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AULA 1 – 3.3.2022
PLANO DE ENSINO E APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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DIREITO DO TRABALHO
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AULA 2 – 3.4.2022
INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
(...)
o Idade Moderna
Comércio, aumento da aglomeração dos servos e demais transeuntes
Desenvolvimento do comércio junto aos polos receptores de tais práticas
(principalmente áreas portuárias – Gênova, Veneza...)
Comerciantes começam a enriquecer, propiciando o ascender dos artesãos
(que vendiam suas mercadorias).
“Começa” a ser possível identificar artistas (entre os artesãos).
O trabalho artesanal “começa” a ter valor – Artistas começam a
inserir seus nomes junto às suas obras/artesanatos
Migração de jovens aprendizes em busca de artesãos, para aprenderem
INÍCIO DAS OFICINAS DE ARTESÃOS
“Trabalhadores sendo ‘referenciados’ de forma subjacente nas obras de
artesãos”
Início da valorização dos trabalhadores (artesãos), mas não dos
trabalhadores braçais.
Período Barroco/Romantismo/Impressionismo – Velásquez - Trabalho em
primeiro plano
As Fiandeiras (que representam as PARCAS, fiandeiras do destino
– O trabalhador orienta o destino...)
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DIREITOS SOCIAIS
o RETROCESSO NO MUNDO ATUAL
“Desvalorização do trabalho”
Empreendedorismo – Liberalismo – Liberdade
Com o desvalorizar dos trabalhadores e da carteira assinada, menos
dinheiro é repassado ao Estado, e os direitos sociais retrocedem
Sr. do mercado do Chile
o BRASIL/AMÉRICA LATINA
Eduardo Galeano – As veias abertas da América Latina
Atrasado/tardio (visto o colonialismo/extrativismo)
Imigrantes trouxeram o sindicato e a política
Anarco-sindicalistas, socialistas, comunistas...
Governo Getúlio Vargas
Código trabalhista brasileiro baseado no Código trabalhista italiano
o Justiça trabalhista
o Carteira de Trabalho
o Jornada de trabalho
o Salário-Mínimo
o 1943 – CLT
o 1943 – CLT
o 1969 – Constituição sob Regime do AI-5
o 1988 – Constituição Cidadã
Direitos Sociais – Art. 6°1
Direito do Trabalho – Art. 7°2
1
Art. 6º: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.
Parágrafo único – Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar,
garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de
acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.
2
Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição
social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar,
que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
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XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso
Parágrafo único – São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI,
VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as
condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV
e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.
3
Art. 8º: É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões
judiciais ou administrativas;
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha,
para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição
prevista em lei;
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta
grave nos termos da lei.
Parágrafo único – As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de
pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
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Art. 9º: É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e
sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§1º – A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis
da comunidade.
§2º – Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
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AULA 3 – 3.10.2022
EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO
EVOLUÇÃO ECONÔMICA
o Antiguidade
Escravidão;
Economia concentrada;
o Idade Média
Igreja e Feudos;
Economia agrícola;
Servidão;
o Era Moderna
Humanismo;
Corporações de ofício (oficinas);
Artesãos em ascensão;
Economia – Mercantilismo;
o Idade Contemporânea
Revolução Industrial – Maquinário à vapor;
Operariado
Economia:
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Capitalismo
o 1ª Revolução Industrial – Vapor;
o 2ª Revolução Industrial – Fordismo;
Fordismo – Alienação – O Capital;
o 3ª Revolução Industrial – Toyotismo;
Década de 70;
Computação/eletrônica;
Produção por demanda;
Terceirização;
o 4ª Revolução Industrial – Tecnologia de ponta, informática,
digitalização;
Internet;
Inteligência artificial;
Empresas na nuvem;
Robotização/veículos autômatos/Autoguiados;
Impressoras 3D;
Fórum econômico de Davos;
Aqui nasce o direito do trabalho
Trabalhadores criam uma solidariedade entre eles
o Gerou o movimento de classe/conquista de direitos!
o As mulheres se unem ao movimento operário;
“O capitalismo excluiu a mulher”
**“As sufragistas” – Filme**
8 de março
o Identidade/modo de vida comum;
o Movimento Sindical;
o Não havia a mesma solidariedade no campo;
o Trabalho doméstico visto como improdutivos pois não
produzia/produz “riqueza”
o Normatização do Direito do Trabalho
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AULA 5 – 3.17.2022
INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
o Materiais – Construção e mudanças das normas jurídicas
O contexto histórico de lutas, fundador do Direito do Trabalho
Economia
Filosofia
Sociologia
Psicologia
o Formais – Revelação da norma jurídica
Heterônomas – A fonte emana de terceiro que não as próprias partes
envolvidas/formadores na/da relação jurídica
Constituição
Lei – Em sentido amplo (geral, coativa e emana de um processo
legislativo)
Convenções O.I.T – Mesmo poder/equiparado à Tratado
Internacional
MPs (Poder Executivo)
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AULA 6 – 3.18.2022
INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
o Princípio Protetor
Américo Plá Rodrigues
Norma mais favorável
“In dubio pro operario”
Está presente em todos os demais; ele identifica o que é o direito do
trabalho
“Guarda Chuva protetor”
o Princípio da Continuidade
Contrato de trabalho é um pacto feito para durar
Originalmente, os contratos de trabalho da iniciativa privada
tinham cláusula/previsão de estabilidade
O emprego é essencial para a vida do empregado
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Art. 9º – Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a
aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
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Art. 62: Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
(...)
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do
disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
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Lógica sistemática
Histórica
Extensiva – Se uma norma é benéfica para um ramo muito específico de
trabalhadores, dentro do princípio da razoabilidade, ela pode ser
aplicada/levada para outros casos
Restritiva – Se é prejudicial ao trabalhador, essa será a interpretação.
Ab. rogante
o Integração
o Aplicação da Lei
AULA 7 – 3.24.2022
INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO
HERMENÊUTICA
o (...)
o Integração – Art. 8°, CLT7
Pressupõem a existência de lacunas na Lei, que impedem a aplicação da
própria Lei em casos concretos específicos
7
Art. 8º: As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais,
decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de
direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas
sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
§1º – O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
§2° – Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais
Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam
previstas em lei.
§3° – No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará
exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da
Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima
na autonomia da vontade coletiva.
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Onerosidade
SALÁRIO
o Acobertado por garantias (advindas do império da Lei)
Não pode parcelar salário;
Prazo máximo de pagamento – 5° dia útil
Máximo de parcelamento - Mensal
Também se comunica com outros tipos de relações de trabalho
NÃO EVENTUALIDADE # EVENTUAL
Eventual:
o Não se fixa em um empregador
o Trabalha por evento (com começo, meio e fim)
o Não tem fixação no objeto principal da empresa
NÃO EVENTUAL:
o Se fixa a um número de empregadores
o Possui continuidade
o Tem fixação no objeto principal da empresa
CONTINUIDADE - A doméstica corre por uma terceira via E PRÓPRIA
– Lei 150/15 – Trabalho mais de 2X por semana – Diarista X empregada
Trabalho doméstico é um trabalho reprodutivo, ao invés de
produtivo
É a base de todo o mercado de trabalho
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AULA 8 – 3.25.2022
CONTRATO DE TRABALHO
RELAÇÃO JURÍDICA
o REQUISITOS/ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Cumulativos
Subordinação: OBEDIÊNCIA
o Evolução histórica – De res (escravidão), à servo (regime
de servidão), à trabalhador.
o Possibilidade de demissão por insubordinação
o Posição subalterna (do funcionário)
o NÍVEIS/DIMENSÕES DE/A SUBORDINAÇÃO
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AULA 9 – 3.31.2022
CONTRATO DE TRABALHO
(...)
RELAÇÃO JURÍDICA
o EMPREGADOR
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Art. 2º: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§1º – Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as
instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem
trabalhadores como empregados.
§ 2° – Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia,
integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
§3° – Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas
dele integrantes.
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PJ ou PF
Proprietário rural ou possuidor
Atividade agro econômica (lucrativa)
Permanente ou temporária
Diretamente ou por meio de prepostos.
o EMPREGADOR DOMÉSTICO – Lei complementar 150/15
Pessoa Natural ou Entidade Familiar
Sem atividade lucrativa
AULA 10 – 4.1.2022
AVALIAÇÃO SOMATIVA 01
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AULA 11 – 4.7.2022
CONTRATO DE TRABALHO
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o Contrato exceção
o Ao fim do período determinado, não se tem direito à
indenização
o Art. 443, §1° – Considera-se como de prazo determinado o
contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo
prefixado ou da execução de serviços especificados ou
ainda da realização de certo acontecimento suscetível de
previsão aproximada.
Termo ou Condição
o Art. 443, §2° – O contrato por prazo determinado só será
válido em se tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade
justifique a predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter
transitório;
c) de contrato de experiência.
o REQUISITOS DE VALIDADE
Serviços transitórios;
A atividade a ser realizada pelo
funcionário/empregado é transitória/
demarcada
Atividade empresarial transitória;
A atividade do empregador por si é
transitória
Ou para contrato de experiência;
Período de teste/prova para ser contratado
por prazo indeterminado
Prazo de 90 dias (em regra/previsão legal;
pode ser menor, mas não maior);
Passado um dia que seja do prazo
determinado, e não houver qualquer
manifestação por parte do empregador,
presume-se que ele aceitou a continuidade
do contrato, que se transforma em prazo
indeterminado;
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AULA 12 – 4.8.2022
CONTRATO DE TRABALHO
(...)
ELEMENTOS DE VALIDADE DO CONTRATO
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o CAPACIDADE
Absoluta – 18 anos
Relativa – 16 anos
Assistência
Limitação de atividade – Objeto do contrato PROIBIDO
o Não pode trabalhar com certos objetos, serviços e
ambientes
Venda de álcool, drogas lícitas...
Caso realizado e denunciado, tem efeito ex nunc
14 anos
Aprendiz – Lei da aprendizagem – Lei n° 10.097/2000
Estudo e trabalho unidos – Sistema “S” (Sesi, Sesc, Senai...)
4 horas de trabalho
Escola, ensino profissionalizante e trabalho
Cotas – Empresas são obrigadas a contratar, em relação a
quantidade de empregados regulares
o FORMA
Exceção
Alguns contratos são obrigatoriamente escritos, porém.
o OBJETO LÍCITO
Objeto - Prestação de serviços
Ilícito – Principalmente no âmbito penal – Ex tunc
o Jogo do bicho, bingo, agiotismo...
DIFERENTE DE PROIBIDO – Limitações dos menores – Ex
nunc
RELAÇÃO JURÍDICA
o TIPOS DE CONTRATO
(...)
Intermitente
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AULA 14 – 4.15.2022
FERIADO – SEXTA-FEIRA SANTA
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AULA 14 – 4.21.2022
FERIADO – TIRADENTES
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AULA 15 – 4.22.2022
DURAÇÃO DO TRABALHO
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LIMITES
o Preservar a saúde do trabalhador – Equilíbrio – 8 horas de trabalho, 8 horas de
lazer e 8 horas de descanso
A partir do art. 5718 da CLT
CF/88 – Art. 7°, XIII19
o 8 horas diárias e 44 horas semanais – Jornada de trabalho padrão
Engloba Tempo de trabalho efetivo e Tempo de trabalho à disposição
Tempo à disposição – Art. 4°, CLT – Considera-se como de serviço efetivo o período
em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando
ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
o Tempo à disposição – Funcionário aguarda ou executa ordens de seu
empregador/superior – Princípio da subordinação
o Possui mesmo valor (monetária e efetivamente) o tempo à disposição, como
serviço
o Toda vez que estiver à disposição do empregador, o empregado auferirá renda por
isso – Hora extra
Não se caracteriza tempo à disposição quando o for por escolha própria -
§2° do art. 4°, CLT
§2° – Por não se considerar tempo à disposição do empregador,
não será computado como período extraordinário o que exceder a
jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos
previsto no § 1° do art. 58 desta Consolidação, quando o
empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso
de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem
como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para
exercer atividades particulares, entre outras:
I – Prática religiosas;
II – Descanso;
III – Lazer;
18
Art. 57: Os preceitos deste Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente excluídas,
constituindo exceções as disposições especiais, concernentes estritamente a peculiaridades profissionais constantes
do Capítulo I do Título III.
19
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição
social:
(...)
III - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
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IV – Estudo;
V – Alimentação;
VI – Atividades de relacionamento social;
VII – Higiene Pessoal;
VIII – Troca de roupa ou uniforme, quando não houver
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
O que importa é avaliar se existe subordinação ou
não na prática; se inexistir liberdade de escolha pelo
empregado, CONSIDERA-SE COMO TEMPO À
DISPOSIÇÃO
NA FGV a previsão legal é o que conta
Tempo à disposição especial
o Art. 244, CLT – As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários,
de sobre-aviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para
substituições de outros empregados que faltem à escala organizada.
§1° – Considera-se "extranumerário" o empregado não efetivo,
candidato efetivação, que se apresentar normalmente ao serviço, embora
só trabalhe quando for necessário. O extranumerário só receberá os dias de
trabalho efetivo.
§2º – Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que
permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o
chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, de
vinte e quatro horas, As horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos,
serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal.
§3º – Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas
dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão será,
no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os
efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal.
§4º – Quando, no estabelecimento ou dependência em que se achar o
empregado, houver facilidade de alimentação, as doze horas do prontidão,
a que se refere o parágrafo anterior, poderão ser contínuas. Quando não
existir essa facilidade, depois de seis horas de prontidão, haverá sempre
um intervalo de uma hora para cada refeição, que não será, nesse caso,
computada como de serviço.
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SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT (redação alterada na sessão do
Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não
caracteriza o regime de sobreaviso.
II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos
telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o
chamado para o serviço durante o período de descanso.
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AULA 16 – 4.28.2022
DURAÇÃO DO TRABALHO
LIMITES
o Controle de Jornada
o Jornadas controladas
o Documento de controle – Apenas obrigatório quando a empresa tiver + de 20
empregados – Art. 74, CLT
Registra horário de início e de fim de jornada
Art. 74: O horário de trabalho será anotado em registro de empregados.
§1° - Revogado
§2° - Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual,
mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida
a pré-assinalação do período de repouso.
§3° - Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos
empregados constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu
poder, sem prejuízo do que dispõe o caput deste artigo
§4° - Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à
jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho
Caso o empregado não tenha registro de ponto, pagará multa (o
empregador) ao Ministério do Trabalho
o Formas de controle
Manual – Não é bom para o empregador porque o empregado pode
falsificar
Mecânico – Não é bom para o empregador porque pode ser batido por
colega
Eletrônico – Não sujeito à fraude – Melhor para o empregador
Súmula 338, TST - I - É ônus do empregador que conta com mais
de 1021 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na
forma do art. 74, §2º, da CLT. A não-apresentação injustificada
dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade
da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em
21
Alterado para 20, em vista da atualização legislativa.
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o EXCESSO DE JORNADA
Alteração contratual
Princípio da inalterabilidade contratual lesiva – Horário a mais é
prejudicial
ADICIONAL DE HORAS EXTRAS – Art. 59, CLT
50% sobre o valor da hora normal
Máximo de 2 horas
o Se passar disso, a empresa pagará multa
Alguns sindicatos preveem aumento na
porcentagem de recebimento
Hora extra demais recorrente pode dar causa a dano
existencial
Art. 59, CLT: A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de
horas extras, em número não excedente de duas, por acordo
individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§1° - A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50%
(cinquenta por cento) superior à da hora normal.
§2° - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de
acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em
um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro
dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
§3º - Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha
havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma
dos §§ 2° e 5° deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento
das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da
remuneração na data da rescisão.
§5º - O banco de horas de que trata o §2° deste artigo poderá ser
pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação
ocorra no período máximo de seis meses.
§6° - É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por
acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo
mês.
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AULA 17 – 4.29.2022
DURAÇÃO DO TRABALHO
LIMITES
o EXCESSO DA JORNADA – Altera o contrato
Limite legal – 8 horas diárias/44 semanal – Ficha registro
Hora extraordinária –Art 61, CLT22
o Inesperado, imprevisto - Força maior
o Na CLT o adicional é de 25% - Hoje é o mesmo da HORA
EXTRA
Hora Suplementar
o Previsível
o Acordo de prorrogação – Boa-fé
o Na CLT o adicional é de 20% - Hoje é o mesmo da HORA
EXTRA
HORA EXTRA – Art. 7°, XVI, CF/8823
o CONSEQUÊNCIA – Art. 59, CLT24
Pagamento – Adicional de horas extras – 50%
22
Art. 61: Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou
convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços
inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
23
Art. 7°: (…)
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
24
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por
acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§1° - A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.
§2° - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o
excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não
exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o
limite máximo de dez horas diárias.
§3º - Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada
extraordinária, na forma dos §§ 2° e 5° deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
§5º - O banco de horas de que trata o §2° deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a
compensação ocorra no período máximo de seis meses.
§6° - É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a
compensação no mesmo mês.
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XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
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Art. 59, § 5º - O banco de horas de que trata o §2° deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito,
desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.
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AULA 18 – 5.5.2022
DURAÇÃO DO TRABALHO
LIMITES
o (...)
ADICIONAL DE HORA EXTRA
FIXA
INTERVALOS
o Intrajornada
Intervalo dentro da jornada de trabalho, prevista para o descanso
Art. 71, CLT27
3 situações
o Horário de trabalho de 4 horas – não há intervalo
o Horário de 4 a 6 horas – 15 minutos de intervalo
o Horário de mais de 6 horas – Mínimo de 1h e Máximo de
2h
Se aplica mesmo que o que ultrapasse as 6 horas
sejam horas extras.
27
Art. 71: Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um
intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato
coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos
quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§3º - O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho,
Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o
estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os
respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§4° - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
§5° - O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser
fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada,
desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das
condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo
e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros,
mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.
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INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT
(conversão das Orientações Jurisprudenciais n.º 307, 342, 354, 380 e 381 daSBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT
divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não
apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do
intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma
de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923,
de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para
repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada
mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído
como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT. (TST, Publicado
em 27/07/1994)
29
Art. 72: Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90
(noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração
normal de trabalho
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Art. 298: Em cada período de 3 (três) horas consecutivas de trabalho, será obrigatória uma pausa de 15 (quinze)
minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de trabalho efetivo.
31
Art. 253: Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam
mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos
de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como
de trabalho efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira,
segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze
graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).
32
Art. 5º: Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um
intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo
na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para
descanso.
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Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um
intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato
coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
(...)
§4° - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
34
Art. 66: Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para
descanso.
35
Súmula 110, TST - JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do
intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como
extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.
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Art. 6º: Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante
toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.
37
Art. 1º: Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas,
preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de
acordo com a tradição local.
38
Art. 9º: Nas atividades em que não for possível, em virtude das exigências técnicas das empresas, a suspensão do
trabalho, nos dias feriados civis e religiosos, a remuneração será paga em dobro, salvo se o empregador determinar
outro dia de folga.
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Termo utilizado
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AULA 19 – 5.6.2022
DURAÇÃO DO TRABALHO
LIMITES
o EXCESSO DE JORNADA
Consequência
1° - PAGAMENTO – Hora extra com adicional 50%
2° - FLEXIBILIZAÇÃO/COMPENSÃO – Sem pagamento
o 2.1. Banco de horas – Compensação VARIÁVEL (...)
o 2.2. Compensação semanal – Compensação FIXA
Distribuição das horas de sábado durante o decorrer
da semana, para não se precisar trabalhar no sábado
– Compensa-se as horas de sábado durante a
semana
Exemplo: Trabalhar 8h48m nos dias da
semana, não se trabalhando, então, no
sábado
Art. 59, §2° - Acordo escrito, coletivo e individual
Após a reforma trabalhista, não se anula se
for tácito – em resumo desnecessidade de
se fazer acordo escrito
Limite Não se pode ultrapassar duas horas
Art. 59-B, CLT40 Se for ultrapassado o limite de
horas semanais com a compensação, o que
ultrapassar será pago como hora extra – Hora
normal X 1,50
As horas planejadas a mais na semana serão
pagas apenas o adicional (0,50), vez que a
hora por si já foi paga como hora normal
S Q Q Q S S
9 9 9 9 8 4
40
Art. 59-B: O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando estabelecida
mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não
ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional.
Parágrafo único - A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o
banco de horas.
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AULA 20 – 5.12.2022
DURAÇÃO DO TRABALHO
LIMITES
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