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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

Queridos alunos!!

Sabemos que os resumos das disciplinas são fundamentais para fixação de conteúdos e,

também, para realização de revisões. Um resumo bem feito garante que os principais pontos

de cada matéria sejam revisados de forma rápida, aumentando a produtividade dos estudos

e a eficiência das revisões.

Além disso, sabemos que, principalmente para os grandes concursos, o número de

matérias cobradas no edital é muito grande. Dessa forma, além de revisar os pontos marcados

em seus materiais, um bom resumo pode encurtar o tempo de revisão, garantindo, assim, que

todo o material possa ser revisado em um período de tempo mais curto.

Com isso em mente, apresentamos a vocês o Resumo de Direito Tributário - Princípios

Tributários. Trata-se de um material pensado para lhe ajudar em todo esse processo, visando,

inclusive, uma economia de tempo de confecção de materiais, tempo que é o bem mais

precioso de um concurseiro, não é mesmo?

Esperamos poder ajudá-los!

Conte sempre com o Estratégia em sua caminhada!

Estratégia Concursos

**Este material contempla assuntos dispostos no livro digital (pdf) da aula 01.

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RESUMO DE DIREITO TRIBUTÁRIO

Princípios Tributários

Limitações ao Poder de Tributar

● Conceito: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios receberam da

CF/88 competência tributária para instituir tributos. Contudo, o exercício dessa

competência encontra limitações no próprio texto constitucional, que consistem

nos princípios constitucionais tributários e nas imunidades tributárias.

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Princípio da Legalidade

● O Princípio da Legalidade (art. 150, I, da CF/88) prevê a necessidade de que

uma lei seja editada para instituir ou aumentar um tributo. Trata-se, na

verdade, de uma forma de representação popular. Afinal de contas, as leis são

editadas pelo Congresso Nacional, onde estão aqueles que representam a

vontade do povo. Assim sendo, todos os tributos devem ser instituídos por lei.

Esta lei, em regra, é ordinária, ressalvados os casos específicos de lei

complementar.

● Existem 6 tributos, cuja alteração de alíquotas (e não as bases de cálculos) está

excetuada da legalidade, que são: II, IE, IPI, IOF, CIDE-Combustíveis e

ICMS-Combustíveis.

Princípio da Isonomia

● O Princípio da Isonomia veda tratamento desigual entre contribuintes que se

encontrem em situação equivalente, tendo como destinatários tanto o

legislador (Poder Legislativo) aplicador da lei (Poder Executivo e Judiciário).

● O princípio da capacidade contributiva não se limita a um parâmetro de

isonomia tributária. Na verdade, ele existe para a busca da justiça na tributação,

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que pode ser considerada, a grosso modo, sinônimo de equidade. Embora a

CF/88 relacione o princípio da capacidade contributiva apenas aos impostos, o

STF entende que também pode ser extensível a outras espécies tributárias,

obedecendo, é claro, as singularidades de cada uma delas.

Princípio do Não Confisco

● Embora majoritariamente conhecido por princípio do não confisco, o que a

Constituição quis proteger foi a tributação com efeito confiscatório, que é

diferente do confisco em si. O conceito de efeito confiscatório é indeterminado,

sendo relevante a utilização dos princípios da razoabilidade ou

proporcionalidade, na análise do caso concreto.

● Para o Supremo Tribunal Federal, a caracterização do efeito confiscatório deve ser

obtida, analisando a totalidade de tributos a que um contribuinte está

submetido, dentro de determinado período, em relação à mesma pessoa política.

Ou seja, se o objetivo é descobrir se determinado imposto federal está sendo

utilizado com efeito de confisco, há que se verificar todo o ônus tributário com

que certo contribuinte arca em relação à União.

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Princípio da Anterioridade

● Princípio da Anterioridade Anual:

○ De acordo com o que foi previsto no art. 150, III, b, da CF/88, é vedado a

qualquer dos entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) cobrar

tributos “no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a

lei que os instituiu ou aumentou”. Trata-se do princípio da anterioridade

anual, relacionado à eficácia da norma.

○ Os tributos que constituem exceções ao princípio ora estudado são os

seguintes:

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● Princípio da Anterioridade Nonagesimal:

○ O Princípio da Noventena (também denominado anterioridade

nonagesimal) prega que a cobrança de tributos deve ocorrer apenas 90

dias após a publicação de uma lei que institua ou majore tributos.

Trata-se de princípio aplicável cumulativamente com o da anterioridade

anual.

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○ Com algumas diferenças e semelhanças em relação ao princípio da

anterioridade, os tributos que constituem exceções ao princípio ora

estudado são os seguintes:

○ Deve-se ficar atento ao que consta no art. 62, § 2o, da CF/88. A regra

estabelece que medida provisória que implique instituição ou majoração

de impostos só produzirá efeitos no exercício seguinte se houver sido

convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. Destaque-se

que nem todos os impostos estão sujeitos a essa regra, pois o II, IE, IPI, IOF

e IEG constituem exceções estampadas na própria norma.

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Princípio da Irretroatividade

● O princípio da irretroatividade foi disposto no art. 150, III, “a”, o qual assevera que

é vedado a todos os entes federativos cobrar tributos “em relação a fatos

geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou

aumentado”.

● O objetivo do princípio da irretroatividade está diretamente interligado à

segurança jurídica, pois o objetivo é proteger as relações constituídas de novos

efeitos tributários. Ou seja, quando se praticou o fato gerador (uma importação,

por exemplo), o contribuinte havia levado em consideração a legislação em vigor

naquela data.

Princípio da Liberdade de Tráfego

● Com o objetivo de proteger a liberdade de tráfego das pessoas e seus bens

dentro do território nacional, direito individual expressamente previsto no art.

5°, XV, da própria CF, o princípio tributário da liberdade de tráfego veda aos entes

federados estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de

tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio

pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.

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Outros Princípios Constitucionais Tributários

● Recomendamos memorizar os seguintes princípios constitucionais tributários:

● O Princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação veda, no seu art. 151, I,

da CF/88, que a União institua tributo que não seja uniforme em todo o

território nacional ou que venha implicar em distinção em relação a outro

ente federativo, em detrimento dos demais. Contudo, é permitida a concessão

de incentivos fiscais para promover o desenvolvimento socioeconômico de

determinadas regiões do país.

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● O Princípio da Uniformidade da Tributação da Renda foi previsto no art. 151, II,

da CF/88, que veda à União “tributar a renda das obrigações da dívida pública

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os

proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar

para suas obrigações e para seus agentes”.

● O que se veda com o Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas é que

um ente político conceda isenção sobre tributo instituído por outro. Tal

benefício é chamado de isenção heterônoma. Assim sendo, não obstante tenha

sido vedado apenas à União, a lógica jurídica deve prevalecer, isto é, também é

vedado aos Estados instituir isenções de tributos municipais.

● O art. 152 consagra o Princípio da Não Discriminação baseada na procedência

ou destino, tendo o intuito de proibir que tais entes federados criem

diferenças tributárias em razão da procedência ou destino dos bens e serviços.

Não se pode, portanto, estabelecer alíquotas diferenciadas de IPVA entre veículos

importados e nacionais.

● O Princípio da Transparência Tributária, que consta no art. 150, § 5o, da CF/88,

tem por objetivo precípuo promover a transparência ao contribuinte quanto à

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carga tributária resultante da incidência de impostos a que está submetido

quando do consumo de mercadorias e serviços. Trata-se, portanto, de uma

norma direcionada ao legislador ordinário.

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