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DIMENSÃO

A. E. A. Amorim
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JAHU – CEETEPS
aea.amorim@fatec.sp.gov.br
RESUMO

Palavras-chave: Dimensão; consistência de equação; homogeneidade da equação; Teorema de


Bridgman.

1.1. Inferindo a relação

1.2. Uso no SMath Studio

1.3. Conclusão
Tempo estimado: 5 minutos.
As grandezas físicas fundamentais possuem dimensão. A maioria das grandezas físicas cuja dimensão é
expressa em termos das dimensões das grandezas fundamentais. Por meio da análise dimensional podemos
verificar se uma equação é homogênea, ou seja, as dimensões em cada lado da igualdade são equivalentes. Por
fim, podemos avaliar um fenômeno físico inferindo a relação entre as grandezas físicas por meio da análise
dimensional.

1.4. Avaliação de conteúdo


Preencha o forms.

1.5. Problemas
Seja v a velocidade e a aceleração. Qual a dimensão da quantidade v 2 / a?

1. Qual a dimensão da quantidade a v 2?


2. Qual a dimensão da quantidade av ?
3. Qual a dimensão da densidade= massa/volume?
4. Qual a dimensão da quantidade densidade x área x velocidade?
5. Qual a dimensão da quantidade densidade x área x velocidade/aceleração?
6. Qual a dimensão da expressão densidade/área x velocidad e2.
7. Considere a equação onde a é a aceleração, v a velocidade e ρ a densidade,

v 3M
a
=

ρ
.

Verifique a se a equação é homogênea. Use o aplicativo SMath Studio.


8. Considere a equação onde a é a aceleração, v a velocidade, d a distância e t o tempo.
Verifique se a equação é homogênea.
2
d=a t .
9. Considere a equação onde a é a aceleração, v a velocidade, d a distância e t o tempo.
Verifique se a equação é homogênea.
2
v =a × d .
10. Considere a equação onde a é a aceleração, v a velocidade, d a distância e t o tempo.
Verifique se a equação é homogênea.
2 2 2
d =a t .
11. Considere a equação onde a é a aceleração, v a velocidade, d a distância e t o tempo.
Verifique se a equação é homogênea.
2
v
a= .
d
12. Considere a equação onde a é a aceleração, v a velocidade, d a distância e t o tempo.
Verifique se a equação é homogênea.

√ d ×a t 2=vt .
TEOREMA PI DE VASCHY – RIABOUCHINSKY –
FEDERMANN – BUCKINGHAM
A. E. A. Amorim
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JAHU – CEETEPS
aea.amorim@fatec.sp.gov.br
RESUMO
O teorema de Vaschy – Riabouchinsky – Federmann – Buckingham permite que sejam criadas
grandezas adimensionais usando as ideias de homogeneidade gerando um sistema de equações. Esta ideia
permite desenvolver o conceito de similitude. Aqui abordamos este conceito usando o aplicativo Smath
Studio. A análise fica mais simples e elegante para o aluno. Um caso é aplicado para objetos que se
movem em fluidos. A similitude exige a semelhança geométrica, cinemática e dinâmica entre as
embarcações.
Palavras-chave: Análise dimensional; homogeneidade; Teorema de Bridgman; Teorema Pi.

1.6. Programação de aula


Tópico Tempo estimado(min)
Resultados esperados 5
Contextualização 10
Introdução 15
Aplicação 5
Primeira abordagem 10
Segunda abordagem 10
Observações 5
Similitude 10
Coeficientes 15
Conclusão 5
Total 100

1.7. Resultados esperados


Tempo estimado: 5 minutos.
Enumerar as etapas envolvidas para a aplicação do teorema Pi;

Utilizar o código no Smath Studio;

Aplicar o teorema para caso de escoamento de objetos em fluidos;

Demonstrar o problema no código;

Entender o problema da similitude;

Explicar os resultados;
Avaliar os resultados e suas aplicações.

1.8. Contextualização
Tempo estimado: 10 minutos.
Preencha o forms.

1.9. Introdução
Tempo estimado: 15 minutos.
Vimos no capítulo anterior como relacionar grandezas físicas por meio do Teorema de
Bridgman. O processo físico a, considerado como grandeza dependente, é uma função das grandezas
físicas
a=f ( a1 , a2 , … , a n ) ,
consideradas como variáveis independentes (TAN, 2011).
Se o número de grandezas fundamentais é k, é possível escolher k variáveis independentes
a 1 , a2 , ⋯ , a k, cujas dimensões são mutuamente independentes, para formar uma base.

Atividade 1. Qual critério envolve na escolha das variáveis para formar a base?

Desta forma,
p1 p2 pk q1 q2 qk
[ a k+1 ]=[ a1 ] [ a 2 ] … [ a k ] [ a k+2 ]=[ a1 ] [ a2 ] … [ ak ] ⋮
z1 z2 zk (15.1)
[an ]=[ a1 ] [ a 2 ] … [ ak ] .
A grandeza física a tem dimensão

[ a ]= [ a1 ]m [ a2 ]m ⋯ [ a k ]m .
1 2 k
(15.2)

Portanto, feita a escolha das k variáveis independentes, temos que


[ a]
m1 m m
=f ¿ (15.3)
[ a1 ] [ a2 ] ⋯ [ a k ] 2 k

De forma similar, podemos formar a função f com n-1 variáveis independentes e uma variável
dependente,
f ( a1 , a2 ,… , a n )=0 ,
de forma que
f ( Π 1 , ⋯ , Π n−k ) =0.
A escolha das variáveis independentes deve ser feita de forma cuidadosa. Algumas
considerações devem ser observadas:
Se um processo físico satisfaz o princípio da homogeneidade e envolve n variáveis dimensionais,
ele pode ser reduzido a uma relação entre apenas k variáveis adimensionais, formando n-k Π 's. A
exclusão de alguma variável relevante ao problema pode afetar a análise do problema.
A forma correta do Π i depende da análise experimental. Basicamente, o teorema PI exige as
seguintes etapas:
 Relacione as n grandezas físicas que afetam o fenômeno;

 Escolha a dimensão k. Escolha k grandezas físicas independentes para formar a base;

 Detalhe as dimensões de cada grandeza física;

 Monte os Π ;

 Verifique se há consistência experimental ou teórica.

Atividade 2. O que são os pi's?

1.10. Aplicação
Tempo estimado: 5 minutos.
Como exemplo, considere que a força de resistência de um objeto que se move depende das
seguintes grandezas físicas:
 Velocidade v;

 Densidade do fluido ρ ;

 Aceleração da gravidade g;

 Pressão do fluido p;

 Viscosidade dinâmica do fluido μ;

 Dimensão do objeto D.

A Tabela 1 abaixo mostra as dimensões:


Tabela 1 - Grandezas envolvidas no problema e suas dimensões.

Grandezas físicas
base
v ρ g p µ D F
L 1 -3 1 -1 -1 1 1
M 0 1 0 1 1 0 1
T -1 0 -2 -2 -1 0 -2

1.11. Primeira abordagem


Tempo estimado: 10 minutos
Na primeira abordagem, como temos três grandezas físicas fundamentais {L,M,T}, precisamos
escolher três grandezas físicas. Considere as grandezas v, ρ e D, como a base. Portanto

[F]
=1 LM T −2=L a T −a M b L−3 b Lc¿ La−3 b+ c M b T −a
v ρb Dc
a
donde se conclui que a=2, b=1 e c=2. A força que oferece resistência ao movimento do objeto, imerso ao
meio líquido é
2 2
F∝v ρD . (15.4)
Montamos então 3 Π ,

[ p] [ g] [μ]
Π 1= p1 p p
,Π 2= q q q
,Π 3= r r r
.
[v ] [ρ ] [ D]
2 3
[ v ] [ ρ] [ D] [ v ] [ ρ] [ D ]
1 2 3 1 2 3

Para a primeira expressão, temos


p1 p2
L M T =( L T ) ( M L ) L ¿ L
−1 −2 −1 −3 p p −3 p + p p −p
M T . 3 1 2 3 2 1

donde se conclui que p1=2, p2=1 e p3=0. Portanto, observamos que


2
p∝v ρ.
Para a segunda expressão, temos
q1 q2
L T =( LT ) ( M L ) L ¿ L
−2 −1 −3 q q1−3 q2+ q3 q2 −q1
3
M T .
donde se conclui que q 1=2, q 2=1 e q 3=0 . Portanto, observamos que
2
v
g∝ .
D
Para a terceira expressão, temos que
q1 q2
L M T =( L T ) ( M L ) L ¿ L
−1 −1 −1 −3 q r1−3 r2 +r3 r2 −r1
3
M T .
donde se conclui que r 1=1 , r 2=1 e r 3=1. Portanto, observa-se que

μ ∝ vρD .

1.12. Segunda abordagem


Tempo estimado: 10 minutos.
Considere agora como base, as grandezas v, g e p. Portanto, nesta segunda abordagem,
[F]
=1 LM T −2=L a T −a M b L−3 b Lc¿ La−3 b+ c M b T −a ,
v gb p c
a

donde se conclui que a=4, b=-2 e c=1. A força que oferece resistência ao movimento do objeto, nesta
abordagem é
4 −2
F∝v g p. (15.5)
Na sequência, montamos então 3 Π , nesta nova base,

[ ρ] [D ] [ μ]
Π 1= p1 p p
,Π 2= q q q ,Π 3= r r r .
[v] [g] [ p] 2
[ v ] [ g ] [ p]
3
[v ] [g] [ p]
1 2 3 1 2 3

Para a primeira expressão, temos


p1 p2 p3
M L =( L T ) ( L T ) ( M L T ) ¿ L
−3 −1 −2 −1 −2 p +p −p p − p −2 p −2 p
M T . 1 2 3 3 1 2 3

donde se conclui que p1=−2 , p2=0 e p3=1 . Portanto, observamos que


−2
ρ∝v p.
Para a segunda expressão, temos
q1 q2 q3
L=( L T ) ( LT ) ( M L T ) ¿ L
−1 −2 −1 −2 q + q −q q −q −2 q −2 q
M T .1 2 3 3 1 2 3

donde se conclui que q 1=2, q 2=−1 e q 3=0 . Portanto, observamos que


2
v
D∝ .
g
Para a terceira expressão, temos
r1 r2 r3
L M T =( L T ) ( LT ) ( M L T ) ¿ L
−1 −1 −1 −2 −1 −2 r +r −r r −r −2r −2r
M T . 1 2 3 3 1 2 3

donde se conclui que r 1=1 , r 2=−1 e r 3=1. Portanto, observa-se que

vp
μ∝ .
g

1.13. Observações
Tempo estimado: 5 minutos.
Na primeira abordagem observamos que o termo expressa a força quando um objeto se move em
um meio que oferece resistência ao movimento. Em geral, nos cursos de engenharia naval e aeronáutica
se usa a expressão
1 2
R= CρA v (15.6)
2
onde C é o coeficiente de arrasto do objeto, que depende da sua geometria e A é a área de contato do
objeto com o meio.
Na segunda abordagem, temos que
4
v p
F= 2
.
g
A escolha da melhor abordagem irá depender dos resultados obtidos em ensaios. Observando a
equação da força obtida pela primeira abordagem podemos dizer que se um objeto se move em um meio,
a força que o meio oferece como resistência é proporcional ao quadrado da velocidade e depende da sua
densidade. Para a segunda abordagem, podemos dizer que se há uma pressão agindo sobre um corpo, a
força depende de v 4.

1.14. Similitude
Tempo estimado: 10 minutos.
Considerando a primeira abordagem, temos que a força de resistência ao avanço da embarcação
é função da densidade do líquido, da velocidade da embarcação e da área da embarcação. A força também
é função de três parâmetros adimensionais, que são justamente os Π ’s, ou seja,

[( ) ( ) ( )]
2 2
2 2 ρvL v ρv
R=ρ v L f , , ,
μ Lg p
na qual f é uma grandeza adimensional, ou seja,
1
2
R
Cρ v 2 L2
=f [( ) ( ) ( )]
ρvL
μ
,
v2
Lg
,
ρ v2
p
. (15.7)

A equação acima mostra que se todos os parâmetros do lado direito têm os mesmos valores,
então para dois objetos similares geometricamente, mas de dimensões distintas o padrão dos fluxos será
idêntico. A razão no lado esquerdo também será igual.
Quando é efetuada uma mudança de escala entre a embarcação real (R) e o modelo reduzido
(M), algumas condições são necessárias para se dizer que o modelo real e o reduzido são semelhantes.
Quando as embarcações estão paradas, pode-se afirmar que ambas precisam ter o mesmo fator de
escala em todas as direções. Portanto diz-se que tem uma similaridade geométrica, ou seja, tem a mesma
forma que o real.
No caso em que a embarcação se movimenta, pode ocorrer que o fluxo de água na embarcação
maior seja diferente do que ocorre na embarcação menor. Para que sejam semelhantes, o real e o modelo,
é importante garantir que os fluxos, nos dois casos, sejam similares. Este tipo de semelhança é conhecido
como similaridade cinemática.
Por último, as forças de interação fluido-embarcação precisam ser semelhantes. Do contrário, o
desempenho observado na embarcação na escala reduzida pode refletir de forma bem diferente na escala
real. Este tipo de semelhança é conhecido como similaridade dinâmica.
Assim sendo, uma embarcação é semelhante a outra se as três similaridades são observadas:
geométrica, cinemática e dinâmica.

Atividade 3. Que critérios deve existir entre um modelo reduzido e o modelo real?

1.15. Coeficientes
Tempo estimado: 15 minutos.
Considere inicialmente o caso de um líquido não viscoso na qual inexiste o arrasto viscoso ou de
gL
fricção, o parâmetro 2 está relacionado com a onda do sistema. Desta forma, considerando a resistência
v
residual (devido às ondas) como R R então

RR
( )
2
v
CR= =f . (15.8)
1 2 gL
ρA v
2
Desta forma, se a escala f entre o objeto real e o modelo é
LR
=f , (15.9)
LM
então,
2
vR

( ) ( )
2 2 2
g LR v L v LM v 1
= R 2M = R = R .
vM 2
LR v M vM LR vM f
g LM
Portanto,
vR
=√ f . (15.10)
vm

Atividade 4. Considere que o comprimento do modelo real é 100 m enquanto o modelo reduzido tem
2 m de comprimento. Se a velocidade do modelo real é 20 km/h, qual deve ser a
velocidade do modelo reduzido, em m/s?

A equação (15.9) refere-se a similitude geométrica e a equação (15.10) refere-se a similitude


cinemática. Por fim, de acordo com Froude, a a similitude dinâmica para forças residuais é
2
1
ρ AR v R
( )
2
R RR 2 AR v R 2 3
= 2
= =f f =f . (15.11)
R RM 1 A M vM
ρ AM v M
2
v
O parâmetro é chamado número de Froud.
√ gL
Atividade 5. Considere que o comprimento do modelo real é 100 m e se move com a velocidade de
20 km/h. Qual é o número de Froud desta embarcação?

Atividade 6. Considere que no ensaio no tanque de provas, a força medida no ensaio de reboque do
modelo reduzido acusa uma força de 20 N. Se o fator de escala é 1:50, qual é a força
medida na embarcação real?

Se a pressão atmosférica acima da superfície da água é ignorada e p refere-se a pressão da água,


então a pressão deve variar com o fator da escala. De fato
2
ρ vR

( )
2
pR vR pM pR
= , =f . (15.12)
ρ v 2M vM pR pM
pM
Quando a pressão cai abaixo de um valor, o líquido não consegue acompanhar o movimento do
objeto e, neste caso, ocorre a cavitação. A condição de similaridade não é mais verdadeira.
Por fim, considere um objeto se movendo totalmente imerso. Neste caso, não há formação de
ondas e o atrito é totalmente friccional.
ρVL VL
O termo = é conhecido como número de Reynolds. Neste caso,
μ ν
v M LM =v R L R . (15.13)

Atividade 7. Considere uma embarcação de 100 m de comprimento que se move a uma velocidade
de 20 km/h. Sabendo que a viscosidade é 1,3 mPas, qual é o número de Reynolds?

As condições de similitude para o caso friccional e de ondas não podem ser satisfeitos em um
mesmo ensaio. Desta forma, para resolver esta dificuldade, considera-se dois componentes para a
resistência hidrodinâmica (MANNEN; OOSSANEM, 1988):
 a de Atrito, em decorrência da viscosidade da água;

 Residual, que considera todas os demais componentes (ondas, forma geométrica,


imperfeições do casco etc.).

Desta forma, são definidos três coeficientes de arrasto: total, residual e de atrito, ou seja,
Rt
C t= ,
1 2 (15.14)
ρA v
2
Ra
C at = ,
1 2 (15.15)
ρA v
2
e
RR
CR= .
1 2 (15.16)
ρA v
2
Das equações acima mostradas, como Rt =Ra + R R , então

C t=C at +C R . (15.17)
Assim, os ensaios com modelos reduzidos envolvem as seguintes etapas:
Constrói-se o modelo reduzido, de forma que LR =f L M ;

vR
A velocidade de ensaio do modelo deve obedecer a relação =√ f .
vm

A força do modelo RTM é medida no tanque de provas;

A força friccional do modelo R FM é calculada considerando uma placa plana de mesmo tamanho
e área;

A força residual do modelo é calculada R RM =RTM −R FM ;

3
A força residual do real é calculada R RR=R RM × f ;

vR
Considera-se a relação =√ f .
vm

A força friccional do real é calculada utilizando um coeficiente friccional apropriado ao objeto;

Por fim é calculada a força total do real.

1.16. Conclusão
Tempo estimado: 5 minutos.
O teorema Pi permite aplicar a análise dimensional em problemas que relacionam uma
grandeza física em termos de outras. Especificamente o teorema Pi identifica adimensionais que
relacionam grupos de grandezas físicas. Tal análise se torna bastante simplificada quando é feita no
Smath Studio, permitindo visualizar os Pi's. Desta forma, com enfoque na área naval, se aplica o teorema
na questão da similitude entre um veículo real e o seu modelo reduzido, que envolve a similitude
geométrica, cinemática e dinâmica.

1.17. Avaliação de conteúdo


Preencha o forms.

1.18. Problemas
Considere o problema tratado nesta atividade. Considere agora como base, as grandezas ρ , g e μ.
Obtenha os Pi's.
13. Considere o problema tratado nesta atividade. Considere agora como base, as
grandezas v, D e p. Obtenha os Pi's.
14. Considere o problema tratado nesta atividade. Considere agora como base, as
grandezas v, D e μ. Obtenha os Pi's.

Seminário 1. Teorema PI
Mostre o uso do teorema Pi no Smath Studio.

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