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SIMULADO – DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

I - COMPETÊNCIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO


1. Um empregado que trabalha em uma empresa sediada em São Paulo, mas que executa suas atividades em diferentes estados brasileiros,
pode ajuizar uma ação trabalhista em qual vara do trabalho?

2. Uma empresa estrangeira, que não possui filial no Brasil, contratou um empregado brasileiro para trabalhar em um navio que realiza rotas
internacionais. Caso o empregado deseje ajuizar uma ação trabalhista, qual é a competência territorial da Justiça do Trabalho?

3. Um empregado que trabalha em uma empresa sediada no Rio de Janeiro, mas que prestou serviços em uma filial da empresa em outro estado,
pode ajuizar uma ação trabalhista na vara do trabalho do Rio de Janeiro?

4. Um empregado que trabalha em uma empresa sediada em São Paulo, mas que prestou serviços para outra empresa em um estado diferente,
pode ajuizar uma ação trabalhista na vara do trabalho de São Paulo?

5. Uma empresa sediada em um estado brasileiro é acionada em uma ação trabalhista por um empregado que prestou serviços em outro estado.
Qual é a competência territorial da Justiça do Trabalho?

6. Um trabalhador ajuizou uma ação trabalhista contra sua empresa alegando acidente de trabalho e pleiteando indenização por danos morais
e materiais. Qual é a competência material da Justiça do Trabalho nesse caso?

7. Um sindicato ajuizou uma ação trabalhista contra uma empresa pleiteando a nulidade de um acordo coletivo firmado entre a empresa e outro
sindicato. Qual é a competência material da Justiça do Trabalho nesse caso?
8. Um trabalhador ajuizou uma ação trabalhista contra sua empresa alegando que não recebeu horas extras. A empresa alega que o trabalhador
não tem direito a horas extras devido ao cargo que ocupa. Qual é a competência material da Justiça do Trabalho nesse caso?
9. Um trabalhador ajuizou uma ação trabalhista contra sua empresa alegando ter sido vítima de assédio moral por parte do seu superior
hierárquico. Qual é a competência material da Justiça do Trabalho nesse caso?
10. Uma empresa ajuizou uma ação trabalhista contra um ex-funcionário alegando que este divulgou informações confidenciais da empresa a um
concorrente. Qual é a competência material da Justiça do Trabalho nesse caso?

11. A Justiça do Trabalho pode julgar questões oriundas de relação de consumo?

12. A Justiça do Trabalho pode julgar questões oriundas de relação de consumo?

13. A Justiça do Trabalho tem jurisdição criminal?

14. A Justiça do Trabalho poderá julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho quando
englobarem ações relativas a acidentes de trabalho?

15. A Justiça do Trabalho poderá julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho quando
englobarem ações relativas a benefícios previdenciários?

16. O art. 114, IV, da CF/88 afirma que a Justiça do Trabalho possui competência para processar e julgar os mandados de segurança, habeas
corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. Isso quer dizer que a Justiça do Trabalho possui
competência criminal?

17. Caso Embaixadas contratem empregados brasileiros, poderá a Justiça do Trabalho julgar possíveis ações oriundas dessa relação?
18. Um empregado agente comercial, que atua em nome de uma empresa sediada em São Paulo, mas reside e trabalha em outro estado, ajuizou
uma ação trabalhista contra a empresa perante a Justiça do Trabalho do estado onde reside. Considerando a competência territorial da Justiça
do Trabalho, essa ação deve ser julgada pela Justiça do Trabalho local ou pela Justiça do Trabalho de São Paulo?

19. Um empregado viajante comercial, que trabalha para uma empresa com sede em Minas Gerais, atua em todo o território nacional e ajuizou
uma ação trabalhista perante a Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, onde ocorreu um acidente de trabalho que resultou em sua
incapacidade. Considerando a competência territorial da Justiça do Trabalho, essa ação deve ser julgada pela Justiça do Trabalho do Rio de
Janeiro ou pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais?

20. Calves é vendedor de uma Empresa X, que presta serviços em Três Lagoas, Corumbá e Dourados. A empresa tem filial em todas as cidades,
mas é em Três Lagoas, que é marcado o ponto de entrada e de saída do empregado. Qual cidade terá competência territorial para processar
uma eventual ação trabalhista?

II – PARTES E REPRESENTANTES
A) ASSISTENCIA (MENORES DE 18 ANOS)

21. João, menor de idade, foi admitido em um emprego, mas teve o seu contrato rescindido sem justa causa após três meses de trabalho. João
deseja ajuizar uma ação trabalhista para requerer as verbas rescisórias e indenizações devidas, mas não sabe se tem capacidade para estar
em juízo. De acordo com a legislação trabalhista, é possível que João ajuíze a ação trabalhista? Qual a solução para esse caso?

22. Uma empresa é citada em uma ação trabalhista movida por um menor de idade. A empresa alega que a ação deve ser extinta, uma vez que
o menor não está representado devidamente em juízo, pois o seu representante legal não compareceu à audiência de instrução e julgamento.
Diante disso, qual a solução para o caso, levando em consideração o que prevê o art. 793 da CLT?
B) SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL

23. Os sindicatos possuem legitimidade para atuar na ação trabalhista? Caso afirmativo, quais são os requisitos para que um sindicato possa atuar
como substituto processual na Justiça do Trabalho?

C) SUSCESSÃO PROCESSUAL

24. Clara era empregada de uma empresa que foi adquirida por outra empresa. Após a compra, a nova empresa se recusou a reconhecer o vínculo
empregatício da empregada e não efetuou o pagamento das verbas rescisórias. Clara ajuizou uma ação trabalhista contra a antiga empresa e
a nova empresa, requerendo o reconhecimento do vínculo empregatício e o pagamento das verbas rescisórias. Nesse caso, a nova empresa
é sucessora da antiga empresa e pode ser responsabilizada pelos direitos trabalhistas da empregada?

25. Após a morte de um empregado, seus herdeiros ajuizaram uma ação trabalhista contra a empresa onde ele trabalhava, requerendo o
pagamento das verbas rescisórias e indenizações devidas. A empresa contestou a ação, alegando que não havia legitimidade ativa dos
herdeiros para pleitear os direitos trabalhistas do falecido empregado. Nesse caso, os herdeiros têm legitimidade para ajuizar a ação
trabalhista em nome do empregado falecido?

D) DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

26. Em uma ação trabalhista movida por empregados de uma empresa, foi requerida a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade
empresária, alegando-se a existência de confusão patrimonial entre a empresa e seus sócios. Diante disso, pergunta-se: é possível a aplicação
do incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105 ao processo do trabalho, considerando
a existência de indícios de confusão patrimonial?
E) CAPACIDADE POSTULATÓRIA (JUS POSTULANDI) E REPRESENTAÇÃO

27. Um trabalhador entrou com uma reclamação trabalhista em uma Vara do Trabalho, sem a assistência de um advogado, em que pleiteia o
pagamento de horas extras e outros direitos trabalhistas. O juiz, em sua decisão, entendeu que o trabalhador não comprovou o seu direito às
horas extras e julgou improcedente o pedido. O trabalhador, insatisfeito com a decisão, pretende interpor um recurso ao Tribunal Regional
do Trabalho, mas não possui condições financeiras para arcar com os custos de um advogado. Considerando a Súmula nº 425 do TST, o
trabalhador pode interpor recurso ao TRT sem a assistência de um advogado? Quais seriam as consequências se ele não tiver um advogado
para representá-lo no recurso?

28. Qual é o alcance do jus postulandi previsto no art. 791 da CLT? Os empregados e empregadores podem utilizar esse direito em todas as
instâncias da Justiça do Trabalho ou há alguma limitação?

29. O que são Reclamatórias Plúrimas?

30. Em uma reclamação trabalhista, o empregador não compareceu à audiência de julgamento e também não enviou nenhum preposto para
representá-lo. Nesse caso, é possível prosseguir com a audiência e julgar a ação? Qual é a consequência jurídica para o empregador em caso
de ausência injustificada?

31. Na audiência de julgamento de uma reclamatória trabalhista, o advogado do reclamante não compareceu e não justificou sua ausência. Diante
dessa situação, é possível prosseguir com a audiência e julgar a ação? Qual é a consequência jurídica para o reclamante em caso de ausência
injustificada de seu advogado?

32. Em uma ação judicial, um advogado representa um município e seus órgãos públicos. Durante a audiência de instrução, o juiz solicita a
apresentação do instrumento de mandato e da comprovação do ato de nomeação do advogado para representar a parte. Nesse caso, é
necessário que o advogado apresente tais documentos ou ele está dispensado dessa obrigação?
33. Um advogado apresentou um instrumento de mandato em nome de uma pessoa jurídica para atuar em uma ação judicial. No entanto, o
documento não contém o nome do outorgante nem do signatário da procuração. O juiz da causa determinou a intimação da parte para
regularização do instrumento. A parte, por sua vez, apresentou um novo documento, mas com apenas o nome do outorgante e sem o nome
do signatário da procuração. Nesse caso, é suficiente a inclusão do nome do outorgante para que o instrumento de mandato seja considerado
válido ou é necessário que conste também o nome do signatário? Quais seriam as consequências jurídicas da falta do nome do signatário na
procuração?

34. Um estagiário de Direito realizou diversos atos processuais em uma ação judicial em nome de uma das partes. Após a interposição de um
recurso, ele foi habilitado na OAB e passou a atuar como advogado na causa. Nesse caso, os atos praticados pelo estagiário são considerados
válidos ou inválidos? Qual é o prazo para regularização da representação processual em caso de irregularidade?

35. Um advogado regularmente inscrito na OAB em uma determinada seção, exerce suas atividades profissionais em outra seção sem efetuar a
devida comunicação à Ordem. Durante o exercício de sua atividade, o advogado realiza diversos atos processuais em nome de seus clientes.
Um dos advogados da parte contrária questiona a validade dos atos praticados pelo advogado, alegando que a falta de comunicação à OAB
configura nulidade. Nesse caso, o argumento é válido? Quais seriam as consequências jurídicas da falta de comunicação à OAB para o exercício
profissional em seção diversa daquela na qual o advogado tem inscrição?

36. Um advogado apresentou um instrumento de mandato em nome de seu cliente, mas não constou a data de outorga dos poderes. A parte
contrária alega que a procuração é inválida por não conter tal informação, enquanto o advogado argumenta que a ausência da data não
prejudica a validade do mandato. Diante disso, É necessária a inclusão da data da outorga para que o mandato seja considerado válido ou é
suficiente a sua juntada aos autos sem essa informação?

37. Durante uma audiência trabalhista, a presença de um advogado foi registrada na ata, porém não foi apresentada procuração em nome do
mesmo. O juiz entendeu que a juntada da ata é suficiente para comprovar a representação do advogado, já que ele estava atuando com
mandato tácito. A parte contrária, no entanto, argumenta que a ausência de procuração fere o princípio da segurança jurídica e requer a
nulidade dos atos praticados pelo advogado. Como você, advogado(a) da parte representada pelo advogado sem procuração, responderia a
essa alegação?

38. Um advogado atuou em causa própria e obteve sucesso em uma ação judicial, recebendo uma quantia em dinheiro como resultado da
liquidação da sentença. Na fase de liquidação de honorários, a parte contrária questiona a fixação dos honorários de sucumbência em favor
do advogado, alegando que não seria devida a verba, já que o advogado atuou em causa própria. O advogado, por sua vez, alega que tem
direito aos honorários de sucumbência, nos termos do art. 85, § 2º, do CPC. Qual é a posição correta a ser adotada pelo juiz nesse caso? Como
devem ser fixados os honorários de sucumbência devidos ao advogado que atua em causa própria?

III – INTERVENÇÃO DE TERCEIROS E LITISCONSÓRCIO

39. Na Justiça do Trabalho, é possível a nomeação à autoria de terceiro pelo empregador em caso de inexistência ou incapacidade processual do
real devedor? Em que situações isso é cabível?

40. Em uma ação trabalhista, o empregador denúncia à lide uma seguradora, alegando que esta deve arcar com o pagamento das verbas
trabalhistas pleiteadas pelo empregado. A denunciação é cabível na Justiça do Trabalho? Quais são os requisitos para sua admissibilidade?

41. Um trabalhador ingressa com uma ação na Justiça do Trabalho contra sua ex-empresa. Posteriormente, a empresa descobre que um de seus
fornecedores foi o responsável pelas irregularidades apontadas na ação. Nesse caso, a empresa pode efetuar um chamamento ao processo
do fornecedor? Quais são as condições para que isso seja possível?

42. O que é o instituto do amicus curiae e qual a sua função no processo trabalhista? Em que situações é cabível sua intervenção?
43. Um sindicato ajuíza uma ação coletiva na Justiça do Trabalho em defesa dos direitos dos trabalhadores de determinada categoria. Um
trabalhador, não filiado ao sindicato, manifesta interesse em integrar a ação como assistente litisconsorcial. Isso é possível? Quais são os
requisitos para a admissibilidade da assistência?

44. Em uma ação trabalhista, dois empregados ajuízam uma demanda conjunta contra a empresa. Nesse caso, estamos diante de um
litisconsórcio? Quais são as modalidades de litisconsórcio possíveis no processo trabalhista?

45. Um empregado move uma ação trabalhista contra a empresa. Posteriormente, um terceiro ingressa no processo com uma ação própria, mas
com objeto conexo ao da ação trabalhista. Esse terceiro pode ingressar na ação trabalhista como oponente? Quais são as condições para que
isso seja possível?

46. A intervenção de terceiros na justiça do trabalho só é possível com o consentimento do requerente (empregado)?

47. Em uma ação trabalhista, um sindicato busca ingressar como assistente simples, alegando representar os interesses dos trabalhadores da
categoria. Contudo, a empresa argumenta que o sindicato não possui interesse jurídico na demanda, mas apenas interesse econômico em
eventual sucesso da ação. Como o juiz deve decidir essa questão?

48. Em uma ação trabalhista, dois empregados ingressam com uma demanda conjunta contra a empresa, alegando terem sofrido a mesma lesão
em decorrência das mesmas condições de trabalho. Nesse caso, estamos diante de um litisconsórcio? Quais são os requisitos para que o
litisconsórcio seja admitido no processo trabalhista, de acordo com o Art. 113 do CPC? Há alguma particularidade ou restrição em relação ao
litisconsórcio na Justiça do Trabalho?

49. Um trabalhador ajuíza uma ação trabalhista contra sua ex-empresa e é designada audiência para apresentação das alegações das partes. O
trabalhador não comparece à audiência e a reclamação é arquivada. No entanto, posteriormente, ele apresenta um pedido de reconsideração,
alegando que não teve condições de comparecer à audiência por motivos justificáveis. Esse pedido é cabível? Em que situações o não-
comparecimento do reclamante à audiência não resulta no arquivamento da reclamação?

IV – CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA

50. Em uma ação trabalhista coletiva que envolve diversos trabalhadores, como são calculadas as custas processuais devidas? A Súmula nº 36 do
Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem alguma influência sobre esse cálculo?

51. João, um trabalhador de baixa renda, ingressou com uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho requerendo verbas rescisórias e indenização
por danos morais. Na petição inicial, requereu a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, afirmando não possuir condições
financeiras de arcar com as custas e despesas processuais. A empresa ré contestou o pedido de assistência judiciária gratuita, alegando que
o trabalhador não havia comprovado sua hipossuficiência econômica. Nesse contexto, como a assistência judiciária gratuita é tratada na
Justiça do Trabalho? Qual é o entendimento consolidado na Súmula nº 463 do TST? É necessária a comprovação da hipossuficiência econômica
para a concessão da assistência judiciária gratuita?

52. Lucas ajuizou uma reclamação trabalhista contra sua ex-empregadora, requerendo o pagamento de verbas trabalhistas. Ele está
desempregado e não tem condições financeiras de arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios. Ao protocolar a ação, Lucas
solicitou a concessão da justiça gratuita. O juízo de primeiro grau, porém, entendeu que a concessão do benefício deveria ser analisada
somente após a apresentação da defesa pela empresa. Nesse caso, está correta a decisão do juízo?

53. Em uma ação trabalhista, a empresa M foi condenada em primeira instância a pagar verbas trabalhistas para um ex-funcionário. Inconformada
com a decisão, a empresa interpôs um recurso ordinário, mas não realizou o depósito prévio da multa aplicada com fundamento nos §§ 4º e
5º do artigo 1.021 do CPC de 2015. Ao tomar ciência da situação, o Tribunal Regional do Trabalho negou seguimento ao recurso, considerando-
o deserto. A empresa M alega que não realizou o depósito prévio da multa porque é beneficiária da justiça gratuita. Tal alegação é válida?
Qual o entendimento da Justiça do Trabalho sobre o depósito prévio da multa aplicada com fundamento no artigo 1.021, §§ 4º e 5º do CPC
de 2015 para as partes beneficiárias da justiça gratuita?

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