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A Nova Tabela dos Impostos sobre o Rendimento de

trabalho.
O Imposto sobre o Rendimento do Trabalho incide sobre os rendimentos dos
trabalhadores por conta própria (profissionais liberais, comerciais e industriais)
ou por conta de outrem (trabalhadores dependentes). O mesmo (IRT) é devido
pelas pessoas singulares, quer residam, quer não, em território nacional, cujos
rendimentos sejam obtidos por serviços prestados, directa ou indirectamente, a
pessoas singulares ou colectivas com domicílio, sede, direcção efectiva ou
estabelecimento estável no País.

Relactivamente a nova tabela dos impostos sobre o rendimento de trabalho,


esta está prevista nos termos do art.º 20.º da Lei n.º 15/23 de 29 de Dezembro,
sobre a Lei que Aprova o Novo Orçamento Geral do Estado de 2024. Esta
iniciativa é do Governo, tendo como maior objectivo fulcar o alívio do custo de
vida das famílias tendo em conta a actual consição económica e financeira do
país (concretamente ao custo de vida), permitindo aos afectados, maior poder
de compra face a actual situação enómica e financeira do País.

Tal medida, traz consigo inúmeros benefícios no âmbito da mellhoria do poder


de compra das famílias, ainda que de forma muito tímida e relactiva. Estes
benefícios, materializam-se fundamentalmente através das isenções fiscais em
relação ao IRT, pois, Antes dessa iniciativa, o IRT (na tabela anteriro) isentava
tão somente os funcionários com ordenados até 70 mil kwanzas, sendo que na
tabela actual, isentam-se todos os trabalhadores com ordenados até 100 mil
kwanzas.

A par dos funcionários com salários de até 100 mil kwanzas, estão também
isentos do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho os rendimentos auferidos
pelos agentes das Missões Diplomáticas e Consulares Estrangeiras, sempre
que haja reciprocidade de tratamento, bem como os rendimentos obtidos pelo
pessoal estrangeiro ao serviço de Organizações Internacionais.

A isenção do IRT abrange, igualmente, os rendimentos auferidos pelo pessoal


estrangeiro ao serviço das Organizações Não-Governamentais, nos termos
estabelecidos nos acordos com entidades nacionais, com o reconhecimento
prévio por escrito da Administração Geral Tributária (AGT).
Os deficientes físicos e mutilados de guerra, cujo grau de invalidez ou
incapacidade seja igual ou superior a 50% comprovada com a apresentação de
documentação emitida por autoridade competente, assim como os rendimentos
auferidos pelos antigos combatentes, veteranos da pátria e deficientes de
guerra também estão isentos do IRT.

Os rendimentos decorrentes do exercício das actividades previstas nos grupos


de tributação A, B e C auferidos pelos antigos combatentes, veteranos da
pátria e deficientes de guerra, desde que devidamente registados no
Departamento Ministerial de tutela.

Com o novo reajuste, a tabela do IRT reduz-se de 13 para 12 escalões, sendo


a taxa percentual mínima fixada em 13%, para salários de 101 mil a 150 mil
kwanzas (segundo escalão), enquanto a percentagem máxima está fixada em
25%, para rendimentos acima de 10 milhões e um kwanza (12.º escalão).

Ou seja, os trabalhadores com rendimentos entre 101 mil e 150 mil kwanzas
passam a pagar 13% de IRT, enquanto os que auferem mais de 10 milhões e
um kwanza vão pagar 25% deste imposto, para além do desconto dos 3% da
Segurança Social, respectivamente.

Com esta medida, mitiga-se de certa maneira a impossibilidade que em muito


dos casos se apresenta total para maioria da popolução, com relação ao fraco
poder de compra face ao pouco valor ouferido. Porém, não é de todo, uma
medida solucionadora da melhoria do custo de vida, pois, não basta isentar o
funcionário ou o trablhador do pagamento do IRT, ou da redução do valor
deste, é antes necessário gizar-se políticas mais abragentes e específicas com
vista a inversão da actual situação económica e financeira.

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