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Avaliação Física

Módulo 1

Prof. Ms. Bruno Batista


Prof. Esp. Bruno Candeia
AVALIAÇÃO FÍSICA

• Qual a importância?
• Quem está apto a fazer?
• Quais as dificuldades?
Qual o seu público?
Avaliação Física

“É um conjunto de testes e protocolos desenvolvidos


para mensurar as variáveis antropométricas, conhecer e
analisar o nível de força, resistência, flexibilidade e
possíveis restrições físicas, de forma a estabelecer
elementos para a prescrição do treinamento.”
(Batista /Candeia)
Testes e Protocolos (Módulo 1)

• ANAMNESE • PERIMETRIA
• PAR-Q • DIÂMETRO ÓSSEO
• RISCO CORONARIANO • PERCENTUAL DE GORDURA
• PRESSÃO ARTERIAL • ANÁLISE POSTURAL
• FREQUÊNCIA CARDÍACA • FLEXIBILIDADE
• PESO • FORÇA ABDOMINAL
• ALTURA • FORÇA DOS BRAÇOS
• RCQ • VO2 MÁXIMO
Anamnese

É um conjunto de perguntas simples, mas de


fundamental importância. É na anamnese que o
professor conhecerá os hábitos, ou seja, o histórico do
seu aluno/cliente, munindo-se de informações
pertinentes para a elaboração de seu treinamento.
Anamnese
DIAGNÓSTICA CLÍNICA
• Objetivos • Histórico familiar de
• Atividade Física Atual doenças importantes
• Histórico de Atividade • Histórico pessoal de
Física doenças, cirurgias ou
HÁBITOS PESSOAIS lesões osteomusculares
• Fumo • Tipos de medicamentos
em uso, alergias e
• Etilismo possíveis restrições
• Sono
• Estresse
PAR-Q

Questionário de Prontidão de Atividade Física


(Physical Activity Readness Questionnaire),
desenvolvido pelo ministério da saúde de Columbia
Britânica e revisado pelo Comitê Consultivo Técnico
congregado pela Sociedade de Fisiologia do Exercício e
Fitness, em 1994.
PAR-Q
1. Seu médico já mencionou alguma vez que você tem uma condição cardíaca e que
você só deve realizar atividade física recomendada por um médico?

2. Você sente dor no tórax quando realiza atividade física?

3. No mês passado, você teve dor torácica quando não estava realizando atividade
física?

4. Você já perdeu o equilíbrio por causa de tontura ou alguma vez perdeu a


consciência?

5. Você tem algum problema ósseo ou de articulação que poderia piorar em


consequência de uma alteração em sua atividade física?

6. Seu médico está prescrevendo medicamentos para sua pressão ou condição


cardíaca?

7. Você conhece alguma outra razão que o impeça de realizar atividade física?
Risco Coronariano

Há muito tempo, desde que os primeiros


pesquisadores da área de saúde relacionaram e
comprovaram os efeitos dos hábitos de uma pessoa em
sua qualidade de vida, foram elaborados diversos
"inventários de risco”. O questionário/inventário acima
é o proposto pelo American Heart Association.
Risco Coronariano
Tabela da “American Heart Association”
Pressão Arterial

Força que o próprio sangue, depois de bombeado


pelo músculo cardíaco, exerce sobre as paredes dos
vasos sanguíneos, enquanto percorre cada milímetro do
seu corpo.
• Pressão Arterial Sistólica: Valor medido no momento
em que o ventrículo esquerdo bombeia uma
quantidade de sangue para a aorta.
• Pressão Arterial Diastólica: Medida no momento em
que o ventrículo esquerdo volta a se encher, para
retomar todo o processo da circulação.
Pressão Arterial
Frequência Cardíaca

Em uma avaliação física bem elaborada, devemos


encontrar e calcular vários tipos de frequência
cardíaca; F. C. Máxima, F. C. de Repouso, F. C. Basal e
F. C. de Reserva.
Frequência Cardíaca

F.C. Máxima: Quantidade máxima de batimentos


que o indivíduo deveria alcançar durante uma atividade
física.
Fórmulas:
• Fórmula de Karvonen (1957)
• Fórmula de Tanaka (2001) *
• Fórmula de Jones (1957)
• Fórmula de Hossak (1981) -Mulheres -
• Fórmula de Calvert (1977) -Mulheres-
• Fórmula de Sheffield (1965) - Homens Sedentários-
• Fórmula de Sheffield (1965) - Homens Ativos-
• Fórmula de Calvert (1977)
• Fórmula de Branco (2004) -corredores fundistas-
Frequência Cardíaca

F.C. Repouso: Quantidade de vezes que seu coração


bate por minuto, em estado de repouso.

F.C. Basal: Quantidade de vezes que seu coração bate


em repouso absoluto, são os batimentos necessários
para que se mantenha as funções vitais do organismo
em funcionamento.

F.C. de Reserva: Calculada pela diferença entre a F.C.


Máxima e a F.C. de Repouso.
Relação Cintura Quadril

O RCQ (relação cintura/quadril) nos dá uma


referência sobre os depósitos de gordura na região do
abdômen e cintura pélvica.

Circunferência Cintura (cm)


RCQ =
Circunferência Quadril (cm)
Relação Cintura Quadril
Tabela

RISCO ESTIMADO
Antropometria

Mensuração sistemática e análise quantitativa das


variações dimensionais do corpo humano.

Medidas Antropométricas :
• Comprimentos
• Perímetros
• Diâmetros
• Pregas Adiposas

Pontos de referência: Acidentes Ósseos


Antropometria
(Acidentes Ósseos)
Antropometria
(Comprimentos)

• Estatura : distância vertical do solo até o vértex.


• Envergadura: distância horizontal máxima entre as
pontas dos dedos médios quando ambos os braços
estão esticados.
• Altura da Anca: distância vertical do solo até ao grande
trocânter.
• Comprimento do Membro Superior: distância do
acrômio até à extremidade do dedo médio.
Altura e Peso (Materiais)
Estadiômetro Balança
Perímetro

Perímetro máximo de um segmento corporal,


medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo
(Martins, 2006).
Perímetro (Materiais)

Fita Métrica
Perímetro (Cuidados)

• Medir sempre sobre a pele nua;


• Nunca usar fita elástica ou de pouca flexibilidade;
• Não deixe o dedo entre a fita e a pele;
• Não dar pressão excessiva, nem deixar a fita frouxa; a
fita deve ficar aderida a pele;
• Não medir após exercício físico;
• O ponto zero da fita sempre será o ponto fixo; ficará
posicionado embaixo.
Perímetro (Medidas)

Braço
Relaxado
1-Estando o braço relaxado no prolongamento do
corpo, sendo a fita posicionada no ponto de
maior perímetro aparente.
2- Estando o braço a 90º em relação ao tronco e ao
antebraço, posicionar a fita no ponto de maior
perímetro aparente, estando o braço relaxado.
Contraído
1- Estando o braço a 90º em relação ao tronco e ao
antebraço, posicionar a fita no ponto de maior
perímetro aparente, realizando uma contração
isométrica máxima, podendo ainda obter um
apoio com a mão oposta para ajudar na
contração.
Perímetro (Medidas)

Tórax
Medida realizada após uma expiração
normal, no ponto mesoesternal para ambos os
gêneros ou na altura dos mamilos para o gênero
masculino, podendo ainda ser realizado em três
condições: normal, inspirado ou expirado.

Antebraço
Estando o antebraço relaxado no
prolongamento do corpo, posicionar a fita no
maior perímetro aparente.
Perímetro (Medidas)

Cintura
Verificada sobre o ponto de menor perímetro
que está localizada no ponto médio entre a crista
ilíaca e a última costela, a medida deve ser
realizada com o abdômen relaxado.

Abdômen
Medida verificada sobre a cicatriz umbilical,
também realizada com o abdômem relaxdo e ao
final de uma expiração.
Perímetro (Medidas)
Quadril
Esta medida é feita sobre o trocânter maior de cada
fêmur, onde poderá ser abservado a maior
proeminência posterior da região glútea.

Coxa
- Proximal: Posiciona-se a fita métrica imediatamente
abaixo da prega glútea.
- Medial: Ponto médio entre o vinco inguinal e o
bordo superior da patela.
- Distal: Ponto posicionado 10cm acima do bordo
superior da patela.
Perímetro (Medidas)
Perna
Medida realizada no maior perímetro do
segmento, em duas condições:
- com o peso distribuído entre as duas pernas,
sem a realização de contrações específicas.
- com o segmento medido à frente e o tríceps
sural contraído.

Tornozelo
Posicionar a fita métrica no ponto de menor
circunferência do tornozelo, imediatamente
acima dos maléolos medial e lateral.
Perímetro (Medidas)

Pescoço
Posicionar a fita no ponto de menor
circunferência do pescoço, logo acima da
proeminência laríngea (pomo de Adão).

Punho
Estando o antebraço relaxado no
prolongamento do corpo, posicionar a fita sobre
os processos estiloides do Rádio e da Ulna.
Diâmetros

“São medidas biométricas realizadas em projeção


entre dois pontos considerados, que podem ser
simétricos ou não, situados geralmente em planos
perpendiculares ao eixo longitudinal do corpo. São de
suma importância para o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento ósseo.”
José Fernandes Filho
Diâmetros (Materiais)

Paquímetro
Diâmetros
Bi-acromial
É a distância entre as bordas súpero-laterais dos
acrômios direito e esquerdo, estando o avaliado em pé,
na posição ortostática, pois com o indivíduo sentado há
interferência na postura requerida para a medida
(Wilmore et al., 1988). Preferencialmente, o avaliador
deve posicionar-se atrás do avaliado para a execução da
medida.

Torácico transverso
A medida é realizada com o avaliado em pé, com
abdução dos membros superiores a fim de permitir a
introdução do aparelho, transversalmente na altura da
sexta costela, sobre a linha axilar média.
Diâmetros

Toráxico ântero-posterior
Com o avaliado em pé, uma das pontas do
paquímetro é colocada sobre o esterno, na altura da
quarta articulação esterno-costal, e a outra ponta
sobre o processo espinhoso da vértebra localizada no
mesmo plano transversal.

Bi-ileocristal
O avaliado deve estar em pé, com os pés afastados
aproximadamente 5 cm, com os braços cruzados à
frente, para permitir que o aparelho seja posicionado
no ponto de maior distância entre as cristas ilíacas.
Diâmetros
Bi-trocanteriano
É a distância entre as projeções mais laterais dos
trocânteres maiores. O avaliado, a exemplo da medida
bi-ileocristal, deve manter seus membros superiores
fora do alcance do paquímetro para permitir a
realização da medida.

Bi-epicôndilo umeral
A medida é realizada com o avaliado em pé ou
sentado, com as articulações do ombro e cotovelo
em flexão de 90o, no plano sagital. As hastes do
paquímetro devem ser introduzidas obliquamente,
num ângulo de 45o em relação à articulação do
cotovelo, tocando as bordas externas dos epicôndilos
medial e lateral do úmero direito.
Diâmetros

Bi-estilóide
Com o avaliado em pé, a articulação do cotovelo a
90o e a mão relaxada, o paquímetro é introduzido no
plano horizontal, tocando os pontos de maior
distância entre as apófises estilóides do rádio e da
ulna direitos.

Bi-epicôndilo femural
A medida é realizada com o avaliado sentado, com
a articulação do joelho flexionado a 90o e os pés sem
tocar o solo. As hastes do paquímetro sevem ser
introduzidas a 45o em relação à articulação do joelho,
tocando as bordas externas dos côndilos medial e
lateral do fêmur direito.
Diâmetros

Bi-maleolar
O avaliado deve estar em pé em uma superfície
elevada, para facilitar a realização da medida, com
afastamento lateral dos pés e o peso do corpo
igualmente distribuído sobre eles. A medida é realizada
com as hastes do paquímetro tocando os pontos que
compreendem a maior distância entre o maléolo medial
e o maléolo lateral da tíbia direita, em um plano
horizontal.
Pregas Adiposas
(Dobras Cutâneas) - Procedimentos

São medidas que visam avaliar, indiretamente, a


quantidade de gordura que existe no tecido subcutâneo
para, a partir dela, poder estimar a proporção de
gordura em relação ao peso corporal. As dobras
cutâneas são lineares e seguem o eixo longitudinal,
transversal ou oblíquo.
Pregas Adiposas
(Dobras Cutâneas) - Procedimentos
• Todas as mensurações devem ser feitas do lado direito do corpo
com o indivíduo na posição ereta.
• O compasso deve ser colocado diretamente sobre a superfície
cutânea, 1cm afastado do polegar e do dedo, perpendicular à
prega cutânea e a meio caminho entre a crista e a base da prega
cutânea.
• O pinçamento deve ser mantido enquanto se faz a leitura do
compasso.
• Esperar 1 a 2 segundos (e não por um período mais longo) antes de
fazer a leitura do compasso.
• Realizar mensurações duplicadas em cada local e repetir o teste se
essas mensurações duplicadas não estiverem dentro de 1 a 2mm.
• Fazer rodízio através dos locais das mensurações ou dar tempo
para que a pele recupere sua textura e espessura normais.
Adaptado do American College of Sports Medicine. ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and Prescription, 8th ed. Philadelphia (PA): Wolters Kluwer Health
Ltd: 2009, 67 p.
Pregas Adiposas
(Dobras Cutâneas) - Materiais
Adipômetro
Pregas Adiposas (Dobras Cutâneas)

Tricipital:
Prega cutânea vertical; na linha média posterior
do braço, a meio caminho entre o acrômio e o
olecrânio, com o braço mantido livremente ao lado
do corpo.

Subscapular:
Prega cutânea diagonal; (formando um ângulo de
45o); 1 a 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula.
Pregas Adiposas (Dobras Cutâneas)

Peitoral:
Prega cutânea diagonal; metade da distância
entre a linha axilar anterior e o mamilo (homens),
ou a um terço da distância entre a linha axilar
anterior e o mamilo (mulheres).

Axilar Média:
Prega cutânea vertical; na linha medioaxilar ao
nível do processo xifóide do esterno (um método
alternativo é uma prega horizontal ao nível do
xifóide/esternal na linha medioaxilar).
Pregas Adiposas (Dobras Cutâneas)

Bicipital:
Prega cutânea vertical; na parte anterior do
braço, sobre o ventre do músculo bíceps, 1 cm
acima do nível usado para marcar o local do
tríceps.

Supra Ilíaca:
Prega cutânea diagonal; em linha com o ângulo
natural da crista ilíaca obtida na linha axilar
anterior imediatamente acima da crista ilíaca.
Pregas Adiposas (Dobras Cutâneas)

Abdominal:
Prega cutânea vertical; 2 cm à direita da cicatriz
umbilical.

Supra Espinhal:
5 a 7cm acima da espinha ilíaca anterior, sobre
uma linha que vai da borda axilar anterior para
baixo e para a região medial a 45 graus.
Pregas Adiposas (Dobras Cutâneas)

Panturrilha:
Prega cutânea vertical; ao nível da circunferência
máxima da panturrilha na linha média de sua borda
medial.

Guia Prático de Avaliação Física, 2ª Edição. 2013


Composição Corporal
(Protocolos)

• Protocolo de Petroski (4 dobras)


Homens e Mulheres de 18-61 anos
• Protocolo de Pollock (3 dobras)
Homens de 18-61 anos e Mulheres de 18-55 anos
• Protocolo de McArdle (3 circunferências)
Homens e Mulheres a partir de 16 anos
• Protocolo de Deurenberg (4 dobras)
Crianças e adolescentes de 7-17 anos
Composição Corporal
(Protocolos)
• Protocolo de Guedes (7 dobras)
Homens e Mulheres de 18-61 anos
• Protocolo de Pollock / Jackson (7 dobras)*
Homens de 18-61 anos e Mulheres de 18-55 anos
• Protocolo de Faulkner (4 dobras)
Nadadores Homens de 18-25 anos
• Protocolo Guedes (3 dobras)
Homens e Mulheres de 18-30 anos
• Bioimpedância / Furtex
Protocolo de Pollock / Jackson
(7 dobras)
Nome: José Avaliado da Silva Idade: 34 Sexo: M(X) F( )
Peso: 77.9 kg Altura: 172 cm

Dobras Cutâneas Circunferências Resultados


• Subscapular: 17.4mm • Abdominal: 89cm % de Gordura Atual: 16.6%
• Tricipital: 5.4mm • Antebraço: 29.5cm % Gordura Ideal: 15%
• Peitoral: 10.6mm Peso Gordo: 12.51kg
Diâmetros Peso Magro: 65.38kg
• Axilar Média: 9.2mm • Biestilóide: 4.4cm Peso Residual: 18.77kg
• Abdominal: 25.9mm • Biepicôndilo Peso Ósseo: 8.63kg
• Supra Ilíaca: 9.4mm (Femural): 8.4cm Peso Muscular: 37.97kg
• Coxa: 11mm Peso Ideal: 79kg
Biotipo

Conjunto de características herdadas


ou adquiridas pelo indivíduo, ou seja, o
biotipo é uma qualidade imutável.
Definem biotipo:
• Altura
• Composição
• Formas ósseas
• Ganho de massa muscular
• Ganho de gordura corporal
Somatotipo

Somatocarta

Representa os tipos corporais, e esses


estão relacionados às proporções de cada
componente corporal (ossos, músculos e
gordura). Para descrever uma pessoa em
termos do seu somatotipo, usamos as
expressões: endomorfo, mesomorfo e
ectomorfo.

Cada pessoa é constituída parcialmente


por todos os 3 componentes. Para calcular
o somatótipo, utilizamos a somatocarta de
Carter (1975).
Análise Postural

Postura:

Manutenção dos componentes corporais mediante forças


externas (Kendal, 1995); manutenção das curvas da coluna
(lordoses e cifoses) mediante forças externas (Knoplich,
1986); o equilíbrio dos componentes corporais (cabeça,
tronco e membros), parados ou em deslocamento, sem dor
(Kendal, 1995).
Análise Postural

O objetivo da avaliação postural seria identificar


alguns desvios mais evidentes afim de evitar alguns
exercícios que poderiam agrava-los e fazer o devido
encaminhamento aos especialistas responsáveis, não seria
de pretensão do avaliador diagnosticar desvios posturais
com o intuito de prescrever exercícios corretivos ou
qualquer tipo de tratamento, lembrando que as
assimetrias encontradas em uma avaliação postural nem
sempre são de ordem patológica.
Análise Postural

Fatores que podem influenciar na postura:


• Anomalias congênitas e/ou adquiridas;
• Má postura;
• Obesidade;
• Alimentação inadequada;
• Atividade física sem orientação e/ou inadequada;
• Distúrbios respiratórios;
• Desequilíbrios musculares;
• Frouxidão ligamentar;
• Doenças psicossomáticas.
Análise Postural

Simetrógrafo
Com a utilização do Simetrógrafo poderemos identificar os desvios
posturais mais evidentes, por meio da observação.
Para utilizar esse aparelho basta colocar o avaliado, em pé, atrás dele.
Análise Postural

Visão Anterior
Coluna:
• Escolioses: Desvio lateral da coluna
vertebral.

Pernas:
• Geno Valgo: Aproximação dos joelhos.
• Geno Varo: Afastamento dos joelhos.
Análise Postural

Visão Lateral
Coluna:
• Hiperlordose Lombar: Acentuação da
curvatura da coluna lombar.
• Hipercifose Torácica: Acentuação da
curvatura da coluna dorsal.

Pernas:
• Geno Recurvato: Hiperextensão dos joelhos.
• Geno Flexo: Projeção dos joelhos para
frente.
Análise Postural

Visão Posterior
Pés:
• Pé Varo: Projeção do tendão calcâneo para
fora da linha média do corpo.
• Pé Valgo: Projeção do tendão calcâneo para
dentro da linha média do corpo.
Testes Neuromotores

• Flexibilidade*
• Força Abdominal*
• Força de Braço*
• Dinamometria
• Agilidade
• Impulsão Vertical
• Impulsão Horizontal
• Teste de Força (1RM)
• Teste de Resistência
Muscular
• Arremesso de Medicine Ball
Flexibilidade
Capacidade física que descreve a amplitude de movimento que uma
articulação pode realizar, pode ser relacionada a saúde e ao desempenho
esportivo. Pode se manifestar de 2 maneiras:
• Ativa: a maior amplitude de movimento que o indivíduo pode realizar em
razão da contração da musculatura agonista.

• Passiva: a maior amplitude de movimento de uma articulação que o


indivíduo pode alcançar sob a ação de agentes externos à articulação
(parceiro, aparelho, outros segmentos corporais).

Ambas as manifestações podem apresentar uma característica dinâmica


ou estática:
• Estática: quando o movimento não apresenta insistências ou balanceios.

• Dinâmica: quando há balanceios ou insistências.


Flexibilidade

Testes:

• Teste de Banco de Wells*


• Flexímetro
• Flexiteste
Teste de Banco de Wells
(Flexibilidade)
Este teste permite avaliar a flexibilidade da musculatura posterior
de tronco e pernas. Procedimentos:
• O Avaliado pode fazer um ou dois movimentos
para familiarização com o teste;
• Os pés ficam separados aproximadamente na
linha do quadril;
• O avaliado pode deixar as mãos uma ao lado
da outra, sobre o avanço da caixa;
• Ao sinal do avaliador, o avaliado deve, com
ambas as mãos, avançar lentamente para
frente, tão longe quanto possível, sem fazer
movimentos de insistência ou sem uma das
mãos avançar mais que a outra;
• Os joelhos não devem se flexionar ao longo do
movimento
Teste de Banco de Wells
(Flexibilidade)
Teste de Força Abdominal
Visa avaliar a força e resistência dos músculos abdominais. Alterações no
padrão de força e resistência da musculatura abdominal podem prejudicar
a postura do indivíduo, facilitando o aparecimento de eventuais problemas
posturais e dores associadas.
Procedimentos:
Consiste em executar, em 1 minuto, o
maior número de repetições. O avaliado
deve se deitar em um colchonete, flexionar
os joelhos e apoiar os pés no solo. As mãos
apoiam a nuca ou flexionam-se os
cotovelos sobre o peito (braços em x). O
avaliador segura os pés do avaliado. O
movimento deve ser completo, até os
cotovelos encostarem as coxas. Somente
serão validadas as repetições que forem
completas. (YMCA)
Teste de Força Abdominal
.
Teste de Força de Braços
Visa avaliar a parte superior do tronco e braços. É uma medida
indireta de força e resistência de membros superiores e parâmetro de
comparação entre diferentes etapas do seu programa de treinamento.

Procedimentos: Consiste em executar o


maior número de repetições até a
exaustão. A posição inicial varia para
homem e mulher. A mulher pode apoiar
os joelhos no solo. Os cotovelos devem
se estender completamente na volta
para a posição inicial e se flexionar até
próximo ao solo (cotovelo a 90o). Só
serão válidas as repetições executadas
corretamente. (Protocolo do CSTF apud
Morrow et al. 2003)
Cardiorrespiratório

Aptidão cardiorrespiratória (ACR) reflete as


capacidades funcionais do coração, dos vasos
sanguíneos, dos pulmões e dos músculos esqueléticos
de realizar um determinado trabalho. A ACR é a
capacidade de realizar um exercício dinâmico de
intensidade moderada a alta, com grandes grupos
musculares, por períodos prolongados.

(Guia Prático de Avaliação Física, 2013. 2ª Edição)


Cardiorrespiratório

A função cardiorrespiratória, também conhecida como


capacidade aeróbica, é definida operacionalmente como a
capacidade de um organismo em se adaptar a esforços
físicos moderados, envolvendo a participação de grandes
grupos musculares, por períodos de tempo relativamente
longos.
A função cardiorrespiratória requer participação
significativa dos sistemas cardiovascular e respiratório para
atender à demanda de oxigênio através da corrente
sanguínea e manter, de forma eficiente, os esforços físicos
dos músculos.
(Guedes e Guedes, 1995)
Cardiorrespiratório
Protocolos

• Protocolo de Astrand (Sub-máximo – Cicloergométrico)


Acima de 11 anos
• Protocolo de Cooper (Campo)
Acima de 12 anos
• Protocolo do Queens College – McArdle (sub-maximo – banco)
Universitários
• Protocolo de 1000 m (Campo)
De 8-11 anos
• Protocolo de Bruce/Foster (máximo – esteira)
Adolescentes e adultos
• Protocolo de Balke (máximo – cicloergométrico)
Adolescentes e adultos
Cardiorrespiratório
Protocolos

• Protocolo one mille walking test (campo)


De 30-69 anos
• Protocolo single stage walking test (sub-maximo – esteira)
De 20-59 anos
• Protocolo de Fox/Mathews -12 min na piscina (natação)
• Protocolo de Astrand –de 5 min (sub-maximo – cicloergometrico)
Jovens e adultos
• Protocolo de corrida de 9 min (Cooper)
De 5-13 anos
• Protocolo de Ellestad (sub-maximo – esteira)
Análise dos resultados
O avaliador físico é um formador de
opinião!

É importante ter consciência e


responsabilidade profissional, levar em
consideração todos os dados obtidos na
avaliação física no momento da
prescrição do treinamento, de maneira
que eduque, motive e respeite os
objetivos, restrições e a individualidade
do seu avaliado/cliente.
Princípios do Treinamento

• Individualidade
• Sobrecarga
• Especificidade
• Continuidade
• Reversibilidade
Referências Bibliográficas
OBRIGADO!

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