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Numa ação declarativa, tendo já sido realizada a audiência prévia e estando o processo
a aguardar o julgamento que está agendado para 18.12.2023, o R. vem, no dia
09.11.2023 requerer a junção aos autos de um conjunto de documentos - ao abrigo do
disposto no art.º 423.º, n.º 2 do CPC - para prova dos factos a que se reporta um dos
Temas da Prova elencados pelo Tribunal no Despacho a que alude o disposto no art.º
596.º do CPC (identificação do objeto do litígio e temas da prova)
“por terem relevância para a boa decisão da causa admite-se a junção dos
documentos requerida.”
II
A R., em sede de Contestação, entre outras questões, alega que não sabia nem tinha
porque saber se a A. tinha ou não alterado o seu objeto social.
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➢ Se tendo em conta o conjunto de documentação contabilística que foi sendo
entregue à R e que consta do processo, era percecionável a um contabilista
certificado que ao cliente tinha alterado a sua atividade?
III
Alega que sofreu danos que concretiza, nomeadamente. danos corporais (ficou cego
de uma vista e incapacitado para o trabalho porque era piloto de aviação comercial);
danos materiais (contas de médicos e tratamentos); danos morais (dores, sofrimento,
perda de autoestima, etc.)
Finaliza peticionando uma indenização global de € 250.000,00.
Que princípios fundamentais de processo civil poderão ter sido violados nesta situação?
IV
O R., Advogado, alega que nunca recebeu instruções e impugna os documentos por
desconhecimento da sua autoria e por se tratar de mera reprodução fotográfica (print)
O tribunal absolveu o R. com fundamento no facto de o A. não ter feito prova do envio
do SMS mas não ter resultado apurado que o R. o recebeu.
Que princípios fundamentais poderão ter aqui sido violados e quais as consequências que
poderiam ser retiradas da conduta da EDP?