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Faculdade de Enfermagem
Disciplina: Práticas em Saúde do Idoso
Docente: Jaddy Kelly Matheus e Maria Olivia Medeiros
Caso clínico 05
Idosa, 61 anos, casada, dois filhos, dona de casa- não possui aposentadoria, renda oriunda
da pensão deixada pelo marido e da filha (diarista) que juntas totalizam 03 salários-mínimos. O
filho, que mora próximo, junto com sua esposa, ajuda nos cuidados aos fins de semana. Possui o
ensino fundamental incompleto, trabalha como cozinheira em um restaurante no shopping e cultiva
a religião católica. Reside em casa alugada com a filha com cinco cômodos, dispõe de redes de
esgoto e elétrica, água filtrada e coleta de lixo.
O atendimento domiciliar é oriundo de uma solicitação da Nora e todos aguardam para
participar. Para Enfermeira descrevem:
“Há 03 meses, a idosa foi levada ao serviço de emergência UPA de seu bairro devido ao quadro
de dificuldade em articular as palavras e paresia à esquerda de inicio súbito. Foi atendida, liberada
pouco tempo depois e orientada a procurar atendimento com neurologista. Após uma semana cursou
com hipoglicemia (HGT 35mg/dl) e edema em MMII, sendo atendida na mesma UPA, realizado
exames ECG e Raio X, diagnosticado aumento da area cardíaca, recebendo alta e orientada a procurar
cardiologista e endocrinologista. No dia seguinte, a idosa foi encontrada caída em domicílio por um
familiar, novamente voltaram a UPA, e nesse atendimento foi aventado a possibilidade de um AVE.
Idosa permaneceu internada no serviço por três dias e alta. Uma semana depois, novo mal-estar
inespecifico e generalizado, motivaram a familia a leva-la a um Hospital Geral da região, o qual
permaneceu internada por mais sete dias e recebido alta. Idosa mantêm hemiplegia a esquerda e
episódios de desorientação, dificuldade na deglutição (disfagia), afasica, face com hipomimia.”
É portadora de HAS, DM, DLP. Histórico de AVE.
Nega cirurgias, etilismo, tabagismo.
A filha informa que não receberam nenhuma orientação do serviço pós alta sobre os
cuidados com a idosa. Tentam alimentar e ela engasga, para o banho, precisa de ajuda e
como nem sempre é possivel, acaba trocando apenas a fralda. A filha só consegue trabalhar
aos fins de semana, quando o irmão e a cunhada assumem os cuidados, e, por isso, estão
tendo dificuldade em dar conta das despesas do lar.
Faz uso regular de Sinvastatina 40 mg (01 cp após o jantar), Losartana 50mg (01 cp
de 12/12h), AAS (01 cp pela manhã), Carvedilol 3,125 mg (1 cp de 12/12 h), Jardiance 25
mg (1 cp antes do café), Digoxina 0,25 mg (½ cp pela manhã), Furosemida 40 mg (1 cp pela
manhã), Espirinolactona (1 cp de 12/12 h), clopidogrel 75mg 1 comp as 14h.
Lawton: Não usa o telefone, não sai sozinha, finanças são gerenciadas com por marido e filha,
assim como as compras da casa e as medicações .
Barthel: Não realiza as atividades.