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Critério cinético
tempo necessário para formação e crescimento dos cristais:
PP e PE rápida cristalização
PET cristalização lenta com resfriamento rápido é possível deixar o PET
amorfo garrafas de refrigerante
Morfologia: estruturas cristalinas
Existem várias estruturas cristalinas diferentes, conforme as
propriedades do polímero e das suas condições de
processamento
Esferulitos:
Grau de cristalinidade x propriedades
Não existe polímero 100% cristalino
2 polímeros podem ter a mesma estrutura química, mas graus de
cristalização diferentes:
PEAD: até 95 %
PEBD: até 60%
A velocidade de resfriamento do material injetado pode mudar o
grau de cristalinidade do polímero
Propriedades X aumento no grau de cristalinidade de um
polímero:
Densidade aumenta
Resistência à tração aumenta
Rigidez aumenta
Tenacidade diminui (material fica mais quebradiço)
Transparência diminui
Solubilidade diminui
Permeabilidade diminui
Ponto de fusão sem relação direta
Grau de cristalinidade x transparência
Tendência:
Polímeros amorfos: transparentes
Polímeros semicristalinos: translúcidos / opacos
Fatores de influência:
Espessura
% cristalinidade
Tamanho dos cristais
Cargas e aditivos: duas fases opacidade
Blendas e copolímeros: duas fases opacidade
Filme de PP para embalagens é transparente. Porque, se o PP tem alto
grau de cristalinidade ?
Resfriamento rápido impede crescimento dos cristais, que ficam menores do
que o comprimento de onda da luz.
Grau de cristalinidade x propriedades
Qual dos polímeros abaixo deve ter a maior densidade ?
Clique para resposta:
PEAD: semicristalino (95%)
PEBD: semicristalino (55%)
POM: semicristalino (75%)
PS: amorfo densidades
0,94 - 0,97 g/cm33
0,92 – 0,94 g/cm
1,42 g/cm3
1,04 g/cm3
Materiais com estruturas químicas diferentes não podem ser
comparados dessa forma, pois não é apenas o grau de
cristalinidade que influencia a densidade dos polímeros:
O POM possui átomos de oxigênio e nitrogênio em sua cadeia,
ao contrário dos demais. Além disso, interações dipolo-dipolo e
pontes de hidrogênio aproximam mais as cadeias desse polímero
linear.
O PS, mesmo amorfo, é mais denso que o PE por causa de sua
estrutura química, que apresenta os grandes e pesados anéis
aromáticos presos à cadeia.
Comportamento Térmico:
escoamento
Termoplásticos escoam
Comportamento Térmico
Termoplástico cristalino (1)
Termoplástico amorfo (2)
FUSÃO
Estrutura cristalina
se desmancha e
se torna amorfa
PONTO DE FUSÃO Tm
ou Tf
Comportamento Térmico
TRANSIÇÃO VÍTREA
Polímero amorfo rígido
torna-se flexível e
Material líquido
elástico ao ser aquecido
acima da Tg ao ser resfriado
torna-se
gradativamente
mais viscoso, até
passar a se
comportar como
uma borracha
TEMPERATURA DE
TRANSIÇÃO VÍTREA Tg
Temperatura de transição vítrea – Tg
A Tg é o valor médio da faixa de temperatura que durante o
aquecimento de um material polimérico
Temperatura acima da qual as regiões amorfas readquirem
progressivamente a sua mobilidade.
Permite que as cadeias da fase amorfa adquiram mobilidade, isto é, é a
passagem do estado vítreo para um estado “maleável”, sem ocorrência
de uma mudança estrutural
Varia de uma temperatura muito baixa para valores mais altos
Forma de medidas de Tg
DSC (Calorimetria Exploratória Diferencial)
DMA (Análise Dinâmico-Mecânica)
TMA (Análise Termomecânica)
TG – transição vítrea
Governada pela competição
Movimento térmico – excitação através da temperatura
Dependente da liberdade da cadeia sofrida durante as mudanças de
conformação.
Critério primário:
Flexibilidade de cadeia
Alta rigidez resulta em menor possibilidade de conformação
Grupos laterais
Ligações cruzadas
Rigidez da cadeia principal
Tamanho do grupo lateral
Aumento do tamanho
Diminuição da flexibilidade
Aumento da Tg
Interações entre as cadeias
Forças de interação
dipolo
FLEXIBILIDADE
cadeias devem se dobrar
ELASTICIDADE
cadeias devem se desenrolar
Transição Vítrea
VOLUME LIVRE
FORÇAS INTERMOLECULARES
RIGIDEZ DA CADEIA
interações dipolo-dipolo
PBT
PET
Anéis aromáticos
Grupo Sulfona
Ligações paralelas
Nada enrijece
Oxigênio flexibiliza
Tg = -127 C°
enrijecem a
cadeia
Sulfona e anel
aromático tornam Não flexibiliza, pois
cadeia muito rígida não está na cadeia
Tg > 500 C°
Oxigênio
Tg =119 C° flexibiliza
cadeia
Mobilidade de grupos laterais
x Tg
Quanto mais difícil for rotacionar e movimentar grupos laterais,
maior será a Tg:
Grupos laterais compridos
Ramificações
Grupos laterais pesados
Tg =225 C°
Tg =100 C°
específico
Material semicristalino
sofre maior contração ao
ser resfriado, por causa do
empacotamento das
regiões cristalinas do
polímero
Comportamento Térmico
Termofixos
São amorfos O material termofixo é
Posuem Tg uma única enorme
macromolécula
Não escoam
Não são solúveis
Comportamento Térmico
O material
termofixo é
uma única
enorme
macromolécul
a
Cross-links impedem
translação das
cadeias
Solubilidade
Termofixos insolúveis
Termoplásticos solúveis
COMPORTAMENTO
MECÂNICO
Em geral
POLIETILENO [FLEXIVEL]
CELULOSE
[RÍGIDA]
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO
COMPORTAMENTO MECÂNICO
MECANISMOS DE DEFORMAÇÃO DOS
a) Deformação elastica
MATERIAIS
POLIMÉRICOS
Alargamento das ligações covalentes entre os carbonos da cadeia
principal
b) Deformação elastica/plastica
c) Deformação plástica
Deslizamento de cadeia
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Elastômeros
Plásticos
Rígidos:
amorfos, com Tg > ambiente
semicristalinos com Tg > ambiente
termofixos
Flexíveis:
semicristalinos, com Tg < ambiente
Fibras
COMPORTAMENTO
MECÂNICO Plásticos flexíveis: PEAD, PEBD, PP
Tracionamento encerrado
Elastômeros TERMOFIXOS:
Geralmente termoplásticos amorfos ou com baixa
cristalinidade e Tg menor do que a ambiente
Moléculas reagem após a moldagem para que se formem
ligações cruzadas (cura, reticulação)
Efeitos dos cross-links aumento de resistência e
elasticidade; transformação para termofixo.
Por que a deformação é elástica ?
as moléculas enovelam-se novamente porque assim
retornam à posições com o menor nível de energia
possível.
Comportamento Mecânico:
Elastômeros
Elastômero: poucos cross-links deformação elástica
PVC Tg = 81 ºC
Tm = 212 ºC
Cristalinidade: 5 – 15 %
polímero semicristalino
adjacentes e material amorfo interlamelar
antes da deformação.
(b) Alongamento das ligações das
cadeias amorfas durante o primeiro
estágio de deformação.
(c) Inclinação das lamelas de cadeias
dobradas durante o segundo estágio.
(d) Separação dos segmentos dos blocos
cristalinos durante o terceiro estágio.
(e) Orientação dos segmentos dos blocos
e ligações das cadeias com tensão axial
no estágio de deformação final.
Efeito da temperatura sobre as propriedades
dos polímeros cristalinos:
-10ºC
0ºC
100ºC 20ºC
-20ºC -40ºC -60ºC -80ºC
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PESO MOLECULAR E PROPRIEDADE DO POLÍMERO