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Relato de Observação de Estágio

Gabriela Huyer

O campo escolhido por mim para a observação foi o NDI - UFSC, numa
turma de crianças de 4 a 5 anos. Passamos a manhã inteira acompanhando todas
as atividades para além da aula de música, o que proporcionou uma observação um
pouco mais detalhada da dinâmica de funcionamento da turma, bem como da
própria escola. No dia da observação eles tiveram uma rotina um pouco atípica:
foram realizar uma visita ao curso de odontologia no Centro de Ciências da Saúde
da UFSC. Essa foi uma oportunidade de acompanhá-los em um contexto diferente
além da sala de aula, o que foi muito interessante para a experiência.
Inicialmente, ao chegar no NDI, as crianças ficam todas no pátio, que é
grande e tem várias possibilidades a serem exploradas. A partir desse momento, já
nos inserimos na rotina e começamos a interagir com eles, juntamente com as
demais professoras(es) e estagiárias(os). Nesse primeiro momento tivemos uma
conversa com a estagiária de música, Elisa, sobre o funcionamento da escola e
conhecemos aos poucos as crianças com as quais estaríamos juntos.
A sala de aula tem uma ótima estrutura, é bastante acolhedora e conta com
diversos estímulos. Nesse sentido, durante a aula de música pudemos observar que
as crianças ocupavam todos os espaços e se sentiam livres para acompanhar as
atividades propostas com bastante naturalidade. Por isso, em alguns momentos da
aula algumas crianças optaram por apenas acompanhar as atividades acontecendo
sem participar diretamente. Vale ressaltar sobre a rápida dispersão deles em
relação a qualquer das atividades propostas, não só na aula de música, o que é
normal considerando a idade. Entretanto, é um desafio que chama atenção e
devemos levar em consideração quando pensamos em propostas para trabalhar
com crianças pequenas.
Também considerando a idade das crianças, pudemos perceber rotinas e a
importância delas na condução da programação. A comunicação com as(os)
professoras(es) funciona muito bem, sendo bem perceptível uma relação de carinho
e respeito que foi cultivada por ambas as partes. Pudemos acompanhar ainda
muitos diálogos entre as próprias crianças que eram bem interessantes, mostrando
uma boa comunicação entre eles e como se sentem confortáveis com o ambiente.
Nesse sentido, os alunos se sentiam não só se sentiam à vontade para fazerem
perguntas como eram estimulados.
Portanto, a observação foi uma experiência muito enriquecedora e, por mais
que eu já tenha tido contato com a docência, me ajudou a perder o receio de atuar.
Ter mais proximidade com a prática da educação musical me deixou bem ansiosa
para os estágios, onde penso em seguir nesse campo da educação infantil.

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