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Direito Empresarial - Revisão Prova 2º Bim
Direito Empresarial - Revisão Prova 2º Bim
Direito Empresarial
• O fato gerador desse tributo é configurado por uma atuação estatal, ou seja, o
Estado realiza determinada atividade e, em razão disso, cobra uma taxa do sujeito
passivo que auferiu algum benefício.
• A diferença básica entre taxas e impostos reside no fato de que, neste último, não
há uma prestação ao contribuinte, enquanto que na taxa há uma contraprestação
do sujeito passivo ao Estado.
Taxas
• O Código Tributário Nacional. (CTN) apresenta uma definição de poder de polícia
e, também, as características dos serviços públicos, conforme segue:
Toda e qualquer atividade prestacional realizada pelo Estado, ou por quem fizer suas
vezes, para satisfazer, de modo concreto e de forma direta, necessidades coletivas.
Taxas
• As taxas são tributos vinculados a uma contraprestação do Estado, como
por exemplo uma taxa ambiental e uma taxa de emissão de passaporte.
• Nesse caso, o interesse primordial da tributação não é o de arrecadar
fundos para os cofres públicos, mas sim o de custear determinado serviço
que é colocado à disposição dos cidadãos.
• Por isso, as taxas dependem da individualização do serviço acessado pelo
cidadão.
• No exemplo dado, a pessoa somente pagará a taxa de emissão do
passaporte se, efetivamente, optar por tal serviço (AMARO, 2017).
• Ex: coleta de lixo, iluminação pública, água e esgoto, certidões, licença
sanitária e de alvará.
Contribuição de melhoria
• A contribuição de melhoria tem lugar quando são realizadas obras pelo
poder público que resultem em valorização da propriedade imobiliária.
• Se o município, por exemplo, fizer uma obra viária que importe em
aumento do valor de mercado de um imóvel situado às suas margens,
poderá haver a instituição da referida contribuição (SCHOUERI, 2018).
• Ex: pavimentação.
Empréstimo compulsório
• O empréstimo compulsório tanto pode ser para fins de custeio relacionado
a despesas extraordinárias, como nos casos de calamidade pública ou
guerra externa, quanto para suplantar a necessidade de investimento
público de caráter urgente, que seja de interesse nacional.
• Neste caso, somente a União pode instituir tal tributo e, como se trata de
um empréstimo, deverá ser posteriormente devolvido ao contribuinte, nas
condições que a lei estabelecer (COSTA, 2019).
Contribuições especiais
• Trata-se de um gênero que comporta uma série de espécies, isto é, contribuições
com fatos geradores e finalidades distintas, consoante as previsões legais
respectivas.
• Via de regra, tais contribuições são de competência da União para fins de
instituição. Servem para o custeio da Seguridade Social (saúde, assistência social e
previdência social), bem como forma de intervenção no domínio econômico, por
intermédio das chamadas CIDE’S (Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico).
• Há, ainda, a Contribuição Patronal sobre a folha de pagamento, a contribuição
para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor
Público (PIS/PASEP), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(COFINS) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
• Os estados, o Distrito Federal e os municípios também poderão instituir
contribuições sociais (previdenciárias) que incidirão sobre a remuneração dos seus
próprios servidores, para fins de custeio do Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS) (CARNEIRO, 2019).
Direitos básicos do consumidor
• Segundo o art. 6º do CDC (BRASIL, 1990), alguns direitos são considerados
básicos para a finalidade de proteção do consumidor, notadamente em
razão da sua vulnerabilidade na relação jurídica de consumo, conforme já
comentado.
• Inicialmente, a relação de consumo deve proteger a vida, a saúde e a
segurança do consumidor, de modo que não é permitido que se ofereça
riscos a tais bens essenciais em função de produtos ou serviços
considerados perigosos.
• Além do mais, o direito de informação é de fundamental importância na
proteção do consumidor, vez que inclui o conhecimento adequado e claro
acerca dos diferentes produtos ou serviços, que devem ser corretamente
especificados em relação à “quantidade, características, composição,
qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que
apresentem”.
• Outro aspecto é a proteção contra a publicidade enganosa (que leva o
consumidor propositadamente a erro) e abusiva (que destoa da moral e
dos bons costumes socialmente aceitos), bem como contra métodos
comerciais que impliquem em coerção ou sejam desleais aos
consumidores.
• Também é direito do consumidor a modificação de cláusulas contratuais
que impliquem em prestações desproporcionais – as chamadas cláusulas
abusivas –, bem como o direito de revisão de contratos em função de
fatores supervenientes que tornem as obrigações assumidas
excessivamente onerosas.
• No que se refere à maneira pela qual ocorre a defesa dos direitos do
consumidor, o CDC também prevê acesso facilitado para tal finalidade,
sobretudo com a possibilidade de inversão do ônus da prova, a favor do
consumidor, no curso de processo judicial, “[...] quando, a critério do juiz,
for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as
regras ordinárias de experiências”.
Consumidor