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indice
Introdução ..............................................................................................................3

Justificativa ...........................................................................................................4

Objetivo Geral ........................................................................................................5

Objetivos Específicos: ..............................................................................................5

II. Desenvolvimento .................................................................................................5

Revisão da Literatura:...............................................................................................5

Metodologia da Pesquisa: ..........................................................................................5

Metodologia Natural da Pesquisa ................................................................................6

Tipos de Pesquisa ....................................................................................................6

Metodos de pesquisa populacional ..............................................................................9

Conclusão ............................................................................................................ 11

Referencias bibliográficas ....................................................................................... 12

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Introdução
Este trabalho abordará a metodologia natural da pesquisa, explorando o tipo de pesquisa e o
método utilizado para investigar a população de interesse. A metodologia natural da pesquisa é
uma abordagem que busca compreender fenômenos sociais e naturais em seus ambientes
naturais, sem interferências artificiais. Este método oferece uma perspectiva rica e
contextualizada, permitindo uma análise mais profunda dos fenômenos estudados. Ao longo
deste trabalho, serão discutidos os diferentes tipos de pesquisa dentro dessa metodologia, bem
como os métodos específicos empregados para coletar e analisar dados. Além disso, será
examinado o processo de seleção e caracterização da população-alvo, destacando a importância
de uma amostra representativa para garantir a validade e a generalização dos resultados obtidos.
Ao compreendermos esses aspectos fundamentais da metodologia natural da pesquisa, estaremos
capacitados a realizar estudos mais abrangentes e significativos em diversas áreas do
conhecimento.

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Justificativa
A escolha de abordar a metodologia natural da pesquisa neste estudo se fundamenta na
necessidade de compreendermos mais profundamente os fenômenos sociais e naturais em seus
contextos originais. Em um mundo onde as complexidades das interações humanas e ambientais
são cada vez mais evidentes, é fundamental adotar abordagens que nos permitam capturar a
essência e a dinâmica desses fenômenos de maneira autêntica.
A metodologia natural da pesquisa oferece uma alternativa valiosa aos métodos tradicionais,
permitindo que os pesquisadores investiguem os fenômenos em seus ambientes naturais, sem
artifícios ou manipulações que possam distorcer a realidade. Isso não apenas enriquece a
qualidade dos dados coletados, mas também proporciona uma compreensão mais holística e
contextualizada dos problemas estudados.
Além disso, ao abordarmos os diferentes tipos de pesquisa e métodos empregados dentro da
metodologia natural, seremos capazes de explorar a diversidade de abordagens disponíveis e
identificar aquelas mais adequadas para responder às perguntas de pesquisa específicas. Isso é
crucial para garantir a relevância e a eficácia dos estudos realizados.
Por fim, a seleção e caracterização cuidadosa da população-alvo são aspectos essenciais para a
validade e a generalização dos resultados obtidos. Ao entendermos os princípios subjacentes a
esse processo, estaremos melhor preparados para conduzir pesquisas rigorosas e produzir
conhecimento que possa informar práticas e políticas em diversas áreas.
Portanto, este trabalho se justifica pela necessidade de aprofundar nosso entendimento sobre a
metodologia natural da pesquisa e seu papel na produção de conhecimento científico relevante e
significativo. Ao explorarmos esses conceitos e práticas, estaremos contribuindo para o avanço
do campo da pesquisa e para a solução de problemas complexos que afetam a sociedade e o meio
ambiente.

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Objetivo Geral
Investigar e analisar a metodologia natural da pesquisa, compreendendo seus princípios,
abordagens e aplicabilidades na investigação de fenômenos sociais e naturais.
Objetivos Específicos:
Explorar e compreender os diferentes tipos de pesquisa e metodologias utilizadas em estudos
científicos, incluindo a pesquisa qualitativa, quantitativa, experimental, teórica,
prática/experimental, empírica, ação, descritiva, básica, aplicada e de inovação/tecnológica,
através de uma revisão abrangente da literatura acadêmica.

II. Desenvolvimento
Revisão da Literatura:
 Realizar uma revisão sistemática da literatura acadêmica, utilizando bases de dados
confiáveis e relevantes para identificar estudos que abordem os diferentes tipos de
pesquisa e metodologias mencionadas.
 Analisar e sintetizar os principais conceitos, princípios e características de cada tipo de
pesquisa e metodologia, conforme discutido na literatura revisada.
 Identificar exemplos práticos e estudos de caso que ilustrem a aplicação de cada tipo de
pesquisa e metodologia em diferentes campos do conhecimento.

Metodologia da Pesquisa:
 Adotar uma abordagem qualitativa para a coleta e análise de dados da literatura revisada,
buscando compreender as nuances e as perspectivas dos diferentes autores e
pesquisadores.
 Utilizar técnicas de análise temática e comparativa para identificar padrões, tendências e
lacunas na literatura relacionada aos tipos de pesquisa e metodologias discutidos.
 Integrar os insights obtidos da revisão da literatura com reflexões críticas e interpretações
próprias, visando contribuir para uma compreensão aprofundada e contextualizada das
diferentes abordagens de pesquisa.

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Metodologia Natural da Pesquisa
 A metodologia natural da pesquisa é uma abordagem que valoriza a imersão do
pesquisador no ambiente natural, buscando compreender os fenômenos estudados em seu
contexto original. Segundo Denzin e Lincoln (2018), essa metodologia enfatiza a
interação entre o pesquisador e o ambiente, buscando uma compreensão holística e
contextualizada dos fenômenos.
 Na obra "Naturalistic Inquiry", Yvonna S. Lincoln e Egon G. Guba (1985) discutem os
princípios fundamentais da pesquisa naturalista, destacando a importância da
flexibilidade, da sensibilidade ao contexto e da participação ativa do pesquisador no
ambiente de estudo.
 Além disso, autores como John Creswell (2013), em "Research Design: Qualitative,
Quantitative, and Mixed Methods Approaches", enfatizam a necessidade de os
pesquisadores adotarem uma abordagem reflexiva e interpretativa ao conduzir estudos
naturalistas, reconhecendo a influência mútua entre o pesquisador e o objeto de estudo.

Tipos de Pesquisa
Pesquisa Qualitativa: Este tipo de pesquisa busca compreender fenômenos sociais
complexos através da coleta e análise de dados não numéricos. Segundo Bogdan e Biklen
(1994), a pesquisa qualitativa se concentra na interpretação dos significados, contextos e
processos sociais subjacentes aos fenômenos estudados.
Pesquisa Quantitativa: Na pesquisa quantitativa, o foco está na coleta e análise de dados
numéricos para descrever, explicar ou prever fenômenos. Autores como Creswell (2014)
discutem a aplicação de métodos quantitativos em diferentes áreas de pesquisa.
Pesquisa Experimental: Este tipo de pesquisa envolve a manipulação de variáveis
independentes para observar os efeitos sobre variáveis dependentes em condições
controladas. Autores como Campbell e Stanley (1963) fornecem uma estrutura para o
planejamento e a condução de experimentos.
Pesquisa-Ação: Na pesquisa-ação, os pesquisadores colaboram com os participantes para
identificar problemas e implementar mudanças práticas no contexto real. Segundo Lewin
(1946), essa abordagem enfatiza a participação ativa dos sujeitos na pesquisa e na solução de
problemas.

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Pesquisa Teórica (Michel, Maria Helena. (2005), p. 34):
É a atividade de pesquisa que se preocupa em montar e desmontar, criticar o existente.
Apóia-se em verdades imperativas, oriundas de ve reconstruir teorias, dispensando a
prática e valorizando-a. Não admite, porém, a especulação pura e simples; busca
procedimentos fundamentais para um quadro teórico de referência: (a) domínio dos
clássicos de determinada disciplina; (b) domínio da bibliografia fundamental, pela qual
atualizamo-nos na produção existente sobre o assunto; (c) verve crítica, através da qual se
instala a discussão aberta como caminho básico do crescimento científico. A pesquisa
teórica é mais adequada para solução de problemas que envolvam matemática, estatística,
estudos básicos em outras áreas, que necessitem de estudos exploratórios para se entender
o funcionamento das coisas de modo geral. A pesquisa necessária para base de
conhecimento, de modo dos fenômenos, necessária para futuras aplicações e
investimentos.

Pesquisa Prática ou Experimental (Michel, Maria Helena. (2005), p. 35):


É a pesquisa que se faz através do teste prático de possíveis ideias ou posições teóricas. Sua
função é testar a teoria para descobrir novas realidades e deve prescindir da base teórica. Ela
tem base na experimentação, na comparação e verificação de condições favoráveis ou
necessárias à sua comprovação. A pesquisa experimental é mais apropriada para a física,
química, biologia e saúde, mas quais o fenômeno pode ser reproduzido em situação
laboratorial, nas confirmadas as hipóteses levantadas. Na área de ciências sociais, a pesquisa
experimental pode ser aplicada a situações nas quais são simuladas condições de laboratório:
provocando conflitos, simulando ambientes específicos, reproduzindo problemas para se
verificar, na prática, como se comportam as variáveis discutidas na teoria.

Pesquisa Empírica (Michel, Maria Helena. (2005), p. 35):


É a pesquisa voltada, sobretudo, para a face experimental, vivenciada e observável dos
fenômenos. É aquela que manipula dados, fatos concretos. Procura traduzir os resultados em
dimensões mensuráveis. Por este motivo, tende a ser quantitativa, na medida do possível. O
seu grande valor é trazer a teoria para a realidade concreta. Não precisa coincidir com o mais

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relevante na realidade. Constrói modelos a partir de análises de experiências. Não,
necessariamente, os experimenta ou aplica à realidade. O empirismo pode ser facilmente
verificado nas receitas caseiras de remédios, comidas, práticas profissionais, e em todas as
situações nas quais o aprendizado se dá por tradição, ensaio e erro, e experiências positivas
ou negativas vivenciadas pela própria pessoa ou outrem.

Pesquisa-ação (Michel, Maria Helena. (2005), p. 35):


É um tipo de investigação social com base empírica, isto é, vivenciada, que é concebida e
realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo,
no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo. O envolvimento do pesquisador na ação é
parte integrante da pesquisa. Como técnica de observação, enquadra-se no tipo observação
participante. A pesquisa-ação é bem-sucedida na medida em que os testes das variáveis são
aceitos e incentivados pelo grupo envolvido na proposta de solução do problema
apresentado. Nas organizações, problemas que envolvam processos de trabalho, motivação,
treinamento de pessoas, melhoria da qualidade de produção, vendas etc. podem ser
beneficiados com a pesquisa-ação.
Pesquisa descritiva (Michel, Maria Helena. (2005), p. 36):
Muito apropriada para a área de ciências humanas, a pesquisa descritiva tem como propósito
analisar, com a maior clareza possível, fatos ou fenômenos e registrar suas relações,
conexões e interferências. Procura conhecer e comparar aspectos sustentados que envolvem o
comportamento humano, individual ou em grupos sociais ou organizacionais, nos seus
aspectos social, econômico, cultural, entre outros. Para atingir os propósitos da pesquisa
descritiva, os fatos e os fenômenos devem ser retirados do ambiente natural, da vida real,
onde ocorrem, e analisados à luz das influências que o ambiente exerce sobre eles. Por esse
motivo, uma pesquisa de campo deve ser orientada pelos princípios da pesquisa descritiva.
Entre outras formas, podem ser citadas como exemplos de pesquisa descritiva a pesquisa de
opinião, o estudo de caso, a pesquisa documental, etc. Sendo a pesquisa a atividade básica da
ciência, os modos de se fazer pesquisa estão diretamente relacionados e imbricados com os
modos de se fazer ciência. Pode-se dizer que as descobertas na ciência são feitas através de
pesquisas teóricas e básicas essencialmente. As invenções resultam de pesquisa aplicada; e as

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inovações, da pesquisa tecnológica. Esta separação, não tão clara e visível na prática, é feita
por motivos didáticos, para permitir melhor entendimento dos fins e propósitos da ciência.

Pesquisa Básica (Michel, Maria Helena. (2005), p. 36):


Não tem propósito de aplicabilidade imediata; é generalista; voltada para descoberta de
fenômenos naturais e físicos; (teoricamente) não tem compromisso com a ética, apenas com a
geração do conhecimento novo. É a pesquisa sem um propósito imediato de aplicação. Ex.:
mapeamento do veneno de animais mais peçonhentos, para entender suas propriedades (análise
das propriedades e identificação das características do veneno de um réptil).
Pesquisa aplicada (Michel, Maria Helena. (2005), p. 36):
Tem como objetivo a aplicação, a utilização dos conhecimentos e resultados adquiridos na
pesquisa básica; volta-se mais para o aspecto utilitário da pesquisa. A pesquisa aplicada
procura transformar o conhecimento puro em elementos e situações destinadas a melhorar a
qualidade de vida da humanidade. Proposição de vacina a partir do mapeamento do veneno
de animais peçonhentos (separação e quantificação exatas do veneno estudado com o
propósito de obter um medicamento, uma vacina).

Pesquisa de inovação ou tecnológica (Michel, Maria Helena. (2005), p. 36):


Pertence ao ramo do conhecimento aplicado e, por muitos, não é considerada ciência. Utiliza
os conhecimentos resultantes das pesquisas básica e aplicada

Metodos de pesquisa populacional


Existem vários métodos de pesquisa populacional, cada um com suas vantagens e desvantagens,
e a escolha do método depende dos objetivos da pesquisa, da disponibilidade de recursos e da
população-alvo. Alguns dos métodos mais populares incluem:

Entrevistas pessoais: Babbie, E. (2016). "The Practice of Social Research." Cengage


Learning. Babbie (2016) descreve as entrevistas pessoais como um método de coleta de
dados que envolve a interação direta entre o entrevistador e o respondente.

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Entrevistas por telefone: Fowler Jr, F. J. (2013). "Survey Research Methods." SAGE
Publications. Segundo Fowler Jr (2013), as entrevistas por telefone são uma abordagem
popular para a coleta de dados em pesquisas populacionais, oferecendo uma alternativa
eficiente para entrevistas pessoais.
Entrevistas online: Dillman, D. A., Smyth, J. D., & Christian, L. M. (2014). "Internet,
Phone, Mail, and Mixed-Mode Surveys: The Tailored Design Method." John Wiley & Sons.
Dillman et al. (2014) explicam que as entrevistas online são uma técnica cada vez mais
comum de coleta de dados devido à sua conveniência e capacidade de alcançar uma ampla
audiência.
Questionários por Correio: Groves, R. M., Fowler Jr, F. J., Couper, M. P., Lepkowski, J.
M., Singer, E., & Tourangeau, R. (2009). "Survey Methodology." John Wiley & Sons. De
acordo com Groves et al. (2009), os questionários por correio são uma abordagem tradicional
para a coleta de dados que oferece uma maneira eficaz de alcançar populações difíceis de
serem contatadas de outra forma.
Pesquisa por painel: Callegaro, M., Baker, R. P., Bethlehem, J., Göritz, A. S., Krosnick, J.
A., & Lavrakas, P. J. (2014). "Online Panel Research: A Data Quality Perspective." John
Wiley & Sons. Callegaro et al. (2014) discutem os benefícios e desafios da pesquisa por
painel, enfatizando sua capacidade de fornecer insights longitudinais sobre a opinião pública
e o comportamento do consumidor.

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Conclusão
Ao cair do pano ,este trabalho explorou a metodologia natural da pesquisa, destacando sua
importância na compreensão profunda dos fenômenos sociais e naturais em seus contextos
originais. Ao longo da análise, discutimos os diferentes tipos de pesquisa dentro dessa
metodologia, os métodos específicos de coleta e análise de dados, bem como o processo de
seleção e caracterização da população-alvo.
A metodologia natural da pesquisa oferece uma abordagem autêntica e contextualizada para
investigar fenômenos, permitindo que os pesquisadores obtenham uma compreensão holística e
significativa dos problemas estudados. Ao valorizar a imersão do pesquisador no ambiente
natural, essa metodologia enriquece a qualidade dos dados e proporciona insights valiosos para
diversas áreas do conhecimento.
A escolha de abordar essa metodologia se justifica pela necessidade de capturar a complexidade
das interações humanas e ambientais, especialmente em um mundo onde tais complexidades são
cada vez mais evidentes. Ao adotar abordagens que nos permitem compreender os fenômenos
em seus ambientes naturais, sem distorções artificiais, somos capazes de gerar conhecimento
mais relevante e aplicável às demandas da sociedade e do meio ambiente.
Os objetivos delineados neste estudo foram alcançados ao investigarmos os fundamentos
teóricos, os tipos de pesquisa, os métodos de coleta de dados e o processo de seleção da
população-alvo dentro da metodologia natural. Essa compreensão aprofundada nos capacita a
conduzir estudos mais abrangentes e significativos, contribuindo para o avanço do campo da
pesquisa e para a solução de problemas complexos em diversas áreas.
Em suma, ao compreendermos e aplicarmos os princípios da metodologia natural da pesquisa,
estaremos melhor preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, promovendo
o desenvolvimento científico, social e ambiental de forma ética e responsável.

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Referencias bibliográficas
Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (Eds.). (2018). O Guia de Pesquisa Qualitativa. Penso Editora.
Lincoln, Y. S., & Guba, E. G. (1989). Paradigmas em Confronto: A Natureza da Pesquisa
Qualitativa. Artmed Editora.
Creswell, J. W. (2007). Projeto de Pesquisa: Métodos Qualitativo, Quantitativo e Misto. Artmed
Editora.
Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação: Uma Introdução à
Teoria e aos Métodos. Porto Editora
Creswell, J. W. (2014). Projeto de Pesquisa: Métodos Qualitativo, Quantitativo e Misto. Artmed
Editora.
Campbell, D. T., & Stanley, J. C. (1963). Experimental and Quasi-Experimental Designs for
Research. Houghton Mifflin
Lewin, K. (1946). Action Research and Minority Problems. Journal of Social Issues, 2(4), 34-46
Michel, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas,
2005.

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