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CF I - 3.

ª Parte - Classe 1 20/11/2017

Contabilidade Financeira I

Ano Letivo 2017/18

Auditoria e Fiscalidade
Contabilidade
Gestão e Administração Bancária
Gestão e Administração de Serviços de Saúde
Gestão de Empresas

Docentes:
Carla Joaquim
José Farinha
Contabilidade Financeira I - 2017/2018 1

Contabilidade Financeira I

Ano Letivo 2016/17

Capítulo III

Estudo da Classe 1 – Meios Financeiros Líquidos

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Docentes: Carla Joaquim e José Farinha 1


CF I - 3.ª Parte - Classe 1 20/11/2017

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Classe 1 – MFL - Conceitos

SUMÁRIO:

3.1 Conceitos
3.1.1 Ativos correntes e não correntes
3.1.1.1 Conceitos
3.1.1.2 Mensuração, Reconhecimento e Classificação
3.1.1.3 Os impostos directos e indiretos

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Classe 1 – MFL - Conceitos

Principais elementos estruturantes das NCRF:


Definições
Reconhecimento
Mensuração
Apresentação
Divulgação

Definição de Ativo
“Ativo - É um recurso controlado pela entidade como
resultado de acontecimentos passados e do qual se espera
que fluam para a entidade benefícios económicos futuros.”
EC § 49-a)

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Classe 1 – MFL - Conceitos


Um ativo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer
dos seguintes critérios:
“….
(b) Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do
balanço; ou
(d) É caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja limitada a troca ou
uso para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após a data do
balanço.
Todos os outros ativos devem ser classificados como não correntes.”- NCRF 1 -
§14

“Esta Norma usa a expressão “não corrente” para incluir ativos tangíveis,
intangíveis e financeiros cuja natureza seja de longo prazo.” - NCRF 1 - §15

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Classe 1 – MFL - Conceitos


Definição de Ativo

 Características essenciais para que um elemento seja


considerado um ativo:
• Controlo pela empresa;
• Decorrem de eventos passados;
• Originam benefícios económicos futuros.

 Características não essenciais:


• Propriedade legal;
• Forma de obtenção;
• Existência física / tangibilidade.

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Classe 1 – MFL - Conceitos


Definição de Ativo

Critérios de reconhecimento de Ativos – EC § 87


 se “for provável que os benefícios económicos futuros
associados ao ativo fluam para ou da entidade”; e
 se “o ativo tem um custo ou valor que pode ser mensurado
com fiabilidade.”

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Classe 1 – MFL - Conceitos


Definição de Ativo

Reconhecimento de Ativos – EC - § 88
“Um ativo não é reconhecido no balanço quando o dispêndio
tenha sido incorrido e relativamente ao qual seja
considerado improvável que benefícios económicos fluam
para a empresa para além do período contabilístico
corrente. Em vez disso, tal transação resulta no
reconhecimento de um gasto na demonstração dos
resultados.”

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Classe 1 – MFL - Conceitos

Definição de Ativo
Mensuração: É o processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os
elementos da DF devem ser reconhecidos e inscritos no balanço e na
demonstração dos resultados. – EC - § 97

Diferentes bases:
 Custo histórico
 Custo corrente
 Valor realizável (de liquidação)
 Valor presente
 Justo valor

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Classe 1 – MFL - Conceitos

Definição de Ativo
Mensuração Ativos:
 Custo histórico: registo pela quantia de dinheiro para os adquirir no momento
da sua aquisição. É esta a base mais adoptada.
 Custo corrente: registo pela quantia de dinheiro se o mesmo ou um ativo
equivalente fosse correntemente adquirido. (óptica da procura).
 Valor realizável: registo pela quantia de dinheiro que possa ser obtido numa
alienação ordenada. Por exemplo, aplicável nos inventários. Se o fosse vender.
(valor de liquidação – óptica da oferta).
 Valor presente: registo pelo valor presente descontado dos fluxos líquidos de
caixa. (valor actual).
 Justo valor: registo pela quantia um ativo pode ser trocado entre partes
conhecedoras e dispostas a isso.

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Classe 1 – MFL - Sumário


SUMÁRIO:
3.A. Meios Financeiros Líquidos

A.1 Conceitos SNC


A.2 Apresentação no Balanço
A.3 Âmbito e objectivos
A.4 Movimentação
A.5 Mensuração (Valorimetria)

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Classe 1 – MFL - Conceitos

MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS (MFL): Os MFL


correspondem aos meios líquidos de pagamento existentes
em caixa, às importâncias depositadas nos bancos (depósitos
à ordem e outros), bem como às aplicações em instrumentos
financeiros.

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Classe 1 – MFL – Apresentação no Balanço

BALANÇO
___________________________________

ATIVO
Investimentos
Inventários
Contas a receber
Meios financeiros líquidos
___________________________________

CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

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Classe 1 – MFL – Apresentação no Balanço

Balanço em 31 de Dezembro
Notas N
ATIVO

Ativo corrente

Outros ativos…financeiros
Caixa e depósitos bancários

Total do ativo

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Classe 1 – MFL – Apresentação no Balanço


Nota: Os saldos credores das contas de depósitos à ordem, correspondem, não a uma
redução do Ativo, mas a contas a pagar, pelo que são obrigatoriamente incluídos no Passivo, na
rubrica de Financiamentos obtidos (Passivo corrente).

Balanço em 31 de Dezembro
Notas N

CAPITAL PROPRIO E PASSIVO

Passivo
Passivo corrente

Financiamentos obtidos

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CAP. 3 – ESTUDO DAS CONTAS


Meios Financeiros Líquidos
Âmbito e objetivos

Classe 1 - Meios financeiros líquidos:

“Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos


que incluem, quer o dinheiro e os depósitos bancários quer
todos os ativos ou passivos financeiros mensurados ao justo
valor, cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração dos
resultados.” – SNC – Notas de Enquadramento

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Classe 1 – MFL – Âmbito e Objetivos

11 – Caixa

Os valores em caixa correspondem aos meios em poder da


empresa para fazer face a pagamentos imediatos em
dinheiro, bem como aos valores recebidos pela empresa
(cheques e vales postais) e que se destinam a serem
depositados numa instituição de crédito.

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Classe 1 – MFL – Âmbito e Objetivos

12 - Depósitos à ordem

 Os valores depositados em contas de depósitos à ordem


conferem aos seus titulares o direito à sua mobilização em qualquer
momento;

 Os bancos podem autorizar a emissão de cheques ou ordens de


transferência a descoberto. Nestas situações as contas de
Depósitos à Ordem apresentarão saldos credores, representativos
de dívidas aos bancos. Na elaboração do balanço, aqueles saldos
constarão no Passivo, nos Financiamentos Obtidos, conjuntamente
com os montantes dos empréstimos bancários obtidos em Passivos
correntes.

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Classe 1 – MFL – Âmbito e Objetivos


13 - Outros depósitos bancários

 Inclui outros depósitos que não à ordem e de fácil e rápida


mobilização.
 Os depósitos a prazo respeitam a depósitos feitos por um prazo
estabelecido. Atualmente a legislação bancária prevê que alguns
destes depósitos possam transformar-se de imediato em meios
líquidos, mediante formalidades simples, embora que com prejuízo da
taxa inicialmente estabelecida.
 Serão ainda de incluir outros depósitos, como os certificados de
depósito, que apresentam como principal diferença face aos
depósitos normais, o facto de serem nominativos, transmissíveis por
endosso e não mobilizáveis antecipadamente.

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Classe 1 – MFL – Âmbito e Objetivos


14 – Instrumentos financeiros

 “Esta conta visa reconhecer todos os instrumentos financeiros(1) que


não sejam caixa (conta 11) ou depósitos bancários que não incluam
derivados (contas 12 e 13) que sejam mensurados ao justo valor cujas
alterações sejam reconhecidas na demonstração de resultados.
Consequentemente, excluem-se desta conta os restantes instrumentos
financeiros que devam ser mensurados ao custo, custo amortizado ou
método da equivalência patrimonial (classe 2 ou conta 41).

(1)
Instrumento financeiro: é um contrato que dá origem a um ativo financeiro
numa entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de capital próprio
noutra entidade (NCRF 27). Ex.: ações, obrigações e derivados (produtos
derivados).

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11

D 11- Caixa C
Aumentos Reduções

 A conta caixa é debitada por todas as entradas de fundos (recebimentos) e


creditada pelas saídas (pagamentos) em contrapartida das contas
correspondentes às operações que originam os recebimentos e os
pagamentos.

 O saldo da conta caixa é sempre devedor ou nulo, nunca credor.

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11

 Sempre que o saldo de caixa inclua vales resultantes de abonos ou


adiantamentos, deverão os mesmos ser levados às contas respetivas, dado que,
segundo o SNC, não serem permitidas saídas de caixa não documentadas.

 ….. não fazem parte do saldo de caixa:


 selos de correio(1)
 títulos representativos de pré-pagamentos (refeição, combustíveis, etc) (1)
 vales de caixa
 cheques pré-datados
 cheques devolvidos pelo banco
 …. etc – (1) Contabilizando como: Gastos (conta - 6x), ou como Gastos a Reconhecer (conta - 281), sendo
estes transferidos para as contas de gastos à medida em que forem sendo consumidos ou utilizados.

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11

 O recibo constitui o documento base do movimento de caixa, sendo o


elemento comprovativo do pagamento de determinada quantia.

 O controlo e conferência de caixa são atribuídas a alguém a quem serão


exigidas todas as responsabilidades dos valores à sua guarda (“caixa”,
“tesoureiro”).

 Para controlo dos movimentos efetuados, o tesoureiro dispõe de “folhas de


caixa”.

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11

 CONTAS E SUB-CONTAS:

 11 – CAIXA
 11.1 – Caixa Principal
 11.2 – Caixa Delegação de …
 11.3 – Caixa Delegação de …
 ...
 11.8 – Caixa Pequena/Fundo Fixo de Caixa
 11.9 – Transferências de Caixa

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11
 Quando uma empresa atribui a uma secção ou a uma pessoa (secretária,
telefonista,…) um pequeno montante de meios monetários denomina-se de
caixa pequena.

 Subconta 11.8 – “Caixa – Caixa Pequena”: representa os meios monetários


atribuídos a secções ou pessoas, com a finalidade de suprir pequenas
despesas. A caixa pequena é reforçada periodicamente, pela apresentação da
documentação (encomendas, correspondência,…) de suporte dos
pagamentos efetuados, junto da caixa principal.

D 11.1 - Caixa Principal C D 11.8 - Caixa Pequena C


€ €

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11
 Com a apresentação dos documentos ao tesoureiro o empregado responsável
pelo fundo (caixa pequena) recebe a importância correspondente, ficando com o
fundo reposto.

 Reposição de Fundos

28.1 – Gastos a reconhecer / 6X -


D Gastos C D 11.1 - Caixa Principal C
€ €

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11
No final do exercício e depois da apresentação dos últimos documentos
justificativos das despesas efectuados até 31 de Dezembro, duas opções são
possíveis:

H1 – Saldar a conta 11.8 para 11.1, pelo valor do fundo


D 11.1 - Caixa Principal C D 11.8 - Caixa Pequena C
€ €

H2 – Manter o saldo da conta 11.8

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 11
Subconta 11.9 – “Caixa – Transferência de Caixa”: trata-se de uma conta transitória
utilizável sempre que se verifiquem transferências de fundos que envolvam duas caixas,
permitindo a uma registar a saída e à outra a entrada. Esta movimentação é interessante
quando as caixas tiverem situações espaciais distintas ou se verifique desfasamento entre
as datas de saída e de entrada de fundos.
D 11.9 - Transf. de Caixa C D 11.2 - Cx. Deleg. Leiria C
€ €

No momento da
transferência

D 11.3 - Cx. Deleg. Coimbra C D 11.9 - Transf. de Caixa C


€ €
Pela receção da
transferência

A subconta 11.9 – “Caixa – Transf. de Caixa” aparece normalmente saldada. Quando tal não
acontece, o seu saldo é devedor e representa os fundos transferidos duma caixa e não
ainda recebidos pela caixa de destino.
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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 12

12 - Depósitos à ordem
D C

Aumentos Reduções

 A conta Depósitos à ordem é debitada pelos depósitos efetuados e


operações equivalentes (descontos e cobranças de títulos e recibos,
ordens de transferência emitidas por terceiros, juros a favor da
empresa) e creditada quando se dispõe total ou parcialmente do saldo
bancário através da emissão de cheques, de ordens de transferência e
ordens de pagamentos a favor de terceiros.

 O saldo da conta de depósitos à ordem normalmente é devedor,


podendo no entanto em determinadas circunstâncias ser credor.
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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 12
 Em todas as operações bancárias importa salientar duas datas:
 a data de movimento – corresponde à data em que o movimento é efetuado pelo
banco;
 a data-valor – corresponde à data a que a operação se reporta, afigurando-se como
data relevante para efeitos de contagem de juros e do próprio controlo do saldo.

 Quando é possível sacar a descoberto, a conta apresenta um saldo credor. Este saldo é
transferido para a conta - 25 – Financiamento Obtidos-

 Os juros decorrentes de descoberto, constituem gastos de financiamento, dando lugar ao


lançamento seguinte:

D 69.1.1 - Juros Suportados C D 12 - Dep. à Ordem C


€ €

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 12

 Os juros vencidos pela conta de Depósitos à Ordem, constituem rendimentos de


carácter financeiro, dando lugar ao lançamento seguinte:

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Classe 1 – MFL – Movimentação

Movimentação – Conta 12

 O saldo da conta é devedor na contabilidade do depositante e credor na do banco.

 Reconciliação bancária:
 Periodicamente deverão ser conferidos os saldos existentes em cada um dos
bancos (reconciliação bancária).
 O objetivo da reconciliação bancária é verificar se há discrepâncias nos saldos.
 Se houver movimentos efetuados pelo banco e não pela empresa, há que
investigar a sua proveniência e caso seja oportuno, registá-los na contabilidade.

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Classe 1 – MFL – Movimentação

Movimentação – Conta 13

13 - Outros depósitos bancários

 Trata-se de uma conta de carácter residual. Serão de incluir aqui os


depósitos em Instituições de Crédito que não caibam nas contas anteriores.

 Esta conta é debitada pelos depósitos efetuados e creditada aquando do


vencimento ou da mobilização antecipada do depósito.

 Regra geral, os seus movimentos têm como contrapartida a conta de


depósitos à ordem.

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 13
 Os juros dos depósitos a prazo são levados a débito da conta de depósitos à ordem por
contrapartida da conta de Juros, Dividendos e outros Rendimentos Similares, com
exceção dos juros dos depósitos a prazo com capitalização de juros, os quais são
levados a débito da própria conta de Outros Depósitos Bancários (depósitos a prazo).

 O saldo da conta Outros depósitos bancários é sempre devedor ou nulo, nunca credor.

 Pelos depósitos efetuados:

D 13 - Out. Dep. Bancários C D 12 – D.O. C


€ €

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 13
 Pelos Levantamentos e Endossos a Terceiros
D 12 / 22 / 25 / 26 / 27 C D 13 - Out. Dep. Bancários C
€ €

 Pelo Vencimento dos Juros

D 12/13 - Dep. à Ordem C D 79.1.1 – Juros de depósitos C


€ €

D 24.1 - Imposto Sobre Rend. C


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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 14

14 – Instrumentos financeiros

Esta conta é debitada pelas aplicações efetuadas e creditada pelas


desmobilizações e pelas reduções do justo valor dos ativos financeiros.

Inclui:
 Derivados
 Instrumentos financeiros detidos para negociação
 Outros ativos e passivos financeiros, cujas alterações ao justo valor
sejam efetuadas através de resultados.
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Classe 1 – MFL – Movimentação

Movimentação – Conta 14

 CONTAS E SUB-CONTAS:

 14 Outros instrumentos financeiros


 141 Derivados
 1411 Potencialmente favoráveis
 1412 Potencialmente desfavoráveis
 142 Instrumentos financeiros detidos para negociação
 1421 Ativos financeiros
 1422 Passivos financeiros
 143 Outros ativos e passivos financeiros (justo valor através dos
resultados)
 1431 Outros ativos financeiros
 1432 Outros passivos financeiros

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 14

 Aquisição

D 14 – Instrumentos Financeiros C D 11 - Cx / 12 - DO C
€ €

 Custos de Transação incorridos (Comissões, Imposto selo, Desp. Bancárias)

D 6225 / 6812/ 6888 C D 11 - Cx / 12 - DO C


€ €

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CF I - 3.ª Parte - Classe 1 20/11/2017

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 14

 Reconhecimento de Ganhos por Justo Valor


D 14 Instrumentos Financeiros C D 77.1 - Ganhos p\ Aum. Justo ValorC
€ €

 Reconhecimento de Perdas por Justo Valor

D 66.1 - Perdas Red. Justo Valor C D 14 Instrumentos Financeiros C


€ €

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CF I - 3.ª Parte - Classe 1 20/11/2017

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Classe 1 – MFL – Movimentação


Movimentação – Conta 14
 Venda (após justo valor)
D 11 - Cx / 12 - DO C D 14 – Instrumentos Financeiros C
€ €

 Rendimentos (Juros/Dividendos)
D 12 - Dep. à Ordem C D 7921 C
€ €

D 24.1 - Imposto Sb Rend. C


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Classe 1 – MFL – Mensuração

Mensuração de acordo com o SNC

 As disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no


balanço final do exercício ao câmbio em vigor nessa data.

 As diferenças de câmbio apuradas são contabilizadas, regra


geral, nas contas 688 – Outros gastos e perdas - Outros ou
788 – Outros rendimentos e ganhos - Outros, por
contrapartida da respetiva conta de disponibilidades.

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Classe 1 – MFL – Mensuração

 Aumento da Taxa de Câmbio (Ganho)

D 11.1 - Caixa Principal C D 78.8.7 - Dif. de Câmbio Fav. C


€ €

 Diminuição da Taxa de Câmbio (Perda)

D 11.1 - Caixa Principal C D 68.8.7 - Dif. de Câmbio Desf.C


€ €

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