A compreensão do comportamento humano é um desafio
complexo que tem sido objeto de estudo de diversas disciplinas. Tanto o documentário "O Cérebro", produzido pelo History Channel, quanto o texto "Neurociência Cognitiva", de Sternberg (2008), enfatizam a importância de considerar fatores biológicos e sociais para uma compreensão do comportamento humano.
O capítulo sobre Neurociência Cognitiva aborda vários
fatores relacionado as estruturas, as pesquisas e os resultados sobre o cérebro. O texto destaca que existe várias técnicas de pesquisa em neurociência, cada técnica oferece informações específicas sobre a atividade cerebral, estrutura ou função incluindo estudos post-mortem, estudos com animais, registros elétricos como EEG e ERPs, técnicas de imagem estrutural como angiogramas, CAT e ressonância magnética (MRI), bem como técnicas de imagem metabólica como PET e ressonância magnética funcional (fMRI). O Documentário também menciona os notáveis avanços nas tecnologias de imagem cerebral, que revolucionaram a pesquisa sobre o cérebro humano, como a integração de dados de múltiplas tecnologias de imagem cerebral, juntamente com técnicas avançadas de análise de dados, que estão permitindo uma compreensão mais profunda e completa do cérebro humano. Além disso, destaca-se como a realidade virtual e a realidade aumentada estão sendo utilizadas para criar ambientes controlados para experimentos de pesquisa cerebral. É crucial enfatizar a importância do documentário "O Cérebro", que proporciona um conhecimento profundo e uma extensa pesquisa sobre o cérebro humano, bem como suas diversas respostas em diferentes contextos. Um dos aspectos notáveis abordados no documentário é a diferença entre cérebros considerados "normais" e aqueles de indivíduos com transtornos neurológicos, como psicopatia e Alzheimer. Isso nos leva a refletir sobre como a biologia desempenha um papel fundamental na determinação do comportamento humano. Por exemplo, o cérebro de uma psicopata apresenta uma capacidade reduzida de esclarecimento e falhas na comunicação entre áreas críticas do cérebro, como os lobos frontais e a amígdala. Essas diferenças neurológicas podem influenciar a maneira como esses indivíduos interagem com o mundo ao seu redor. Da mesma forma, o Alzheimer, conforme explorado no documentário, ilustra como lesões cerebrais podem ter um impacto devastador na memória e no comportamento. Uma pesquisa em neurociência, conforme indicada por Sternberg (2008), tem nos mostrado como o hipocampo, uma área crucial para a formação de memórias, pode ser afetada por fatores biológicos, como o acúmulo de placas beta-amiloide.
Por fim, é inegável a importância do documentário e do texto
"Neurociência Cognitiva" para os estudos e análises do cérebro humano, revelando como ele se manifesta de maneiras tão diversas em diferentes tipos de pessoas. Sendo assim, a interseção dos fatores biológicos e sociais é fundamental para a compreensão do comportamento humano: a biologia fornecendo o aprendizado e moldando nossa base neurobiológica, enquanto os fatores sociais fornecem o contexto e as experiências que influenciam nossos comportamentos e decisões.