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Receptores acoplados a proteína G

Também conhecidos como GPCRs

Receptores acoplados à proteína G são encontrados apenas em eucariotas, além disso eles formam uma grande classe conhecida como
“recebedores de membrana”, os humanos têm mais de mil diferentes tipos de GPCRs conhecidos, e cada ligante específico para uma
função particular, eles são receptores de membrana únicos e eles são alvo de cerca de 50% de todos os medicamentos modernos.

Na verdade as coisas que se ligam variam de coisas como compostos sensíveis à luz, a odores, feromônios, os hormônios e até
neurotransmissores. GPCR podem regular o sistema imunológico, o crescimento, o nosso olfato, o paladar, o nosso sistema visual, o
nosso comportamento e até mesmo o nosso humor e isso inclui coisas como serotonina e dopamina mesmo agora muitas proteínas G
e GPCRs ainda têm funções desconhecidas,

a característica mais importante dos GPCRs é que eles têm sete alfa-hélices transmenbranar, isso é uma característica estrutural única,
como o nome indica GPCR pode interagir com as proteínas G, podem ser acoplar a elas. Proteína energia em geral são proteínas
especializadas que tem habilidade para ligar GTP e GDP em outras palavras elas são capazes para ligar depois de trifosfato de
guanosina e difosfato de guanosina, daí o nome proteína G, algumas proteínas G são pequenas proteínas com uma única subunidade,
porém todas as proteínas que associamos a GPCR são heterotriméricas, significa que eles têm três subunidades diferentes, 3 seções, a
primeira é chamada de subunidade “alfa”, a segunda de “beta” e a terceira de “gama”, todas as 3 subunidades juntas formam a
proteína .

devido ao fato das unidades alfa e gama estarem ligadas a membrana celular, são chamadas de âncoras lipídicas, o fato importante
sobre uma proteína G, é porque ela liga o GTP ou o PIB, quando está inativo se vincula ao PIB que se liga subunidade alfa, quando
essa proteína é ativada, ela vai ligar o GTP. Os receptores de membrana respondem a moléculas de sinalização, a ligantes e também
respondem ao meio ambiente.

Receptores acoplados à proteína tia podem interagir com uma grande variedade de moléculas na superfície externa das células, cada
receptor se liga geralmente a uma ou algumas moléculas muito específicas como se a gente tivesse uma espécie de fechadura que só
pode ser encaixada com uma determinada chave. Se considerar que a molécula de sinalização é um círculo, forma que deve se ligar ao
GPCR deve ser complementar, onde vai sofre uma mudança conformacional, mudança essa que por sua vez desencadear uma cadeia
complexa de eventos que acabará por influenciar funções celulares diferentes.

Devido a essa mudança a nossa subunidade alfa vai trocar esse PIB pelo GTP, por ter feito essa troca essa subunidade alfa vai se
dissociar e se afastar da nossa subunidade beta e gama, assim fica com 2 seções diferentes de um lado subunidade alfa e do outro o
dímero beta-gama, esses 2 juntos (beta e gama), a subunidade alfa vai encontrar umA proteína alvo e vai regular a sua função

As proteínas alvo podem ser enzimas que produzem segundos mensageiros ou também canais e iônicos que também permitem que
íons sejam segundos mensageiros. As proteínas g são incrivelmente diversas enquanto algumas podem estimular a atividade, outra
podem inibir.

O GTP é hidrolisado em PIB, O GTP perde um fosfato na hidrólise se torna PIB, assim que isso acontecer tudo volta ao normal, o
ligante vai sair, e tudo vai voltar a etapa zero e pronto para combinar com outro ligante no futuro. Geralmente isso acontece por conta
própria embora nosso corpo realmente tem algumas maneiras regular isso, uma forma comum de realizar o processo são as proteínas
RGS que é a regulamentação de sinalização de proteínas G e isso pode acelerar etapa

PROTEÍNAS G: Uma das primeiras proteínas G a ser identificada foi a Gs (estimulação) que ativa a adenilciclase elevando os níveis de
Adenosina 3´, 5´-monofosfato cíclico (AMP cíclico ou AMPc). Uma atividade oposta é produzida pela Gi (inibição) que inibe a
adenilciclase provocando uma redução nos níveis de AMPc. A GK é encontrada principalmente no tecido atrial cardíaco e está
envolvida na regulação dos canais de potássio. A Gq regula a fosfolipase C. Duas modalidades sensoriais são mediadas pela açãode
duas proteínas G: a Gt (transducina) que ativa a fosfodiesterase do GMP nas células bastonetes da retina e a G olf (olfactory) que
regula o olfato. Finalmente a Go (outro) pode ser encontrada em tecido excitável do miocárdio, medula espinhal e cerebral e
corresponde a cerca de 1% das proteínas de membrana do córtex frontal. Embora não se conheça completamente as funções da
proteína Go, sua distribuição tecidual sugere que esteja associada com funções de canais iônicos que controlam a excitabilidade
celular

Um exemplo muito comum envolve epinefrina ou adrenalina, resposta essa de luta ou fuga

Exemplo: O ligante, a molécula de sinalização é epinefrina e o GPCR é o receptor adrenérgico

Uma vez que eles se ligam, esse receptor sofrerá uma mudança conformacional vai trocar o PIB na subunidade alfa para GTP e essa
subunidade vai dissociar das outras subunidades para regular outra proteína, essa proteína será a adenilato ciclase, que será ativada,
através do estímulo da sublimidade alfa. O adenilato ciclase vai transformar ATP (trifosfato de adenosina) em AMP (monofosfato de
adenosina cíclico), “vai levar dois fosfatos do nosso trifosfato, daí o trifosfato vai se tornar um monofosfato”. Assim que isso acontecer
nosso AMP cíclico será o segundo mensageiro, a epinefrina vai através de todo esse processo e um sinal é transmitido em outro sinal,
o AMP cíclico que agora está dentro da célula dirá para fazer outras coisas, por exemplo isso vai aumentar a frequência cardíaca, vai
dilatar os vasos sanguíneos por esquelético, todos esses processos vão exigir muita energia então terá uma quebra de glicogênio em
glicose.
Usando essa sequência de eventos GPCRs podem regular um alcance incrível das funções corporais, da sensação ao crescimento e até
mesmo a resposta hormonal.

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