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emocional e manejo de
ansiedade
Larissa Reis
Nicolli Napoli Saúde Mental e Trabalho –
Suellen Oliveira Prof Rita Zaher
A inteligência emocional e o mercado de
trabalho
1. Incentivar, por meio de rodas de conversa e outras atividades, reflexões que levem os indivíduos a terem
autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
3. Fornecer, por meio de oficinas de inteligência emocional, ferramentas com o comportamento perante
emoções, sentimentos e imprevistos.
Dinâmica do bairro: Os participantes receberão um pedaço de papel, e deverão escrever ali o bairro que morava
quando tinham 10 anos, e colar na roupa com um pedaço de fita dado previamente. Depois disso, os
participantes deverão procurar pessoas que moravam no mesmo bairro, e conversar sobre a época e compartilhar
memórias. O objetivo é que os participantes se conheçam e criem um entrosamento baseado em um fator
comum.
Lista de emoções: Cada indivíduo do grupo deve criar uma lista de emoções, sentimentos e sensações, anotando
numa folha de papel. Em seguida, o orientador junto com o grupo, deve elaborar uma definição para cada um
dos itens citados.
Expressões faciais: O orientador deve utilizar as emoções, sentimentos e sensações da atividade anterior para
solicitar que os indivíduos do grupo expressem-nas por meio de gestos e expressões faciais/corporais. Em seguida, o
grupo deve ser convidado a partilhar os momentos em que se sentiram daquelas formas (ex: medo – quais os
momentos que costumam sentir-se assim).
As atividades
O feitiço virou contra o feiticeiro: O orientador deve solicitar ao grupo que faça uma roda e escreva em um papel algo
que não faria, e que deve ser destinada à pessoa que está ao seu lado. Em seguida, o orientador revelará que, na
verdade, quem realizará o que foi escrito é o próprio indivíduo.
Troca de perspectiva: O grupo deve dividir-se em duplas e conversar entre si por alguns minutos, trocando informações
sobre suas vidas. Depois, ordenadamente, cada dupla vai à frente da sala e se apresenta como se fosse o outro
companheiro.
Sensibilidade: Cada indivíduo do grupo será convidado a imaginar situações em que sentira ansiedade, e como a
emoção/sentimento se refletiu no seu corpo, devendo fazer uma representação do momento; depois, deverá representar
como gostaria de ter se sentido naquele momento. O orientador deve fazê-lo refletir sobre, levando-o a analisar os
aspectos corporais, cognitivos e emocionais, de modo a tornar todas essas sensações uma meta para futuras ocasiões.
Ele deve salientar que tudo isso não deve ser bloqueado, mas sim apenas identificado, de modo a ser aproveitado de
forma positiva e livre de autojulgamento.
As atividades
Diafragma: Deve-se antes de começar o exercício, buscar por uma posição confortável, seja em pé encostado em algum lugar, ou sentado. O
exercício deve durar cerca de 3 a 6 minutos, e será solicitado aos participantes que respirem fundo, seguindo as orientações do facilitador. É
importante que a saída do ar dure por mais tempo do que a entrada; eles deverão inspirar pelo diafragma por 5 segundos, segurar a
respiração por 3 segundos e expirar pela boca lentamente, por cerca de 10 segundos.
Concentração: Esta atividade consiste em incentivar a respiração e concentração do indivíduo. Será solicitado que ele inspire por uma narina e
expire pela outra, lembrando sempre de buscar uma posição confortável; usando o dedo indicador para tampar a outra narina, ou seja, puxa
o ar por uma narina e expira pela outra que está destampada. Assim, ele deve ir alterando a respiração, ora tampando, ora respirando.
Âncora: Antes de iniciar a atividade, o orientador explicará o passo a passo. Os participantes serão convidados a espalhar-se pelo ambiente e
deverão utilizar das técnicas de respiração (diafragma, principalmente) para entrar num estado interno de determinada sensação escolhida
(calma, relaxamento, tranquilidade, plenitude). Para isso, deverão lembrar-se de todos os momentos vivenciados que lhes proporcionou a
sensação. e quando sentirem que estão no ápice dessa sensação, deverão selecionar uma parte do corpo para “ancorar” isso. Pode ser
pressionar com a ponta do dedo alguma parte do corpo, respirar fundo e estalar os dedos, um movimento específico e particular do indivíduo.
Sendo assim aquele estado interno será ancorado, para que toda vez que ele estiver em uma situação estressora, faça aquele movimento que
ele escolheu, que “ativará” a sensação escolhida.
As atividades
Reforço dos aspectos positivos: Os participantes serão convidados a se dispor em círculo, olhar
para cada indivíduo que está ali e pensar em algo positivo/uma qualidade dessa pessoa,
para dizer a ela. Então, eles virarão para a pessoa à sua direita e dizer o pensou, e quem ouvir
deve dizer em voz alta: “Eu sou!” Depois, eles deslocar-se-ão para a direita, até que todos
tenham falado algo positivo para todo mundo do grupo.
Ponte para o futuro: Dispostos em círculo, os participantes serão convidados pelo orientador a
projetar-se para o futuro, fechando os olhos e se imaginando em uma situação difícil para ela.
Depois, compartilharão, questionados pelo orientador, se pensar naquilo ainda era algo
estressor ou se já houvera uma mudança desde quando começaram a participar do projeto.
Recursos Materiais e Humanos e Local
Recursos:
Dinâmica do bairro: Pedaços de papel e fita Troca de perspectiva: Orientadores e alunos.
Bloco I - Conhecendo nossas emoções Sensibilidade: Orientadores e alunos.
Lista de emoções: Resma de papel e canetinhas coloridas. Bloco III: Controlando nossas reações frente
às emoções
Expressões faciais: Orientadores e alunos.
Disporá de uma caixa de som onde serão
Bloco II: Identificando nossas emoções reproduzidas músicas ambientes para auxiliar
O feitiço virou contra o feiticeiro: Resma de papel e canetas. nas dinâmicas.
Considerações finais
A MENTE É MARAVILHOSA. Conheça os melhores exercícios e atividades para trabalhar as emoções. 2017. Disponível em
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