Você está na página 1de 12

TRABALHO DE PRÉ-SOCRATICOS

Assunto :TODOS OS ACONTECIMENTOS DA PRÉ-SOCRATICOS

ESCOLA ESTADUAL MILITARIZADO SENADOR HELIO DA COSTA CAMPOS

Autoras:Mariangela e josimar

Professor:JOVINSON

Turma:103

Boa vista,RR

2024
ESCOLA ESTADUAL MILITARIZADO SANADORHÉLIO DA COSTA CAMPOS

AUTORAS:MARIANGELA E JOSIMAR

PROFESSOR :JOVINSON

Boa vista,RR

INTRODUÇÃO:

Os pré-socráticos são reconhecidos como iniciadores do pensamento filosófico-


científico, por terem empreendido a passagem do mythos ao logos. Tal passagem
não implicou o total abandono dos mitos – cujo escopo não se limita àqueles fatos
naturais que passaram a ser explicados pela causalidade científica (SNELL). Mais
precisamente, houve um movimento de suprassunção do mythos pelo logos
(BAMBIRRA). Apesar do reconhecimento da importância desses filósofos, não é
comum que se estude suas contribuições referente ao humano, pois crê-se,
erroneamente, que estariam preocupados apenas com o universo da natureza
(physis). Faz-se necessário notar que a nova forma de explicação da realidade,
contemplada em sua totalidade através de um método que buscava argumentos
fundados na razão (logos), propiciou o surgimento de reflexões acerca do homem
a partir de sua própria imanência. Embora não se possa reconstruir de forma
homogênea o pensamento dos pré-socráticos, sem dúvida houve grande esforço
por parte desses para o estabelecimento de uma homologia entre a polis e o
kosmos. Portanto, é reducionista a visão da filosofia pré-socrática somente a um
horizonte naturalista. Trata-se, portanto, de buscar resgatar o humano no
pensamento pré-socráico.
Quem são pré-socráticos?

Os filósofos pré-socráticos estavam principalmente preocupados em


compreender a origem e a natureza do mundo de maneira racional, sem recorrer a
explicações mitológicas. Eles eram chamados de “pré-socráticos” porque suas
ideias surgiram antes do impacto filosófico significativo causado por Sócrates.

Filósofos Pré-socráticos

1. Tales de Mileto

Nascido na cidade de Mileto, região da Jônia, Tales de Mileto (624 a.C. – 548 a.C.)
acreditava que a água era o principal elemento, ou seja, era a essência de todas as
coisas.

“Tudo é água”

2. Anaximandro de Mileto

Discípulo de Tales, nascido em Mileto, para Anaximandro (610 a.C. – 547 a.C.), o
princípio de tudo estava no elemento denominado “ápeiron”, uma espécie de
matéria infinita.

“De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo, segundo a
necessidade; pois têm de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças,
conforme a ordem do tempo.”

3. Anaxímenes de Mileto

Discípulo de Anaximandro, nascido em Mileto, para Anaxímenes (588 a.C. – 524


a.C.), o princípio de todas as coisas estava no elemento ar.

“Como nossa alma, que é ar, nos mantém unidos, assim um espírito e o ar
mantêm unido também o mundo inteiro; espírito e ar significam a mesma coisa.”
Átomo:

Concepção da existência de átomos é bem mais antiga do que se pensa, isto é, há


aproximadamente uns 2400 anos. Os primeiros pensadores filosóficos que
cogitaram esta ideia foram: Leucipo e Demócrito, sendo que Leucipo foi quem
propôs pela primeira vez que tudo é feito (todo o universo) de partículas
indivisíveis, chamadas átomos.

A palavra “átomo” vem do grego (a=não, tomo=divisão) e significa “algo que não
pode ser cortado”, pois se acreditava que átomos eram indivisíveis e a matéria era
composta por essas minúsculas partículas elementares, de várias formas e
tamanhos. A prova disso seria a infinidade de substâncias existentes na natureza,
cada uma delas com formatos e características diferentes.

Em suma, os filósofos atomistas conceberam o átomo como sendo peças de um


quebra- cabeça, as quais precisavam se unir de forma perfeita para formar
estruturas mais complexas.

Segundo eles, cada substância possuía seu tipo de átomo e este variava de
acordo com as propriedades da mesma. Por exemplo, uma substância no estado
líquido teria átomos arredondados (por isso, escoavam) e no estado sólido se
apresentaria como átomos pontiagudos.

E mais! Acreditavam que átomos eram eternos

PHYSIS:

Physis é uma expressão grega que significa natureza ou origem. Na filosofia antiga,
especialmente na filosofia pré-socrática, physis referia-se ao princípio ou
substância primordial que constitui a realidade física e natural do mundo
LOGOS:

O logos corresponde a uma racionalidade que governa a natureza, uma harmonia


íntima que parece organizar a physis e que foi percebida pelos primeiros filósofos.
Assim, os pré-socráticos passaram a “dar ouvidos ao logos“, e não mais à tradição
mitológica. Essa forma de pensar marcou a civilização ocidental.

“Razão” “Discurso racional” “Causa”.


ARKHÉ:

O arché é um termo fundamental na linguagem dos filósofos pré-socráticos, dado


que é caracterizado pela procura da substância inicial de onde tudo deriva e é
também a ideia mais antiga na filosofia, já que se tornou no ponto de passagem do
pensamento mítico para o pensamento racional.

“Origem de tudo” “Origem do movimento”


Cosmología:

A cosmologia trata de conceitos como a “quantidade”, o “número”, o “lugar” e o


“espaço”, o “movimento”, o “tempo”, as “qualidades”, a “natureza dos corpos”, as
“propriedades da vida e a sua origem”, etc. É, por vezes, também designada por
Metafísica ou numa perspetiva mais restrita, Filosofia da Natureza.
CONCLUSÃO:

Os pré-socráticos iniciaram a construção de uma visão integrada e integral do


ser humano, apta a superar a visão disjuntiva do período anterior, evidente,
sobretudo, na narrativa homérica. Os temas de Direito, Justiça e Estado
ganharam importância na obra desses filósofos, tornando possível uma
gradual ruptura com o mundo da physis, em um movimento levado a cabo
pelos sofistas. Exemplo dessa mudança foi a transferência do conceito de
Justiça do âmbito do divino para a natureza, configurando o primeiro período
do direito natural na tradição ocidental. A presença de traços de interioridade
na obra desses filósofos – ainda que manifestos como um humano prático,
relacionado aos problemas da pólis (BAMBIRRA) – foram essenciais para a
posterior construção dos atributos do sujeito. Embora inexistisse à época dos
pré-socráticos a concepção de indivíduo, e tampouco de Pessoa Natural, já se
pode perceber o gérmen de dois dos elementos constitutivos dessa última
noção: a dignidade – uma vez que o homem ocupava lugar de relevo no
mundo- e a autonomia, sobretudo a partir da obra de HERÁCLITO, momento
em que o homem progressivamente liberta-se de seu inexorável destino.
Dessa forma, reafirma-se a salutar contribuição ao Direito e à Antropologia
para além da idéia de kosmos e physis.
ESCOLA ESTADUAL MILITARIZADO SENADOR HÉLIO DA COSTA CAMPOS

AUTORAS MARIANGELA E JOSIMAR

TURMA 103

BOA VISTA,RR

Referências bibliográficas:

•Pré-socráticos. WWW.todomateria.com.br

•Pitagoras. WWW.filosofiageral.com.br

•Atomos. WWW.wikipedia.com.br

•PHYSIS. WWW.filosofiageral.com.br

•Logos. Livro historia da filosofia ocidental (Bertrand Russell)

ARKHÉ. Livro iniciação a história da filosofia dos Pré-socráticos (Danilo


Marcondes)

Cosmología. Livro Platão Apologia de Sócrates ( L y PM POCKET)

Você também pode gostar