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Próstata e tireoide
O paciente não apresentava nenhuma queixa prostática e, no exame físico, o toque retal
identificou um endurecimento do lobo prostático esquerdo, cuja biópsia trans-retal guiada por
ultrasonografia revelou a presença de adenocarcinoma moderadamente diferenciado (escore de
Gleason: 4 + 3) em 4 de 12 fragmentos de biópsia. Cintilografia óssea e raios-X de tórax não
demonstraram metástases ósseas e pulmonares, respectivamente. Tomografia pélvica não
evidenciou invasão de estruturas adjacentes. O estadiamento final pré-operatório foi de um câncer de
próstata T2N0M0.
Dois meses após o procedimento cirúrgico, o paciente encontra-se com PSA < 0,01ng/ml,
completamente continente e com função sexual inalterada. Antes de realizar a cirurgia o paciente
fazia uso de injeção intracavernosa e mantém este tipo de tratamento, sem déficit na função sexual.
Além disso, ele retornou ao protocolo de tratamento de obesidade mórbida.
O pênis é suprido por ramos da artéria pudenda interna, enquanto o sangue venoso
é conduzido pela veia pudenda externa superficial. A inervação do pênis é
oferecida por três nervos principais:
A glândula tireoide tem um formato de borboleta e, por ser altamente vascularizada, uma
coloração vermelho-acastanhada. É uma glândula endócrina localizada no centro da região
cervical anterior. Em circunstâncias normais, estende-se entre os níveis da quinta vértebra
cervical (C5) e da primeira vértebra torácica (T1), e pesa, aproximadamente, 15 a 25 gramas,
sendo considerada, portanto, a maior glândula endócrina do organismo
A artéria tireóidea superior (ramo da artéria carótida externa) e a artéria tireóidea inferior
(proveniente do tronco tireocervical da artéria subclávia) trazem sangue oxigenado e rico em
nutrientes à glândula. De forma inconstante, também pode existir uma artéria tireóidea ima,
que se origina diretamente do tronco braquiocefálico e também irriga a glândula.
As veias tributárias da tireoide se unem para formar as veias tireóideas superior, média e
inferior. A veia tireóidea superior surge na região superior da glândula e segue
acompanhando a artéria de mesmo nome. Ela passa pela bainha carotídea e, em seguida,
drena para a veia jugular interna. A veia tireóidea média surge do aspecto lateral da glândula,
carregando sangue desoxigenado da parte inferior da glândula, e também drena para a veia
jugular interna.
O plexo linfático que surge na glândula tireoide se comunica com o plexo linfático traqueal.
Ambos drenam para os linfonodos pré-laríngeos, localizados abaixo do istmo da glândula. Há
uma drenagem adicional para os linfonodos paratraqueais e pré-traqueais.
Cada paratireoide é revestida por uma espécie de cápsula de tecido conjuntivo, que trazem
como função sustentar os grupos de células secretoras.
A irrigação sanguínea das paratiroides é feita sobretudo pelas artérias tiroideias inferiores,
pela sua proximidade; no entanto, podem também receber irrigação das artérias tiroideias
superiores, ou ainda das artérias tiroideia ima, laríngeas, traqueais ou esofágicas. A
drenagem venosa faz-se para o plexo tiroideu. A drenagem linfática é feita para os gânglios
cervicais profundos e para os paratraqueais.
Drenagem venosa: veia tireóidea superior, veia tireóidea média, veia tireóidea inferior