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Universidade Católica de Moçambique

Extensão de Nacala

Abel Ismael Abel


Bachiro Essimaila Abdulcadre
Edson Júnior
Ferrão Illion Macuácua Mazula
Jackson Graciano Meck
Teresa Eugénio dos Santos

2o ano: Direito
Trabalho Colectivo de Direito Penal
Tema: Extradição da Diáspora para Moçambique - Lei da
Extradição

Nacala,
Abril de 2024
Universidade Católica de Moçambique
Extensão de Nacala Porto

2o ano: Direito
Trabalho Colectivo de Direito Penal
Tema: Extradição da Diáspora para Moçambique - Lei da
Extradição

Trabalho de carácter avaliativo a ser apresentado no


curso de Direito, como uma das exigências para o
cumprimento da avaliação contínua na cadeira de
Direito Penal, sob orientação da Dra. Berta CABRAL.

Nacala,
Abril de 2024
Índice
Introdução...................................................................................................................................1
1. Extradição da Diáspora para Moçambique - Lei da extradição...........................................2
1.1. Conceito de Extradição................................................................................................2
1.2. Modalidades de extradição...........................................................................................3
1.2.1. Deportação............................................................................................................3
1.2.2. Expulsão................................................................................................................3
1.3. Natureza Jurídica da Extradição...................................................................................4
1.4. Fundamentos da Extradição.........................................................................................4
1.5. Fontes da Extradição....................................................................................................6
1.6. Do extraditando............................................................................................................7
Conclusões..................................................................................................................................8
Referência Bibliográfica.............................................................................................................9
Introdução
Pretende-se com a presente pesquisa, analisar as justificativas e os reflexos que
a Constituição da República trouxe para o Estatuto do Estrangeiro no processo de extradição,
bem como a observância dos direitos fundamentais e a soberania de Moçambique na
concessão da extradição.
Como questão o problema deste trabalho, a preocupação reside no facto de se
questionar se é possível ou não a concessão da extradição de um indivíduo de nacionalidade
Moçambicana ou estrangeira, residente e domiciliado em Moçambique, mas condenado no
exterior a uma sanção da qual é expressamente defesa em Moçambique, tais como: pena de
morte; de carácter perpétuo; de trabalho forçado; banimento ou cruel.
Parte-se do princípio que toda nação possuí soberania, deste modo possuindo
legitimação para julgar os crimes praticados em seu território e apená-los da maneira que
achar adequado. Portanto, caso o indivíduo venha ausentar-se visando à inaplicabilidade da
sanção cominada, o Estado no qual este se encontra poderá extraditá-lo, independentemente
de qual fora a pena aplicada, vez que, não incumbe ao Estado que extraditará fazer análise
quanto a pena aplicada, pois esta cabe ao Estado o qual possuí a competência para julgamento
do fato. Todavia, uma vez que esta pessoa adentra no território Moçambicano,
independentemente de sua nacionalidade, possuirá garantias e direitos fundamentais os quais
estão previstos na Constituição da República. Deste modo, surge o embate entre dois
ordenamentos jurídicos distintos, em que há a possibilidade de divergência de penas, direitos
ou garantias fundamentais ao indivíduo sujeito ao processo de extradição.
De acordo com o tema seleccionado e as abordagens propostas, pretendo-me
apoiar no desenvolvimento, contudo, espera-se que o presente trabalho ajude-me a
desenvolver aptidões e capacidades de modo a adquirir e aplicar o conhecimento, bem como a
ponderar sobre os diferentes valores da autonomia, singularidade e sociabilidade académica.

1
1. Extradição da Diáspora para Moçambique - Lei da extradição
1.1. Conceito de Extradição
Em primeiro plano, é preciso analisar a origem etimológica do vocábulo
extradição sendo que no entendimento de Gilda RUSSOMANO 1, não existia a palavra
extraditio na língua latina, e que esta advém de um neologismo, ou seja, um processo de
formação de vocábulos, assim sendo formado pelos vocábulos ex que quer dizer fora e
traditio que significa entregar.
Por assim, surge o vocábulo extradição na língua latina, por um processo de
formação de palavras.2
Em seguida, antes de adentrar ao estudo do instituto da extradição, é necessário
conceituá-lo; no entendimento de Hildebrando Accioly 3, extradição é o ato pelo qual um Estado
entrega um indivíduo, acusado de um delito ou já condenado, à justiça do outro Estado, que o reclama,
e que é competente para julgá-lo ou puni-lo.
Por sua vez, Frederico MARQUES4 sintetiza que a extradição é:
O “jus puniendi” isto é o direito de punir que nasce do delito, e o “jus persequend”
isto é o direito de perseguir com que o Estado envida os meios necessários para
obter a condenação do delinquente, ficariam coarctados ou anulados, se não
houvesse a cooperação internacional na luta contra o crime, de que é a extradição o
mais eficaz dos institutos.
Assim, na óptica do autor em referência, a extradição pode ser conceituada
como o direito persecutório ou punitivo do Estado, projectado para fora de seu território, que
quando requerida, gerará um título judicial autorizando ao Executivo a concessão da
extradição.5
Salvo melhor entendimento, Francisco REZEK salienta que por extradição
entende-se como:
Entrega, por um Estado a outro, e a pedido deste, de pessoa que em seu território
deve responder a processo penal ou cumprir pena. Cuida-se de uma relação
executiva, com envolvimento judiciário de ambos os lados: o governo requerente da
extradição só toma essa iniciativa em razão da existência do processo penal findo ou
em curso de sua Justiça; e o governo do Estado requerido não goza, em geral, de

1 RUSSOMANO, Gilda Maciel Corrêa Meyer. A extradição no direito internacional e no direito brasileiro.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981, p. 19.
2 Ibidem …
3 ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 1996, p. 347.
4 MARQUES, José Frederico. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 1954, p. 278.
5 Ibidem…
2
uma prerrogativa de decidir sobre o atendimento do pedido senão depois de um
pronunciamento da Justiça local.6
Analisando os conceitos acima aparentados, convém ao autores do trabalho
salientar que o termo extradição refere-se a entrega de um Estado para outro, de um indivíduo
que irá responder por um crime ou cumprir a sua pena, mediante envolvimento dos poderes
jurídicos e executivos de ambos os Estados.
Dito de outro modo, pode-se dizer que a extradição é um instrumento
importante para a cooperação jurídica internacional. Ela permite que um Estado entregue, a
pedido de outro Estado, uma pessoa que esteja em seu território e deve responder a processo
penal ou cumprir pena. Esse processo envolve tanto o Poder Executivo quanto o Judiciário de
ambos os lados.
1.2. Modalidades de extradição
Em consonância com o pensamento de REZEK 7, há dois institutos que se
assemelham à extradição, contudo há uma substancial distinção, os quais seriam a deportação
e a expulsão.
1.2.1. Deportação
A deportação é uma forma de exclusão do estrangeiro que se encontre de
maneira irregular no território, seja pela entrada clandestina ou estadia que tenha se tornado
irregular, devendo ser mandado de volta ao país de origem.8
Não há envolvimento da cúpula governamental, tendo como autoridade
competente em Moçambique a Autoridade Migratória e Comunicação que está estabelecida
por intermédio da Organização Internacional de Polícia Criminal-INTERPOL ao abrigo do
disposto no número 1 do artigo 30⁰ da Lei 21/2019 de 11 de Novembro. Esta medida não tem
carácter punitivo, podendo o estrangeiro retornar ao Estado Moçambicano desde que
regularize a sua situação.9
Logo, o instituto da deportação, não se trata de sanção, mas sim de uma medida
que visa barrar a entrada ou estadia do estrangeiro que não esteja em situação regular.
Sinteticamente, consiste em fazer o estrangeiro sair do território Moçambicano.
1.2.2. Expulsão
Diferentemente do que se verifica na Deportação, na óptica de REZEK 10, o
instituto da expulsão evidencia a exclusão do estrangeiro que se encontra no território, mas
6 REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 202.
7 REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. São Paulo: Saraiva, 2010.
8 REZEK, 2010, p. 200
9 REZEK, 2010, p. 200
10 REZEK, 2010, p. 201.
3
com carácter punitivo, devido ao pressuposto de gravidade com relação à conduta do sujeito,
pois esta veio a atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranquilidade
ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento de extradição torne
nocivo à conveniência e aos interesses nacionais.
Consequentemente, em regra, ficará proibido o retorno do expulso ao país,
sendo que o Presidente da República, embaçado na conveniência e na oportunidade, mediante
decreto, decidirá sobre a expulsão ou sua revogação.
Assim, em ambos os institutos a iniciativa se deve ao Estado Moçambicano,
sendo que na deportação, desde que regularizada a situação o estrangeiro poderá retornar, já
na expulsão, em princípio, o estrangeiro estará impossibilitado de retornar, por ter carácter
punitivo.
A diferença básica desses institutos com o da extradição, é que estes são actos
unilaterais e voluntários, pois não há envolvimento de outro Estado e não há nenhum tipo de
provocação para a sua realização, conquanto na extradição tem-se um acto bilateral e provado,
devido à extradição ser requerida e envolver dois Estados.
1.3. Natureza Jurídica da Extradição
Em se tratando da natureza jurídica com relação ao pedido de extradição,
sintetiza o entendimento do Alexandre de MORAES11:
(...) constitui, quando instaurada a fase judicial de seu procedimento, acção de índole
especial, de carácter constitutivo, que objectiva a formação de título jurídico apto a
legitimar o Poder Executivo da União a efectivar, com fundamento em tratado
internacional ou em compromisso de reciprocidade, a entrega do súbito reclamado.
Diante deste posicionamento, entende-se que a natureza jurídica da acção é
constitutiva e o rito a ser observado é o especial.
1.4. Fundamentos da Extradição
Elizabeth GORAIEB12, fundamenta a respeito da extradição:
“a extradição se justifica, em primeiro lugar, porque satisfaz a justiça; em segundo
lugar, pela solidariedade entre os Estados que exige auxílio eficaz na luta contra o
crime e, por último, é uma garantia para o próprio acusado, pois irá propiciar mais
de perto o exercício do direito de defesa”.
Assim, o instituto da extradição se organizou como uma cooperação dos
Estados, em defesa da ordem social, na luta contra o crime e pela preservação da estabilidade
jurídica, sem atentar contra a soberania das Nações.13
11 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2001.
12 GORAIEB, Elizabeth. A extradição no direito brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 1999, p. 23.
13 GORAIEB, 1999, p. 23.
4
Como se pode perceber, não se trata apenas de combater o crime, mas sim de
se satisfazer a justiça, a cooperação entre os Estados e além de uma garantia ao próprio
extraditando com relação ao seu direito de defesa.14
Hildebrando Accioly, citado por Elizabeth GORAIEB15, elenca outras razões
que justificam a extradição:
a) O interesse da justiça natural, exige que não possa um indivíduo subtrair-se às
consequências do delito que tenha cometido; b) o dever de solidariedade dos
Estados contra o crime; e c) o interesse dos Estados, em que, por toda parte, a
ordem social seja mantida, as leis sejam obedecidas e a justiça respeitada.
Por outro enfoque, conforme preconiza os conceitos, que a extradição não
contraria a soberania dos Estados, Francisco REZEK 16 sintetiza soberania como sendo certo
território, com uma população estável, sujeito a um regime de governo que não se subordina a
qualquer outra autoridade que lhe seja superior, sendo colocado de acordo com seus
homólogos na construção da ordem internacional.
Assim, se faz atributo essencial do Estado, que devido existência de uma
ordem jurídica internacional, não são ilimitadas, porém nenhum Estado as possui superiores.
Assim, pela soberania, entende-se que todos os Estados encontram-se em pé de
igualdade, ou seja, não há uma hierarquia ou um estado superior, consequentemente, a
extradição se fundamenta na ajuda mútua dos Estados.17
Por outro escopo, se fundamenta também por se fazer justiça a favor de uma
eventual parte prejudicada além do Estado.18
Por contrapartida, nos termos constantes no número 1 do artigo 32 ⁰ da lei
21/2019 de 11 de Novembro, com a ressalva das condições de extradição estipuladas no
regime jurídico sobre a matéria, a extradição pode ser concedida quando for solicitada para
cumprimento de pena ou medida de segurança privativa de liberdade, de duração ou se o
tempo por cumprir não for inferior a seis meses.
Nestes moldes, ao abrigo do número 2 do artigo 32⁰ da lei de Extradição, a
extradição pode ser concedida, independentemente do acto ou ofensa criminal for qualificada
em categoria diferente, descrita de modo diverso ou com terminologia diferente nas leis do
Estado estrangeiro e moçambicano.

14GORAIEB, Elizabeth. A extradição no direito brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 1999, p. 23.
15 GORAIEB, 1999, p. 23
16REZEK, 2010, p. 231.
17 REZEK, 2010, p. 231.
18 REZEK, 2010, p. 231.
5
1.5. Fontes da Extradição
A extradição tem como sua origem os tratados internacionais de extradição; os
costumes internacionais; as declarações de reciprocidade; a jurisprudência e as leis sobre
extradição.
Entende-se por tratado sendo o acordo formal concluído entre pessoas jurídicas
de direito internacional público, e destinado a produzir efeitos jurídicos. 19 Gilda
RUSSOMANO trata em sua doutrina:
Os tratados são acordos celebrados entre os Estados, através dos quais eles
estabelecem regras para a entrega recíproca dos delinquentes que tenham praticado o
delito no território de um deles e se refugiado dentro das fronteiras do outro.20
De um modo geral, os tratados sobre a extradição, tratarão de modo recíproco,
das regras para a entrega dos criminosos, onde necessariamente há a participação de pelo
menos dois Estados.
Relativamente a essa fonte, consta do número 1, artigo 18 ⁰ da CRM conjugado
com o artigo 6º da Lei 21/2019 de 11 de Novembro que: “A Republica de Moçambique
estabelece relações de amizade e cooperação com outros Estados na base dos princípios de
respeito mútuo pela soberania e integridade territorial, igualdade, não interferência nos
assuntos internos e reciprocidade de benefícios”.
Não obstante a esses feitos, consta do número 1 do artigo 18º da CRM que “Os
tratados e acordos internacionais validamente aprovados e ratificados, vigoram na ordem
jurídica moçambicana após a sua publicação oficial e enquanto vincularem
internacionalmente”, isto porque ao abrigo do nº 2 do artigo em referência “As normas do
direito internacional têm na ordem jurídica interna o mesmo valor que assumem os actos
normativos infraconstitucionais emanados da Assembleia da República e do Governo,
consoante a sua respectiva forma de recepção.
Francisco REZEK conceitua a declaração de reciprocidade como “em matéria
ex-tradicional tanto pode ser acolhida quanto rejeitado, sem fundamentação (...) sua aceitação
não significa um compromisso internacional”. 21. Inobstante isso, enquanto os tratados são
formais, as declarações de reciprocidade são informais, sendo possível requerer a extradição,
mesmo sem leis ou tratados entre os Estados, firmando tão-somente uma declaração de
reciprocidade.

19 REZEK, 2010, p. 14.


20 RUSSOMANO, Gilda Maciel Corrêa Meyer. A extradição no direito internacional e no direito brasileiro.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981, p. 43.
21 REZEK, 2010, p. 203.
6
Quanto ao costume, sinteticamente é a repetição, ao longo de um período de
tempo, de certo modo de proceder perante determinada situação fáctica.22
Em outras palavras, costume nada mais é que um ato praticado de maneira
reiterada diante de uma mesma situação fáctica em um lapso temporal. 23
Convém notar que se entende por jurisprudência como sendo toda decisão
proferida pelo poder jurisdicional. Finalmente, as leis são as regras e ordenamentos adoptados
pelos Estados que regulamentam internamente a situação do extraditando bem como o
instituto da extradição.24
1.6. Do extraditando
O sujeito passível da extradição, o extraditando, está elencado na Constituição
da República de Moçambique, e têm como regra ser estrangeiro, que se encontra sob
jurisdição Moçambicano, sendo a excepção o brasileiro naturalizado. Neste molde segue o
texto constitucional:
Art. 35º da CRM: “Todos os cidadãos são iguais perante a lei, gozam dos mesmos
direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres, independentemente da cor, raça, sexo,
origem étnica, lugar de nascimento, religião grau de instrução, posição social estado
civil dos pais, profissão ou opção política”.
Assim, é vedada expressamente a extradição do Moçambicano nato e
considerar-se-á por nato, todo o indivíduo que nasce em solo Moçambicano, pois a
Constituição da República adoptou ao nato o critério do solo, ou seja, entende-se como
moçambicano nato, aquele que nasce em solo Moçambicano independentemente da
nacionalidade de seus pais e desde que não estejam a serviço de seu país de origem, desarte, a
excepção a essa regra, é o critério do sangue, que se aplica aos nascidos no estrangeiro, desde
que qualquer dos pais esteja a serviço do estado Moçambicano, nos termos constantes no
artigo 23º da CRM.
Conclusões
Após observação de doutrina, casos julgados e demais livros a respeito da
extradição, chega-se ao término do presente trabalho, abstraindo conclusões acerca de pontos
mais relevantes sobre o tema.
A princípio, constatou-se que a extradição é a entrega de um indivíduo de um
Estado para outro, para que possa ser penalizado por um fato ou apenas cumprir a sua sanção.

22 REZEK, 2010.
23 REZEK, 2010.
24 REZEK, 2010.
7
Os fundamentos que embaçam a extradição são: o direito de punir do Estado; a
repressão à criminalidade e a impunidade; a assistência mútua dos Estados e o direito
subjectivo de eventual indivíduo prejudicado.
No decorrer do estudo, mostrou-se importante conceituar institutos da
deportação e expulsão, uma vez que guardam semelhança com o objecto do estudo, apontando
os principais aspectos divergentes.
Em linhas gerais, para a compreensão do instituto da extradição, fora
fundamental o conhecimento de suas fontes e princípios norteadores, e ainda as aplicações
destes nos casos concretos. Anotaram-se durante a progressão do trabalho os requisitos,
pressupostos e os impedimentos da extradição.

8
Referência Bibliográfica
Legislação:
REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de Moçambique, (2018) In
Boletim da República I Série nº115 de 12 de Junho.

REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE, I Série nº 217 – Lei 21/2019 de 11 de Novembro – Lei


que Estabelece os Princípios e Procedimentos da Cooperação Jurídica e Judiciária
Internacional em Matéria Penal, ao abrigo do disposto no número 1 do artigo 178º da
Constituição da República.
Doutrina:
ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva,
1996.
RUSSOMANO, Gilda Maciel Corrêa Meyer. A extradição no direito internacional e no
direito brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981.
MARQUES, José Frederico. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 1954.
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. São Paulo: Saraiva,
2010.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2001.
GORAIEB, Elizabeth. A extradição no direito brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.

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