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término das refeições. A grande variedade de pratos doces indica que esse
portuguesa da Infanta Dona Maria, do início do século XVI, traz várias receitas
MONTANARI, 1998).
transforma.
jamais a penalizou com o mesmo rigor dos outros pecados capitais. "Nunca
considerou que comer bem fosse inibitório para a salvação da alma" afirmam
os autores.
função das doações que recebia dos reis e nobres. "Ela era poderosa, influente
e rica" (LEAL, 1998). Isso porque entre os séculos X e XV, era comum um
agradecimento aos céus por vitórias nas batalhas, para expiar pecado grave,
por piedade pessoal, ou mesmo para obrigar uma princesa que tomasse o véu
(FRANCO, 1995). Com isso, os laços eram cada vez mais estreitos,
(FRANCO, 1995)
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(CONSIGLIERI, s/d ).
1249, quando Afonso III ocupou a cidade de Faro, no Algarve. "À medida que
altura dos hóspedes de sangue azul. Ao mesmo tempo, tiveram que servir
FIALHO (1997).
doçaria portuguesa. "Sempre se fazia doces nas aldeias e vilas, nas cidades e
interações foram sendo cada vez mais íntimas, resultando numa doçaria única,
doçaria portuguesa, pois nos séculos XIII e XIV, vários exemplos demonstram
conviviam.
Aliás, com o açúcar que vinha das colônias, Portugal pôde usufruir a
CASCUDO, 1971).
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públicos. (...) nas portas das igrejas haviam mulheres que eram identificadas
as dos aromas doces, dos confeitos e outros doces que o lisboeta não
dispensava ".
porque vinha das ilhas e do Brasil. Segundo CASCUDO (1971), o mel estava
mesmo nos velhos redutos da antiga doçaria, acomodados à fazer doces com
o mel.
uma nova classe em ascensão. Eram clientes cada vez mais exigentes.
hotéis. Surgiu uma apologia ao doce por uma clientela que exigia, também,
novas formas de servir à mesa: servir o chá com garfo, faca e guardanapos
doces que revela o domínio dos ingredientes e das técnicas de produção, tudo