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Apostila de Aulas Do Ensino Mc3a9dio
Apostila de Aulas Do Ensino Mc3a9dio
Apostila de aulas
2015
1º Ano
História Geral
Introdução a História
1º Ano
Aula 1: As regras do jogo: A construção coletiva de um contrato pedagógico
Estrutura da Aula:
1. Em que lugar estamos.
2. Seqüência de Jogos.
3. A construção de um contrato pedagógico.
4. Apresentação do curso
Planejamento da Aula
2. Seqüência de Jogos.
Apresentação
• Jogo das mentiras
Objetivos: Proporcionar um primeiro contato entre professor e alunos,
colocar em pauta a questão de uma relação de confiança a ser construída.
Jogos:
• Pega-pega xicara
Objetivos: Perceber o espaço, tomar consciência de si e dos outros.
Avaliação dos Jogos: Qual jogo funcionou? Por quê? Quais deram
errados? O que faltou para eles funcionarem? Regras são importantes para
jogar? Qual a relação do grupo em relação as regras?
1
O livro não será usado em todas as aulas, quando for necessário será avisado com uma aula de
antecedência
4. Apresentação do curso
• Concepção do curso: A história como um fazer
• Conteúdo:
- Introdução a História
- Pré História
- Idade Antiga (Oriental e Clássica)
- Idade Média
- Idade Moderna
- História da África
-História da América Indígena
- História do Brasil (período colonial)
• Atividade de Sala – baseadas na análise de documentos
• Tarefas: Estudo Prévio, construção de quadros sínteses e exercícios;
• Plantão de dúvidas (Descoberta e gerenciamento das dúvidas)
• Necessidade de organizar-se (agenda, horário escolar, tarefas)
• Blog e e-mail;
1º Ano
Aula 2: O Ofício do historiador
Estrutura da Aula:
1. Impressões sobre a História
2. Marc Bloch e a História (Leitura dirigida)
3. Os elementos da história
• O objeto da História
• História-problema
• As fontes históricas
Planejamento da Aula:
1. Impressões sobre a História
• A partir da lição feita pelos alunos tentar definir um quadro com as
respostas apresentadas por eles.
3. Os elementos da história
• História-problema
Análise do trecho 1: O Ofício do Historiador
• O objeto da História
Análise do trecho 2: A História e os homens
- A História dentro do campo das ciências humanas, pois tem
como objeto os homens (em sociedade)
- Especificidade da história – categoria da duração – estudo das
transformações das sociedades humanas no decorrer do tempo.
- A História e a preocupação em compreender essas
transformações. Elemento importante para se contrapor a
concepção pragmática de ciência.
Estrutura da Aula:
1. Contando História
2. Memória e História
3. O historiador como narrador
Planejamento da Aula:
1. Contando História
• Quais as impressões iniciais dos alunos sobre o primeiro trecho
do filme (Cap. 2 e 3) – O que acharam do filme?
• Qual a importância da história dentro do enredo do filme.?
• Quem detêm o conhecimento da história de Javé?
• Qual a função de Antonio Biá no filme?
2. Memória e História
• Analise dos Cap. 4, 5, 6 e (dependendo do tempo) 9. – Quais as
diferenças entre as versões sobre a fundação de Javé?
• Por que será que existem essas diferenças?
• O papel da memória – a seleção parcial (conforme eles assumem
sentido para as pessoas – memória individual - ou para um grupo –
memória coletiva) dos acontecimentos.
• História como um processo de seleção e ordenação dos fatos históricos
para a construção de uma narrativa. (Questão de método) → Este
processo é feito a partir da análise de fontes (documentos históricos) →
construção de uma memória histórica.
• Biá o historiador – os relatos das pessoas de Javé são a sua fonte
(Refletir sobre as dificuldades desse processo)
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
2. Os conceitos gerais
• O que devemos saber para analisar uma sociedade? →necessidade de
definir conceitos que englobem as principais características de uma
determinada sociedade;
• Conceitos gerais para a análise histórica: Cultura, Política e
Economia
• O que significam estes conceitos?
Estrutura da Aula
1. Arqueologia: O estudo da cultura material
2. A Pré-História e o estudo dos objetos de cultura material
Planejamento da Aula:
1. Arqueologia: O estudo da cultura material
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
3. O período Paleolítico
• Características gerais do Paleolítico (trecho inicial de Guerra do Fogo –
Capítulos de 1 a 5):
- Pequenos agrupamentos humanos
- Sociedade caçadora e coletora
- Nômade e extremamente dependente as condições naturais
- Sem divisão social do trabalho
- Produção de instrumentos a partir de pedras lascadas
- Grande avanço técnico do período – a produção do Fogo (Alimentação,
aquecimento, proteção)
Estrutura da Aula:
1. A “Revolução Neolítica”.
2. Do Paleolítico ao Neolítico: os impactos sociais da agricultura.
3. As pinturas rupestres: o olhar sobre o mundo
Planejamento da Aula:
1. A “Revolução Neolítica”.
• ± de 10 mil a.C. – desenvolvimento das técnicas de produção
agrícola
• Observação dos ciclos naturais e a domesticação de
determinadas plantas de rico valor nutritivo (fontes de carboidrato)
e domesticação de animais (fonte de proteínas) → Material
Moderna Plus (Origens da Agricultura)
- Oriente Médio e Região Mediterrânica: Trigo, Cevada, Paniço
(na zona mediterrânica destaca-se a plantação de oliveiras)
- Ásia: Arroz
- América: Milho e tubérculos (como a batata e a mandioca)
• Processo de desenvolvimento desigual dessas técnicas ao redor
do mundo
- Oriente Médio e África: 8 mil a.C.
- Europa: 6.500 mil a.C.
- Ásia (Índia e China): 7 mil a.C.
- América: 4.500 a.C.
• Segundo pesquisas, é provável que a agricultura tenha sido a
princípio uma atividade feminina – Nota: Nas sociedades pré-
históricas as mulheres desempenhavam um papel importante,
sendo muitas vezes associadas a figura divina de uma Deusa.
Isso explica-se devido a relação entre a figura feminina e a
fertilidade.
• O desenvolvimento da agricultura permite ao homem pela
primeira vez sair da condição de subsistência e produzir mais do
que o necessário para sobreviver (excedente agrícola)
• Criação de um laço profundo entre os ciclos naturais e o homem,
agora como cultivador (Analise dos cantos de trabalho)
• Surge a necessidade de contar o tempo e organizar o trabalho
agrícola. Começa-se a se desenvolver os primeiros calendários.
Quadro Resumo
Paleolítico Neolítico
Coletores e Caçadores Agricultores e Pastores
Nômades Sedentários
Pequenos grupos Núcleos urbanos
Sem grande divisão social Divisão social do trabalho
Estrutura da Aula:
1. O surgimento dos grupos sociais.
2. A constituição dos Estados.
Planejamento da Aula:
1. O surgimento dos grupos sociais.
• Aumento demográfico – formação de núcleos urbanos próximo a
áreas favoráveis a agricultura (regiões em que as características
geográficas favoreciam a agricultura) → Material Moderna Plus
(Primeiras Cidades)
• Com o crescimento das aldeias começa a se intensificar a
especialização dentro do universo do trabalho
- camponeses
- artesãos
- comerciantes (a partir do momento que se estabelecem ligações
entre núcleos urbanos)
- guerreiros (proteção do território e a execução da guerra)
- sacerdotes (ligação com o mundo espiritual)
Objetivos: Discutir, a partir das diversa formas de organização social das populações
nativas da América, as relações estabelecidas entre os homens (formação de relações
sociais) e destes com o meio que os circunda (relações de produção das condições
de vida e de sua reprodução). Nesse processo será apresentada uma dimensão geral
das populações indígenas que ocupavam a América, assim como, a sua diversidade
cultural..
Estrutura da Aula:
1. A Questão Indígena (o olhar sobre o outro)
2. Os povos nativos: diversidade de relações sociais
3. Homem e Natureza: As civilizações Andinas
Planejamento da Aula:
1. A Questão Indígena
• Análise da ficha: Ritos corporais dos Nacirema.
- Quais rituais são descritos?
- Há alguma semelhança entre os Nacirema e nós?
- Apresentação do texto (a importância da compreensão da diferença – o
olhar antropológico)
• A presença Indigena no continente Americano (uma questão que mobiliza
passado e presente)
• Dois exemplos de como esta é uma questão atual: No ano de 2008 podem
ser citados os conflitos na Bolivia e a polêmica sobre a demarcação de
terras da reserva indigena Raposo/Serra do Sol (questão central é a forma
distinta de organização e concepçãod e mundo das populações indigenas e
da civilização ocidental – link com a diferença acerca da posse da terra:
posse comunal da terra vs. Propriedade privada da terra – Indicação de
filme: Terra Vermelha, Marco Bechis – Questão Guarani)
• História do continente – história indígena.
Estrutura da Aula:
1. Um pouco de Cronologia: A Antiguidade Oriental.
2. Despotismo Oriental e as primeiras civilizações
3. O Egito antigo e o Nilo.
4. O poder faraônico e a sociedade egípcia.
5. O Egito antigo: características sociais e culturais.
Planejamento da Aula:
Economia:
o Sociedade agrícola baseada na cultura de irrigação (próximo a
grandes rios)
o Controle do Estado sobre as terras destinadas a agricultura
o Servidão Coletiva
Sociedade:
o Religiões politeísta
o Concepção cíclica de mundo
Sacerdotes Burocracia
(Esfera local)
Nomarcas
Estrutura da Aula:
1. A mesopotâmia: região entre rios e as primeiras civilizações
2. O império babilônico e o Código de Hamurabi
Planejamento da aula:
Estrutura da aula:
1. Os fenícios e comércio mediterrânico
2. Os Hebreus e o Monoteísmo.
3. Justiça no Mundo Antigo: Os dez mandamentos
Planejamento da Aula:
4. Os Hebreus e o Monoteísmo.
• Povo de origem semita – originalmente habitavam a região próximo
a cidade de Ur na Babilônia.
• Local: Região da Palestina (Migração para o Norte. Segundo a
tradição hebraica foram conduzidos pó Abraão)
• Importante: Único povo monoteísta de toda a Antiguidade
→Análise de texto (A 1ª Aliança de Abraão)
- Crença na existência de um único Deus, imaginado como
transcendental
- constituição da auto-imagem de povo escolhido
- construção de uma concepção histórica do mundo (da gênese
até o fim dos tempos – a chegada do messias)
Estrutura da aula:
1. A Grécia antiga e o ocidente
2. Uma história dos gregos?
3. A ocupação da península Balcânica
Planejamento da aula:
O Mito do Minotauro
Estrutura da Aula:
1. A constituição dos genos
2. A formação da Polis
3. A Magna Grécia (Dispersão da cultura grega)
Planejamento da Aula:
4. A constituição dos genos.
• Século XIII a.C. – Início do Período Homérico (XIII – VIII a.C.) →Chegada
dos Dórios (ultimo dos quatro povos que formariam a civilização grega)
• Esses núcleos devem ser pesados com oikos (casa ou família) → unidade
econômica e social (noção de família estendida, englobando tanto escravos
como servos e estrangeiros residentes nas terras de uma mesma família.
• Convívio dentro dos genos de escravos (mas que ainda não constituíam a
maioria) e homens livres a serviço do chefe guerreiro (demiurgos – artesão
qualificado – e tetas)
• Formação de associações entre diferentes genos – encontro e deliberação
dos chefes guerreiros – aristocracia – e deliberações em conjunto nas
assembléias (o restante da população livre participava desses eventos mas
não deliberava) → A guerra de Tróia como principal exemplo
Coro: Ah! Sofro males sem conta.Todo o meu povo está exposto ao flagelo e
meu pensamento não possui arma que nos permita uma defesa. Os frutos
desta nobre terra não crescem mais à luz e felizes nascimentos (...). E a
cidade perece nessas mortes sem conta. Nenhuma piedade a seus filhos que
jazem no chão: eles também são portadores da morte (...).
Édipo: Ouço as suas preces e a essas preces sou eu que respondo. Saibas
escutar e acolher as minhas palavras. (...) Falo aqui como homem alheio ao
relato que ele acaba de ouvir, alheio ao próprio crime; eu não poderia sozinho
levar adiante minha investigação, a menos que dispusesse de algum indício; e,
como sou de fato um dos últimos inscritos nesta cidade, é a vós, é a todos os
tebanos, que dirijo solenemente meu apelo.
1º Ano
Aula 15: O Período Clássico: Cidadania, Democracia e Escravidão
Objetivos: Construir um quadro comparativo entre os processos históricos que
levaram a constituição das cidades-estado de Atenas e Esparta, analisando as
diferenças políticas, sociais e econômicas nesses dois exemplos de polis
grega. Discutir a relação entre a consolidação do estatuto de cidadão, a
construção da democracia grega (ateniense) e a instituição em massa do
trabalho escravo.
Estrutura da Aula:
1. A Magna Grécia
2. A cultura grega
3. Esparta e Atenas: dois modelos de polis.
4. Democracia e Escravidão.
Planejamento da Aula:
Esparta:
Diarquia Gerusia
Atenas:
- Desenvolvimento Econômico:
• Desenvolvimento Político:
(As mudanças econômicas levaram a disputa política entre a Aristocracia e os
Demiurgos – comerciantes – com o apoio dos Gorgóis – camponeses)
4. Democracia e Escravidão.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
1. As guerras do período Clássico
• Características gerais:
- Sociedade Palaciana
- Poder despótico
- Expansão militar e construção de uma rede de poder através do
pagamento de tributos e manutenção das elites locais no poder
Guerras Médicas
Cidades-Estado gregas VS. Império Persa
• Aliança militar entre as polis gregas: Liga de Delos (comandada por
Atenas)
• Episódios da Guerra:
- 300 de Esparta (combate no desfiladeiro das Temóplidas)
- Batalha de Maratona
- Batalha de Salamina (Vitória dos gregos, o que significou a
manutenção da autonomia dessas cidades)
2. O Período Helenistico.
• Macedônia – reino situado ao norte das cidades-estado (possuía uma
economia agrícola e uma forte influência da cultura das polis)
• O rei Felipe II da Macedônia conquista em 366 a.C. as cidades-gregas
→ com sua morte assume a coroa seu filho Alexandre
• Alexandre havia sido educado por Aristóteles (um dos maiores filósofos
gregos)
• Alexandre inicia uma das maiores expansões territoriais da história
(Conquista a região da Mesopotâmia, o Egito e marcha até as margens
do rio Indu) - Utilização dos recursos da Moderna Plus (Mapa do Império
de Alexandre Mágno)
• O Helenismo:
- O império de Alexandre foi construído a partir da incorporação de
novos territórios, mas sem alterar as estrutura de poder local (cobrança
de tributos)
- Fusão de elementos da cultura grega e das culturas orientais
• 394 a.C. – Morte de Alexandre – fragmentação do seu império.
1º Ano
Aula 17: Roma: a monarquia e a sociedade romana
Objetivos: Construir um panorama da história de Roma, apontando os
principais tópicos que serão tratados nas aulas. Discutir as características
políticas e sociais da sociedade romana durante a Monarquia.
Estrutura da Aula:
2. A fundação da cidade-estado.
a) A península itálica no séc. VIII a.C
• Região ocupada por povos distintos e fragmentada do ponto de vista
político.
- Região Sul (Gregos)
- Região Central (Latinos e Sabinos)
- Região Norte (Etruscos)
b) A fundação de Roma e o mito fundador
• Fundação: pequena aldeia de origem latina na região do Lácio
• Importante: Ocupava uma posição estratégica, pois estava
localizada em um cruzamento das principais rotas comerciais entre
as cidades-estado do Sul e as do Norte
• O mito fundador: construído a posteriori e transcrito por Virgílio
- Gênese de Roma em Enéias, príncipe troiano refugiado na Itália –
seus descendentes teriam fundado a cidade – Gêmeos Rômulo e
Remo (filhos de Réia Silvia e o deus Marte) → papel do mito –
ressignificação da história da cidade, valorização do caráter militar e
do poder de Roma construídos posteriormente.
b) Organização política:
Rei
Senado
Estrutura da Aula:
1. A república romana.
2. O direito romano: entre público e o privado
3. A expansão territorial
Planejamento da Aula:
1. A república romana.
• 509 aC – Conflitos entre o rei Tarquínio e os patrícios leva a deposição
do rei e o fim da monarquia.
• República: o termo provém da expressão latina res publicus – governo
da coisa pública.
• Estrutura do governo republicano
2. A expansão territorial
• Durante o período da república Roma se consolida como uma potência bélica n
península itálica – formação das legiões romanas (exército formado por
plebeus e comandado pelos patrícios) → Análise dos trechos de filmes sobre o
Exército Romano
• 275 a.C. – consolidação do controle sobre toda a península itálica.
• Avanço sobre as ilhas da Sicília (área estratégica: produtora de trigo e controle
do Mediterrâneo) → área controlada por outra poderosa cidade-estado:
Cartago.
• Guerras Púnicas (264 – 146 a.C.)
Roma VS Cartago
• Vitória sobre Cartago (controle do norte da África e da Península Ibérica),
vitória sobre o reino da Macedônia (controle de toda a parte oriental do
Mediterrâneo)
• Hegemonia de Roma sobre o Mediterrâneo - Utilização de material da Moderna
Plus – Expansão romana séc. II e I a.C.
1º Ano
Aula 19: A crise da República
Estrutura da Aula:
1. As conseqüências da expansão romana
2. Os elementos da crise da República
3. As ditaduras e a crise da República
Planejamento da Aula:
a) A crise agrária
• Com as mudanças nas relações de trabalho a plebe vai sendo cada vez
mais marginalizada dentro da sociedade romana (criação de um
ambiente de instabilidade política – a plebe perde espaço dentro da
sociedade romana, mas ao mesmo tempo continuava sendo importante
para a formação do exército romano)
• Os irmãos Graco: Os tribunos da Plebe Caio e Tibério Graco
propuseram medidas para diminuir as tensões sociais dento da
República.
o Tibério Graco (143 a.C.): Lei Agrária: distribuião do ager
publicus para a plebe.
o Caio Graco: Lei Agrária, Diminuição do preço do trigo,
Expansão da cidadania romana.
→ As propostas dos dois são rejeitadas pela elite patrícia no
Senado e eles são perseguidos e assassinados.
• As revoltas de escravos
- Revolta da Sicíia (136 – 133 a.C.)- derrubada do governo local e
estabelecimento de uma monarquia, escravização dos povos
subordinados.
- Revolta de Espartacos (76 – 73 a.C.) – Revolta de gladiadores no sul
da península Itálica, mobilização de outros escravos – formação de um
exército de 60 mil homens – Mobilização das legiões romanas sob o
comando do gen. Crasso
o Análise de Documento: A visão romana sobre
Espartacos – O medo de uma revolta de escravos.
3. A crise da República.
• A crise das instituições da República
- Questionamento dos poderes do Senado (insatisfação política por
parte da plebe - marginalizados dentro da sociedade romana - e dos
cavaleiros – busca de maior espaço político dentro da sociedade
romana) → Constantes acusações de corrupção dentro da República.
- Crescimento do prestígio dos generais romanos e atuação cada vez
mais intensa do exército em questões políticas (manipulação da plebe)
- Tensões sociais → Instabilidade política.
• As ditaduras
- Em meio a instabilidade política Caio Mario (general romano com
grande popularidade entre a plebe) assume o poder como Ditador. (106
– 100 a.C.)
o Implementação de reformas com grande apelo popular
(como, por exemplo, a instituição do soldo no exército
romano)
o Apoio popular e manutenção do poder como Ditador, acima
das ordens do Senado romano
- Com o apoio dos patrícios Cornélio Sila (general romano, antigo
auxiliar de Caio Mario) inicia um guerra contra as forças de Caio Mario.
- Após derrotar Caio Mario, assume – com o apoio patrício – a posição
de ditador (89 – 79 a.C.), por conta da idade avançada, renuncia ao
posto em 79 a.C.
• Os triunviratos
Estrutura da Aula:
1. A instauração do Império: mudanças políticas e sociais.
2. A construção da idéia do Império Universal.
3. Os símbolos do Império.
Planejamento da Aula
• Reestruturação político-administrativa
- Aproximação política com as elites provinciais do Império (abertura
dos principais cargos políticos – Senado e magistraturas - as
grandes famílias provincianas)
- Centralização política do poder nas mãos do Imperador (restrição
dos poderes do Senado e dos magistrados)
- Reestruturação do sistema tributário – instituição de funcionários
pagos pelo Estado para controlar a arrecadação de impostos nas
províncias de todo o império.
- Investimento na construção de um vasto sistema de comunicação
terrestre e da urbanização das províncias.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
a) O cristianismo e o judaísmo.
2. A expansão do cristianismo.
• Após a morte de Jesus de Nazaré suas idéias continuaram a ser
difundidas na Palestina pelos seus discípulos – no entanto, em um
primeiro momento, elas eram vistas muito mais como vertente do
judaimso.
• Pelas suas características – universalidade da palavra de Deus para
com os homens e da possibilidade de redenção destes o cristianismo
se espalha principalmente entre as camadas populares (plebe) e
escravos.
• Formação das primeiras comunidades cristãs (Igreja - do hebraico
qahal - o povo de Deus; denominação das comunidades: ekklesias -
assembléia popular)
• O principal responsavel pela difusão do cristianismo foi Paulo de
Tarso (seu nome original do hebraico pode ser traduzido para Saulo)
– Paulo, de origem hebraica, era a princípio um arduo perseguidor
dos cristãos até se converter ao cristianismo – a partir da conversão
Paulo se empenhou a converter os chamados “gentios”, os povos não
hebreus.
• Com o crescimento do cristianismo o império romano passou a
sistematicamente perseguir os cristãos. Para os romanos o aumento
do cristianismo significava uma ameaça a estrutura do império, devido
a: Igualdade dos homens perante a Deus, a negação da divindade
do imperador, o pacifismo cristão diante da doutrina militar romana.
• A Crise da estrutura imperial romana a partir do século III faz com que
o cristianismo comece a se difundir cada vez mais dentro do Império
Romano (devido a perspectiva de fim dos tempos)
• Nesse contexto ocorreu a conversão de parte consideravel do
patriciado ao Cristianismo (Formação de uma elite imperial cristã)
• Imperador Constantino, primeiro imperador convertido ao
cristianismo → Édito de Milão (313 d.C.) - Legalização do Cristianismo
• Esse processo de aproximação entre o Estado Romano e o
cristianismo está diretamente ligado a construção da Igreja Cristã:
Organização da estrutura da instituição eclesiástica (a Igreja) e
homogeneização da doutrina cristã . Constantino conclama o
Concílio de Nicéia (325 d.C.) - Organização dos evangelhos
(Mateus, Marcos, João e Lucas)
• Contúdo esse processo é acompanhado por diversas divergências
sobre a doutrina cristã, expressa no processo de combate as heresias
(desvios em relação a ortodoxia da fé cristã)
- Arianismo (séc. IV): Negavam a constubstancialidade de Jesus,
fazendo de Cristo um homem e não um ser divino
- Donatismo (séc IV e V): Para eles os sacramentos só seriam
válidos se quem o ministra-se fosse digno.
• Santo Agostinho (354 - 430 d.C.) e o combate as Heresias (formação
de uma ortodoxia cristã embasada em um debate teológico)
• Imperador Teodósio - promulgação do Édito Tessalônico (391-392
d.C. ) → Cristianismo como religião oficial do Império.
23. E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos,
caminhando, começaram a colher espigas.
24. E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito?
25. Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e
teve fome, ele e os que com ele estavam?
26. Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os
pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando
também aos que com ele estavam?
27. E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa
do sábado.
28. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.
(Marcos 2: 23 – 28)
Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria
de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã
(Conritio I, 1: 17)
Idade Média
1º Ano
Estrutura da aula:
Planejamento da Aula:
a) Aspectos econômicos:
• Controle do Marítimo (assegurava a circulação de mercadorias entre
seus principais portos e as rotas que ligavam o Império ao Mar Negro, Ásia e
Europa)
• Controle estatal sobre a produção artesanal (através da regulação de
corporações de ofício)
• Controle da circulação de mercadorias (controle fiscal e
estabelecimento de monopólios)
• Produção agrícola (mescla de trabalho servil e trabalho livre -
arrendamento de terra).
b) Aspectos políticos:
• Tradição Cristã
• Título de Basileus – aquela que dispõe de autoridade total sobre os
assuntos espirituais. Considerado como isapóstolos, ou seja, igual aos
apóstolos, portanto o representante de Deus
• Síntese: CÉSAROPAPISMO → fusão entre poder temporal e poder espiritual.
•
• Estabilidade da Figura do Imperador → Possibilidade de longas dinastias:
Macedônicos, 192 anos (867 -1059); Camnemos, 104 (1081 -1185);
Paleólogos 192 anos (1261 -1453)
• Condições proibitivas para ser Imperador: Eunucos, Cegos, Hereges e
Mulheres (com exceção daquelas que tomaram o poder como imperatriz ou
regente)
• Instabilidade de Imperadores (Disputas pelo poder): 107 Imperadores durante
a História de Bizâncio, 34 de mortes naturais, 8 na guerra e 65 assassinados
ou cegados.
c) Estrutura do Império:
• Principais transformações:
Políticas
- Fim da unidade política.
- Fragmentação do poder na Europa Ocidental (Constituição dos reinos
germânicos: Reino dos Francos, Reino dos Visigodos, Reino dos Alanos, etc.)
- Declínio da concepção de poder Público e constituição de relações pessoais de
dependência (o comitatus germânico)
Sociais:
- Constituição de novas relações sociais: Mescla de elementos da cultura romana
com elementos da cultura germânica.
Econômicas:
- Transformação das formas de organização econômicas e social: Com o fim da
unidade política, tem início de um lento processo de fragmentação das rotas
comerciais terrestres e, principalmente as rotas do Mar Mediterrâneo.
- Declínio acentuado do comércio em quase toda a Europa Ocidental.
- Início de um processo de ruralização da economia. (êxodo urbano)
1º Ano
Estrutura da Aula:
• A Península arábica.
• A formação do Islã.
• A expansão islâmica.
Planejamento da Aula:
• A Península arábica.
• Ocupação:
• Centro:
• A formação do Islã.
- Data provável de Nascimento - 570 d.C. - aldeia de Meca. – Membro da Tribo dos
Coraixitas (mercadores importantes) . Pertencia a um ramo pobre.
• A doutrina Islâmica
- O monoteismo:
“Tudo o que existe nos céus e na terra glorifica Allah; e Ele é o Onipotente e
Onisciente.
A Ele pertence o senhorio dos céus e da terra: Ele é o que dá a vida e o que
ordena a morte, Ele tem poder sobre as coisas.
Ele é O que criou os céus e a terra em seis dias; depois subiu ao Trono. Ele
conhece tudo o que a ele ascende, Ele está convosco onde quer que vós esteja. E
Allah vê tudo o que vós fazeis.
Ele faz que a noite penetre no dia e que o dia penetre na noite, Ele conhece os
pensamentos dentro de nossos corações.”
• A expansão islâmica.
- Crise sucessória após a morte do terceiro Califa (Otman) - Ali ibn Abi Talib, primo
de Muhhamad contra Mu’ awiya ibn Abi Sufyan primo do Califa Otman.
- O grupo que passou a apoiar Ali e seus descendentes ficou conhecido como
“Parido de Ali” - Xiitas em árabe.
Estrutura da aula:
1. O Feudalismo
2. A sociedade feudal
Planejamento da Aula:
1. O Feudalismo
a) A formação da nobreza
• Origem: fusão de famílias patrícias romanas com os chefes guerreiros
germânicos a partir do século V.
• Definição: A nobreza formava uma aristocracia rural, com o poder baseado na
posse sobre a terra e no poder militar.
b) Os feudos
c) Os servos. (Camponeses)
Estrutura da aula
Planejamento da aula:
• A Crise da estrutura imperial romana a partir do século III faz com que o
cristianismo comece a se difundir cada vez mais dentro do Império Romano
(devido a perspectiva de fim dos tempos)
• Nesse contexto ocorreu a conversão de parte considerável do patriciado ao
Cristianismo (Formação de uma elite imperial cristã)
• Imperador Constantino, primeiro imperador convertido ao cristianismo → Édito
de Milão (313 d.C.) - Legalização do Cristianismo
• Esse processo de aproximação entre o Estado Romano e o cristianismo está
diretamente ligado a construção da Igreja Cristã:
a) A cultura Medieval.
• A Igreja como senhora feudal: Ao longo da Alta Idade Média a igreja vai
acumulando um vasto patrimônio: tanto bens materiais, quanto vastas porções
de terras doadas por famílias nobres.
• A Igreja e a ordem feudal: A construção da idéia das três ordens. A inserção
da concepção teocêntrica de mundo a organização estamental da sociedade
feudal.
1º Ano
Estrutura da Aula:
Planejamento da aula:
Arado de Ferro
Arroteamento (aumento da área de terras cultiváveis)
Divisão Trinaria das Terras ( 2/3 cultivadas e 1/3 em descanso
- Aumento Demográfico:
IX 18
X 26
XI 34
• Conseqüência Direta:
– Aumento da produção de excedente.
3. A Igreja e as Cruzadas
As Cruzadas:
Objetivos iniciais:
As expedições:
a) O Humanismo:
Estrutura da Aula:
Planejamento da aula:
(Burocracia)
Nobreza
(Súdito)
• Organização do estado:
Fixação do território
- Definição de fronteiras (limites territoriais)
- Unificação de pesos e medidas
Organização da Burocracia.
- Organização de um corpo de funcionários ligados diretamente ao Estado.
(funcionários reais
- Organização de um fisco único. (Cobrança de impostos para sustentar o
Estado)
- Organização de um único corpo de leis para todo o reino
Monopólio da Força – os exércitos mercenários
3. As monarquias européias.
c) Fragmentação política:
- Sacro Império Romano Germânico: não ocorre processo de centralização
política – tensões entre a nobreza e o imperador (desde a idade média) e a
reforma protestante (séc. XVI) levam a fragmentação ainda maior dessa
região.
1º Ano
Aula 28: O Absolutismo
Objetivos: Apresentar os principais autores e discutir as idéias que
embasaram a formação do absolutismo. Apresentar um panorama geral do
processo de centralização política das monarquias européias. Discutir o
processo de centralização política da monarquia francesa.
Estrutura da Aula:
1. Os teóricos do Absolutismo
2. A monarquia francesa
Planejamento da Aula:
1. Os teóricos do Absolutismo
a) Os teóricos do Estado (Construção de uma concepção teórico que
justificasse o poder do Estado e o processo de centralização política)
• Nicolau Maquiavel (1469 – 1527):
- O príncipe: O Estado como instrumento para a construção do
bem maior → Separação entre moral e política (“Os fins justificam
os meios)
• Thomas Hobbes (1588 – 1679).
- O Leviatã: O Estado de Natureza como estado de guerra → A
necessidade da constituição do Estado (abdicação da liberdade
dos homens) forte e que se sobrepõe a todos.
2. A monarquia francesa
• Importante: A monarquia francesa pode ser tomada como o principal
exemplo da construção do Absolutismo na Europa.
• Processo de centralização político:
o A guerra dos cem anos (1337 – 1453)
- Causa: disputa pela sucessão da coroa francesa após a
morte de Carlos IV entre o rei inglês (apoiado pelos nobres da
região da Normandia e Borgonha) contra a nobreza francesa
- Resultado: Vitória da nobreza francesa e constituição da
dinastia dos Valois.
- Conseqüências: Início do processo de centralização
política.
a) Criação de um imposto real para sustentar o exercito
(taile) – emancipação fiscal
b) Formação de um exército real – emancipação militar
(restrita)
c) aumento das tensões entre o poder real, nobreza e
burguesia ao longo do século XVI devido a tentativa de
centralização.
• O Absolutismo na França
o O Cardeal Richelieu e organização do Estado Frances
- Com o assassinato de Henrique IV por um fanático religioso
assume o trono Luis XIII (seu filho). Como Luis XIII ainda era uma
criança na época da morte do pai, o governo é exercido pelo
regente Cardeal Richelieu.
- Responsável pela aniquilação dos protestantes e por submeter a
nobreza ao poder real.
- Organização da maquina administrativa: criação dos cargos de
intendentes (funcionários reais subordinados diretamente ao rei e
com a função de administrar as províncias) – enfraquecimento do
poder da nobreza local nas questões políticas.
o Luis XIV: O rei sol
- Com a morte de Luis XIII assume o trono seu filho Luis XIV,
considerado o maior exemplo monarca absolutista.
- Luis XIV assume o poder pleno do Estado, centralizando todas
as decisões políticas e econômicas.
- Economia: Através de seu ministro das finanças, Colbert, dá
início a uma série de políticas mercantilistas como incentivo ao
desenvolvimento de manufaturas (principalmente de produtos de
luxo) e atuação incisiva no comercio exterior.
- Política: Controle da nobreza através da criação do Palácio de
Versalhes. (dependência da nobreza em relação ao Rei)
- Cultura: Constituição de todo um aparato simbólico para realçar
a sua figura como Rei Absolutista (A imagem do Rei Sol)
Estrutura da aula:
Planejamento da Aula:
Objetivos: Sensibilizar através de uma atividade prática o olhar dos alunos para as
técnicas e elementos da pintura e desenho
Estrutura da Aula:
1. A Igreja na Idade Moderna
2. Martinho Lutero e a Reforma
3. A Reforma e o SIRG
Planejamento da Aula:
1. A Igreja na Idade Moderna.
a) Aspectos gerais da Idade Moderna (séc. XVI)
- Processo de centralização política (processo heterogêneo: tensões
entre reis e nobreza)
-Constituição de relações econômicas capitalistas
→ Renascimento Comercial (séc. XIII e XIV)
→Renascimento Cultural (séc. XIII – XV)
→ Grandes Navegações (séc. XV e XVI)
→ Mercantilismo – Constituição das relações comerciais coloniais.
b) A Igreja na Idade Moderna.
• O envolvimento da Igreja em questões seculares (políticas)
- disputas pelo controle do SIRG: Papa vs Imperador (controle
sobre o bispado e pelos territórios da Igreja)
• A igreja dentro das relações mercantis
- Gastos com as questões políticas e com obras de arte (mecenato
de artistas renascentista)
- Intensificação de práticas antigas para a acumulação de riquezas
→ Venda de Relíquias
→ Simonia – venda de cargos eclesiático (perda de credibilidade
devido a ações de membros da igreja sem vocação eclesiástica –
caso de Alexandre VI – família Borgia)
→ Venda de Indulgência (derivação da doutrina das boas obras
de São Tomás de Aquino)
• Crise moral da Igreja – questionamento das doutrinas e da
estrutura da Igreja
2. Martinho Lutero e a Reforma
a) Martinho Lutero e o início da Reforma
• Situação política do SIRG: unidade política sem coesão interna
(disputas internas entre o Imperador e parte da nobreza)
• A questão das indulgências: 1517 – o papa Leão X começa a
venda de indulgência e a emissão de certificados.
• Martinho Lutero (1483 – 1546): Monge agostiniano que se opõe
ao representante papal, João Tetzel e a venda de indulgência –
publicação das 95 teses (Análise deste documento com a sala –
qual a posição do autor em relação as indulgências? Que
argumento usa?)
• 1520– Leão X excomunga Lutero → isso o leva a ser julgado em
um tribunal laico (pela nobreza do SIRG)
b) As bases teológicas da reforma
• A salvação pela fé (o homem como pecador)
• Livre interpretação da Bíblia (Lutero e a tradução da Bíblia para o
alemão)
• Supressão do clero regular, fim do celibato e negação da
transubstanciação.
3. A Reforma e o SIRG
• Dieta de Worms (1521) – tribunal convocado pelo Imperar Carlos V
para julgar Lutero – condenado como herege – consegue fugir com
apoio de parte da nobreza do SIRG (oposição ao Imperador e ao
processo de centralização política no SIRG)
• As revoltas Anabatistas e Lutero
- Movimento camponês surgido a partir de interpretação da obra de
Lutero. (1523 – 1525)
- Características milenaristas e a luta por terras (oposição a nobreza)
a partir de uma ótica religiosa.
- Principal líder: Thomas Munzer
- Condenação de Lutero dos anabatistas – massacre dos anabatistas
por parte da nobreza
• Dieta de Spira (1529) – A doutrina protestante é aceita dentro do
Império, mas há a proibição para que mais príncipes aderissem a
reforma (Protesto dos príncipes – origem do termo protestante)
• 1555 – Liga de Samalkade – guerra contra o Imperador – vitória dos
príncipes protestantes e a Paz de Augsburgo ( Cada príncipe uma
religião)
1º Ano
Aula 31: A Reforma Protestante: O Luteranismo
Estrutura da Aula:
1. A Igreja na Idade Moderna
2. Martinho Lutero e a Reforma
3. A Reforma e o SIRG
Planejamento da Aula:
1. A Igreja na Idade Moderna.
a) Aspectos gerais da Idade Moderna (séc. XVI)
- Processo de centralização política (processo heterogêneo: tensões
entre reis e nobreza)
-Constituição de relações econômicas capitalistas
→ Renascimento Comercial (séc. XIII e XIV)
→Renascimento Cultural (séc. XIII – XV)
→ Grandes Navegações (séc. XV e XVI)
→ Mercantilismo – Constituição das relações comerciais coloniais.
b) A Igreja na Idade Moderna.
• O envolvimento da Igreja em questões seculares (políticas)
- disputas pelo controle do SIRG: Papa vs Imperador (controle
sobre o bispado e pelos territórios da Igreja)
• A igreja dentro das relações mercantis
- Gastos com as questões políticas e com obras de arte (mecenato
de artistas renascentista)
- Intensificação de práticas antigas para a acumulação de riquezas
→ Venda de Relíquias
→ Simonia – venda de cargos eclesiático (perda de credibilidade
devido a ações de membros da igreja sem vocação eclesiástica –
caso de Alexandre VI – família Borgia)
→ Venda de Indulgência (derivação da doutrina das boas obras
de São Tomás de Aquino)
• Crise moral da Igreja – questionamento das doutrinas e da
estrutura da Igreja
3. A Reforma e o SIRG
• Dieta de Worms (1521) – tribunal convocado pelo Imperar Carlos V
para julgar Lutero – condenado como herege – consegue fugir com
apoio de parte da nobreza do SIRG (oposição ao Imperador e ao
processo de centralização política no SIRG)
• As revoltas Anabatistas e Lutero
- Movimento camponês surgido a partir de interpretação da obra de
Lutero. (1523 – 1525)
- Características milenaristas e a luta por terras (oposição a nobreza)
a partir de uma ótica religiosa.
- Principal líder: Thomas Munzer
- Condenação de Lutero dos anabatistas – massacre dos anabatistas
por parte da nobreza
• Dieta de Spira (1529) – A doutrina protestante é aceita dentro do
Império, mas há a proibição para que mais príncipes aderissem a
reforma (Protesto dos príncipes – origem do termo protestante)
• 1555 – Liga de Samalkade – guerra contra o Imperador – vitória dos
príncipes protestantes e a Paz de Augsburgo ( Cada príncipe uma
religião)
1º Ano
Aula 31: A Reforma Protestante: Calvinismo, Reforma Anglicana e
Contrarreforma
Objetivos: Apresentar as principais características da reforma calvinista e sua
profunda ligação com a constituição de uma ética do trabalho burguesa.
Discutir o processo de reforma dentro do contexto político da Inglaterra e a
formação da Igreja Anglicana. Apresentar a resposta da Igreja Católica ao
movimento reformista através da contra reforma. Apresentar a reação da Igreja
Católica a Reforma Protestante
Estrutura da Aula:
1. A reforma Calvinista
2. A reforma Anglicana
3. A Contrarreforma
Planejamento da Aula:
1. A reforma Calvinista
• Figura central: João Calvino (Fra) – Publicação em 1536 de Instituião da
religião cristã
• Este livro é o ponto de partida para o movimento reformista calvinista
• Principais princípios da reforma calvinista:
- A predestinação de Deus: Os homens nascem predestinados a
serem salvos ou não por Deus. São incapazes de compreender os
desígnios divinos, portanto devem se contentar a servi-lo e glorificá-lo
nas suas atitudes cotidianas.
- A ética do trabalho: Glorificar a Deus significa exercer as funções
designadas por ele através da vocação concedida por Deus aos eleitos
a salvação, expresso nas atividades cotidianas, do trabalho. O sucesso
no mundo do trabalho como indício da predestinação a salvação eterna.
- O ascetismo: A necessidade de uma conduta moral correta, o
moralismo como base da doutrina calvinista. Condenação do lucro pelo
lucro, do esbanjamento.
• Perseguido dentro da França, João Calvino se refugia na Suíça. A partir
daí suas idéias se expandiram por toda a parte norte da Europa (França,
Inglaterra, Holanda)
• Profunda relação entre o calvinismo e a formação de uma ética
burguesa dentro de um mundo cada vez mais mercantilizado –
consolidação da idéia do self made man em oposição a idéia de nobreza
(valorização do trabalho, da moral e do ascetismo expressos no sucesso
material como prova de superioridade religiosa)
2. A reforma Anglicana
• A monarquia inglesa: processo incompleto de centralização política
da monarquia– força da nobreza inglesa através do Parlamento
Inglês (órgão de origem medieval e que limitava o poder do Rei)
• Henrique VIII – rei inglês casado com Catarina de Aragão (Tia de
Carlos V – Imperador do SIRG e Rei da Espanha – principal figura
política da época e católico)
• A falta de herdeiros homens o leva a pedir a anulação do casamento
ao Papa – pedido negado
• 1534 – Ato de Supremacia – Henrique VIII rompe com a igreja
católica e cria a Igreja Anglicana (na qual o rei era a figura máxima
da hierarquia religiosa) – do ponto de vista teológico era semelhante
ao catolicismo.
• Separa-se de Catarina de Aragão e casa-se com sua amante Ana
Bolena (da qual terá uma filha – Elizabth, futura rainha da Inglaterra)
• Questão Central: Com os atos de supremacia o rei se torna a
autoridade máxima dentro da Igreja e, portanto, senhor de todas as
suas posses (terras). Henrique VIII da início ao processo de venda
de terras para a burguesia inglesa na tentativa de arrecadar recursos
e centralizar o poder.
3. A Contrarreforma
• Reação da Igreja Católica
- 1534 –Criação da Companhia de Jesus (Inácio de Loyola – Esp.) –
formação de uma ordem religiosa que se colocava como os soldados de
cristo – missão de combater a reforma e expandir o cristianismo
- 1545 – Concílio de Trento
o Reforma interna da Igreja: Condenação das indulgência e instituição
dos seminários;
o Reativação do tribunal do santo ofício;
o Criação do Index (primeiro livro da proibido: A bíblia de Lutero);
1º Ano
Aula 33
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
b) A expansão ultramarina
• Organização Administrativa:
- Organização do sistema de Capitânias Hereditárias – Concessão de poder e
terras a membros da pequena nobreza integrante da Coroa portuguesa –
Capitães Donatários
- Carta de Doação: Estabelecia a posse da terra sem que a Coroa abrisse mão
do seu domínio.
Anexo
MAR PORTUGUÊS
(Fernando Pessoa)
Ensino Médio
1º Ano
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
2. O mercantilismo
• Definição:
- O mercantilismo era um conjunto de políticas econômicas adotadas
pelas monarquias européias.
- Sua base estava na intervenção do Estado nas atividades econômicas.
- Seu objetivo principal era garantir aumento das rendas dos Estados
Monárquicos.
• Importante: Apesar de existirem características gerais, cada monarquia
adotou suas próprias políticas econômicas de caráter mercantilista.
• O Império espanhol
- Século XVI
→ Colonização das possessões territoriais a América, exploração da minas
de ouro e prata no México e na Região andina. Nas demais áreas copiou o
modelo português de exploração colonial a partir da montagem de sistemas
de produção de especiarias para a exportação
Estrutura da aula:
Planejamento da Aula:
Objetivos: Discutir, a partir das diversa formas de organização social das populações
nativas da América, as relações estabelecidas entre os homens (formação de relações
sociais) e destes com o meio que os circunda (relações de produção das condições
de vida e de sua reprodução). Nesse processo será apresentada uma dimensão geral
das populações indígenas que ocupavam a América, assim como, a sua diversidade
cultural..
Estrutura da Aula:
1. A Questão Indigena
2. Os povos nativos: diversidade de relações sociais
3. Homem e Natureza: As civilizações Andinas
Planejamento da Aula:
1. A Questão Indigena
• A presença Indígena no continente Americano (uma questão que mobiliza
passado e presente)
• Qual a visão que nós temos dos indígenas – Entrevista de Daniel
Munduruku
• Dois exemplos de como esta é uma questão atual: No ano de 2008 podem
ser citados o conflito e a polêmica sobre a demarcação de terras da reserva
indígena Raposo/Serra do Sol, 2011 a questão dos índios Guaranis
Kaiowas (questão central é a forma distinta de organização e concepção de
mundo das populações indigenas e da civilização ocidental – link com a
diferença acerca da posse da terra: posse comunal da terra vs. Propriedade
privada da terra – Indicação de filme: Terra Vermelha, Marco Bechis –
Questão Guarani)
• História do continente – história indígena.
TEXTOS DE APOIO
(Brandão, Carlos Rodrigues. O que é educação Popular. São Paulo, Editora Brasiliense, 2006,
PP. 23)
“O Kuraqa (chefe) Vilca Xagua queria construir um canal para irrigar seus campos.
Mas dois enormes rochedos barravam a passagem (...) O senhor convocou os
melhores feiticeiros(...) e ordenou que encontrassem um meio para a água pudesse
achar um caminho entre as pedras. Prometeu recompensar aqueles que
conseguissem e ameaçou os incapazes (...) Aqueles que ajudaram distribuiu terras e
esposas, a todos os outros reservou o pior dos castigo, e foram degolados na hora (...)
‘Aquele que tudo vê’, temível executante do Inca, viera fazer o censo de todos os
chupachos com seu costumeiro rigor. Da longínqua capital, Cuzco, o Umbigo do
Mundo, O Filho do Sol fazia questão de zelar por tudo sem deixar escapar a menor
espiga de milho nem o mais humilde tributário, pois nada deveria ser subtraído dos
celeiros do estado (...) Tupac Inca desconfiava dos senhores locais e sua justiça
castigava de forma exemplar quando tais abusos eram descobertos (...)”
Estrutura da Aula:
Planejamento de Aula:
• Reinos
- Iorubá (Região do Níger– séc. XV – XVIII)
• Diversidade Religiosa:
- Cristianismo – Norte da África – cristãos coptas – Egito e Etiópia
(Expansão do império Romano – sec.II a.C.)
- Islamismo – Norte da África, deserto do Saara e região do Sahel
(Expansão Árabe – séc. VIII e trocas comerciais)
b) A escravidão na África
Texto 2: Eduardo Mondlane e seus Ideais. Dilma de Melo da Silva e Nilce da Silva,
Jornal da USP, 03 a 09/03/08
“Olódùmarè o ser superior dos yorubas, que vive num universo paralelo
aonosso, conhecido como Orún, por isso Ele é também conhecido como Àjàlórú
e Olórun "Senhor ou Rei do Òrún", que através dos Orixá por Ele criado, resolve
incumbir um dos Òrixá (do branco), Òrínsànlá, (o grande Òrìsà) o primeiro a ser
criado, também chamado de Obàtálá, de criar e governar o futuro Àiyé: a Terra, do
nosso universo conhecido. Ele lhe entrega o Àpò-Iwá (a sacola da existência) o qual
contém todas as coisas necessárias para a criação, e é aclamado como Aláàbáláàse,
"Senhor que tem o poder de sugerir e realizar". Como a tradição mandava, para
todos, antes de iniciar a viagem ele foi consultar o oráculo de Ifá com Orúnmìlà, outro
Orìxà, e este lhe orientou a fazer alguns sacrifícios a divindade Èxù, mas se ele já era
orgulhoso e prepotente, mais ainda ficou, se recusou e nada fez, mas foi avisado que
infortúnios poderiam ocorrer.(...)
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
Medidas administrativas:
• Patrulhamento da costa
• Criação de centros urbanos (Vila – como a de São Vicente)
• Criação das 15 Capitânias Hereditárias – Pequena nobreza
integrante do Estado lusitano - (ordem proferida por D. João III)
• Importante: relembrar as Cartas de Doação e as de Foral
(Sobretudo a questão das Sesmarias, poder de doação de terras
pelos capitães a quem tivesse condição de produzir)
Medidas econômicas:
• Implementação do sistema de produção açucareiro (primeiro no
sudeste e depois – onde se desenvolve plenamente – no nordeste –
Bahia e Pernambuco)
• Organização da produção através do sistema de plantation
(Grande Propriedade, Monocultura para a Exportação, Regime de
Trabalho Escravo)
• Capital para a montagem desse sistema produtor de açúcar será de
origem Holandesa (Principalmente após a expulsão dos judeus de
Portugal) – Assim como a comércio com a Europa e o refino final do
açúcar para a comercialização (Importante: Chamar a atenção para
esse papel desempenhado pelos holandeses)
c) 1548 – 1808: O Governo Geral
• Fracasso do sistema administrativo das capitânias hereditárias (questão
da dimensão das térreas e do controle régio sobre esse território)
• Viagem de Tomé de Souza (1548) → Reestruturação administrativa –
Criação do Governo Geral (objetivos: centralizar e organizar o processo
de colonização – retomada sistemática das capitânias hereditárias –
processo concluído no século XVIII)
Rei
Governador Geral
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
• Nem todos os senhores de terra eram senhores de engenho (devido aos custos
da montagem de um engenho). Ao entorno de um engenho existiam diversas
propriedades que apenas plantavam cana (lavradores de cana) → Estes
utilizavam o engenho para manufaturar a cana e produzir açúcar.
Estrutura da Aula:
1. A sociedade colonial
2. Entre a África e o Brasil: os escravos na colônia
3. Homens livres na sociedade colonial
4. A igreja no contexto da colonização
Planejamento da Aula:
1. A sociedade colonial
• Elementos constituintes da sociedade colonial:
a) Recorte entre livres e escravos (dimensão étnica dessa divisão)
b) Sociedade do Antigo Regime (a dimensão nobiliárquica em uma
sociedade mercantil) → A compra de um título como elemento de ascensão
social na colônia.
Estrutura da Aula:
1. Em que lugar estamos.
2. O contrato pedagógico
3. Apresentação do curso.
Planejamento da Aula
2. O contrato pedagógico
3. Apresentação do curso
• Concepção do curso: A história como uma investigação científica
(Pesquisa)
• Conteúdo:
História Geral
- Idade Moderna (Séculos XVII e XVIII)
- Idade Contemporânea (Século XIX e início do XX)
História do Brasil e América Hispânica
- Idade Moderna (Período Colonial)
- Idade Contemporânea (Século XIX)
2
O livro não será usado em todas as aulas, quando for necessário será avisado com uma aula de
antecedência
- 3º Bimestre: produção de texto (artigo científico) a partir da análise
de textos historiográficos e fonte documental (em etapas)
- 4º Bimestre: produção de texto (artigo científico) a partir da análise
de textos historiográficos e fonte documental;
• Tarefas: Estudo Prévio, exercícios e compreensão de conceitos-
chaves;
• Plantão de dúvidas (Descoberta e gerenciamento das dúvidas)
• Necessidade de organizar-se (agenda, horário escolar, tarefas)
• Blog e e-mail
2º Ano
Aula 2: O Antigo Regime
Importante: 2 entradas
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
2. Os Estados Absolutistas
• Século XIV – Crise da sociedade feudal
- Resultado das transformações sociais da Baixa Idade Média –
Renascimento Comercial e Urbano
- Revoltas camponesas – dificuldade da nobreza em manter o controle
social
• Centralização política
- transferência do poder político entre a nobreza e o rei
Rei Nobreza para Rei
(Burocracia)
(Poder Pol.)
Nobreza
(Súdito)
• O absolutismo
- Teóricos do absolutismo
o Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes (teóricos do Estado) →
Análise da imagem do livro Leviatã de Hobbes
o Jacques Bossuet e Jean Bodin (teóricos do poder real) →
Análise do texto de Jean Bodin
Estrutura da Aula:
1. O conceito de burguesia
2. A monarquia inglesa na Idade Moderna
3. As transformações sociais
a)A terra como propriedade privada
b)Novas idéias e novos valores
Planejamento da Aula:
1. O conceito de burguesia
• A Dinastia Tudor
- Henrique VIII (1509 – 1547)
o Reforma Anglicana: questões dinásticas (divórcio) levam o rei a
romper com o papado. Criação da Igreja Anglicana (O rei como
chefe supremo da Igreja)
Conseqüências: 1ª Aquisição das terras da Igreja na Inglaterra
2ª Divisão religiosa dentro da Inglaterra
(católicos, anglicanos e puritanos)
o Perda da influência no continente europeu: Sucessivos
confrontos com os Habsburgos – Espanha e SIRG – e com os Valois
– França. As derrotas levam ao endividamento da Coroa.
o Crise dinástica: A morte de Henrique VIII leva a um situação de
tensão entre os herdeiros e uma disputa interna na Inglaterra.
Assumem o trono Eduardo VI (1547 – 1553), Maria Tudor (1553 –
1558) e finalmente Elisabeth I que se consolida no poder (1558 –
1603).
-Elisabeth I (1558 – 1603):
3. As transformações sociais
a)A terra como propriedade privada
o Reforma Anglicana e venda de terras eclesiástica: Henrique VIII
para sustentar seu governo e guerras iniciou um processo de venda
das terras da Igreja
Importante: As terras desde a Idade Média eram consideradas
posse da nobreza e não mercadoria, a venda de terras dá inicio ao
processo de desestruturação dessa antiga relação entre nobreza e
o controle das terras, possibilitando o acesso da terra a outros
grupos sociais.
o Relações capitalistas no campo: A transformação da terra em
mercadoria (valor monetário e possível de alienação) e a
consolidação de uma produção agrícola voltada para o mercado
(desenvolvimento das manufaturas começa a determinar o sentido
da produção agrícola) transforma as relações de produção no
campo.
o A sociedade inglesa no séc. XVI e XVII
- Os Pares (Nobreza aristocrata e tradicional – lento processo de
desmilitarização e de poder político)
- A Gentry (Nobreza de status – através da compra de títulos – e
proprietária de terras → diretamente responsável pelas transformações
da produção agrícola inglesa, em geral tinha sua fortuna originária de
outras atividades econômicas)
- Os Yolmens: Camponeses proprietários de pequenas e médias
propriedades ou arrendatários enobrecidos.
Estrutura da Aula:
1. Os reis Stuart
a)Jaime I e a crise de confiança
b)Carlos I e Parlamento
1. A Revolução Puritana.
a) Carlos I e a Revolução Puritana
b) New Model Arm
Planejamento da Aula:
1. Os reis Stuart
b) Carlos I e Parlamento
o Carlos I (1625 – 1642) assume o trono e da continuidade a
tentativa de implantação de uma política absolutista.
o 1628 – O Parlamento em reação a política de Carlos I tenta
impor o Bill of Right (Petição de direitos) – subordinação do rei a
aprovação do Parlamento para questões como criação de
impostos, aumento de impostos e convocação do exército)
o Carlos I dissolve o Parlamento e impõe uma política absolutista
(de 1629 até 1640)
o Política do reino de Carlos I foi dirigida pelo arcebispo Willian
Laud (responsável por uma política religiosa que restringia a
liberdade de culto e buscava ampliar o poder da Igreja Anglicana) e
o Conde de Strafford (responsável pela articulação política dentro
da corte de Carlos I, instaurou uma forte repressão a oposição ao
rei, responsável também pela criação de novos impostos como o
ship Money)
o Aumento de impostos e criação de novos impostos
o Controle dos cercamentos (tentativa de evitar mobilidades sociais
– aumento do descontentamento da gentry)
o Colonização violenta da Irlanda.
o Resultado destas políticas: Aumento da tensão entre o Rei e o
Parlamento, organização da oposição.
2. A Revolução Puritana.
1. A República de Cromwell.
2. A Restauração e a Revolução Gloriosa.
Planejamento da Aula:
Planejamento da Aula:
1. Uma definição sobre o Iluminismo
a) Análise da Ficha 2:
• Século XVIII ficou conhecido pelo nome de século das luzes devido ao
surgimento de um conjunto de pensadores e doutrinas filosóficas
chamadas de Iluminismo.
F = m.a (movimento)
Estrutura da aula:
Planejamento da aula:
ATENÇÃO: 2 ENTRADAS
Estrutura de Aula:
Planejamento de Aula
Outras colonias:
-New York
- Pensilvania
- New Jersey
- Delawere
- Maryland
- Virgínia
- Carolina do Sul
- Carolina do Norte
- Geórgia
b) O conceito de Federalismo
b) O processo de independência
• Contexto europeu:
- Inglaterra e a Revolução Industrial (busca pela expansão do
mercado consumidor e de produtores de matéria prima)
- Disputa entre potencias rivais (França)
• As causas da independêcia
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
Importante: Cada uma destas datas tem por traz uma visão diferente sobre a
Revolução Industrial: a 1ª valoriza os aspectos técnicos, já a 2ª os aspectos
sociais.
a) O trabalho camponês
- Os levantes populares:
o Século XVIII – período marcado por sucessivas más colheitas
e crises de abastecimento, assim como pela inflação dos
produtos agrícolas.
o Levantes populares registrados em: 1709, 1740, 1756/57,
1766/67, 1773, 1782, 1795, 1801.
o Caracterizado pela ação direta e organização da multidão em
torno da questão dos preços dos alimentos – sobretudo nas
aldeias e centros urbanos regionais.
o Buscavam fixar os preços de alimentos a preços
populares nos mercados – legitimavam as suas ações na
suposta ilegalidade da prática de venda antecipada de cereais
e demais produtos e na especulação do preço dos alimentos
(por parte de agricultores, moleiros e padeiros) – essa
concepção era em parte pela legislação sobre os tempos de
escassez do tempo de Elizabeth I e Carlos I (Book of Orders,
1630)
o Apoio durante boa parte desse período das autoridades locais
– existência de relações paternalistas entre a gentry e
autoridades locais e a população urbana e camponesa
o Final do século XVIII essa noção de legitimidade de uma
economia moral é superada pela noção de economia
política (liberalismo) → Impacto dos acontecimentos da Rev.
Francesa (medo de qualquer tipo de levante popular) e da
ideologia de mercado sobre a elite agrária inglesa (noção de
livre comércio)
b) O trabalho artesanal
Definição: Trabalho onde o trabalhador possui o domínio de todo o
processo de produção pelo trabalhador.
Principais características:
• Domínio da técnica necessária para a produção de todas etapas do
produto manufaturado (saber/fazer)
• Propriedade das ferramentas para produzir e controle do processo de
produção (controle dos meios de produção)
• Controle da venda dos produtos produzidos (circulação)
• Controle do tempo e da rotina de trabalho.
• Não havia uma separação nítida entre local de trabalho e moradia
(oficina e casa eram muitas vezes uma mesma habitação)
• O aprendizado do ofício estava ligado a relação entre mestre e
aprendiz .
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
• Revolução industrial:
- Relações de trabalho: Representou a desestruturação do
trabalho artesanal, substituído pelo trabalho assalariado.
- Relações de produção: Alteração da forma tradicional do
trabalho artesanal e do espaço de trabalho → surgimento da
fábrica e introdução das máquinas.
• O surgimento das fábricas.
LEMBRETE: Colocar novamente na lousa as principais
características do trabalho artesanal
- Início do processo: difusão do sistema puting-out (séc. XVII e
XVIII)
IMPORTANTE: Perda do controle da venda dos seus produtos por
parte do artesão. (CIRCULAÇÃO)
I. As fábricas:
o Os lucros resultantes do comércio de manufaturas levam
grandes comerciantes e mestres artesãos enriquecidos a
investirem na produção de manufaturas e em formas de
produção mais rentáveis.
o Montagem de um sistema produtivo que combina a força
de trabalho. (Fábrica)
o Utilização de trabalho assalariado em larga escala. (Força
de trabalho disponível nas cidades → camponeses que
migraram devido aos cercamentos)
I. O valor
Estrutura da Aula:
1. O conceito de classe
2. As cidades industriais inglesas.
3. As condições de trabalho na Inglaterra industrial.
4. A formação do movimento operário.
Planejamento da Aula:
1. O conceito de classe
• Qual a origem do conceito de classe → origem romana
(classificação por propriedade)
• Idade Média e Idade Antiga → construção de uma sociedade
estamental (utilização de outros termos como ordem, Estado, grau,
etc.)
• Transformações históricas → Revolução Industrial, Independência
dos EUA e Revolução Francesa →Desestruturação da ordem
estamental, necessidade de utilizar um novo conceito: Classe
• Classe: grupo social determinado por aspectos
socioeconômicos.
Estrutura da Aula:
1. O Antigo Regime na França
2. A crise da monarquia francesa (1770 – 1780)
3. A convocação dos Estados Gerais
Planejamento da Aula:
1. O Antigo Regime na França
a) A sociedade francesa
• Juridicamente e politicamente estava dividida em três Estados
(organização social derivada da Idade Média): 1º Estado (o Clero);
2º Estado (Nobreza); 3º Estado (A plebe, ou o povo Frances)
• O 1º e 2º Estado possuíam diversos privilégios feudais (taxas e
tributos) assim como poder político e acesso a corte real.
• Importante: Estavam isentos também dos impostos do Estado.
Correspondiam a aproximadamente a 3% da sociedade francesa
da época.
• 1º Estado: O Clero (sustentado pelos impostos eclesiáticos como o
dízimo e dos rendimentos da Igreja)
- Alto Clero (origem nobre, possuíam o domínio político da Igreja)
- Baixo Clero (formado por integrantes das camadas populares,
ocupavam as paróquias no interior e em algumas cidades)
• 2º Estado: A Nobreza (sustentada pelos direitos feudais sobre o
campesinato livre e por pensões do Estado)
- Nobreza de Espada (Famílias de linhagens antigas, podia ser tanto
provincial como membro da corte)
- Nobreza Togada (Formada por membros da burguesia que haviam
adquirido títulos de nobreza, parte do Estado frances como
funcionários reais)
• 3º Estado: O povo francês (correspondia a 97% da população
francesa)
• Importante: O 3º Estado era formado por grupos muito distintos
socialmente.
- Burguesia
o Alta burguesia (formada pelos grandes comerciantes ligados
principalmente exportação de produtos manufaturados e
banqueiros)
o Pequena burguesia (formada principalmente por comerciantes,
profissionais liberais, artesãos e funcionários públicos)
- Trabalhadores urbanos assalariados (Chamados também de Sans
Coulottes)
- Camponeses (pequenos proprietários ou arrendatários)
b) A economia francesa
• Economia organizada através de uma forte política mercantilista
controlada por um Estado centralizador (monarquia absolutista)
• Economia ainda majoritariamente rural. Possuia um campesinato
livre, na maior parte das vezes donos das terras, mas subordinadas
aos direitos feudais.
• Desenvolvimento no século XVIII de uma forte indústria manufatureira
(produtos de luxo)
• As principais cidades possuíam grandes centros manufatureiros (Paris,
Toulon, Marselha)
• Séc. XVIII – Disputa com a Inglaterra pelo controle do comércio
internacional.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
1. As fases da Revolução Francesa
• Os períodos da Revolução Francesa:
- Assembléia Nacional (1789 – 1792)
- Convenção Nacional (1792 – 1795)
- Diretório (1795 – 1799)
2. O Conceito de Revolução
• O termo refere-se à tomada ilegal, usualmente violenta, do poder que
produz uma mudança fundamental nas instituições de governo.
• Revolução vista como um processo, construído a partir de uma
série de eventos que culminam na transformação do regime político
(revolução política) ou, quando mais profunda, culminam em
transformações das relações sociais (revoluções sociais)
• Revolução Francesa como paradigma para o conceito
contemporâneo de revolução (superação do sentido de revolução
como ciclo)
(Esquerda) (Direita)
Jacobinos Girondinos
(Centro)
(Pequena burguesia) (Grande burguesia)
Planície
Programa Político Programa Político
Radicais Conservadores
República Monarquia Constitucional
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
• Organização política:
- Executivo organizado a partir de comitês eleitos: Comitê de
Salvação Pública e Comitê de Segurança Pública (Controlado pelas
lideranças jacobinas: Danton, Robespierre , Marat e Saint-Just)
- 1793 – Nova Constituição – República popular e sufrágio
masculino (inspirada em Rosseau)
• Principais medidas dos jacobinos:
- Julgamento e execução pública de Luis XVI e da família real
- Organização do exército revolucionário (Guarda Nacional → o
povo em armas – exército baseado na meritocracia) →A Marselhesa
(análise da letra) e vitória na Batalha de Valmy – a partir daí inversão da
situação da guerra.
• Análise da Música: A marselhesa
- Reforma agrária → Confisco das terras da Igreja e da nobreza
emigrada
- Lei do Máximus – congelamento dos preços e dos salários.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
3. O império
• Análise do mapa 3.
Estrutura da Aula:
1. As bases históricas do liberalismo
a) O liberalismo econômico
b) O liberalismo político
2. As Revoluções Liberais (1820 – 1830)
a) Os levantes de 1820
b) Os levantes de 1830
Planejamento da Aula:
1. As bases históricas do liberalismo
• Liberalismo:Corrente do pensamento desenvolvida no século XVIII –
dentro do contexto iluminista – e que se opunha as características
do Antigo Regime, tanto do ponto de vista econômico
(mercantilismo), quanto político (absolutismo).
• Possuí, portanto, duas vertentes:
- liberalismo econômico;
-liberalismo político;
• Origem do pensamento liberal: Inglaterra, século XVII
John Locke (1632 – 1704)
→ Concepção da sociedade como reunião de indivíduos livremente
associados (contrato social)
→ O Estado como resultado do contrato social, tendo como dever
assegurar os direitos naturais do homem (direito a vida, a liberdade
e a propriedade)
→Desenvolvimento da idéia do trabalho (individual) como elemento
criador da propriedade privada, considerada por ele como origem da
riqueza e direito inalienável do homem.
a) O liberalismo econômico
• Contexto histórico: Desenvolvimento comercial inglês (séc. XVII e
XVIII) e Revolução Industrial (séc. XVIII e XIX)
• Escola fisiocrata francesa (séc. XVIII): Defendia que a riqueza de
uma nação se originava da produção agrícola e que somente o livre
comércio poderia gerar riquezas para a nação. Oposição as
intervenções do Estado na economia (pratica mercantilista) – “Lassez
faire, lassez passer”
• Adam Smith (ING, 1723 – 1790) – “A riqueza das nações” (1776) –
desenvolvimento da economia como ciência – tentativa de
compreensão de “leis econômicas” → Defesa da lei de oferta e
procura como reguladora do comércio e responsável pelo
desenvolvimento da nação – via a atuação individual como parte de
um sistema econômico mais amplo. Defendia a não intervenção do
Estado em assuntos econômicos.
• Thomas Malthus (ING, 1766 – 1823) – “Ensaio sobre a população”
(1803) - Tinha como princípio fundamental a hipótese de que as
populações humanas crescem em progressão geométrica, enquanto
os meios de subsistência tenderiam a crescer apenas em
progressão aritmética. Malthus estudou possibilidades de restringir
esse crescimento populacional.
• David Ricardo (ING, 1772 – 1823) – “Princípio da Economia Política e
tributação” (1817) – responsável pelo desenvolvimento da idéia de
valor-trabalho e defesa do trabalho assalariado e do salário de
subsistência como regulador social e econômico (questão da mais
valia) → ponto fundamental para a economia moderna e para o
desenvolvimento industrial.
b) O liberalismo político
• Jeremy Betham (ING, 1748 – 1832) - Princípios de Moral e de
Legislação (1789) – defesa do utilitarismo como critério para a
existência das instituições (mas a dimensão da utilidade dentro da
concepção individualista de sociedade)
• John Stuart Mill ( ING, 1806 – 1873) – “Princípios da Economia Política”
(1848) – defesa incondicional do individualismo e da liberdade
individual.
• Decorrências do liberalismo político: crítica as monarquias
absolutistas.
Estrutura da aula:
Planejamento da aula:
3. O socialismo utópico
• Socialismo: no século XIX esse termo englobava uma série de idéias
que tinham em comum a crítica a sociedade capitalista e burguesa.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
Análise do texto 2:
• Crítica da propriedade dos meios de produção (impossibilidade de
igualdade em uma sociedade baseada na produção) – idéia da autonomia
dos produtores.
• Para Proudhon só é possível liberdade em uma sociedade igualitária –
para ele a propriedade dos meios de produção é um roubo (uma
apropriação ilegal de um direto de todos os homens)
Análise do texto 3:
• Crítica radical ao Estado das formas de autoridades impostas
socialmente.
• Proposição da ação direta como forma de atuação política
• Coletivismo: A Sociedade só poderá ser reconstruída quando a CLASSE
OPERÁRIA tiver tomado o CONTROLE DA ECONOMIA por meio de uma
REVOLUÇÃO SOCIAL, tiver DESTRUÍDO OS APARELHOS DE ESTADO
e reorganizado a produção com base na propriedade coletiva controlada
pela ASSOCIAÇÃO DE TRABALHADORES.
2º Ano
Aula 19: O Marxismo (Socialismo Científico)
Objetivos: Discutir as bases do materialismo histórico dialético desenvolvido
por Karl Marx e Frederich Engels. Destacar o papel central do conceito de
práxis e luta de classe dentro das idéias dos autores. Inserir o desenvolvimento
do materialismo histórico dialético no contexto histórico do século XIX e na
biografia dos dois autores.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
2. As bases teóricas
-O socialismo utópico
- Movimento operário inglês (a experiência de formação dos sindicatos)
- O movimento socialista: Louis-Auguste Blanqui e as tentativas
revolucionárias de construção da ditadura do proletariado
b) A economia política
Estrutura da Aula:
1. A Primavera dos Povos.
2. A República Francesa.
3. Napoleão III e o 2º Império.
Planejamento da Aula:
1. A Primavera dos Povos.
• Situação instável na Europa após os levantes de1830
Causas:
- Expansão das áreas industrializadas na Europa Ocidental (central):
formação de uma classe operária e formação das primeiras associações
de trabalhadores (principalmente na França) inspiradas na experiência dos
trabalhadores ingleses e nas idéias socialistas (influencia das idéias de
Proudhon, Owen e Blanqui)
- Organização da pequena burguesia radical (republicana) contra as
monarquias européias (oposição as monarquias absolutistas da Europa
central e defesa do sufrágio universal – principalmente na França)
- Formação de movimentos nacionalistas na Europa Central (organizados
principalmente pela pequena burguesia radical – republicana)
• Primavera dos Povos (1848): Tendo como epicentro novamente a
França, explode em questões de meses diversas revoltas na Europa central.
Todos os movimentos tem vitórias rápidas e monarquias absolutistas são
destronadas, repúblicas proclamadas e Estados nacionais são
proclamados.
• Resultados: Em menos de 1 ano (com exceção das França) estes
movimentos revolucionários são facilmente vencidos e a ordem política é
restabelecida na Europa (manutenção das fronteiras e dos impérios)
Causas:
- A maior parte desses movimentos não contou com o apoio da população
camponesa (maioria da população).
- Os operários ainda constituíam uma pequena parcela da população na
maior parte da Europa, não estavam ainda organizados e nem possuíam um
conjunto de propostas políticas claras.
- Importante: A burguesia diante da radicalização dos movimentos
revolucionários preferiu abandonar as reivindicações políticas e apoiar
as monarquias para manter a ordem social →desde que as monarquias se
comprometessem a defender uma política liberal do ponto de vista
econômico e protegesse seus interesses. (medo do movimento operário e
das idéias socialistas)
2. A República Francesa.
• Insurreição popular na França (Fevereiro de 1848) → Formação de
barricadas nas ruas de Paris e deposição de Luis Felipe I – O rei burguês
• Instalação de um governo provisório (formado por republicanos e
socialistas) – instituição de sufrágio universal e criação de uma
Assembléia Constituinte (dominada pelo partido da Ordem → aliança
entre conservadores e membros da classe média)
• Levante popular em Julho de 1848 em Paris (Socialistas e
republicanos radicais) → Violenta repressão do General Cavaignac.
(1.500 mortos)
• Após as revoltas é promulgada a Constituição francesa (em grande
parte cópia da Constituição dos EUA) e criada a 2ª República francesa.
• Eleições presidenciais: Candidato dos republicanos moderados, dos
socialistas, dos católicos (General Cavaignac) e Luis Napoleão
• Vitória de Luis Napoleão (Uso da propaganda política – utilização da
figura do tio - e apoio maciço do campesinato – 5.500.000 votos)
Estrutura da Aula:
1. O capitalismo monopolista
2. As novas áreas industrializadas
Planejamento da Aula:
1. O capitalismo monopolista
• Conseqüências:
- Fim da hegemonia britânica sobre a produção industrial mundial.
- Aumento da concorrência entre as indústrias (Disputa por acesso
a matérias-primas e mercado consumidor)
- Processo de concentração de capital (grandes empresas).
Formação de:
o Trustes (fusão de empresas do mesmo setor),
o Cartéis (Associação de empresas do mesmo setor com
objetivo de controlar o mercado)
o Holdings (empresas envolvidas no mesmo ramo de produção
e controladas por uma empresa do mercado financeiro -
SA)
- Associação entre o Estado e burguesia → Apoio dos governos
nacionais ao processo de industrialização → Ação política visando
garantir os elementos necessários para o desenvolvimento
industrial:
• Consequências:
Estrutura da Aula:
Planejamento de Aula:
• 1776 – 1783 - Guerra de Independência dos EUA (As treze colônias3, mais
território anexados pelas lutas pós-independência)
• 1787 - Criação de uma Constituição republicana e federalista4 → Cada
Estado da Federação tinha a permissão de ter sua própria Constituição, desde
que estivesse de acordo com a Carta Constitucional dos EUA
3
13 colônias: Vermont, New Hampshire, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, Nova Iorque,
Pensilvânia, Delaware, Maryland, Virginia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Georgia.
4
Federalismo: forma de governo em que um conjunto de estados independentes se unificam em torno
de um governo, sem perderem sua autonomia.
• Formação de duas tendências partidárias: defensores de uma autonomia
maior dos Estados (origem do Partido Democrata) e defensores de um
governo central forte (origem do Partido Republicano)
• Afirmação da independência dos EUA (início do séc. XIX): 1823 – Doutrina
Monroe (Consolidação dos territórios independentes e contexto das
independência dos EUA)
3. Guerra de Secessão
a) As diferenças entre Sul e Norte dos EUA
Norte Sul
Industrial Agrícola
- Escravidão (A abolição da escravidão era defendida por grande parte dos Estados
do norte →questões humanitárias e interesses econômicos como liberação de capital)
c) Conseqüências
• 600.000 mortes (primeiro conflito a usar as tecnologias da Revolução industrial
na guerra)
• Reunificação territorial
• Desenvolvimento Industrial – prevalece o modelo de desenvolvimento do
Norte apoiado na industrialização e na proteção do mercado interno
• Abolição da escravidão em toda a União →Entretanto isso não significou a
inserção do negro na sociedade americana (Leis de segregação racial no
Sul, racismo e perseguição aos negros – Klu Kux Klan)
2º Ano
Aula 23: Unificação Alemã e Italiana
Estrutura da Aula:
1. A unificação alemã
2. A unificação italiana
3. A Comuna de Paris
Planejamento da aula:
1. A unificação alemã
• Antecedentes:
- Situação política: A região do antigo Sacro Império Romano →
profunda fragmentação política e área sobre a influência do Império
austro-húngaro
- Situação econômica: A principal potência regional era o Reino da
Prússia
→ Processo acelerado de industrialização (Estado como fomentador
do desenvolvimento industrial – investimentos, principalmente no setor
bélico – Via prussiana)
→ Necessidade de mercado consumidor para os produtos
prussianos (motor do processo de unificação)
• A unificação:
- 1834 – Formação da Zollverein (união alfandegária) – esforços da
diplomacia prussiana em busca de mercados consumidores
- O Império Austro-húngaro (excluído originalmente da Zollveirein)
força a sua entrada através da ameaça de guerra (medo de que a
Prússia se tornasse uma potência regional e ameaçasse a sua
hegemonia sobre a região)
- Desenvolvimento industrial e militar da Prússia (1830 – 1860) →
Política orquestrada pelo chanceler Otto Von Bismarck
- Discurso nacionalista: Junção do povo germânico em um único
Estado.
- 1864 – Guerra dos 2 ducados (Contra a Dinamarca) – anexação de
províncias germânicas no Norte.
- 1866 – Guerra das 7 semanas (contra o Império Austro Hungaro) –
unificação de quase toda a Alemanha (resistiram apenas os Estados
germânicos do Sul)
- 1870 – Guerra Franco-Prussiana (origem na disputa sobre o trono
espanhol) – vitória esmagadora da Prússia sobre o exército Frances.
- Unificação da Alemanha.
2. A unificação italiana
• Antecedentes:
- Situação política: Fragmentação política da Itália → Principais
empecilhos a unificação: Norte (sobre influência do Império Austro
Húngaro) e Centro (Estado Papais)
- Vertentes do nacionalismo italiano (perspectivas de unificação):
Republicanos (Revolucionários como Garibaldi e Mazini) e
Monarquista (Perspectiva defendida pelo Conde de Cavour –
unificação sob a hegemonia do reino de Piemonte-Sardenha →reino
em franco processo de industrialização)
• A unificação:
- Década de 1860 – início das lutas pela unificação
→ Desembarque de Garibaldi e seus homens no Sul da Itália
(Conquista de Parma, Módena, Sicilia e parte dos Estados Papais)
→ Pressão da burguesia industrial (Norte) pela unificação (Jornal
Rissurgimento)
→ As forças de Garibaldi e de Pimeonte-Sardenha se juntam em
prol da unificação
→ Luta contra os austríacos pela unificação do Norte (apoio de
Napoleão III e do exército Frances)
→ Luta contra os Estados Papais e contra os franceses (em 1870
Napoleão III retira suas tropas da Itália por causa da Guerra Franco-
Prussiana)
- 1871 – Unificação da Itália.
3. A comuna de Paris
Estrutura da Aula:
3. O Neocolonialismo
4. A partilha da África e da Ásia
5. A paz armada
Planejamento da Aula:
3. O Neocolonialismo
a) Objetivos:
- Conquista do monopólio de mercados consumidores;
- Domínio de áreas produtoras de matéria prima;
b) Mecanismos utilizados:
- Aplicação do capital financeiro (empresas estrangeiras);
- Política da Canhoneira (utilização da força bélica para forçar para
subordinar áreas não integradas ao mercado internacional)
- Domínio colonial sobre regiões na África e na Ásia pelas potências
européias.
c) O discurso ideológico
• Objetivo: Legitimar a dominação das nações industrializadas sobre
as colônias.
• O discurso do progresso: Construção de uma idéia superioridade das
nações industrializada baseada em aspectos tecnológicos. A
colonização vista como instrumento civilizador. (imposição dos valores
ocidentais)
• O discurso racista: Construção de uma idéia de superioridade das
nações européias baseada no conceito de raça (fenótipo) e da
apropriação de elementos da teoria da evolução.
• Construção da idéia do Fardo do Homem Branco
a) A Partilha da África
• Presença européia na África (séc. XV – XVIII): Limitava-se as regiões
costeiras e se dava, sobretudo, através de acordos com os reinos
africanos.
• Século XIX: O desenvolvimento das armas de fogo permite aos
europeus subordinar os reinos africanos. → primeiro passo se dá
com a conquista do Congo Belga em 1876.
• Disputas entre as nações européias por possessões na África levam a
realização da do Congresso de Berlim (1885) – Criação de
protetorados e fronteiras artificiais (pautadas nos interesses
europeus e não nas relações culturais dos povos africanos)
• Imposição da cultura ocidental sobre os povos africanos (análise da
charge)
b) A partilha da Ásia
• Índia: a jóia do império britânico
- séc. XV – XVIII → Comércio feito através de feitorias entre a
Europa e os estados indianos.
- 1763 → Início da dominação inglesa através da Companhia das
Índias Orientais (séc. XIX – controle inglês sobre toda a região)
- Proibição a manufatura local (imposição para forçar a importação de
produtos ingleses) e produção de ópio (para a exportação)
- 1857 – Revolta dos Cipaios → levante contra a dominação inglesa,
acaba sendo contido e a Índia passa a ser administrada diretamente
pela Coroa inglesa (Protetorado).
• A China
- Império Chinês: região isolada do comércio internacional até o
século XIX (visto pelas nações industrializadas como um mercado
consumidor em potencial)
- Companhia das Índias Orientais: a introdução e comercialização do
ópio para a China (primeiro passo para a abertura do mercado chinês)
- 1842 – Guerra do Ópio →Reação a presença dos ingleses e do comércio
de ópio – revolta esmagada pela marinha inglesa (os chineses são
obrigados a abrir seu mercado aos produtos estrangeiros e Hong Kong
é cedida aos ingleses)
- Importante: A partir da guerra do Ópio o mercado chinês passa a ser
disputa de maneira acirrada pelas principais nações industrializadas.
- 1900 – Guerra dos Boxers (Sociedade dos Punhos Unidos) – levante
contra a presença estrangeira na China – esmagado pelos exércitos
ingleses, russos, japoneses, alemães, franceses e americanos.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
1. O contexto europeu e a União Ibérica
• A casa dos Habsburgos: Dinastia mais poderosa na Europa do século
XVI e XVII → Reis de Espanha, Sacro Império Germânico e casas reais
na Europa Central →Reis profundamente católicos e aliados do Papa
- Carlos V (1500 – 1556)
- Felipe II (1556 – 1598)
• Reforma Protestante – guerras religiosas entre protestantes e católicos
• Confronto entre a casa dos Habsburgo e Flandres (Holanda)
- motivos religiosos (Flandres era uma região predominantemente
calvinista)
- motivos econômico (tentativa de controle pelos Habsburgo do principal
centro econômico europeu no século XVI e XVII)
- Resultado desses conflitos: Separação de Flandres (Holanda) dos
domínios dos Habsburgo.
• União Ibérica ( 1580 – 1640)
- D. Sebastião – monarca português profundamente católico –
decide promover uma cruzada contra os reinos muçulmanos do
Norte da África
- 1578 – Batalha de Alcácer Quibir – desaparecimento de D.
Sebastião – crise dinástica em Portugal (D. Sebastião não possuía
herdeiros)
- 1580 – Invasão de Portugal por Felipe II da Espanha e união das
Coroas Ibéricas (1580 até 1640)
- 1640 – Movimento da nobreza lusitana, apoiada pela burguesia e
liderado pelo duque de Bragança restabelece a autonomia da
monarquia portuguesa – Início da dinastia de Bragança com D.
João IV.
2. A invasão holandesa
a) A invasão
• IMPORTANTE: Os conflitos entre Espanha (Habsburgo) e Flandres
(Holanda) levam a restrição da participação dos holandeses no
comércio de açúcar na América Portuguesa após a União Ibérica
• Sentido-se prejudicado por essa conjuntura política os holandeses
atacam em 1595 feitorias portuguesas na África e saqueiam
Salvador (Bahia) em 1604.
• 1605 – O rei espanhol proíbe qualquer participação holandesa nos
negócios açucareiros.
• 1624 – Criação da Companhia das Índias Ocidentais (sociedade
anônima bancada pelos comerciantes holandeses ligados ao comércio
do açúcar)
- Criada para executar atividades militares - ocupar a área produtora
de açúcar.
- 1624 – Ataque frustrado a Salvador (rechaçado pelas tropas
portuguesas)
- 1630 – Ataque a Olinda (Pernabuco) – conquista da área
açucareira em Pernambuco e outras áreas do nordeste.
- Ataque a feitorias africanas na África (controle do tráfico de
escravos)
• A resistência portuguesa a invasão holandesa foi montada a partir da
capitania da Bahia e mobilizou as demais capitânias
b) Ocupação holandesa
• Governo de Mauricio de Nassau (1637 – 1644)
- Nobre holandês mandado para administrar as possessões holandesas
na América Portuguesa
- Aliança com os senhores de engenho – ponto essencial para a
dominação holandesa (concessão de créditos para a expansão da
produção de açúcar)
- Reestruturação da cidade de Recife (sede do governo holandês em
Pernambuco)
- Os altos custos do governo de Mauricio de Nassau (principalmente
a concessão de créditos) levam a Companhia das Índias Ocidentais a
mudar a sua política em relação à zona açucareira ocupada.
- 1644 – Retorno de Mauricio de Nassau a Holanda
• As guerras brasílicas
- 1640 – fim da União Ibérica e intensificação das tropas
portuguesas para expulsar os holandeses
- Perda do apoio dos senhores de engenho a dominação holandesa
(resultado da política de cobrança dos créditos por parte da Companhia
das Índias Ocidentais)
- 1654 – Expulsão dos holandeses - fragilidade as tropas holandesas
devido aos conflitos europeus no qual a Holanda estava envolvida na
época.
Recife VS Olinda
(Centro do poder mercantil (Sede do poder da aristocracia
português) açucareira)
- Resultado: Intervenção da metrópole a favor de Recife, alçada a
categoria de Vila.
2º Ano
Aula 26: Expansão territorial e atividades econômicas
Objetivos: Debater o processo de constituição do chamado “território
brasileiro”, problematizando e diferenciando a construção de fronteiras legais
entre as monarquias ibéricas e a ocupação de fato da áreas que constituíram a
América Portuguesa. Para isso será dado enfoque as atividades econômicas
que propiciaram a expansão das áreas ocupadas pelos portugueses na
América.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
3. A pecuária
a) O sertão nordestino
• Criação de gado para abastecer as áreas produtoras de açúcar.
(Gado de corte e leiteiro industrias do charque e do couro)
• Expansão da zona criadora de gado ao longo do sertão
nordestino e vale do rio São Francisco.
• Mescla de trabalho livre e trabalho escravo
b) A fronteira Sul
• Expansão da pecuária a partir da capitânia de São Paulo – rápida
adaptação do gado bovino a região dos pampas (extensas planícies
recobertas de gramíneas)
• Interesses da Coroa portuguesa na ocupação da fronteira Sul:
Área de litígio entre as coroas Ibéricas. Disputa pela foz do Rio da
Prata.
• Constituição da pecuária e da indústria do charque (exportação
para as minas do altiplano boloviano)
• Criação da Colônia de Sacramento na foz do Rio da Prata
• As bandeiras paulistas
- Definição: Expedições militares voltadas para a exploração do
interior da colônia, formada por colonos portugueses de São Paulo,
mestiços e populações indígenas aliadas.
- Fator Geográfico: A rede hidrográfica de São Paulo facilitava o
processo de exploração do interior da colônia.
- Importante: As bandeiras correspondiam a atividades econômicas
marginais dentro do cotidiano da vila de São Paulo de Piratininga
Bandeira de apresamento: Captura de índios para o trabalho escravo,
sobretudo para abastecer a economia paulista (confronto com as
missões jesuíticas)
Bandeira de prospecção: Busca de minas de metais e pedras
preciosas
- O sonho do Eldorado (comparação com a América Espanhola)
- 1693 – Antônio Rodrigues Arzão: descoberta do ouro de aluvião
na região de Minas Gerais
- 1718 – Pascoal Moreira Cabral: descoberta de ouro na região de
Goiás e Mato Grosso
Bandeiras como expedições mercenárias: Domingos Jorge Velho e a
destruição do Quilombo dos Palmares
- Importante: As Bandeiras constituíram a abertura de rotas para o
interior da colônia, mas não foi responsável pela ocupação desse
território.
5. Os tratados e fronteiras legais
• Século XVIII e XIX: tentativa de estabelecer novos limites das
colônias ibéricas
- 1750 – Tratado de Madri (Anexação da região Norte e Centro Oeste)
- 1777 – Tratado de Santo Idelfonso
- 1801 – Tratado de Badajoz (Definição da foz do Rio da Prata)
2º Ano
Aula 27: A mineração na América Portuguesa (Aspectos econômicos e
políticos)
Estrutura da Aula:
1. A descoberta do Ouro
2. A Coroa e a exploração das minas
3. As relações sociais nas Minas Gerais
Planejamento da Aula:
1. A descoberta do Ouro
Estrutura da Aula:
1. A crise do Antigo Sistema Colonial
2. O Iluminismo e a Reforma Pombalina
3. Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana
Planejamento da Aula:
1. A crise do Antigo Sistema Colonial
• Questão Central: O século XVIII é marcado pela Crise do Antigo
Sistema Colonial.
• Impacto das grandes transformações sociais que marcaram esse
período (Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa)
• O declínio do império português
o Período de redefinição do equilíbrio de forças no plano
internacional
- séc. XV e XVI – supremacia de Portugal e Espanha
- séc. XVII e VIII – supremacia de Holanda, Inglaterra e França
o A situação de Portugal nesse contexto:
- Diplomacia de neutralidade (salvaguardar as colônias)
- Estreitamento das relações com a Inglaterra (Tratado de
Methuen - 1703)
o Acordos comerciais (exportação de vinho e importação de
tecidos)
o Acordos políticos e militares (Proteção em relação a França
e Espanha – dinastia do Boubons)
Consequencia: Aumento da dependência portuguesa em relação a
Inglaterra (devido ao processo de industrialização e o descompasso da
balança comercial portuguesa)
2. O Iluminismo e a Reforma Pombalina
• Sec. XVIII: Constituição de uma percepção dentro de Portugal de uma
situação de decadência e atraso em relação aos demais países
europeus. (Perda de possessões coloniais e crise econômica)
• 1750 - Coroação de D. José I – nomeação do Marquês de Pombal
como ministro real.
• Marquês de Pombal: Fortemente influenciado pelas idéias
iluministas (racionalização da máquina administrativa e despotismo
esclarecido)
• Reformas Pombalinas:
Objetivos: Reorganizar a administração portuguesa sobre
princípios racionais
- Criação de Companhias de Comércio (Grão Pará e Maranhão,
Pernambuco)
- Desenvolvimento de manufaturas e da produção agrícola
- Consolidação das fronteiras coloniais
- 1750 – expulsão dos Jesuítas de confiscos dos bens da ordem em
território português
- Reforma da educação – criação de escolas laicas
• 1777 – Com a morte de D. José I assume o trono sua esposa D.
Maria. → Pombal é deposto parte de suas reformas interrompidas.
Estrutura da Aula:
1. A crise do Antigo Sistema Colonial
2. O Iluminismo e a Reforma Pombalina
3. Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana
Planejamento da Aula:
1. A crise do Antigo Sistema Colonial
• Questão Central: O século XVIII é marcado pela Crise do Antigo
Sistema Colonial.
• Impacto das grandes transformações sociais que marcaram esse
período (Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa)
• O declínio do império português
o Período de redefinição do equilíbrio de forças no plano
internacional
- séc. XV e XVI – supremacia de Portugal e Espanha
- séc. XVII e VIII – supremacia de Holanda, Inglaterra e França
o A situação de Portugal nesse contexto:
- Diplomacia de neutralidade (salvaguardar as colônias)
- Estreitamento das relações com a Inglaterra (Tratado de
Methuen - 1703)
o Acordos comerciais (exportação de vinho e importação de
tecidos)
o Acordos políticos e militares (Proteção em relação a França
e Espanha – dinastia do Boubons)
Consequencia: Aumento da dependência portuguesa em relação a
Inglaterra (devido ao processo de industrialização e o descompasso da
balança comercial portuguesa)
2. O Iluminismo e a Reforma Pombalina
• Sec. XVIII: Constituição de uma percepção dentro de Portugal de uma
situação de decadência e atraso em relação aos demais países
europeus. (Perda de possessões coloniais e crise econômica)
• 1750 - Coroação de D. José I – nomeação do Marquês de Pombal
como ministro real.
• Marquês de Pombal: Fortemente influenciado pelas idéias
iluministas (racionalização da máquina administrativa e despotismo
esclarecido)
• Reformas Pombalinas:
Objetivos: Reorganizar a administração portuguesa sobre
princípios racionais
- Criação de Companhias de Comércio (Grão Pará e Maranhão,
Pernambuco)
- Desenvolvimento de manufaturas e da produção agrícola
- Consolidação das fronteiras coloniais
- 1750 – expulsão dos Jesuítas de confiscos dos bens da ordem em
território português
- Reforma da educação – criação de escolas laicas
• 1777 – Com a morte de D. José I assume o trono sua esposa D.
Maria. → Pombal é deposto parte de suas reformas interrompidas.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
2. A interiorização da metrópole
• A transferência do estado português para a colônia
• Constituição no Rio de Janeiro das instituições do Estado português
• Criação do banco do Brasil (para regular o tesouro real e as finanças
portuguesas)
• Transferência de toda a burocracia metropolitana
- Exército
- Estado Maior português
- Suprema Corte
• 1815 – Com a derrota de Napoleão Bonaparte e a realização do Congresso de
Viena o Brasil é elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves
• A política externa Joanina
• Intervenção na Guiana Francesa (retaliação a França)
• Intervenção na região do Rio da Prata (1811 e em 1816) – antiga ambição
portuguesa
• 1821 – Anexação da província cisplatina (Uruguai)
Estrutura da Aula:
Planejamento da aula:
• Homologação da Independência
- 1824 (EUA): Contexto da doutrina Monroe
Síntese do projeto:
Deputado 500
Senador 1.000
- Legislativo
- Executivo (Imperador)
5
1 alqueire equivale a 24.200 m quadrados.
• Formação de uma junta governamental (apoio de outras províncias do
nordeste)
• Forte repressão do governo do RJ.
5. A abdicação de D. Pedro I
Fatores internos:
Estrutura de Aula:
1. Economia Colonial
2. Administração Colonial
Planejamento da Aula:
1. Economia Colonial
a) Mineração (bullion, bullionismo)
• 1573 a vila de Potosi conta com uma população de 120 mil habitantes
b) Lavoura Tropical
2. Administração Colonial
a) Divisão administrativa (Recurso digital da Moderna plus)
• Vice-Reinos
- Nova Espanha
- Peru
- Nova Granada
• Capitanias
- Cuba
- Guatemala
- Venezuela
- Chile
Estrutura da aula:
Planejamento da aula:
2. As Guerras de Independência
a) O contexto histórico
• 1808 - Invasão Napoleônica a Península Ibérica e deposição do rei
espanhol (José Bonaparte é declarado rei de Espanha) – Crise de
legitimidade.
• 1810 - Formação da junta governamental de Cadiz (ESP) → Reação nas
colônias e formação de juntas governamentais nos principais cabildos
(elite Criolla).
Aula 34: História da América – A formação dos Estados Nacionais na América Latina.
Estrutura de Aula:
1. Projetos Unitaristas
a) Bolívar e a Grã-Colombia
Planejamento de Aula:
1. Projetos Unitaristas
Panorama político pós independência:
a) Bolívar e a Grã-Colombia
- 1819 – Independência de Nova Granada (Colômbia, Venezuela e Equador) →
Bolivar e o projeto unitarista
b) Economia
• Destruição e desestruturação das zonas de produção econômicas em
decorrência das guerras de independência.
• Entrada dos produtos ingleses nos mercados dos Estados latino-
americanos (1809) Rio da Prata, (1817) Cuba e Porto Rico, (1818) Chile,
(1821) Peru e Chile.
• Endividamento destes países devido a aquisição de créditos no
estrangeiro
Estrutura da Aula:
1. A instituição da regência e os grupos políticos
2. O avanço liberal
3. As revoltas regenciais
4. Consolidação da unidade imperial
5. A construção da nação
Planejamento da aula:
2. O avanço liberal
a) Antecedentes:
• 1831: Criação da Guarda Nacional – milícias locais sob o comando das
elites regionais (formação do coronelato e regionalização da força
pública)
• 1832: Código de Processo Criminal: Aos juízes de paz (escolhidos
pelas elites locais) era entregue o controle do aparelho policial
b) O ato adicional (1834)
• É instituída a regência una
• Autonomia das províncias (criação das Assembléias Provinciais)
• Eliminação do Conselho de Estado
• Suspensão do Poder Moderador
3. As revoltas regenciais
Aspectos gerais:
• São processos heterogêneos, mas que em seu conjunto demonstram
que a unidade territorial foi constituída através de violentos
embates entre forças locais e governo imperial.
• Muitas delas tiveram como início como levantes das elites locais e
tornaram-se movimentos populares → em todos os casos em que
isso acontece temos o afastamento das elites locais das lutas.
• Análise a partir do quadro síntese
e) Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 1835 – 1845)
• Características da ocupação da região Sul (área fronteiriça)
- Economia: Pecuária e produção de charque – controlada por
grandes proprietários de terras e criadores de gado no Rio Grande
do Sul e Uruguai (estancieiros)
- Político: Interesses do governo brasileiro em manter a influência
sobre a Região do Prata (Uruguai), consolidada pela defesa da
fronteira pelos estancieiros gaúchos (comandantes de milícias locais)
• Origem da Guerra dos Farrapos: movimento organizado e liderado
pelos grandes estancieiros
• Motivos:
- Maior autonomia em relação ao poder central (RJ)
-Proteção a importação do charque argentino
- Extinção da taxa cobrada sobre o gado proveniente das fazendas
no Uruguai.
• A Revolta:
- Liderados por Bento Gonçalves os estancieiros do rio Grande do Sul
tomam a cidade de Porto Alegre e proclamam a República de Piratini
(Participação de Giusepe Garibaldi)
- O movimentos se expande para Santa Catariana e em 1839 é
proclamada a República Juliana.
- Importante: A força dos farrapos estava justamente nas miliciais
controladas pelos estancieiros gaúchos
• Fim dos Conflitos (1845):
- Mobilização de forças da guarda nacional de outras regiões e
recrutamento em todo o Brasil – Vitórias militares.
- Acordo de Paz e concessões aos líderes farrapos
o Perdão imperial aos líderes farrapos.
o Incorporação dos exército farrapo ao exército nacional.
o Medidas protecionistas a importação do charque.
5. A construção da nação
• Questão central: O que é a nação brasileira? (questão de identidade)
• Poder do Estado →Representação da Nação
(Questão de legitimidade)
• Importante: Nação como comunidade política imagina (criação histórica
e não algo natural)
• Principais problemas (século XIX)
- Parte da população era formada por escravo e não era considerada como
parte da nação brasileira (mais de 50%)
- A população de origem indígena não se via como integrante da nação
brasileira e nem possuía este estatuto perante ao Estado (outra relação de
identidade e concepção de território)
- Parte considerável da população livre era excluída da ação política devido
ao caráter censitário do voto.
• Tentativas de construção de uma identidade.
- Criação do IHGB (1838) → Produção intelectual com o objetivo de definir a
geografia e a história nacional.
- Em 1840 o IHGB promove um concurso sobre um plano para a construção
da História nacional →vencido pelo naturalista alemão Carl Von Martius
- Von Martius e a construção de uma idéia de história baseada nos
pressupostos românticos (a historio do povo), a formação da concepção das
três matrizes étnicas brasileiras e a defesa da monarquia (questão da
civilização e da instituição política)
- O Romantismo brasileiro e a construção de uma identidade em prosa e
verso – Gonçalves Dias, José de Alencar, etc. (o movimento indigeanista)
- Franscisco Adolfo Varnhagen: autor de História Geral do Brasil (1854 –
1857) – construção da cronologia política da história nacional e da idéia das
bases nacionais no período colonial (ancestralidade da nação)
2º Ano
História do Brasil
Estrutura da Aula:
1. A política no 2º Império
2. O Café e a economia brasileira
a) A cafeicultura no Vale do Paríba
b) O Oeste paulista
Planejamento da Aula:
1. A política no 2º Império.
• 1840 – Golpe da Maioridade (restituição da figura do Imperador) e “Política do
Regresso” (Processo de centralização política)
- Restabelecimento do Conselho de Estado
- Modificação do Código de Processo Criminal (1841) → o aparelho
administrativo/judiciário volta ser controlado pelo poder central
- Modificação da Guarda Nacional (O oficialato passa a ser indicado pelo
poder central) → responsável apenas pela manutenção da ordem e defesa
interna → passa a ser do Exército a responsabilidade de proteger as fronteiras
e atuação em questões internacionais.
• Reorganização das elites e do poder político (reação ao processo de
centralização iniciado por D. Pedro II)
- 1842 → Levantes Liberais (Elite agrária de SP, MG e RJ)
- 1848 → Revolução Praiera (Encabeçado pelo Jornal liberal Diário Novo
localizado na R. da Praia em Recife) – Movimento de caráter
predominantemente liberal e urbano (Mas com traços do socialismo
oweanista e proudhonista)
o Caráter antilusitano (controle do comércio)
o Defensores do federalismo e da abolição do poder Moderador
o Defesa do Sufrágio Universal
• A estrutura política (“Parlamentarismo as avessas”)
- Formação do Partido conservador (Elites do Norte, Nordeste e burocracia
da Corte) e do Partido Liberal (Elites de SP, MG e RS)
- 1847 → Criação do Conselho de Ministros (escolhido pelo Poder
Executivo, seria presidido pelo presidente do Conselho e deveria contar com o
apoio do Imperador e da Câmara)
- Importante: O Imperador tinha, através do Poder Moderador, a
possibilidade de dissolver o Conselho de Ministros sempre que desejasse.
Por isso esse sistema de governo foi chamado de parlamentarismo as
avessas.
- Conselho de Ministros → Espaço de disputa entre Liberais e
Conservadores ao longo do 2º Império. Uso por parte do Imperador do
Conselho de ministro para manipular os dois partidos. Foram 36 gabinetes
em 50 anos. (média de 1 ano e três meses)
b) O Oeste Paulista.
• Expansão das áreas ocupadas pelas plantações de café a partir de 1850
(Região Oeste do Estado de São Paulo → Campinas, Rio Claro, Araraquara,
Catanduva, Piraçununga, Riberão Preto)
• Importante: A expansão da produção do café no Oeste paulista se dá dentro
de novos parâmetros econômicos, já dentro da lógica capitalista.
• Disponibilidade de terras para a expansão cafeeira (Características
geográficas favoráveis → Planalto paulista e a Terra Roxa)
• Disponibilidade de Capitais (capital liberado como fim do tráfico de escravos)
• Introdução de novas tecnologias na produção do café (arado e despolpadora) e
no transporte (construção da malha ferroviária)
• Introdução de mão-de-obra livre imigrante.
2º Ano
História do Brasil
Aula 37: O Segundo Reinado (1840 – 1889): O fim do tráfico de escravos e a Lei de
Terras
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
1. O Café e a cultura afro-caipira
• Século XVIII e XIX → Importante fluxo de escravos para a região sudeste: séc.
XVIII (região das Minas Gerais) e séc. XIX (plantações de café do Vale do
Paraíba fluminense e paulista)
• Escravos provindos de uma mesma região: África centro-meridional
(Angola, Congo e Moçambique) e pertencentes a um mesmo grande grupo
étnico (Banto: mas com grande diversidade interna)
• Constituição de manifestações culturais banto na região de Minas Gerais,
Rio de Janeiro e São Paulo → Como estas manifestações se desenvolveram
predominantemente nas áreas rurais (principalmente nas regiões de
produção de café) podemos denominá-las de manifestações afro-caipiras.
• Duas dimensões destas manifestações: uma intra-comunitário (de terreiro,
ex: jongo, batuque, candombe) e outra para a execução pública (de cortejo.
Ex: Reisados, congadas, etc.)
• Observação do vídeo do grupo Cachuera! (link:
http://www.cachuera.org.br/cachuerav02/index.php?option=com_content&view=arti
cle&id=129:ingomasbatuquesdeterreiro-&catid=78:osfiosdatrama&Itemid=59)
3. A Lei de Terras
• Antecedentes da Lei de Terras
- Período Colonial: Aquisição de terras a partir da doação da Coroa (Sistema de
Semarias) → modelo fundiário baseado na grande propriedade
Importante: Diferenciar posse de propriedade privada (a terra não possuía valor
enquanto mercadoria)
- Período pós-independência (1822 – 1850): A inexistência de uma legislação
específica levou ao processo de aquisição de terras através de quatro formas:
Doação, herança, compra e ocupação (principalmente por trabalhadores livres
pobres)
• 1850 - Aprovação da Lei de Terras (instituição da propriedade privada da
terra) → Homologação das sesmarias como títulos de propriedade.
• Análise do Documento
a) Preambulo → Qual o objetivo da Lei? (legislação sobre as terras devolutas,
pertencentes ao império)
b) Artigo 1º → O que diz? Como se dava a aquisição de terras antes? Como se
dá a aquisição d aterra a partir dessa lei (Instituição da propriedade privada da
terra)
c) Artigo 2º → O que determina esse artigo? Quais as medidas punitivas?
(Proteção da propriedade privada – a partir da lei só seria considerado
proprietário da terra quem tivesse a escritura da terra – documento de compra
– construção de um instrumento legal contra diversos posseiros – este artigo
dá margem ao processo de grilagem de terras ligado a falsificação de
documentos)
d) Artigo 15º → Com relação a aquisição de novas terras, o que diz? (Instrumento
que facilitava o processo de concentração fundiária.)
• Objetivos da Lei de Terras:
- Impedir o acesso a terra de ex-escravos, homens livres e imigrantes.
- Manutenção do poder dos grandes fazendeiros sobre a terra e, portanto,
sobre a mão-de-obra (Cativeiro da terra)
História do Brasil
Estrutura da Aula
1. Capitalismo e Modernização
2. A Guerra do Paraguai e o exército
3. Movimento Republicano e abolicionista
Planejamento da Aula:
1. Capitalismo e Modernização
• 1844 – Tarifa Alves Branco: elevação das tarifas alfandegária a produtos
importados, 30% a produtos sem similares e 60% a produtos similares aos
nacionais (retaliação a preção inglesa contra o tráfico, abolida em 1860 por
pressão dos cafeicultores)
• (1850 – 1875) Desenvolvimento de setores industriais ligados a produção
cafeeira e no setor de serviços e infra-estrutura. → Surto industrial
• Abundância de capital disponível no mercado:
- Capital liberado pelo fim do tráfico de escravos
- Capital estrangeiro (sobretudo inglês)
• Montagem da malha ferroviária (ligada a expansão da produção de café)
Importante: 1852: Decreto de privilégio de zona (concessão de terras marginais
as ferrovias) e garantias de juros (concessão de créditos)
b) A abolição da escravidão
• Processo gradual – tem início com o fim do tráfico negreiro e se intensifica
nas ultimas décadas do século XIX.
• Pressão da opinião pública para o fim da escravidão
• 1871 – Lei do Ventre Livre (escravos nascidos a partir dessa data seriam
considerados livres, entretanto, como indenização ao senhor deveriam
trabalhar até os 21 anos ou pagar uma taxa.)
• Década de 1880: organização do movimento abolicionista e aumento da
pressão pelo fim da escravidão. (compra de alforrias, organização de fugas
em massa de escravos)
• 1884 – Lei do Sexagenário
• 1888 – Abolição da Escravidão
3º ano
História Geral
Aula 01: O fim da Belle Époque
Estrutura da Aula:
1. A Europa e a paz armada
2. A 1ª Guerra Mundial e a crise da civilização europeia
3. O fim da guerra e os acordos de paz
Planejamento da Aula:
História Geral
Estrutura da Aula:
1. A Rússia czarista
2. A Revolução Russa
3. A URSS
Planejamento da Aula:
1. A Rússia czarista
• Organização política (séc. XIX e XX):
- Regime Absolutista (Dinastia Romanov)
- Apoio dos Boiardos (nobreza russa que detinha o monopólio da terra e
controle sobre a população camponesa)
- Apoio da Igreja Cristã Ortodoxa
• Processo de modernização russa (Final do século XIX, iniciado pelo
Czar Alexandre )
- 1861 – Estatuto de Emancipação (fim legal da servidão)
- Processo de industrialização (a partir da entrada do capital estrangeiro)
– circunscrito a algumas cidades apenas (como São Petersburgo, nova
capital do império)
• Oposição dos movimentos de contestação ao absolutismo russo
- Os niilistas: movimento baseado na ação direta e no terrorismo
(assassinato do czar Alexandre II em 1881);
- Os liberais: Composto por setores médios da população, defendiam a
implantação de um governo liberal (dentro do modelo europeu de
monarquia parlamentar ou república liberal) e o desenvolvimento russo a
partir da industrialização;
- O Partido social-democrata russo: Formado por exilados russos,
expulsos por se oporem ao regime czaristas. Inspiração nos ideais
socialista e no modelo de partido social-democrata alemão (partido de
massas)
Importante: Em 1903 há um racha dentro do partido social-democrata
russo devido a questão de como realizar a revolução na Russia.
Formaram-se dois grupos:
- Bolcheviques: Liderados por Vladimir Lenin, defendiam um processo
revolucionário que conduzisse diretamente a uma sociedade socialista
- Mencheviques: Liderados por Martov e Plekhanov, defendiam um
processo por etapas para da Revolução, passando pela instituição de
um governo liberal e burguês, para só depois realizar uma Revolução
Socialista.
- Crise econômica
Vs.
Exército Branco
Stalin
Vs.
Leon Trotsky
História Geral
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
História Geral
Estrutura da aula:
Planejamento da Aula:
1. Os Regimes totalitários europeus
a) Itália
• Situação pós-guerra (1918)
- Crise econômica (impacto da guerra)
- Situação política instável (governo fraco de coalizão entre Partido
Socialista Italiano e Partido Popular)
- Sentimento de humilhação devido aos resultados da 1ª Guerra
Mundial
• 1919 – Criação do Partido Fascista (criado por Benito Mussolini, ex-
anarquista) → exploração dos elementos citados para mobilizar
quadros para o partido: formação de brigadas armadas (os
esquadrões de camisas negras). (Análise do símbolo fascista)
• Características gerais:
- Totalitarismo (Estado como síntese da nação)
- Autoritarismo (autoridade inviolável do líder da nação)
- Corporativismo (O Estado como intermediário dos conflitos de
classe)
- Nacionalismo (Exaltação extremada dos ideais da nação) →
baseado no ideal romântico de nação (exaltação da fé e do auto-
sacrifício)
- Anticomunismo e Antiliberalismo (Fascismo como única via política)
- Militarismo (Exaltação da guerra como forma de construir uma nação
forte)
• 1921 – Eleição italiana (Fascistas conseguem diversas cadeiras no
parlamento)
• 1922 – Marcha sobre Roma (Mobilização em massa dos quadros do
partido, pressão política sobre o Rei Vitor Emanuel) →Benito Mussolini
se torna chanceler da Itália (formação de um gabinete fascista)
• 1924 – eleições fraudadas deram maioria aos fascistas no
parlamento italiano (processo de aparelhamento do Estado e
perseguição a oposição pelos camisas negras – assassinato do
deputado Matteoti)
• 1925 – Benito Mussolini se auto-proclama Duce
- Tentativa de reanimar a indústria italiana e construir uma máquina
de guerra.
b) Alemanha
• Situação pós-guerra
- Crise financeira
o Dívida de guerra → em 1923 sem poder saudar as dívidas a
Alemanha foi invadida pela França (posteriormente a divida foi
suspensa)
o Impacto da crise de 1929 → processo inflacionário (em 1932 a
inflação chegou a 400% ao mês)
- Situação política instável (governo fraco e sem apoio popular da
República de Weimar)
• Fundação do Partido Nazista (Partido nacional socialistas dos
trabalhadores alemães) → Formação de uma brigada armada do
partido: a AS (sessão de assalto)
• 1923 – Putsh de Munique (tentativa fracassada de tomada de poder –
inspiração na Marcha de Roma)
- Na prisão Hitler escreve o Mein Kampf (Análise de trechos)
o Doutrina arianista (concepção racista e pensamento anti-
semista)
o Defesa do Espaço Vital Alemão (defesa da expansão territorial
alemã e da anexação dos povos germânicos)
História Geral
Estrutura da aula:
Planejamento da Aula:
2. Guerra Civil Espanhola e o prelúdio da 2ª Guerra
a) A guerra civil Espanhola
• 1931 – Fim da monarquia espanhola e instituição do regime
republicano
• 1936 – Frente única de esquerda ganha a disputa presidencial
(polarização social da Espanha entre setores republicanos e
conservadores →Gen. Franco)
Governo Republicano vs. Falange
(Conflito militar entre 1936 à 1939)
• Formação de brigadas internacionais para apoiar a República
Espanhola → Com o apoio das forças soviéticas é organizado o
exército republicano (em 1939 os soviéticos abandonaram a luta
devido a um acordo com a Alemanha)
• Apoio das forças alemãs e italianas a Falange Espanhola
• Ensaio da 2ª Guerra Mundial → Material Moderna Plus (discurso de
Hindenburg) e Análise do quadro Guernica
• Vitória das forças do General Franco → instituição de um regime
fascista
História Geral
Estrutura da aula:
Planejamento da Aula:
História Geral
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
2. A emancipação da Índia.
• Domínio colonial da Inglaterra desde o século XVIII → forte controle
político,econômico e cultural inglês (proibição das práticas econômicas e
do modo de vida indiano)
• Divisão religiosa da população indiana: Hindus (sistema de casta) e
muçulmanos)
• Formação de movimentos organizados anti-coloniais:
- 1885 – Partido do Congresso (Hindú)
- 1906 – Liga Muçulmana
• Década de 1920 – ganha destaque o advogado indiano Mahatma Gandi
na luta contra a dominação colonial (transformou-se em líder desse
processo)
• Análise do vídeo.
- Projeto de ação baseado na não violência e na desobediência civil
(boicote dos produtos e das leis inglesas) → resultou em um movimento
em massa e na prisão de diversas pessoas pelas autoridades ingesas.
• 1945 – após o fim da 2ª Guerra Mundial os ingleses não tinham
condições de manter seu poder sobre os seus territórios coloniais
• 1947 – Independência da Índia → fragmentação política devido as
diferenças religiosas (Índia – maioria hindu – e Paquistão – maioria
muçulmana)
História Geral
Estrutura da Aula:
1. A Revolução Chinesa
2. Revolução Cubana
3. As ditaduras na América Latina
1. A revolução chinesa
• Século XIX – subordinação indireta do império chinês aos
interesses das nações imperialistas.
• Constituição de um regime democrático alinhado ao Ocidente
(Governo do Kuomintang – partido nacionalista)
• 1921 – Fundação do Partido Comunista Chinês (Mao Tsé-tung)
→ mobilização da população camponesa e oposição ao governo
republicano (Formação das bases vermelhas e do Exército
Vermelho)
• 2ª Guerra Mundial – Ocupação japonesa (resistência a partir do
campo e aumento da influência comunista)
• 1949 – Mobilização da população camponesa pelo Partido
Comunista e derrubada do governo republicano do Kuomintang
(partido nacionalista) – Fuga de Chian Kai-shek para Tawian
• Instituição de um regime socialista (Modelo de partido único e
centralização do poder na figura de Mao Tsé-tung)
2. Revolução Cubana
a) O contexto nacional
• 1898 - Independência de Cuba (interferência dos EUA)
• 1902 – Emenda Platt (emenda a Constituição cubana que permitia a
intervenção dos EUA)
• Dependência cubana aos EUA (na década de 50, 40% da produção
destinava-se aos EUA)
• Governos ditatoriais alinhados aos EUA
(1925 – 1933) Geraldo Machado
(1934 – 1944) Fulgêcio Batista
(1952– 1959) Fulgêcio Batista
b) A Revolução
• 26 de Julho de 1953 – Ataque ao quartel de Moncada (Fidel Castro –
Partido Ortodoxo – legalista) – Derrotado e preso, solto em 1955 vai
para o México
• 1958 – Fidel, Raul Castro, Ernesto “Che” Guevara (Argentino) Camilo
“Cien Fuego” organizam o movimento “26 de julho”
• Desembarque em Cuba e combate com as forças de Fulgêncio Bbatista
– Fuga para Sierra Maestra – Tática de guerrilha (foco guerrilheiro)
e apoio dos camponeses e setores urbanos
• 1959 – Marcha para Havana (fim do regime de Fulgêncio Batista)
• Medidas reformistas:
– Nacionalização das empresas
- Reforma agrária
- Política de industrialização
- rompimento diplomático com os EUA
a) Chile
• 1970 – Eleito Salvador Allende por uma Frente Popular (Ação
Popular Unificada)
• Processo legalista de implantação de um regime socialismo
- Nacionalização das minas de cobre
-Estatização dos bancos privados e comércio exterior
• 1973 – Golpe Militar organizado por Augusto Pinochet, apoiado
pelos setores prejudicados pelas reformas e pela CIA. –
consolidação de um dos regimes mais violentos da História.
• Governo de Augusto Pinochet e a implantação da política
neoliberal no Chile.
3º ano
História Geral
Estrutura da Aula:
1. Stalin e a consolidação do Bloco Socialista.
2. 1968: Revolução, contracultura e a crise do pensamento socialista.
3. O colapso do bloco socialista.
Planejamento da Aula:
1. Stalin e a consolidação do Bloco Socialista.
• 1924 – Joseph Stalin assume o poder na URSS
• Prevalece a perspectiva do socialismo em um só país (abandono da
concepção de revolução permanente) → implantação do “socialismo
real”
• Estrutura política:
- Centralização do poder
- Construção do culto ao líder
- Perseguição a oposição interna
• Estrutura econômica:
- Modelo de economia planificada e planejada (Controle estatal da
produção).
- A coletivização da terra → Abolição da propriedade provada da
terra e estatização da produção agrícola (fazendas cooperativas e
fazendas estatais).
- Processo de industrialização acelerada → Planos quinquenais
(planejamento econômico estatal que determinava as prioridades da
produção no período de 5 anos).
- Áreas de investimentos prioritárias: indústria de base e setor
bélico-científico.
3º Ano
História do Brasil
Aula 10 A República da Espada
Estrutura da Aula:
1. A Crise do Império.
2. A proclamação da República.
3. A organização do Estado republicano.
4. A República da Espada (1889 – 1894).
Planejamento da Aula:
1. A Crise do Império.
2. A proclamação da República.
• Aproximação dos setores civis (elite paulista e mineira) dos oficiais
do exército para a articulação de um golpe para derrubar a
monarquia.
• Processo de isolamento do governo imperial (consolidado após a
abolição da escravidão em 1888)
• Golpe de estado encabeçado pelo exército em 1889 e liderado por
Deodoro da Fonseca – Proclamação da República.
• Importante: Não houve participação popular.
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
3. A estrutura política
• Os coronéis: Elite local com o poder baseado na propriedade da
terra e no controle político de uma determinada região.
• O clientelismo: Prática política baseada na troca de favores e relações
de dependência
• As oligarquias e o sistema eleitoral: Controle das eleições regionais
pelos coronéis através do voto de cabresto (imposição aos eleitores de
candidatos escolhidos por eles)
Política Regional
(Coronéis)
Política Estadual
(Oligarquias estaduais)
Política Nacional
• A política dos governadores: Política estabelecida entre as elites
estaduais (oligarquias) e a União para manter a governabilidade e
as relações de poder dentro dos Estados.
União
(Presidente)
(Governabilidade) (Apoio)
Estados
(Oligarquias)
Estrutura da Aula:
Planejamento da Aula:
• Processo de Urbanização
- Crescimento das principais cidades do Sudeste (Rio de Janeiro e São
Paulo) → migração interna (ex-escravos e sitiantes) e imigração.
b) Contestado (1912-1916)
• Região do Contestado: fronteira entre os Estados do Paraná e Santa
Catarina
• Questões relativas a terra e trabalho
- Construção da ferrovia São Paulo – Rio Grande do Sul pela empresa
Brasil Railway (concessão do governo para a exploração da madeira em
uma faixa de 15 quilômetros nas margens da ferrovia)
- Desalojamento das famílias de posseiros dessa região
- Demissão dos empregados das obras da ferrovia ao final da
construção.
• “Monge” José Maria: Beato de inspiração messiânica
- Volta de D. Sebastião e construção do reino de Deus na Terra
- Organização político-religiosa da população local contra os
detentores da terra.
- Repressão das forças públicas contra a população local (Morte do
Monge José Maria em 1912 nos primeiros confrontos) → A revolta
continua por anos até ser esmagada por forças federais e estaduais.
c) Cangaço (1900 – 1940)
• Sertão nordestino:
- Região em que a ocupação está ligada historicamente a pecuária
- Controlada politicamente pelos coronéis
- Região atingida sistematicamente por períodos de seca (coberta
pela caatinga)
• Os grupos de cangaceiros:
- Formação de bandos armados: Histórico de conflitos armados e de
disputas familiares
-Formação dos grupos de Cangaceiros: grupos de bandoleiros que
estavam a margem do controle dos coronéis (insubordinação da
ordem vigente)
- O grupo de Lampião (Capitão Virgulino) e o a fama do cangaço →
Memória popular e a questão historiográfica (trabalho do 3º ano com
coletânea de texto)
b) O Movimento Operário
• O anarco-sindicalismo
- Inspiração anarco-sindicalista.
• A reação do Estado
Estrutura da Aula:
1. Os movimentos de contestação
2. 1929 e a crise do café
3. O golpe de 1930
Planejamento da aula:
1. Os movimentos de contestação
b) O Tenentismo (1922-1927)
3. O golpe de 1930
• Crise da política do café-com-leite
• 1929 –Washignton Luis (então presidente) decide apoiar JulioPrestes
(paulista) como seu sucessor → Ruptura da aliança entre paulistas e
mineiros
• Formação da Aliança Liberal (RS, MG e PB)
- Presidente: Getúlio Vargas (RS)
- Vice: João Pessoa (PB)
• Júlio Prestes ganha as eleições de 1929 – provavelmente fraudada
• União de integrantes da nova elite política (AL) e de integrantes do
movimento tenentista (com exceção de Luis Carlos Prestes)
• Estopim da crise: Assassinato de João Pessoa (Crime político e
pessoal) → Da se início um levante armado contra o presidente eleito –
vitória no Sul e Nordeste – Cerco a cidade de São Paulo e deposição
do presidente
• Getúlio Vargas entra no RJ com as tropas e é declarado presidente
3º Ano
História do Brasil
Aula 14: A Era Vargas
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Estrutura da Aula:
Planejamento da aula:
• Reestruturação econômica:
- Contexto da crise de 1929 e da queda do preço do Café.
- Nacionalização da política econômica do Café (1931 – criação do
Conselho Nacional do Café, transformado em 1933 em Departamento
Nacional do Café)
- 1933 à 1944 – Implantação da política de compra do excedente da
safra de café e incineração para manter alto o preço de mercado do
Café.
c) Presidência Indireta (1934 – 1937)
• Criação de uma nova Carta Constitucional (similar a de 1891 e
inspirada na República Weimar)
• Eleição indireta (pelo Legislativo) de Getúlio Vargas como presidente a
república.
• 1934 - Eclosão de diversas greves e movimentos sociais e oposição
ao governo Vargas (insatisfação em relação a situação econômica e os
rumos políticos do governo)
- O Partido Comunista
o Fundado em 1922 possuía uma forte influencia dentro do
movimento operário brasileiro.
o Alinhado a III Internacional Comunista (Stalinista) era liderado
por Luis Carlos Prestes (ex-integrante do movimento tenentista)
o 1935 – Intentona Comunista (tentativa fracassada de tomada do
poder)
• Aparelho de Estado
- Construção de um aparato de Estado baseado no controle pessoal de
Getúlio Vargas → Governo formado pelo seu circulo próximo de aliados
(Casa Civil, Ministérios e Casa Militar)
- Organização de um aparato de repressão política: Conselho Nacional de
Segurança (CNS)
- Controle da Opinião Pública e construção da imagem de Getúlio Vargas
como Estadista
o Utilização dos meios de comunicação em massa (principalmente o
Radio através do programa Voz do Brasil)
o Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) →
controle dos meios de comunicação e censura.
o Criação da rede pública de Ensino e divulgação dos ideais
varguistas sobre a nação através do Ministério da Educação e
Saúde(Ministro Canpanema).
3. A política trabalhista
Estrutura da Aula:
1. A redemocratização e o governo Dutra (1946 – 1950)
2. Governo Vargas (1950 – 1954)
3. Café Filho e a sucessão presidencial
Planejamento da Aula:
1. A redemocratização e o governo Dutra (1945 – 1950)
a) O processo de redemocratização (1945)
• Eleições presidenciais de 1945 – Vitória do General Dutra (PSD)
• Promulgação da Carta Constitucional de 1946
- República Federal
- Separação dos poderes e definição e atribuições
- Voto obrigatório a todos os brasileiros, maiores de 18 anos e
alfabetizados
- Manutenção dos direitos trabalhistas adquiridos no decorrer
da Era Vargas → regulamentação do direito a greve
Aspectos políticos:
• Perspectiva centralizadora
• Repressão aos movimentos populares → sobretudo ao PCB
(colocado novamente na ilegalidade, sendo seus deputados
cassados)
• Aproximação dos EUA no plano político (contexto da Guerra Fria)
Aspectos econômicos
• Modelo Liberal (perspectiva otimista com os dividendos gerados
pela 2ª Guerra Mundial)
• Introdução da política de abertura econômica → onda de
importações e de um processo inflacionário
• 1947 – Mudança da política econômica → Sistema de licenças
para importação
- Importação dos chamados bens essenciais (equipamentos,
maquinários e combustível)
- Proteção à indústria de bens de consumo.
b) O governo
• Importante: Diante de um cenário político mundial polarizado,
Vargas tentou assumir um papel de árbitro das forças sociais
em disputa no plano nacional.
• Tentativa de aproximação com a UDN e constituição de uma
base governista de caráter mais conservador → Tal
aproximação é rejeitada por parte da UDN (Carlos Lacerda, líder
da UDN se torna o principal líder da oposição)
• Política Econômica:
- Plano Lafter (Plano nacional de reaparelhamento econômico)
o 1952 – Criações do BNDE (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico)
– Estatização do setor de geração de energia
elétrica
o 1953 – Campanha O petróleo é nosso → Criação da
Petrobrás
– Lei de remessa de lucros (controle do capital
estrangeiro)
Nacionalistas
(defensores de um sistema autônomo)
vs.
Entreguistas
(Menor intervenção do Estado, abertura econômica ao capital
estrangeiro e alinhamento aos EUA – oposição a Getúlio Vargas)
• Oposição civil
- Burguesia industrial (devido a política trabalhista)
- Imprensa: Tribuna da Imprensa (Carlos Lacerda), O Globo,
Diários Associados (Assis Chateaubriand) e Estado de São Paulo
(Família Mesquita)
- Casse Média (Temor de uma república sindicalista/ comunista)
História do Brasil
Estrutura da aula:
1. O “golpe preventivo”
2. O governo JK e o desenvolvimentismo
3. Jânio Quadros e a crise política
Planejamento da Aula:
1. O “golpe preventivo”
• 1954 – crise política com o suicídio de Getúlio Vargas - “governo provisório
de Café Filho (Vice-presidente)”
• Situação política interna tensa (organização dos setores conservadores e
ameaça de golpe)
• Contexto mundial da Guerra Fria (polarização política internacional)
• Campanha eleitoral de 1955 – Vitória da chapa PSD/PTB (dois partidos de
origem getulista) – presidente Jucelino Kubitschek e vice-presidente João
Goulart
• Articulação de um movimento para impedir a posse (setores militares
coservadores) – Posse garantida pela intervenção do Ministro da Guerra –
Marechal Lott – golpe preventivo
2. O governo JK e o desenvolvimentismo
• A política econômica e o plano de metas – perspectiva de desenvolvimento
industrial acelerado (50 anos em 5)
• Programa de metas:
- Energia
- Transporte
- Alimentação
- Indústria de base
- Educação
b) Questão sindical
(Apoiado pela UDN e conservador) (PSD E PTB, com João Goulart como vice)
Importante: Resultado das eleições – Jânio presidente e João Goulart como vice
(eleições separadas para presidente e vice) – questão central para os fatos
subsequentes.
b) Política externa:
- Defesa de uma política de não alinhamento (em relação a Guerra Fria) –
aproximação superficial do bloco socialista (Desaprovação dos conservadores)
• A renuncia de Jânio
- Governo sem base política (perda do apoio popular e dos setores conservadores)
História do Brasil
Estrutura da Aula:
1. Cronologia do regime militar
2. Os militares no poder (aspectos políticos)
3. A oposição ao regime e a repressão
4. A política econômica e o Milagre Econômico
5. O fim do regime e a redemocratização
Planejamento da Aula:
1. Cronologia do regime militar
• Marcos cronológicos:
- 1964 – Golpe Militar (deposição do presidente João Goulart)
- 1985 – Eleição de José Sarney pelo Congresso (presidente civil)
• Presidentes do período militar:
- Humberto A. Castelo Branco (1964-1967)
-Arthur da Costa e Silva (1967 – 1969) → Considerado o início da
chamada linha dura da Ditadura Militar
- Emílio Garrastazu Médici (1969 – 1974)
- Ernesto Geisel (1974 – 1979) → Início do processo de abertura
política
- João Baptista O. Figueiredo (1979 – 1985)
2. Os militares no poder (aspectos políticos)
• 1964 – Deposição de João Goulart
- O poder executivo é assumido provisoriamente por uma junta militar
- Permanência do Congresso, mas fortalecimento do poder
executivo
- Alteração da Lei através dos Atos Institucionais (AI) e consolidação
da Ditadura Militar
• AI-1 (1964):
- Suspensão da imunidade parlamentar
- Criação do dispositivo de “aprovação por decurso de prazo” (Projetos
do Executivo)
- Instauração de Inquéritos Policiais Militares (perseguição aos
movimentos sociais e grupos que se opunham a ditadura a partir da
perspectiva de proteção a segurança nacional)
- Criação do SNI (Serviço de Inteligência Nacional)
• AI – 2 (1965):
- Suspensão das eleições presidenciais
- Instituição dos Decretos Leis (Imposição dos projetos do poder
executivo)
- Instauração do Bipartidarismo no Congresso Nacional
o ARENA (Aliança Renovadora Nacional) – Partido pró-governo
militar
o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) – Oposição ao
governo militar
• AI – 3 (1966)
- Suspensão das eleições estaduais
- Fechamento do Congresso
• AI – 4 (1967)
- Reconvocação do Congresso
- Aprovação de nova Carta Constitucional (ampliação dos poderes do
executivo)
- Lei de Segurança Máxima (aparato legal para corroborar a repressão
a oposição ao regime)
• AI – 5 (1968)
- Suspensão do Habeas Corpus.
-Concessão ao presidente da República do poder de fechar
provisoriamente o Congresso.
- Imposição de interventores nos governos estaduais e municipais
pelo poder executivo.