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Aula 08 – Simulado e Questões

Curso: Direito Empresarial – RESUMO + Questões FCC


Professor: Wangney Ilco
Curso: Direito Empresarial em Questões FCC
Resumo e Questões comentadas
Prof.º Wangney Ilco – Aula 08

Aula 08 – Simulado e questões – 20 questões.

Sumário
1 – Questões Comentadas ................................................................... 3
2 – Lista de Questões......................................................................... 27
3 - Gabarito ....................................................................................... 37

Olá, pessoal! Tudo beleza?


Pois bem, este é o nosso último encontro neste curso de Resumo e Questões
Comentadas FCC. Hoje temos uma aula extra que representa um “simulado”
contendo questões dos mais diversos assuntos que vimos ao longo do curso,
ok? Tentem tratar essas 20 questões de hoje com a maior seriedade possível.
Como se fosse a nossa prova. Sugiro que se prepararem antes de começar a
aula de hoje. Reservem um lugar silencioso, isolado. Se concentrem e façam as
questões com a maior atenção e rapidez possível.
No mais, espero que tenham gostado do curso. Tivemos exatamente 369
questões neste curso, das quais 339 foram da FCC, representando quase
92% do total. Portanto, acredito que temos aqui uma excelente “base de
dados” e noção de como a FCC se comporta nas questões de empresarial.
Certamente, teremos questões bem semelhantes em provas futuras. Então,
estaremos bem preparados para ela. Assim, espero!!! Além disso, tivemos 335
esquematizações.
Ainda, quero agradecer de coração a sua companhia neste curso. Certamente,
lhe ajudará, nem que seja um “cadinho”, na sua aprovação. Qualquer dúvida,
qualquer sugestão, qualquer crítica estarei sempre disponível. Podem me
contatar em nosso fórum tira-dúvidas, ou por e-mail
(wangney.ilco@exponencialconcursos.com.br) ou Facebook (wangney).
Fiquem com Deus! Abraços e bons estudos!
Wangney Ilco

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1 – Questões Comentadas

1. (FCC/Juiz Substituto-TJ-PI/2015) João, empresário do ramo de venda


de sapatos, constituiu Paulo seu preposto, a fim de auxiliá-lo. Nesse caso, Paulo
a) presume-se autorizado, à falta de proibição expressa de João, a negociar por
conta própria ou de terceiro.

b) pode fazer-se substituir no desempenho da preposição desde que isso não


tenha sido proibido, expressamente e por escrito, por João.

c) presume-se autorizado, perante terceiros, a receber em nome de João


papéis, bens e valores relacionados à empresa.

d) pode, mesmo sem autorização expressa de João, participar de operação do


mesmo gênero da que lhe foi cometida, desde que o faça indiretamente.

e) é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome de João,


ainda que o faça nos limites da preposição, sem dolo ou culpa.

Comentários
Letra “c”. Nos termos do art. 1.171 do CC, e de forma razoável, o preposto não
necessita de autorização expressa para receber “coisas” (papéis, bens ou
valores) relacionadas à empresa. Afinal, essa é uma atribuição inerente a sua
função. Obviamente, caso o referido recebimento esteja além de suas funções,
o preposto poderá contestar e protestar a entrega. Assim, em recebendo,
presume-se que foi autorizado e a referida entrega foi perfeita.
Art. 1.171. Considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou valores ao
preposto, encarregado pelo preponente, se os recebeu sem protesto,
salvo nos casos em que haja prazo para reclamação.

Letras “a”, “b” e “d”. Obviamente que o preposto não poderá negociar por conta
própria ou de terceiro, nem fazer-se substituir no desempenho da preposição,
sem a devida autorização.
Art. 1.169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se
substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder
pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele
contraídas.

Art. 1.170. O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar


por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente,
de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de
responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os
lucros da operação.

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Pode fazer-se substituir


Autorização
escrita Sem autorização -
responsabilidade pessoal
pelos atos praticados

Preposto
Para negociar por conta
própria ou de terceiro e fazer
concorrência (operação do
Autorização mesmo gênero)
expressa
Sem autorização - responde
p/ perdas/danos e os lucros
são retidos

Letra “e”. O preposto não é pessoalmente responsável pelas obrigações que


contrair em nome de João, quando o faça nos limites da preposição. Ou seja,
agindo conforme as suas atribuições previstas no contrato social, a
responsabilidade é da sociedade. Então, o preponente é RESPONSÁVEL “pelos
atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e
relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.”.
(art. 1.178).

2. (FCC/Direito-Eletrobrás-Eletrosul/2016) Analise os seguintes


enunciados em relação à atividade empresarial:
I. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
II. Considera-se empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
III. É facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
IV. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros,
desde que não sejam casados sob o regime da comunhão universal de bens, ou
no da separação obrigatória.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II, III e IV.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) I e IV.
e) I e II.

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Comentários
Letra “d”: itens I e IV corretos.
I-Correto. Esta é a positivação da Teoria da Empresa, que define o empresário
nos termos previstos no art. 966 do CC.

Estabilidade e
Profissionalismo habitualidade

LUCRO - atividades
Atividade
sem fins lucrativos não
econômica são empresárias
Empresário
Dos fatores de
Organização produção

Produção ou
Qualquer atividade
circulação de pode ser empresária
bens ou serviços

II-Incorreta. É o contrário: estas características não qualificam o indivíduo como


empresário, exceto se estiver presente elemento de empresa (art. 966,
§único, CC).
III-Incorreta. Conforme o art. 967 do CC, é obrigatória a inscrição do
empresário no Registro Público das Empresas Mercantis da respectiva sede,
antes do início de suas atividades. Esta determinação define a regularidade
perante à lei do empresário.
IV-Correta, conforme a literalidade do art. 977 do CC.

Os conjugês entre si Exceção


(juntos) PODEM (regime de comunhão):
fazer parte de - Universal
sociedade com terceiros -Separação obrigatória

Obs.: Os cônjuges, separadamente, podem contratar sociedade com


terceiros, independente do regime de casamento. A separação obrigatória
representa o regime de separação legal, conforme art. 1.641, CC.

3. (FCC/Juiz Substituto-TJ-PI/2015) Alberto emitiu um cheque nominal em


favor de Bruno, que, por sua vez, endossou o título a Carlos, subordinando o
endosso a determinada condição que anotou do verso da cártula. Carlos então
apresentou o cheque para pagamento ao banco sacado dentro do prazo legal.
Nesse caso, considerando que Alberto mantém fundos suficientes e disponíveis
para o pagamento, o banco sacado deve

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a) pagar o cheque, mas desde que tenha sido previamente informado pelo
endossante ou pelo sacador sobre a realização da condição anotada na cártula.
b) pagar o cheque, reputando-se não escrita a condição anotada na cártula pelo
endossante.
c) pagar o cheque, mas desde que lhe seja apresentada, pelo endossatário,
prova escrita da realização da condição anotada na cártula.
d) negar o pagamento, pois a anotação de condição pelo endossante da cártula
invalida o cheque.
e) negar o pagamento, pois a anotação de condição torna o cheque título causal,
impossibilitando, por consequência, a sua transmissão por endosso.
Comentários
Letra “b”. Conforme o art. 18 da Lei do Cheque (Lei nº 7.357/85), “O endosso
deve ser puro e simples, reputando-se não-escrita qualquer condição a que
seja subordinado”. Portanto, a condição anotada na cártula pelo endossante é
considerada não-escrita – letra “b” é a nossa resposta. As letras “a”, “c” e “d”,
por conta do art. 18 estão incorretas. Já a letra “e” está incorreta pois “As
obrigações contraídas no cheque são autônomas e independentes” (art. 13 da
Lei do Cheque).

4. (FCC/Juiz-TJ-SE/2015) Considere as proposições abaixo acerca do nome


empresarial.
I. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob
denominação social.
II. A sociedade anônima poderá adotar firma ou denominação social.
III. O nome de sócio que vier a falecer pode ser conservado na firma social.
IV. O nome empresarial não pode ser objeto de compra e venda.
V. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II e V.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e IV.
e) IV e V.
Comentários
Letra “e”. Itens IV e V corretas.

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I – Incorreta. A firma é característica da sociedade que possui sócio de


responsabilidade ilimitada, conforme o art. 1.157, CC.
Art. 1.157, CC. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade
ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão
figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão
"e companhia" ou sua abreviatura.

II – Incorreta. De acordo com o art. 1.160 do CC, "A sociedade anônima opera
sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões
"sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente".
III – Incorreta. Em consonância com o princípio da veracidade do nome
empresarial, aquele sócio que não faz mais parte da sociedade não poderá ter
o seu nome na firma social (art. 1.165, CC). Caso estivéssemos nos referindo à
denominação de uma sociedade anônima, conforme o art. 1.160, §único do CC,
“Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que
haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa".
IV – Correta, nos termos do art. 1.164 do CC: "O nome empresarial não pode
ser objeto de alienação. Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por
ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante,
precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.".
V – Correta, pois a sociedade em conta de participação não possui personalidade
jurídica, logo não possui nome empresarial. O art. 1.162 do CC traz esta regra:
"A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.".

5. (FCC/Promotor de Justiça-MPE-PE/2002) Em tema de sociedades


anônimas, considere o que segue:
I. A Companhia cria, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal
e estranhos ao capital social, que garantem aos seus titulares direito de
participação eventual nos lucros anuais dessa empresa.
II. A Companhia emite títulos nominativos que conferirão a seus titulares direito
de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se
houver, do certificado.
III. Os títulos negociáveis, emitidos pelas Companhias de capital autorizado,
conferindo a seus titulares, nas condições mencionadas no respectivo
certificado, direito de subscrever ações do capital social.
Esses títulos referem-se, respectivamente,
a) às ações ao portador, às ações nominativas, e às partes beneficiárias.
b) aos bônus de subscrição, aos commercial paper, e às debêntures.
c) às debêntures, às ações endossáveis, e às ações escriturais.
d) às partes beneficiárias, às debêntures, e aos bônus de subscrição.

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e) aos commercial paper, às ações escriturais, e às ações endossáveis.


Comentários
Letra “d”. Conforme a Lei nº 6.404/76 (LSA), na ordem temos as partes
beneficiárias (art. 46), as debêntures (art. 52) e os bônus de subscrição (art.
75). Segue resumos sobre tais valores mobiliários da SA.

Parte beneficiárias Debêntures Bônus de subscrição


•Títulos negociáveis •Título negociável que dá •Títulos negociáveis
•Sem valor nominal direito a crédito conforme •Confere o direito de
•Estranhos ao Capital escritura ou certificado subscrever as ações do
•Confere crédito eventual •Com valor nominal Capital Social
mas condicionado a lucros expresso em moeda •Emissão depende de
nacional deliberação da AG, ou
•Não confere direitos
privativos de acionistas, •A Cia pode adquirir sua do CA se o estatuto assim
exceto o de fiscalização própria debênture - SE dispuser.
valor superior ao nominal, •Emitidas dentro do limite
•Somente Cia. fechada
observar regras da CVM de Capital Autorizado.
•Prazo máx.de 10 anos
•Pode assegurar juros,
•Pode ser convertida em lucro e reembolso.
ações
•Pode ser convertida em
ações

6. (FCC/Analista Judiciário-Área Judiciária-Execução de Mandatos-TRT-


18ªR/2008) A respeito da sociedade limitada, considere:
I. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a
responsabilidade dos que expressamente a aprovaram.
II. A deliberação em assembleia será obrigatória se o número de sócios for
superior a dois.
III. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou
diversas a cada sócio.
Está correto o que consta SOMENTE em:
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I.
e) II.
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Letra “a”. I e III corretos.


I – Correta. Em regra, a responsabilidade pelas obrigações sociais é da
sociedade. No entanto, há responsabilidade ilimitada e pessoal daqueles que
aprovaram as deliberações infringentes ao contrato ou à lei, causando danos ou
obrigações para a sociedade, conforme art. 1.080 do CC.
II – Incorreta, pois a deliberação em assembleia será obrigatória se o número
de sócios dor superior a dez (art. 1.072, §único).

ASSEMBLEIA NÚMERO DE SÓCIOS MAIOR QUE 10;


 REUNIÃO ATÉ 10 SÓCIOS.

III – Correta, conforme art. 1.055.


Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais,
cabendo uma ou diversas a cada sócio.

7. (FCC/Defensor Público-DPE-PB/2014) Acerca da falência, é correto


afirmar:
a) A decretação da falência implica a suspensão de todas as ações propostas
contra o devedor, inclusive as que demandarem quantia ilíquida.
b) Contra o ato judicial que decreta a falência cabe apelação, que possui efeitos
devolutivo e suspensivo.
c) A inabilitação imposta ao empresário falido tem caráter perpétuo.
d) Com a decretação da falência, o devedor perde o direito de dispor dos seus
bens, mas não o de administrá-los.
e) A falência do locador não resolve o contrato de locação; falindo o locatário,
o administrador judicial poderá denunciar o contrato a qualquer tempo.
Comentários
e) Correta. Esta assertiva está de acordo com o previsto no Art. 119 da Lei nº
11.101/2005 (LF): Nas relações contratuais a seguir mencionadas prevalecerão
as seguintes regras: VII – a falência do locador não resolve o contrato de
locação e, na falência do locatário, o administrador judicial pode, a qualquer
tempo, denunciar o contrato;
a) Incorreta, pois a decretação da falência não implica a suspensão das ações
que demandarem quantia ilíquida, que continuará o seu processamento no seu
juízo, conforme previsão da LF.
Art. 6º. A decretação da falência ou o deferimento do processamento da
recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações
e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores
particulares do sócio solidário.

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§1º. Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação


que demandar quantia ilíquida.

Decretação da falência ou deferimento


do pedido de rec. judicial

Quantias ilíquidas e
REGRA Execuções fiscais
ações trabalhistas

SUSPENDE Continuam no seu Não são suspensas


prescrição e juízo próprio até pelo deferimento do
açõs/execuções apurar o crédito pedido de rec. jud.
contra o devedor
A falência
também não
Na rec. judicial, a suspende
suspensão é por 180 débitos fiscais
dias -improrrogável. (art. 187, CTN)

b) Incorreta, pois da decisão que decreta a falência cabe agravo, e não apelação.
Art. 100. Da decisão que decreta a falência cabe agravo, e da sentença
que julga a improcedência do pedido cabe apelação.

c) Incorreta, haja vista que nem mesmo há qualquer pena de caráter perpétuo
em nosso ordenamento jurídico. Em relação à inabilitação do empresário falido,
há a sua extinção conforme abaixo:
Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade
empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que
extingue suas obrigações, respeitado o disposto no § 1º do art. 181 desta
Lei.

Parágrafo único. Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer


ao juiz da falência que proceda à respectiva anotação em seu registro.

Pagamento de todos os
créditos

Se for pago mais que 50% dos créditos


quirografários, após a liquidação de todo o ativo. O
Hipóteses de falido pode depositar o que faltar para atingir essa %.
extinção das
obrigações do
falido Após 5 anos do encerramento da falência, se
não houver condenação por crime falimentar.

Após 10 anos do encerramento da falência, se


houver condenação por crime falimentar.

Com a extinção das obrigações há a possibilidade de reabilitação civil do falido


para poder voltar a exercer atividade empresarial. Para tanto, caracterizada

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qualquer dessas hipóteses acima, o falido deverá requerer ao juízo da falência


que suas obrigações sejam declaradas extintas por sentença (art. 159).
d) Incorreta, pois o devedor perde o direito de administrar os seus bens. Este é
um dos efeitos da decretação da falência em relação ao falido.
Art. 103. Desde a decretação da falência ou do seqüestro, o devedor perde
o direito de administrar os seus bens ou deles dispor.
Parágrafo único. O falido poderá, contudo, fiscalizar a administração da
falência, requerer as providências necessárias para a conservação de seus
direitos ou dos bens arrecadados e intervir nos processos em que a massa
falida seja parte ou interessada, requerendo o que for de direito e
interpondo os recursos cabíveis.

Perda do direito de administrar ou dispor de seus bens,


mas pode fiscalizar a administração da falência, que
compete ao adm. judicial. Continua proprietário, podendo
interpor recursos quando cabíveis.

Inabilitação para exercer a atividade empresarial


Efeitos quanto até a sentença que extingue as suas obrigações
ao falido
Não pode se ausentar de onde se processa a falência
sem motivo justo e comunicação expressa ao juiz. Deve
deixar procurador.

Sigilo de correspondência - o adm. judicial recebe e


abre as correspondências dirigidas ao devedor.

8. (FCC/Promotor de Justiça-MPE-PA/2014) Considere as proposições


abaixo sobre falência.
I. É possível a continuação provisória das atividades do falido com o
administrador judicial.
II. Se o devedor for microempresa ou empresa de pequeno porte, a decretação
da falência dispensa a nomeação de administrador judicial.
III. A intervenção do Ministério Público no processo de falência só será admitida
se entre os credores houver incapazes ou pessoas hipossuficientes, tais como
os titulares de créditos derivados da legislação do trabalho.
IV. A decretação da falência torna obrigatória a convocação da assembleia-geral
de credores para deliberar sobre a forma de alienação judicial dos ativos do
devedor.
V. O termo legal da falência poderá ser fixado em data anterior à do pedido de
falência ou de recuperação judicial.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) III e V.

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b) I e IV.
c) I e V.
d) II e III.
e) II e IV.
Comentários
Letra “c”. Itens I e V corretos.
I – Correto. As atividades do falido poderão ou não continuar, conforme a
sentença que decretar a falência e de acordo com a Lei nº 11.101/05 (LF).
Art. 99. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras
determinações: (...) XI - pronunciar-se-á a respeito da continuação
provisória das atividades do falido com o administrador judicial ou da
lacração dos estabelecimentos, observado o disposto no art. 109 desta
Lei.

II – Incorreta. Não há previsão na LF para a dispensa do administrador judicial


quando o falido for ME ou EPP.
III – Incorreta. A participação do Ministério Público no processo falimentar é
devidamente previsto na LF, sem, contudo, restringir a referida intervenção aos
casos onde houver os credores incapazes ou pessoas hipossuficientes, tais como
os titulares de créditos derivados da legislação do trabalho. Aliás, o art. 19 da
LF preceitua o seguinte:
Art. 19. O administrador judicial, o Comitê, qualquer credor ou o
representante do Ministério Público poderá, até o encerramento da
recuperação judicial ou da falência, observado, no que couber, o
procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil, pedir a
exclusão, outra classificação ou a retificação de qualquer crédito, nos
casos de descoberta de falsidade, dolo, simulação, fraude, erro essencial
ou, ainda, documentos ignorados na época do julgamento do crédito ou
da inclusão no quadro-geral de credores.

IV. A decretação da falência torna obrigatória a convocação da assembleia-geral


de credores para deliberar sobre a forma de alienação judicial dos ativos do
devedor. Incorreta. Esta convocação só é obrigatória no caso de outra
modalidade de realização do ativo diferente das formas previstas no art. 142 da
LF, segundo o art. 145.
Art. 145. O juiz homologará qualquer outra modalidade de realização do
ativo, desde que aprovada pela assembléia-geral de credores, inclusive
com a constituição de sociedade de credores ou dos empregados do
próprio devedor, com a participação, se necessária, dos atuais sócios ou
de terceiros.

V - O termo legal da falência poderá ser fixado em data anterior à do pedido de


falência ou de recuperação judicial. Correto. O termo legal da falência é fixado
pelo juiz e delimita o período ao qual serão analisados os débitos do
devedor. Isso significa que a análise dos atos praticados pelo falido poderá

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retroagir 90 (noventa) dias contados do pedido de falência/recuperação ou


contados do primeiro protesto por falta de pagamento. É também conhecido
como período suspeito (art. 99, II, LF).

9. (FCC/ICMS-MA/2016) À vista das normas do Código Civil, considere as


seguintes proposições acerca da escrituração das empresas e sociedades
empresárias:
I. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, sendo
vedada, em qualquer hipótese, sua substituição pelo livro Balancetes Diários e
Balanços.
II. É permitida a autenticação dos livros obrigatórios, mesmo que o empresário
ou sociedade empresária ainda não estejam inscritos no Registro Público de
Empresas Mercantis.
III. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios devem,
necessariamente, ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis
antes de postos em uso.
IV. A adoção de fichas dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do
balanço patrimonial e do de resultado econômico.
V. São lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico,
devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente
habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) III e V.
b) IV e V.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e IV.
Comentários
Letra “a” – III e V corretos.
I – Incorreto, conforme o art. 1.185 do Código Civil (CC). Apesar de
indispensável (art. 1.180, CC), o livro diário poderá ser substituído pelo livro
Balancetes Diários e Balanços quando adotado o sistema de fichas de
lançamentos no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

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II – Incorreto, conforme o §único do art. 1.181, CC. Obviamente que os livros


obrigatórios por lei devem ser autenticados no Registro Público das Empresas
Mercantis mediante a prévia inscrição do empresário ou da sociedade
empresária. São questões relacionadas à regularidade da atividade empresarial
exercida, que tocamos em diversos pontos do curso. Ok? Ressalta-se que os
livros não obrigatórios podem ser autenticados no RPEM sem que o empresário
ou sociedade empresária estejam inscritos.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for
o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no
Registro Público de Empresas Mercantis.

Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o


empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros
não obrigatórios.

III – Correto, conforme o caput do art. 1.181 do CC, acima transcrito. É uma
obrigação lógica quando consideramos os aspectos de regularidade da atividade
empresarial. Este ponto pode ser verificado no esquema abaixo:

Manter sistema de
Mecanizado ou não
contabilidade

Realizar Escrituração
uniforme dos livros
Pequeno empresário
- DISPENSADO
Empresário e Apresentar Balanço
sociedade patrimonial e resultado
DEVEM econômico

Autenticar livros e
fichas previamente no
RPEM

Conservar em boa Pelo prazo decadencial


guarda escrituração e ou prescricional dos
documentos atos

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IV – Incorreto, conforme o art. 1.180, §único. A obrigatoriedade da


apresentação do balanço patrimonial e de resultado econômico pode ser
constatada no esquema acima. Em consequência, de fato, o uso de fichas não
dispensa a adoção do livro específico para as referidas obrigações.
V – Correto, conforme a literalidade do §2º do art. 1.184 do CC.

10. (FCC/ICMS-MA/2016) A sociedade limitada tem o seu capital social


dividido em quotas:
a) necessariamente iguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, mesmo
para efeito de transferência.
b) iguais ou desiguais, sendo divisíveis em relação à sociedade, para quaisquer
efeitos.
c) iguais ou desiguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, salvo para
efeito de transferência.
d) necessariamente iguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, salvo
para efeito de transferência.
e) iguais ou desiguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, mesmo para
efeito de transferência.
Comentários
Letra “c”. Questão que trata do capital social da sociedade limitada. A alternativa
correta é a letra “c”, conforme o caput do art. 1.056 do CC – sem muitas
dificuldades. Vejamos a esquematização de nosso curso sobre este tema:

Sócios são solidários pelo


valor exato dos bens, até 05
Contribuição em anos do registro da sociedade
qualquer especie de bens
Proibida a contribuição em
serviços

Dividido em quotas, Cada sócio pode possuir uma


Capital social
iguais ou desiguais ou mais quotas

A quota não pode ser


fracionada
A quota é indivisível em
relação à sociedade Mas pode ser partilhada
quando transferida a terceiro
ou sócio

11. (FCC/ICMS-MA/2016) A administração da sociedade anônima compete:


a) prioritariamente ao conselho fiscal, ao qual se subordinam a diretoria e o
conselho de administração.

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b) exclusivamente à diretoria, caso se trate de companhia aberta.


c) exclusivamente ao conselho de administração.
d) à diretoria e ao conselho de administração, ou somente à diretoria, conforme
dispuser o estatuto social.
e) à diretoria, ao conselho de administração e, se houver, ao conselho fiscal.
Comentários
Letra “d”, conforme o art. 138 da Lei nº 6.404/76 (LSA): “A administração da
companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de
administração e à diretoria, ou somente à diretoria”. Em nossos materiais de
estudos, abordamos este assunto da seguinte forma:

12. (FCC/ICMS-MA/2016) De acordo com o Código Civil, o estabelecimento


empresarial:
a) não pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, salvo os de
natureza translativa, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente é
isento de responsabilidade pelos débitos anteriores à transferência, mesmo
que regularmente contabilizados.
b) não pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, salvo os de
natureza translativa, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente
responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência,
independentemente de estarem ou não regularmente contabilizados.
c) pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente responde
pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que
regularmente contabilizados.
d) pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente responde
pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, independentemente
de estarem ou não regularmente contabilizados.
e) pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente é isento de
responsabilidade pelos débitos anteriores à transferência, mesmo que
regularmente contabilizados.

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Comentários
Letra “c”. Esta questão foi mencionada em um artigo que publicamos aqui no
Exponencial Concursos antes dessa prova, alertando para o tema
Estabelecimento Empresarial. Confira AQUI. Pois bem, a alternativa correta é
a letra “c”, conforme o art. 1.143 e a primeira parte do art. 1.146:
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de
negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis
com a sua natureza.

Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento


dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente
contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado
pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da
publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

Em nossos materiais, este assunto é assim abordado:

13. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) Pedro Silva Comércio de Roupa


− Empresa Individual de Responsabilidade Limitada − EIRELI alugou para
moradia de seus empregados um imóvel próximo ao estabelecimento, pelo
prazo de vinte e quatro meses, findo o qual o locador notificou a locatária de
que não mais lhe interessava a locação, concedendo 30 dias para

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desocupação do imóvel. Ajuizou, depois de escoado esse prazo, ação de


despejo. Nesse caso, a retomada do imóvel:
a) não será possível, mediante ação de despejo, porque a EIRELI não é pessoa
jurídica e, por isso, não pode celebrar contrato de locação para moradia de
empregados.
b) é possível, a despeito da utilização do imóvel para fins de residência, não se
exigindo prazo mínimo de contrato.
c) só será possível por motivo justificado, como a necessidade de reforma,
porque não decorridos cinco anos do contrato.
d) não é possível, porque na locação residencial, para retomada por denúncia
vazia, o contrato escrito deve ser celebrado pelo prazo mínimo de trinta
meses.
e) apenas será possível, se o locador necessitar do prédio para uso próprio, de
seu cônjuge, de descendente ou de ascendente.
Comentários
Letra “b”. A questão trata do contrato de locação realizado por uma EIRELI (é
uma pessoa jurídica de direito privado) para a moradia de seus empregados.
Embora possa parecer equivocado, trata-se de uma locação de imóvel não-
residencial, onde o locatário é uma pessoa jurídica que exerce atividade
empresarial. Então, conforme o art. 55 da Lei nº 8.245/91:
Art. 55. Considera - se locação não residencial quando o
locatário for pessoa jurídica e o imóvel, destinar - se ao uso
de seus titulares, diretores, sócios, gerentes, executivos ou
empregados.
Portanto, as regras de locação de imóvel com destino ao comércio e as de
locação de imóvel para fins residencial não se aplicam ao caso. Trata-se de
um caso específico, onde o contrato por prazo determinado cessa, de pleno
direito, findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso
(art. 56, caput, Lei nº 8.245/91).

14. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) Sobre o endosso e o aval de


letras de câmbio e de notas promissórias,
I. pelo endosso transmitem-se todos os direitos emergentes da letra de câmbio
e da nota promissória e o endossante, salvo cláusula em contrário, garante o
pagamento desses títulos.
II. o endosso pode ser condicional, mas não parcial.
III. o pagamento de uma letra de câmbio ou de uma nota promissória pode ser
no todo ou em parte garantido por aval.

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IV. o avalista é responsável da mesma maneira que a pessoa afiançada, mas


sua obrigação se mantém se a obrigação que ele garantiu for nula apenas por
vício de forma.
V. o endossante acionado não pode opor ao portador de uma nota promissória
as exceções fundadas sobre as relações pessoais dele com os portadores
anteriores, salvo se o portador ao adquirir a nota promissória tiver procedido
conscientemente em detrimento do devedor.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II, III e IV.
b) III, IV e V.
c) II, IV e V.
d) I, III e V.
e) I, II e IV.
Comentários
Letra “d”. As letras de câmbios e as notas promissórias são reguladas pela
.chamada LUG – Lei Uniforme de Genebra (Decreto 57.663/66).
I – Correta. Conforme o art. 14 da LUG, o endosso transmite todos os direitos
emergentes da letra. Além disso, de acordo com o art. 15 da LUG, o endossante,
salvo cláusula em contrário, é garante tanto da aceitação como do pagamento
da letra.
II – Incorreta. O endosso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele
seja subordinado considera-se como não escrita (art. 12, LUG). O endosso
parcial é nulo.
III – Correta. Conforme o art. 30 da LUG, O pagamento de uma letra pode ser
no todo ou em parte garantido por aval. Esta garantia é dada por um terceiro
ou mesmo por um signatário da letra.

IV – Incorreta, de acordo o art. 32 da LUG abaixo transcrito:


Art. 32 - O dador de aval é responsável da mesma maneira que a pessoa
por ele afiançada.

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A sua obrigação mantém-se, mesmo no caso de a obrigação que ele


garantiu ser nula por qualquer razão que não seja um vicio de forma.

V – Correta, conforme o art. 17 da LUG: Art. 17 - As pessoas acionadas em


virtude de uma letra não podem opor ao portador as exceções fundadas sobre
as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a
menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em
detrimento do devedor.
Por fim, ressalta-se o teor do art. 77 da LUG, pelo qual:
Art. 77 - São aplicáveis às notas promissórias, na parte em que não sejam
contrárias a natureza deste título, as disposições relativas as letras e
concernentes:

Endosso (artigos 11 a 20);

Vencimento (artigos 33 a 37);

Pagamento (artigos 38 a 42); ........

15. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) O registro nas Juntas


Comerciais de contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva
sócio incapaz:
a) exige apenas autorização judicial, após a concordância do Ministério Público,
mas em nenhuma hipótese seus bens ficarão sujeitos ao resultado da
empresa.
b) não é permitido, mesmo que esteja representado ou assistido, salvo se
adquirir cotas, em razão de sucessão hereditária.
c) exige que o capital social esteja totalmente integralizado.
d) é permitido, bastando que esteja representado ou assistido.
e) é permitido, desde que o respectivo instrumento seja firmado por quem o
represente ou assista, devendo apenas constar a vedação do exercício da
administração da sociedade por ele.
Comentários
Letra “c”. A existência de sócio de sociedade que seja civilmente incapaz, requer
a observância de alguns requisitos, conforme previsto no §3º do Art. 974 do
CC, onde os pressupostos que devem ser atendidos CUMULATIVAMENTE
para a pessoa incapaz ser sócio da sociedade empresária:

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 O sócio incapaz não pode exercer a administração da


sociedade;
 O capital social deve estar totalmente integralizado;
 O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o
absolutamente incapaz deve ser representado por
seus representantes legais.

Atendidos os
pressupostos

REGISTRAR o contrato e suas


alterações na JUNTA COMERCIAL

16. (Prof. Wangney Ilco/2016) Em relação à atividade empresarial, assinale


a alternativa correta:
a) O Código Civil de 2002, sob influência do direito italiano, adota a chamada
Teoria da Empresa para reger a atividade empresarial e conceitua a empresa
como a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços.
b) Os profissionais liberais podem ser considerados empresários, desde que
estejam devidamente inscritos no Registro Público das Empresas Mercantis e a
organização dos fatores de produção seja mais importante que a atividade
pessoal por ele desenvolvida.
c) A pessoa física que exerce a atividade empresarial de maneira solitária,
embora esteja obrigada à inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas,
deve responder direta e ilimitadamente pelas obrigações e dívidas decorrentes
da sua atividade.
d) O indivíduo incapaz poderá exercer a atividade empresarial, desde que
representado ou assistido, mediante a devida autorização da Junta Comercial,
após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, podendo a autorização
ser revogada pelo juiz.
e) A obrigatoriedade da inscrição no Registro Público das Empresas Mercantis
da respectiva sede, antes do início da atividade, é requisito indispensável para
caracterizar a pessoa física na condição de empresário.
Comentários
c) Correta. O Empresário individual deve ser inscrito no Cadastro Nacional das
Pessoas Jurídicas (CNPJ), mas não possui personalidade jurídica. Logo, os seus

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bens particulares se confundem com os da empresa, possuindo, então,


responsabilidade direta e ilimitada.
a) O erro é sútil. O Código Civil não conceitua a empresa, mas tão somente o
empresário, segundo o art. 966.
b) O profissional liberal é empresário quando a organização dos fatores de
produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida (Aí
constitui Elemento de empresa), conforme o §único do art. 966. O registro na
Junta Comercial (RPEM) é declaratório e não constitutivo da condição de
empresário.
d) Incorreta. A autorização para o incapaz exercer a atividade empresarial é
dada pelo juiz e não pela Junta Comercial, conforme determina o art. 974, §1º
do CC.
e) Incorreta. A inscrição dos atos constitutivos no Registro Público das Empresas
Mercantis é apenas declaratório; não é requisito para caracterizar o indivíduo
como empresário.

17. (Prof. Wangney Ilco/ 2016) A sociedade empresária Quincas Ltda. atua
no ramo de venda de embalagens plásticas e sua sede é na cidade do
Goiânia. Quincas Ltda. resolver vender um de seus estabelecimentos
localizado no interior do Estado do Goiás, mediante contrato de trespasse.
Porém, o estabelecimento em questão possui dívidas de diversas naturezas,
regularmente contabilizadas. Acerca dessa situação e considerando a
disciplina do direito de empresa, é correto afirmar que:
a) Pelas dívidas, em razão da autonomia do estabelecimento e do princípio da
unicidade, só o próprio estabelecimento alienante se responsabilizará
solidariamente ao adquirente.
b) A sucessão empresarial pretendida engloba todas as dívidas do
estabelecimento, exceto as tributárias e trabalhistas.
c) Quando não houver bens suficientes para solver o passivo do
estabelecimento e nem o pagamento das suas dívidas, somente o
consentimento expresso dos credores poderá conferir eficácia ao contrato de
trespasse.
d) O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos
anteriores à transferência, continuando o devedor primitivo solidariamente
obrigado pelo prazo de três anos, a partir, quanto aos créditos vencidos, da
publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
e) Devido ao princípio constitucional da livre concorrência, o alienante do
estabelecimento poderá fazer concorrência ao adquirente, exceto se houver
proibição expressa no contrato de trespasse.
Comentários

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b) Correta. Nosso gabarito. A sucessão empresarial (solidariedade) NÃO engloba


TODAS AS DÍVIDAS do empresário. Considera-se que a regra do art. 1.146 não
engloba as dívidas trabalhistas e as tributárias, que contam com regras próprias
– arts. 448 da CLT e 133 do CTN, respectivamente. Portanto, mesmo existindo
cláusulas pactuadas no contrato de trespasse regulando a responsabilidade por
tais dívidas, nem o alienante e nem o adquirente, podem se valer de tais
cláusulas quando demandados ou pelo fisco ou pela Justiça do Trabalho. Os
efeitos das referidas cláusulas se restringem às partes pactuadas, no caso de
ação em regresso.
b) Incorreta. Para a execução mais eficiente de sua atividade econômica, a
sociedade empresária, como pessoa jurídica, muitas vezes constitui filiais.
Contudo, o patrimônio da sociedade continua um só, em respeito à unicidade
patrimonial da pessoa jurídica. A autonomia de cada estabelecimento
empresarial da sociedade empresária refere-se somente às suas obrigações
tributárias, facilitando a fiscalização. Ou seja, é criado um CNPJ para cada filial,
mas que se vinculam ao CNPJ matriz da sociedade empresária, ok?
c) Incorreta. O consentimento dos credores pode ser tácito ou expresso (art.
1.145, CC).
d) Conforme o art. 1.146, a SOLIDARIEDADE entre o alienante e o adquirente,
pelos débitos do estabelecimento, possui a duração de 1 (um) ano, quanto aos
débitos vencidos, contado da data de publicação do trespasse, quanto aos
débitos vincendos, contado da data do vencimento.
e) Como regra, é proibido ao alienante ou cedente do estabelecimento
empresarial fazer concorrência ao adquirente. Somente no caso de alienação é
permitida a CONCORRÊNCIA.
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do
estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco
anos subseqüentes à transferência.

Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a


proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.

18. (Prof. Wangney Ilco/ 2016) Em relação aos tipos de sociedades


existentes conforme o ordenamento jurídico nacional, assinale a alternativa
incorreta:
a) Na sociedade em conta de participação, no caso de falência do sócio oculto,
a sociedade pode continuar, sendo regida pelas normas de contrato bilateral da
falência.
b) Somente sócio poderá exercer o papel de administrador da sociedade em
nome coletivo.

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c) As disposições sobre Conselho de Administração, autorização para aumento


do capital social e emissão de bônus de subscrição, presentes na Lei nº
6.404/76, não são aplicadas às sociedades em comandita por ações.
d) Na sociedade limitada, é permitida a designação de administrador por não-
sócio desde que permitida no contrato social.
e) A disposição contratual que atribui a administração da sociedade limitada a
todos os sócios não se aplica de pleno direito ao sócio que entrou posteriormente
na sociedade.
Comentários
d) Incorreta. É o nosso gabarito. Atualmente, com a mudança trazida ao art.
1.061 do CC pela Lei 12.375/10, não há mais a necessidade de autorização
prévia no contrato social para a designação de administrador não-sócio da
sociedade limitada. Logo, nas sociedades limitadas a administração é permitida
a administradores não sócios.
Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de
aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver
integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização .

a) Correta. Art. 994, §3º, CC.


§3o Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas
que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.

b) Correta, conforme previsto no Código Civil no seu art. 1.042, transcrito


abaixo:
Art. 1.042. A administração da sociedade compete exclusivamente a
sócios, sendo o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que
tenham os necessários poderes.

c) Correta, conforme Art. 284 da Lei 6.404/76.


Art. 284. Não se aplica à sociedade em comandita por ações o disposto
nesta Lei sobre conselho de administração, autorização estatutária de
aumento de capital e emissão de bônus de subscrição.

e) Correta, de acordo com o dispositivo abaixo.


Art. 1.060, §único, CC. Parágrafo único. A administração atribuída no
contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que
posteriormente adquiram essa qualidade.

19. (Prof. Wangney Ilco/2016) Em relação ao contrato de uma sociedade,


assinale a alternativa correta:
a) Na sociedade simples, se o contrato social não determinar decisão unânime,
as modificações das cláusulas não-obrigatórias podem ser decididas por maioria
absoluta de votos.

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b) Caso os documentos necessários ao registro sejam apresentados além do


prazo de 30 (trinta) dias, contado da lavratura dos atos respectivos, o registro
somente produzirá efeitos em 60 (sessenta) dias da data da sua apresentação.
c) Como cláusula obrigatória do contrato social, a constituição do capital social
pelos sócios deve ser efetivada exclusivamente em dinheiro e bens.
d) As regras sobre as reuniões dos sócios são cláusulas obrigatórias no contrato
social.
e) É nulo de pleno direito qualquer pacto separado, contrário ao disposto no
contrato social.
Comentários
a) Correta, conforme a parte final do art. 999 (As modificações do contrato
social, que tenham por objeto matéria indicada no art. 997, dependem do
consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas por
maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade
de deliberação unânime.).
b) Incorreta. No caso de registro tardio dos atos constitutivos, ou seja, além
dos 30 dias da sua assinatura, ele só produzirá efeitos a partir da sua concessão
(art. 1.151, §2º). Assim, o empresário e a sociedade (simples ou empresária)
devem apresentar os documentos necessários ao registro no prazo de 30
(trinta) dias contados da lavratura dos atos. No caso de omissão ou demora,
o sócio ou qualquer interessado poderá ir ao RPEM/RCPJ e efetuar o
registro dos atos constitutivos, respondendo por perdas e danos aqueles
obrigados a requerer o registro.

30 dias Regularidade

Lavratura (assinatura) Averbação pelo


dos atos constitutivos
registro
Registro dos atos
Prazo final para levar constitutivos
os atos ao registro

c) Incorreta. Conforme art. 997, inciso III, o capital social pode compreender
qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária (por exemplo,
cessão de créditos).
d) Incorreta. As regras sobre reuniões de sócios não estão previstas no art. 997,
como cláusulas obrigatórias.
e) Incorreta. O pacto separado, contrário ao disposto no contrato social, não é
nulo de pleno direito; ele apenas não tem eficácia perante terceiros. Ou seja,
tais pactos possuem validade perante os sócios signatários (art. 997, §único).

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20. (Prof. Wangney Ilco/2016) A Companhia de Doces de Goiânia passou a


ser constituída por apenas um acionista, devido a determinado
acontecimento interno. Como consequência dessa unipessoalidade, assinale
a alternativa correta:
a) A companhia deve ser dissolvida por decisão judicial, se o mínimo de 2
acionistas não for reconstituído até a assembleia geral ordinária do ano
seguinte.
b) A companhia poderá ser transformada em empresário individual.
c) A companhia poderá ser dissolvida de pleno direito, se o mínimo de 2
acionistas não for reconstituído no prazo de um ano.
d) A companhia passa a ser considerada subsidiária integral, devendo requerer
mudança de seu registro na Junta Comercial.
e) A companhia deve ser dissolvida por decisão judicial, se o mínimo de 2
acionistas não for reconstituído no prazo de um ano.
Comentários
b) Correta. Por mais estranho que possa parecer, a sociedade anônima tratada
no enunciado desta questão pode requerer a sua transformação em empresário
individual ou EIRELI. Esta questão foi elaborada para abordar a situação tratada
no Enunciado nº 483 da Jornada de Direito Civil, cujo teor é o que se segue:
Art. 1.033, parágrafo único: Admite-se a transformação do registro da
sociedade anônima, na hipótese do art. 206, I, d , da Lei n. 6.404/1976,
em empresário individual ou empresa individual de responsabilidade
limitada.

A) e E) Incorretas, pois a decisão pela dissolução da companhia é de pleno


direito em razão de sua unipessoalidade, e não por decisão judicial, conforme
art. 206 da Lei das SA.
C) Incorreta, pois a reconstituição do mínimo de 2 acionistas é até a assembleia
ordinária do ano seguinte, e não no prazo de um ano (art. 206, LSA).
D) Incorreta. a sociedade subsidiária integral já “nasce” dessa forma quando
constituída por único acionista (sociedade brasileira) ou pode surgir de
conversão quando uma sociedade brasileira incorpora todas as suas ações que
compõem o capital social (arts. 251 e 252, LSA). Além disso, o caso de
unipessoalidade apresentado não significa que automaticamente a sociedade
passa a ser uma subsidiária integral, pelo simples fato de possuir apenas um
acionista, ok?
Art. 206. Dissolve-se a companhia: I - de pleno direito: d) pela existência
de 1 (um) único acionista, verificada em assembléia-geral ordinária, se o
mínimo de 2 (dois) não for reconstituído até à do ano seguinte, ressalvado
o disposto no artigo 251;

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2 – Lista de Questões

1. (FCC/Juiz Substituto-TJ-PI/2015) João, empresário do ramo de venda


de sapatos, constituiu Paulo seu preposto, a fim de auxiliá-lo. Nesse caso,
Paulo
a) presume-se autorizado, à falta de proibição expressa de João, a negociar por
conta própria ou de terceiro.

b) pode fazer-se substituir no desempenho da preposição desde que isso não


tenha sido proibido, expressamente e por escrito, por João.

c) presume-se autorizado, perante terceiros, a receber em nome de João


papéis, bens e valores relacionados à empresa.

d) pode, mesmo sem autorização expressa de João, participar de operação do


mesmo gênero da que lhe foi cometida, desde que o faça indiretamente.

e) é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome de João,


ainda que o faça nos limites da preposição, sem dolo ou culpa.

2. (FCC/Direito-Eletrobrás-Eletrosul/2016) Analise os seguintes


enunciados em relação à atividade empresarial:
I. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
II. Considera-se empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
III. É facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
IV. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros,
desde que não sejam casados sob o regime da comunhão universal de bens, ou
no da separação obrigatória.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II, III e IV.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) I e IV.
e) I e II.

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3. (FCC/Juiz Substituto-TJ-PI/2015) Alberto emitiu um cheque nominal em


favor de Bruno, que, por sua vez, endossou o título a Carlos, subordinando o
endosso a determinada condição que anotou do verso da cártula. Carlos então
apresentou o cheque para pagamento ao banco sacado dentro do prazo legal.
Nesse caso, considerando que Alberto mantém fundos suficientes e disponíveis
para o pagamento, o banco sacado deve
a) pagar o cheque, mas desde que tenha sido previamente informado pelo
endossante ou pelo sacador sobre a realização da condição anotada na
cártula.
b) pagar o cheque, reputando-se não escrita a condição anotada na cártula pelo
endossante.
c) pagar o cheque, mas desde que lhe seja apresentada, pelo endossatário,
prova escrita da realização da condição anotada na cártula.
d) negar o pagamento, pois a anotação de condição pelo endossante da cártula
invalida o cheque.
e) negar o pagamento, pois a anotação de condição torna o cheque título causal,
impossibilitando, por consequência, a sua transmissão por endosso.

4. (FCC/Juiz-TJ-SE/2015) Considere as proposições abaixo acerca do nome


empresarial.
I. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob
denominação social.
II. A sociedade anônima poderá adotar firma ou denominação social.
III. O nome de sócio que vier a falecer pode ser conservado na firma social.
IV. O nome empresarial não pode ser objeto de compra e venda.
V. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II e V.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e IV.
e) IV e V.

5. (FCC/Promotor de Justiça-MPE-PE/2002) Em tema de sociedades


anônimas, considere o que segue:

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I. A Companhia cria, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal


e estranhos ao capital social, que garantem aos seus titulares direito de
participação eventual nos lucros anuais dessa empresa.
II. A Companhia emite títulos nominativos que conferirão a seus titulares direito
de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se
houver, do certificado.
III. Os títulos negociáveis, emitidos pelas Companhias de capital autorizado,
conferindo a seus titulares, nas condições mencionadas no respectivo
certificado, direito de subscrever ações do capital social.
Esses títulos referem-se, respectivamente,
a) às ações ao portador, às ações nominativas, e às partes beneficiárias.
b) aos bônus de subscrição, aos commercial paper, e às debêntures.
c) às debêntures, às ações endossáveis, e às ações escriturais.
d) às partes beneficiárias, às debêntures, e aos bônus de subscrição.
e) aos commercial paper, às ações escriturais, e às ações endossáveis.

6. (FCC/Analista Judiciário-Área Judiciária-Execução de Mandatos-TRT-


18ªR/2008) A respeito da sociedade limitada, considere:
I. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a
responsabilidade dos que expressamente a aprovaram.
II. A deliberação em assembleia será obrigatória se o número de sócios for
superior a dois.
III. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou
diversas a cada sócio.
Está correto o que consta SOMENTE em:
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I.
e) II.

7. (FCC/Defensor Público-DPE-PB/2014) Acerca da falência, é correto


afirmar:
a) A decretação da falência implica a suspensão de todas as ações propostas
contra o devedor, inclusive as que demandarem quantia ilíquida.

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b) Contra o ato judicial que decreta a falência cabe apelação, que possui efeitos
devolutivo e suspensivo.
c) A inabilitação imposta ao empresário falido tem caráter perpétuo.
d) Com a decretação da falência, o devedor perde o direito de dispor dos seus
bens, mas não o de administrá-los.
e) A falência do locador não resolve o contrato de locação; falindo o locatário,
o administrador judicial poderá denunciar o contrato a qualquer tempo.

8. (FCC/Promotor de Justiça-MPE-PA/2014) Considere as proposições


abaixo sobre falência.
I. É possível a continuação provisória das atividades do falido com o
administrador judicial.
II. Se o devedor for microempresa ou empresa de pequeno porte, a decretação
da falência dispensa a nomeação de administrador judicial.
III. A intervenção do Ministério Público no processo de falência só será admitida
se entre os credores houver incapazes ou pessoas hipossuficientes, tais como
os titulares de créditos derivados da legislação do trabalho.
IV. A decretação da falência torna obrigatória a convocação da assembleia-geral
de credores para deliberar sobre a forma de alienação judicial dos ativos do
devedor.
V. O termo legal da falência poderá ser fixado em data anterior à do pedido de
falência ou de recuperação judicial.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) III e V.
b) I e IV.
c) I e V.
d) II e III.
e) II e IV.

9. (FCC/ICMS-MA/2016) À vista das normas do Código Civil, considere as


seguintes proposições acerca da escrituração das empresas e sociedades
empresárias:
I. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, sendo
vedada, em qualquer hipótese, sua substituição pelo livro Balancetes Diários e
Balanços.

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II. É permitida a autenticação dos livros obrigatórios, mesmo que o empresário


ou sociedade empresária ainda não estejam inscritos no Registro Público de
Empresas Mercantis.
III. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios devem,
necessariamente, ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis
antes de postos em uso.
IV. A adoção de fichas dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do
balanço patrimonial e do de resultado econômico.
V. São lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico,
devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente
habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) III e V.
b) IV e V.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e IV.

10. (FCC/ICMS-MA/2016) A sociedade limitada tem o seu capital social


dividido em quotas:
a) necessariamente iguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, mesmo
para efeito de transferência.
b) iguais ou desiguais, sendo divisíveis em relação à sociedade, para quaisquer
efeitos.
c) iguais ou desiguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, salvo para
efeito de transferência.
d) necessariamente iguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, salvo
para efeito de transferência.
e) iguais ou desiguais, sendo indivisíveis em relação à sociedade, mesmo para
efeito de transferência.

11. (FCC/ICMS-MA/2016) A administração da sociedade anônima compete:


a) prioritariamente ao conselho fiscal, ao qual se subordinam a diretoria e o
conselho de administração.
b) exclusivamente à diretoria, caso se trate de companhia aberta.
c) exclusivamente ao conselho de administração.

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d) à diretoria e ao conselho de administração, ou somente à diretoria, conforme


dispuser o estatuto social.
e) à diretoria, ao conselho de administração e, se houver, ao conselho fiscal.

12. (FCC/ICMS-MA/2016) De acordo com o Código Civil, o estabelecimento


empresarial:
a) não pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, salvo os de
natureza translativa, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente é
isento de responsabilidade pelos débitos anteriores à transferência, mesmo
que regularmente contabilizados.
b) não pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, salvo os de
natureza translativa, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente
responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência,
independentemente de estarem ou não regularmente contabilizados.
c) pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente responde
pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que
regularmente contabilizados.
d) pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente responde
pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, independentemente
de estarem ou não regularmente contabilizados.
e) pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou
constitutivos, sendo que, em caso de alienação, seu adquirente é isento de
responsabilidade pelos débitos anteriores à transferência, mesmo que
regularmente contabilizados.

13. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) Pedro Silva Comércio de Roupa


− Empresa Individual de Responsabilidade Limitada − EIRELI alugou para
moradia de seus empregados um imóvel próximo ao estabelecimento, pelo
prazo de vinte e quatro meses, findo o qual o locador notificou a locatária de
que não mais lhe interessava a locação, concedendo 30 dias para
desocupação do imóvel. Ajuizou, depois de escoado esse prazo, ação de
despejo. Nesse caso, a retomada do imóvel:
a) não será possível, mediante ação de despejo, porque a EIRELI não é pessoa
jurídica e, por isso, não pode celebrar contrato de locação para moradia de
empregados.
b) é possível, a despeito da utilização do imóvel para fins de residência, não se
exigindo prazo mínimo de contrato.

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c) só será possível por motivo justificado, como a necessidade de reforma,


porque não decorridos cinco anos do contrato.
d) não é possível, porque na locação residencial, para retomada por denúncia
vazia, o contrato escrito deve ser celebrado pelo prazo mínimo de trinta
meses.
e) apenas será possível, se o locador necessitar do prédio para uso próprio, de
seu cônjuge, de descendente ou de ascendente.

14. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) Sobre o endosso e o aval de


letras de câmbio e de notas promissórias,
I. pelo endosso transmitem-se todos os direitos emergentes da letra de câmbio
e da nota promissória e o endossante, salvo cláusula em contrário, garante o
pagamento desses títulos.
II. o endosso pode ser condicional, mas não parcial.
III. o pagamento de uma letra de câmbio ou de uma nota promissória pode ser
no todo ou em parte garantido por aval.
IV. o avalista é responsável da mesma maneira que a pessoa afiançada, mas
sua obrigação se mantém se a obrigação que ele garantiu for nula apenas por
vício de forma.
V. o endossante acionado não pode opor ao portador de uma nota promissória
as exceções fundadas sobre as relações pessoais dele com os portadores
anteriores, salvo se o portador ao adquirir a nota promissória tiver procedido
conscientemente em detrimento do devedor.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II, III e IV.
b) III, IV e V.
c) II, IV e V.
d) I, III e V.
e) I, II e IV.

15. (FCC/Defensor Público-DPE-ES/2016) O registro nas Juntas


Comerciais de contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva
sócio incapaz:
a) exige apenas autorização judicial, após a concordância do Ministério Público,
mas em nenhuma hipótese seus bens ficarão sujeitos ao resultado da
empresa.
b) não é permitido, mesmo que esteja representado ou assistido, salvo se
adquirir cotas, em razão de sucessão hereditária.

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c) exige que o capital social esteja totalmente integralizado.


d) é permitido, bastando que esteja representado ou assistido.
e) é permitido, desde que o respectivo instrumento seja firmado por quem o
represente ou assista, devendo apenas constar a vedação do exercício da
administração da sociedade por ele.

16. (Prof. Wangney Ilco/2016) Em relação à atividade empresarial, assinale


a alternativa correta:
a) O Código Civil de 2002, sob influência do direito italiano, adota a chamada
Teoria da Empresa para reger a atividade empresarial e conceitua a empresa
como a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços.
b) Os profissionais liberais podem ser considerados empresários, desde que
estejam devidamente inscritos no Registro Público das Empresas Mercantis e a
organização dos fatores de produção seja mais importante que a atividade
pessoal por ele desenvolvida.
c) A pessoa física que exerce a atividade empresarial de maneira solitária,
embora esteja obrigada à inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas,
deve responder direta e ilimitadamente pelas obrigações e dívidas decorrentes
da sua atividade.
d) O indivíduo incapaz poderá exercer a atividade empresarial, desde que
representado ou assistido, mediante a devida autorização da Junta Comercial,
após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, podendo a autorização
ser revogada pelo juiz.
e) A obrigatoriedade da inscrição no Registro Público das Empresas Mercantis
da respectiva sede, antes do início da atividade, é requisito indispensável para
caracterizar a pessoa física na condição de empresário.

17. (Prof. Wangney Ilco/ 2016) A sociedade empresária Quincas Ltda. atua
no ramo de venda de embalagens plásticas e sua sede é na cidade do
Goiânia. Quincas Ltda. resolver vender um de seus estabelecimentos
localizado no interior do Estado do Goiás, mediante contrato de trespasse.
Porém, o estabelecimento em questão possui dívidas de diversas naturezas,
regularmente contabilizadas. Acerca dessa situação e considerando a
disciplina do direito de empresa, é correto afirmar que:
a) Pelas dívidas, em razão da autonomia do estabelecimento e do princípio da
unicidade, só o próprio estabelecimento alienante se responsabilizará
solidariamente ao adquirente.
b) A sucessão empresarial pretendida engloba todas as dívidas do
estabelecimento, exceto as tributárias e trabalhistas.

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c) Quando não houver bens suficientes para solver o passivo do


estabelecimento e nem o pagamento das suas dívidas, somente o
consentimento expresso dos credores poderá conferir eficácia ao contrato de
trespasse.
d) O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos
anteriores à transferência, continuando o devedor primitivo solidariamente
obrigado pelo prazo de três anos, a partir, quanto aos créditos vencidos, da
publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
e) Devido ao princípio constitucional da livre concorrência, o alienante do
estabelecimento poderá fazer concorrência ao adquirente, exceto se houver
proibição expressa no contrato de trespasse.

18. (Prof. Wangney Ilco/ 2016) Em relação aos tipos de sociedades


existentes conforme o ordenamento jurídico nacional, assinale a alternativa
incorreta:
a) Na sociedade em conta de participação, no caso de falência do sócio oculto,
a sociedade pode continuar, sendo regida pelas normas de contrato bilateral da
falência.
b) Somente sócio poderá exercer o papel de administrador da sociedade em
nome coletivo.
c) As disposições sobre Conselho de Administração, autorização para aumento
do capital social e emissão de bônus de subscrição, presentes na Lei nº
6.404/76, não são aplicadas às sociedades em comandita por ações.
d) Na sociedade limitada, é permitida a designação de administrador por não-
sócio desde que permitida no contrato social.
e) A disposição contratual que atribui a administração da sociedade limitada a
todos os sócios não se aplica de pleno direito ao sócio que entrou posteriormente
na sociedade.

19. (Prof. Wangney Ilco/2016) Em relação ao contrato de uma sociedade,


assinale a alternativa correta:
a) Na sociedade simples, se o contrato social não determinar decisão unânime,
as modificações das cláusulas não-obrigatórias podem ser decididas por maioria
absoluta de votos.
b) Caso os documentos necessários ao registro sejam apresentados além do
prazo de 30 (trinta) dias, contado da lavratura dos atos respectivos, o registro
somente produzirá efeitos em 60 (sessenta) dias da data da sua apresentação.
c) Como cláusula obrigatória do contrato social, a constituição do capital social
pelos sócios deve ser efetivada exclusivamente em dinheiro e bens.

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d) As regras sobre as reuniões dos sócios são cláusulas obrigatórias no contrato


social.
e) É nulo de pleno direito qualquer pacto separado, contrário ao disposto no
contrato social.

20. (Prof. Wangney Ilco/2016) A Companhia de Doces de Goiânia passou a


ser constituída por apenas um acionista, devido a determinado
acontecimento interno. Como consequência dessa unipessoalidade, assinale
a alternativa correta:
a) A companhia deve ser dissolvida por decisão judicial, se o mínimo de 2
acionistas não for reconstituído até a assembleia geral ordinária do ano
seguinte.
b) A companhia poderá ser transformada em empresário individual.
c) A companhia poderá ser dissolvida de pleno direito, se o mínimo de 2
acionistas não for reconstituído no prazo de um ano.
d) A companhia passa a ser considerada subsidiária integral, devendo requerer
mudança de seu registro na Junta Comercial.
e) A companhia deve ser dissolvida por decisão judicial, se o mínimo de 2
acionistas não for reconstituído no prazo de um ano.

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3 - Gabarito

1 C 11 D
2 D 12 C
3 B 13 B
4 E 14 D
5 D 15 C
6 A 16 C
7 E 17 B
8 C 18 D
9 A 19 A
10 C 20 B

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