CONTENTS

Como escolher a carreira certa?

INTRODUÇÃO
Geração Z
O SUCESSO TRAZ FELICIDADE?
O QUE É A FELICIDADE?
9 MAIORES ARREPENDIMENTOS DAS PESSOAS NO FINAL
DA VIDA:
O TRABALHO E A FELICIDADE
CONSTRUINDO A FELICIDADE
Autoconfiança e coragem
Como escolher a carreira certa
Sobre o autor
 COMO ESCOLHER A
CARREIRA CERTA?

O guia para escolher a carreira ideal

Para pais e estudantes

 INTRODUÇÃO
Pesquisas apontam que 72% dos brasileiros estão
infelizes com suas vidas profissionais e 59% dos
estudantes de cursos de graduação desistem do curso
que escolheram, desses 41% que seguem estudando,
nem todos exercem a profissão, nem todos se sentem
satisfeitos, muitos acabam atuando em outras áreas.
Esses números são realmente preocupantes e para
tentar compreendê-los vamos analisar os motivos da
escolha profissional ser tão complexa e desafiadora.
Nos séculos passados, a escolha profissional era
influenciada por uma série de fatores sociais, culturais e
econômicos. Aqui estão algumas características desse
processo ao longo do tempo:
1. Hereditariedade e tradição: Em muitas sociedades
antigas e até mesmo em períodos mais recentes, a
escolha profissional era determinada em grande parte
pela herança familiar e pela tradição. Os filhos
muitas vezes seguiriam os passos de seus pais,
assumindo as mesmas profissões ou trabalhando
nas mesmas indústrias.
2. Restrições sociais e de classe: Em algumas
sociedades, a mobilidade social era limitada e as
oportunidades de carreira eram determinadas pela
posição social e pelo status da família. Certas
profissões eram reservadas apenas para as classes
privilegiadas, enquanto outras estavam disponíveis
apenas para os menos favorecidos.
3. Aprendizado por meio de aprendizagem: Em muitos
períodos históricos, a educação formal era restrita a
poucos e privilegiados
4. Mudanças nas revoluções industriais: Com as
revoluções industriais nos séculos XVIII e XIX, houve uma
mudança significativa na forma como o trabalho era
organizado e nas oportunidades de emprego. Novas
profissões surgiram em setores como manufatura,
transporte e serviços, criando novas
oportunidades e desafios para os trabalhadores.
5. Avanços na educação e na tecnologia: Com o passar
do tempo, o acesso à educação formal e a evolução
da tecnologia impactaram a escolha profissional,
expandindo as oportunidades e exigindo novas
habilidades e competências dos trabalhadores.
Em resumo, a escolha profissional nos séculos passados
era influenciada por uma combinação de fatores sociais,
econômicos e culturais, com menos ênfase na escolha
pessoal e mais influência externa, como herança
familiar, status social e oportunidades disponíveis em
determinado período histórico.
De pouco tempo para cá começamos a ter a
oportunidade de escolher a profissão que desejamos
seguir e na verdade ainda hoje existem muitas pessoas
em situação de pobreza que ainda não dispõe da
oportunidade de escolha, precisam trabalhar sem o
privilégio da escolha.
O que mais desejamos é que todos possam ter a
oportunidade de desenvolver seus potenciais, talentos e
habilidades, colocando toda essa riqueza em prol da
sociedade.
O fato é que quanto mais gente se provoca e busca
encontrar suas carreiras ideias, mais a sociedade ganha
com isso! Conseguimos realizar tantas coisas incríveis
quando estamos na carreira certa, conseguimos até
desafiar o “impossível”.
Em uma sociedade onde a maioria das pessoas
desenvolvem seus potenciais temos muito mais riqueza e
felicidade, já que a infelicidade profissional está
diretamente relacionada a angustia, ansiedade, falta de
autoconfiança e outras questões emocionais e
financeiras.
Então você que está lendo esse guia por favor não
desperdice seu potencial de ser mais feliz e também seu
potencial para ajudar o mundo a ser melhor ok?
Nos dias de hoje quando o estudante chega no ensino
médio ele precisa escolher a carreira que irá seguir,
porém, qual tipo de instrução estamos dando aos nossos
jovens para auxiliá-los a tomar a decisão certa? Decisão
essa que vão carregar durante boa parte das suas vidas
e que vai impactar diretamente todas as áreas de suas
vidas.
Muitas vezes cercado de influências, opiniões e
julgamentos o adolescente de 16, 17 anos com pouco ou
quase nenhum conhecimento sobre o mercado de
trabalho, que desconhece as profissões (afinal, o que faz
um engenheiro de biotecnologia? Ou de produção? Ou
ainda, qual é a rotina de um profissional de Comex ou
TI?) tem que decidir a carreira que irá seguir sem ter as
informações necessárias.
Nesse cenário cheio de opções, termos e palavras
difíceis, escolher a carreira ideal é complicada, somando
as expectativas da família e o medo do julgamento é
compreensível e até esperado que o jovem acabe
escolhendo uma profissão errada, fazendo um curso que
não tem identificação, trabalhando em lugares e com
atividades que não tem muito interesse e paixão (isso
quando consegue emprego). Resultado? Uma vida
insatisfeita, com maiores probabilidades de ter
depressão, pânico, ansiedade e se sentindo totalmente
perdida sobre quem é e o que gostaria de fazer.
 GERAÇÃO Z
Com bastante frequência observamos críticas entre as
gerações, e a geração z (jovens nascidos entre 1995 a
2010) têm sofrido bastante com desaprovações.
Mas afinal, o que essa geração tem de tão diferente das
outras?
Vamos analisar o contexto em que eles nasceram para
compreendê-los: Ao contrário das pessoas das gerações
anteriores, a geração Z nasceu conectada, tiveram
acesso a internet, informação e redes sociais ainda na
infância: viram crianças e adolescentes ficarem
milionárias com um canal de youtube ou um perfil no
instagram.
Se comparam o todo tempo com jovens mais bonitos,
mais ricos, mais inteligentes, mais interessantes, mais
"felizes" que viajam para o mundo todo, que compram
roupas, maquiagens, carros, motos e etc. com uma
aparente facilidade.
O jovem experimenta frustrações que as gerações
anteriores só experimentavam na vida adulta ao
não conseguir atingir um grande desafio em sua
vida.
A frustração, a sensação de vazio, a baixa
autoestima tem ficado tão preocupante que os
índices de suicídio têm aumentado entre jovens de
13 a 17 anos.
De um lado a tecnologia: cheia de estímulos visuais,
velocidade e facilidade em acessar e conhecer as coisas,
de outro lado a vida escolar: cheia de exigências de
aprendizado em ambientes monótonos, parecido ao
ambiente escolar do ano 1.900, onde os jovens não
tinham acesso aos estímulos que têm hoje.
Com frequência vemos estudantes sendo diagnosticados
e medicados para TDAH - Doença crônica que inclui
dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade.
Claro que em muitos casos o diagnóstico está correto,
mas será que o modo de transmitir conhecimento,
ensinar e estimular os jovens a aprenderem e adquirir o
aprendizado não está defasado?
Será que as habilidades e os conhecimentos adquiridos
nas escolas hoje estão antiquados as necessidades que
os jovens terão ao entrar no mercado de trabalho?
Essas são perguntas que percebo que as escolas estão
tentando criar respostas, e o governo com a BNCC e o
novo ensino médio está tentando resolver também,
porém, o que fica nítido é que algo deve ter feito,
mudanças são necessárias. Afinal, faz algum sentido um
jovem que busca ser advogado (e provavelmente tem
dificuldade em matérias da área de exatas) ter que fazer
aulas adicionais de matemática, química ou física para
ser aprovado em um vestibular onde após o primeiro dia
de aula na faculdade ele poderá deletar a matéria da
cabeça pois não terá utilidade nenhuma para sua vida ou
para sua profissão?
A dificuldade em aprender determinadas matérias
geram frustração, baixo autoestima e baixa
autoconfiança, tornando o estudante da geração Z
ainda mais desmotivado por se achar incapaz e
insuficiente.
Claro que é importante que o estudante aprenda o
essencial em todas as matérias e áreas de
conhecimento, mas porque não explorar de
verdade e mergulhar nas matérias em que os
estudantes têm mais prazer e interesse em
aprender (aumentando sua autoconfiança e
autoestima) e ainda tornando mais fácil a sua
escolha profissional, do que forçá-lo a ter notas
suficientes em matérias e áreas que não há
interesse nem vocação.
Em nenhuma época da história da humanidade tivemos
tantas pessoas sofrendo com ansiedade como nos dias
de hoje, no Brasil temos mais de 20 milhões de pessoas
sofrendo com o transtorno da ansiedade, somos o país
mais ansioso do mundo.
O acesso a tela, o mundo digital e as redes sociais são os
grandes culpados, porém, como lidar com isso? Acredito
que o equilíbrio sempre é o melhor caminho. A família é
um fator importante e deve auxiliar os jovens a lidarem
com todas essas questões.
Por exemplo, se você diz a um jovem que ele poderá ter
sucesso em uma empresa daqui 30 anos, e que daqui 5
anos ele poderá ser promovido, ele não ficará motivado -
muito pelo contrário - o jovem da geração Z tem pressa,
não tem desejo de viver para o trabalho, e também não
deseja um título de "diretor".
Os jovens dessa geração não têm paciência, são mais
impulsivos e são motivados ao pagamento a curto prazo.
Podem até entender a necessidade do planejamento em
longo prazo, mas se não houver recompensas imediatas
as chances do jovem se manter motivado e resiliente são
bem baixas.
E então fica a pergunta: Como motivar os jovens
da Geração Z a encontrarem seus propósitos e
carreira?
Buscando conhecer e compreender o universo e o
contexto que nasceram, analisando o que eles acessam,
e o tipo de conteúdo que assistem nos traz pistas de que
eles só querem ser aceitos, querem se sentir
importantes, necessários e admirados (do jeito que
eles admiram seus influencers, youtubers e
empreendedores digitais).
Precisam de recompensas, elogios e se sentir parte de
algo importante, por exemplo quando pedir para o jovem
realizar alguma coisa, explique de maneira abrangente o
porquê essa ação é necessária, explique a importância
que o que ele está realizando e como será fundamental
para o todo.
Escute suas ideias e sua visão de mundo, estimule seus
pensamentos, senso crítico e os ajude a entender como o
mundo funciona e de que modo ele pode ser
fundamental em toda essa engrenagem.
 O SUCESSO TRAZ
FELICIDADE?
A crença popular que diz que é necessário se empenhar
para ter sucesso e como consequência você seria feliz,
se isso fosse realmente verdade todo mundo que
conseguisse uma nota boa na escola, uma promoção no
emprego ou ganhasse na loteria seria feliz pra sempre.
Ok, as pessoas ficam felizes por isso, mas será que essa
felicidade dura para sempre, ou é apenas momentânea?
Na maioria das vezes a felicidade obtida por esses
ganhos é momentânea, e a cada vitória, a meta de
felicidade é empurrada para frente. Acabamos perdendo
a felicidade de vista mais uma vez.
Muitas pesquisas no campo da psicologia positiva
comprovaram que a relação sucesso e felicidade são na
verdade ao contrário do que se costuma acreditar. A
felicidade vem antes do sucesso, não depois.
O americano John Milton escreveu em Paraiso Perdido: “A
mente é um lugar em si mesma, e em si mesma pode
fazer do céu um inferno, e do inferno, um céu”. Cada
vez mais percebemos como a Mente saudável é
essencial para a felicidade e em consequência para
o Sucesso. Esse sim é o grande desafio, manter a
mente saudável, principalmente em tempos de redes
sociais, onde a necessidade de consumo: viagens, carros,
dinheiro, beleza e a exibição de uma vida feliz que na
maioria das vezes é falsa, faz com que uma pessoa que
não dispõe desses bens materiais, se sinta frustrada,
infeliz e inferior.
Todos querem ser felizes e ao invés de tentar ser,
fingem ser.
É muito mais fácil “arrumar” o externo (a aparência):
comprar roupas novas, ir ao cabeleireiro, tirar fotos
produzidas ou com filtro para mostrar as pessoas que
você é bonito, que você tem uma vida incrível, do que
cuidar do emocional, do que falar sobre seus
sentimentos, lidar com suas emoções, frustrações,
medos e inseguranças. Precisamos entender que todo
mundo tem medo, todo mundo tem inseguranças, todo
mundo passa por dificuldades e todo mundo não tem
escolha a não ser enfrentar os desafios.
A verdade é que um emprego novo não vai mudar a sua
vida, abrir uma empresa não vai mudar sua vida, mudar
de país também não, a única coisa que muda a sua
vida é mudando a si mesmo, tendo uma visão positiva
sobre a vida e criando planos, metas e objetivos que te
estimulam a acorda todos os dias com ânimo para viver e
realizar o que você deseja!
Muita gente tem usado a palavra "Gratidão" e de fato é
uma palavra que precisamos explorar pois temos o
terrível hábito de sempre focar nos que nos falta, do que
não temos e focamos nossa energia frisando nossas
fraquezas, medos e dificuldades, quando o grande lance
da vida é usufruir do que temos, com orgulho, com
felicidade, com gratidão. Afinal, tantas pessoas amaria
ter 10% do que você possui.
 O QUE É A
FELICIDADE?
Como que os cientistas definem a felicidade?
Basicamente, com a experiência de emoções
positivas, prazer combinado com um senso
profundo de sentido e propósito, um estado de
espirito positivo no presente e uma perspectiva
positiva para o futuro.
Martin Seligman, o pioneiro da psicologia positiva
segmentou a felicidade em três componentes:
Prazer, envolvimento e senso de propósito. Barbara
Fredrickson pesquisadora da University of North Carolina
e talvez a maior especialista do mundo sobre o tema,
descreve as dez emoções positivas mais comuns:
“alegria, gratidão, serenidade, interesse, esperança,
orgulho, divertimento, inspiração, maravilhamento e
amor”. Essas emoções nos dão uma ideia muito mais rica
da felicidade?
Eu acredito que felicidade é a alegria de nos
sentirmos bem com quem somos, conhecendo
nosso potencial, podendo então utilizá-lo em prol
do nosso crescimento e desenvolvimento pessoal e
em prol de toda a sociedade. A única coisa que temos
certeza na vida é que um dia morreremos, essa é a única
verdade absoluta, e o que fazemos com essa
informação? Nada!
Se sabemos que não temos todo o tempo do mundo, que
um dia chegará nosso fim, por que não aproveitamos o
tempo disponível para fazer o que gostamos?
Porque não somos quem queremos ser?
Porque não damos importância aos nossos sonhos?
Porque não fazemos o que nos importa de verdade?
Afinal, o que estamos esperando para tomar o controle
de nossas vidas e buscarmos a nossa felicidade?
 9 MAIORES
ARREPENDIMENTOS
DAS PESSOAS NO
FINAL DA VIDA:
A pesquisadora Grace Bluerock que trabalhou seis anos
com cuidados paliativos perguntou aos seus pacientes
quais eram seus maiores arrependimentos durante suas
vidas, veja os mais comuns:
1. Eu gostaria de ter sido mais carinhoso. Por que
será que com o tempo acabamos perdendo o costume de
abraçar e falar para as pessoas como elas são
importantes para nós. Acabamos nos apegando ao lado
negativo de tudo, inclusive das pessoas que nos cercam
e apontamos sempre os defeitos, raramente as
qualidades. As pessoas que estão partindo costumam ter
esse arrependimento da mesma maneira que as pessoas
que ficam, e sentem que poderiam ter demonstrado mais
amor, mais admiração, mais orgulho e mais carinho.
2. Eu gostaria de ter sido um cônjuge, pai ou filho
melhor. Por mais que existam conflitos, a família é a
maior conexão que temos. É ela que vai estar nos
momentos bons e ruins, nos apoiando e dando força.
Mesmo que sua família não seja perfeita, e mesmo que
nenhuma seja, não perca oportunidade de demonstrar
gratidão por eles, porque, provavelmente, são eles que
estarão segurando sua mão quando algo ruim acontecer.
3. Eu queria não ter trabalhado tanto. Quando o
assunto é trabalho, devemos sempre lembrar que temos
opções, mesmo quando há muita necessidade. Zelar por
um trabalho que valorize uma vida saudável é essencial.
O trabalho é algo necessário, mas não pode nos ocupar a
ponto de nos privar de uma vida social, nos privar de
momentos cruciais da nossa vida, porque o tempo não
volta.
4. Gostaria de ter arriscado mais. Muitos dos
pacientes de Grace se queixavam por não ter arriscado
mais na vida, alguns questionavam como seria sua
financeira caso tivessem tomado alguns riscos. Não que
você tenha que viver uma vida se arriscando, mas de vez
em quando o medo nos impede de arriscar, nos priva de
sair da nossa zona de conforto para uma coisa que seria
bom para nós.
5. Eu queria ter sido mais feliz, apreciado mais a
vida. A maioria das pessoas se lamentava por
desperdiçar tempo com coisas que não tinham o
controle. Eles não conseguiram perceber que podiam
escolher ser felizes. Não gaste tempo nem se aborreça
com coisas que você não o controle, que não pode
controlar. Escolha algo que te faça feliz, um hobbie ou
alguma atividade e tire tempo do seu dia para isso.
6. Eu gostaria de ter vivido meu sonho. Muitas
pessoas se decepcionam com a vida, ou até mesmo por
não conseguir realizar os próprios sonhos, mas lembre-
se: você é o único que sabe o que é o melhor para você.
Por mais que às vezes você tenha que viver o sonho de
outra pessoa primeiro, não deixe o seu de lado, não se
esqueça dele, sempre mentalize: se esse não for meu
sonho, será algo melhor.
7. Eu gostaria de ter cuidado melhor de mim
mesmo. É normal colocarmos muitas vezes a prioridade
do outro na frente da nossa, mas não se esqueça de
você. Mas o autocuidado é uma coisa que faz tão bem
fisicamente quanto emocionalmente, por isso, não se
acanhe de tirar um momento para uma caminhada ou
até mesmo para meditar.
8. Eu gostaria de ter feito mais para os outros.
Muitos pacientes resolviam doar suas heranças, para que
de alguma forma fizessem algo positivo, mesmo depois
da morte. Você pode fazer isso agora, aliás, são inúmeras
as causas que podem ser ajudadas. Não falo somente
sobre doações em dinheiro, até porque existem outras
formas de ajudar, escolha uma causa que se identifique e
ajude como pode.
9. Eu gostaria de ter escolhido um trabalho
significativo para mim. Esse é um erro que muitas
vezes tomamos involuntariamente. Sonhamos com um
trabalho, mas as oportunidades nos tiram do caminho do
que estava planejado, e nos desviamos para fazer algo
que não queríamos tanto assim. Por vezes ficamos
presos em trabalhos que não nos satisfazem para pagar
contas e quando vemos, já é difícil sair daquela rotina.
 O TRABALHO E A
FELICIDADE
Passamos mais de 80.000 horas de nossas vidas no
trabalho, por isso é tão importante a escolha bem-feita.
Não podemos ignorar nossos talentos, interesses e
sonhos. Desperdiçar seu potencial, desperdiçar seu
propósito de vida buscando um emprego seguro e
estável é pagar um preço alto demais.
Quem foi que disse que seu sonho é inviável ou
impossível? Tantas coisas pareciam impossíveis até que
alguém foi lá e conquistou.
Certa ocasião comediante Jim Carrey foi convidado para
discursar como paraninfo da turma de graduandos da
Universidade de Negócios de Maharishi, em Iowa,
Estados Unidos, em sua fala ele conta que seu pai era
comediante também, adorava fazer piada de tudo mas
ele dizia que não poderia viver da comédia, ele precisava
ter um emprego estável e seguro e trabalhava como
contador. Acontece que no emprego "estável e seguro"
seu pai era muito infeliz e acabou sendo demitido do seu
emprego "seguro" e então, ele e sua família passaram
por muita dificuldade financeira.
A mensagem que ele nos traz é muito significativa,
pois o medo do fracasso costuma fazer com que as
pessoas escolham pelo seguro, pelo estável, mas
esquecemos que nada na vida é estável e seguro.
O tempo todo somos colocados a prova.
O fracasso dói, às vezes é difícil superar e pode dar uma
enorme vontade de desistir, mas sabemos que o
segredo do sucesso é a insistência, e aí está o lado
positivo do fracasso.
A dificuldade em ter sucesso nos faz ir além, ele nos
obriga a trabalhar mais, estudar mais, nos dedicar mais,
repensar e criar novas estratégias, pois se fosse de outra
maneira - se o sucesso fosse facilmente alcançado não
evoluiríamos tanto, pararíamos assim que acalcássemos
um objetivo para saborear a glória nos tornando
acomodados.
A trajetória, a resiliência, a determinação e a força, tudo
isso que encontramos no caminho para o sucesso são
fatores extremamente importantes para nosso
desenvolvimento.
Ninguém acorda com sucesso, ele é construído dia a dia,
passo a passo, com a superação de cada desafio, de
cada dificuldade que encontramos na vida, e isso se
aplica em todas as áreas da vida.
A vida não é um parque de diversões, existem sim
fases mais leves, mais divertidas e empolgantes,
mas na verdade a vida é uma escola, somos
estimulados a aprender, resolver problemas e
superar adversidades o tempo todo, e como em
qualquer escola, temos sim a "hora do recreio" mas no
dia a dia, é aprendizado e superação que a vida espera
da gente.
Para nos tornarmos a pessoas que desejamos ser - mais
sábia, mais madura e mais experiente precisamos passar
pelos desafios que a vida nos impõe, e saber encarar
esses desafios de modo positivo muda tudo.
 CONSTRUINDO A
FELICIDADE
Augusto Cury escreveu em seu livro Dez leis para Ser
Feliz a seguinte frase “Os nossos maiores problemas
não são os obstáculos do caminho, mas na escolha
da direção errada”. Encontraremos dificuldades
em todos os caminhos que escolhermos, a
sabedoria está na escolha do caminho que lhe
trará mais felicidade e propósito. Por isso é
fundamental o autoconhecimento, poucas pessoas fazem
uma análise de quem são, quais são seus pontos fortes,
habilidades, talentos, crenças limitantes, medos,
interesses, e o mais importante, qual seu propósito.
Descobrindo tudo isso, será fácil identificar qual caminho
tem sentido pra você? Qual te desafiará de um jeito
positivo? Qual te fará verdadeiramente feliz!
A felicidade está dentro de você, não procure em outras
pessoas, em objetos, em carros, viagens, dinheiro.
Decida ser feliz, e controle seus pensamentos,
troque os negativos por positivos. Troque o
pessimismo pela racionalidade e resolva os problemas
reais e presentes que foram surgindo, pense no que pode
dar errado e tome as precauções para evitar, mas nunca
alimente os maus pensamentos. Viva o momento
presente, se livre do passado e deixe o futuro no futuro.
Planeje, trabalhe, faça seu melhor hoje que o seu futuro
será excelente. Não há com que se preocupar! Não se
julgue e não se culpe, o que aconteceu e não pode ser
mudado já ficou para o passado, deixe no passado.
O presente está em seu poder, e faça hoje o melhor que
pode fazer, respeite-se e seja carinhoso e compreensivo
com si mesmo. Lembre-se que você pode escolher
entre ser seu melhor amigo, ou seu pior inimigo.
Se ame, se respeite, e seja feliz!
 AUTOCONFIANÇA E
CORAGEM
Já ficou claro que a felicidade é uma questão de escolha,
espero de verdade que você queira ser feliz e se
comprometa com essa decisão.
Agora chegou a hora de tomar coragem e assumir quem
você é. Assumir o que você se interessa, assumir seus
potenciais e talentos. Fomos educados para não nos
gabar, não parecer metidos ou prepotentes, na verdade
ninguém curte a pessoa que "se acha", mas com isso,
muitos de nós acabamos por esconder nossos talentos e
focamos apenas nas nossas fraquezas.
Em 7 anos atendendo estudantes em fase pré-vestibular
e pessoas buscando transição de carreiras percebemos
que as pessoas têm uma enorme facilidade em
apontar seus defeitos, mas uma dificuldade
gigante em encontrar suas qualidades.
Enquanto a gente não olhar para dentro de nós mesmo e
não passarmos a ter orgulho de quem somos,
trabalhando nossa autoconfiança e autoestima a vida
ficará cada vez mais difícil.
Cresci ouvindo meus pais e professores dizerem
que os melhores alunos da escola seriam as
pessoas que alçariam o sucesso, e hoje recordando
meu tempo de escola, faculdades e cursos que fiz
percebo que a maioria dos colegas que se deram
bem na vida não foram aqueles que tinham as
melhores notas na escola. Na verdade, a turma do
fundão tem se dado melhor na vida profissional e
eu acredito que a coragem e autoconfiança deles
são os ingredientes que eles usaram e usam para
alcançar o sucesso na vida como um todo.
Quem não acredita em si mesmo não conseguirá passar
confiança para as pessoas, seja na entrevista de
emprego, seja na hora de vender seus produtos ou
serviços.
A turma do fundão ao invés de focar nas habilidades
técnicas e teóricas da escola, eles desenvolviam também
as habilidades que hoje são fundamentais como:
negociação, coragem, autoconfiança, resolução de
problemas, resiliência, liderança, criatividade, visão
empreendedora, comunicação, trabalho em equipe e etc,
não que os alunos estudiosos não tenham essas
habilidades, mas muitas vezes os alunos que focam
exclusivamente no aprendizado teórico, acabam não
desenvolvendo tanto as habilidades humanas,
conhecidas como soft skills.
As habilidades humanas (soft skills) estão sendo cada
vez mais favorizadas, pois nenhum robô, Inteligência
artificial ou tecnologia será capaz de substituir o Humano
nesses quesitos, agora todo o conhecimento teórico e
técnico a tecnologia facilmente consegue substituir.
 COMO ESCOLHER A
CARREIRA CERTA
O grande lance da escolha profissional bem-feita é uma
mistura de autoconhecimento com compreensão do
mercado.
Autoconhecimento para identificar seus interesses,
paixões e talentos, para dar pistas fundamentais do que
você poderia desenvolver como profissional e análise do
mercado de trabalho e profissões disponíveis para que
você entenda as várias formas de aplicação e carreiras
possíveis para você.
As profissões estão em plena transformação, as
tecnologias têm gerado muito impacto nisso, e como
consequência as pessoas estão se comportando de forma
diferente, mudando seus hábitos de consumo, mudando
suas formas de comprar, de negociar e de viver.
Uma escolha profissional assertiva envolve
conectar suas características pessoais e talentos
com uma formação (curso ou graduação) que irá
estimular e aperfeiçoar algo que você já possui
interesse, de forma que você se transformará em
uma referência no assunto.
É fundamental que você escolha um curso sabendo o que
irá estudar e qual problema irá resolver com sua
formação, pois seus dias serão preenchidos pela área
que você decidiu se formar.
Seu estilo de vida, vestimenta, o ambiente de trabalho,
jornada, até as pessoas que você irá conviver será
compatível ao estilo de vida que você escolheu ao decidir
pela profissão que quis seguir, por isso é importante
pesquisar bastante porque a escolha de Carreira envolve
um universo que você deverá mergulhar (se você quiser
realmente ter sucesso).
Eu escolhi minha primeira formação sem as devidas
precauções e o resultado foi uma grande frustração e
decepção ao perceber que perdi tempo, dinheiro e
expectativas que não seriam alcançadas pois eu não me
identificava com a área que escolhi.
O mundo está competitivo em todas as áreas, para
encontrar seu espaço nesse cenário é importante que
você se torne um profissional antenado as novidades da
sua área e isso exige constante estudo e aprimoramento,
o que é incrível quando se ama a carreira que exerce,
mas é horrível quando você não se interessa pela
profissão escolhida.
Pode ser muito difícil fazer todo esse processo sozinho,
mas a QCarreira está aqui exatamente para isso, nós te
ajudamos a descobrir quem você é e identificamos
seus potenciais, te mostramos todas as direções
possíveis: quais cursos, quais carreiras - e como
funciona, quais são as possibilidades e
oportunidades que combinam com você, tornando
muito mais fácil encontrar a carreira que é a sua
cara!
Você está no controle da sua vida, escolha ser feliz,
escolher desenvolver suas paixões, escolha ter sucesso!
Desejamos de coração que você seja feliz, se quiser
conversar conosco, ou compartilhar sobre como está sua
jornada rumo a felicidade estaremos ao seu dispor! Será
um prazer conversar com você.
Fale comigo por whatsapp: 017 99169-0595
Ou por e-mail: natasha@qcarreira.com.br
Acesse nosso site: Qcarreira.com.br
 SOBRE O AUTOR
Natasha Esteves

Natasha Esteves é graduada em

Direito e em Pedagogia, pós-
graduada em Administração de
Empresas, pós-graduada em
Marketing, especialista em Carreiras,
inovação e Educadora de Futuro(s)
pelo Instituto Voicers. Nascida em
São Paulo, capital e atualmente mora
em São José do Rio Preto, interior de
SP. Atua como Mentora de Carreira e Orientação
Profissional, é Fundadora da Empresa QCarreira e
também é professora de Empreendedorismo Criativo
para alunos do ensino médio.
Antes de se encontrar profissionalmente, Natasha passou
por muitas dúvidas, incertezas e frustrações relacionadas
a carreira. Realizou cursos de várias áreas aleatórias
(desde corte e costura a importação e exportação), abriu
negócios sem os conhecimentos necessários (e faliu 3x!)
e passou por bastante dificuldade financeira, emocional e
física.
Hoje ela é casada, é mãe da Rafaella, e se sente feliz e
realizada com a carreira que vem construindo! Adora
pesquisar e compreender as motivações, desejos e
sonhos das pessoas e trabalha para auxilia-las a
encontrar sua felicidade na vida profissional.