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Planos de aula / Língua Portuguesa / 5º ano / Leitura/Escuta

Ler e interpretar o gênero Crônica


Por: Janira Alencar Vieira De Sousa / 26 de Novembro de 2018

Código: LPO5_05SQA02

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Janira Sousa
Mentor: Luciana Chiele
Especialista: Heloísa Jordão

Título da aula: Ler e interpretar o gênero Crônica

Finalidade da aula: - Ler, de forma autônoma e compartilhada, o gênero crônica, compreendendo o sentido global do texto e o seu caráter reflexivo. -
Localizar informações explícitas no texto e recuperar informações implícitas.- Compreender o sentido de palavras pelo contexto em que estão
inseridas.

Ano: 5º ano do Ensino Fundamental

Gênero: Crônica

Objeto(s) do conhecimento: Estratégia de leitura / Compreensão em leitura / Decodificação/ Fluência de leitura

Prática de linguagem: Leitura / escuta (compartilhada e autônoma)

Habilidade(s) da BNCC: EF15LP02, EF15LP16, EF35LP01, EF35LP03, EF35LP05

Sobre esta aula: esta é a segunda aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Crônica e no campo de atuação Artístico-literário/Vida
cotidiana. A aula faz parte do módulo de leitura/escuta (compartilhada e autônoma).

Materiais necessários: - Cópias da atividade para todos os alunos

- Pincel para quadro

Informações sobre o gênero: A palavra Crônica vem do grego, Chronos, e o gênero, de fato, possui uma ligação direta com o tempo, pois tem por base
fatos simples, do cotidiano, expostos em linguagem literária. Os textos se caracterizam por serem narrativas curtas, com tempo, espaço e personagens
reduzidos e predominância de linguagem coloquial, características que tornam a leitura envolvente e acessível aos leitores. Muitas vezes lançando mão de
recursos humorísticos e ironia, a Crônica tem sempre um caráter crítico e/ou reflexivo.

Dificuldades antecipadas: O texto contém algumas palavras pouco usuais, como lograva, temeridade, ignaros. Para que os alunos as compreendam, serão
empregadas diversas estratégias: releitura, substituição por equivalentes, escolha entre algumas opções. Os questionamentos que exploram os dados
inferenciais podem precisar da intervenção do professor para serem respondidos.

Referências sobre o assunto :

ARAUJO, Djario Dias. Crônica: o cotidiano em destaque. In: MENDONÇA, Márcia. Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Formação continuada
de professores. Recife, MEC/CEEL, 2008. P.55 – 66. Disponível em: <http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf>.

PORTILHO, Gabriela. Leve a crônica para as aulas de língua portuguesa . Nova Escola, 2013. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/2171/leve-a-cronica-para-as-aulas-de-lingua-portuguesa>.

VILARINHO, Sabrina. Crônica. Brasil Escola. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm>.

https://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-cronica.htm

Materiais complementares

Documento
Crônica - Um mundo lindo
Crônica - Um mundo lindo
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/YbWJBpNrXEMeydf4GW86xCR5UEgeFmCc3pEUTxXjFtFm9vjyqehSkQcSayBq/atividade-para-
impressao-texto-2-cronica-lpo5-05sqa01.pdf

Documento
Interpretação da crônica
Interpretação da crônica
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/cAHgfMSCnysTv4gaJ6Zpa2rRQMTKNyMKWrAnYsF8wY3qNnY2pea6ANQrUa2n/atividade-
para-impressao-interpretacao-do-texto-um-mundo-lindo-lpo5-05sqa02.pdf

Documento
Resolução da interpretação de texto
Resolução da interpretação de texto
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/cw8eFSCXGh4UbRnaN6pwurqDWYy3CCtptjJvduRYKKgjTp3XRCbMK49wYXeE/resolucao-da-
atividade-interpretacao-do-texto-um-mundo-lindo-lpo5-05sqa02.pdf
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Plano de aula

Ler e interpretar o gênero Crônica

Slide 1 Sobre este plano


Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é a segunda aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Crônica e no campo de atuação Artístico-
literário/Vida cotidiana. A aula faz parte do módulo de leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Materiais necessários: - Cópias da atividade para todos os alunos
- Pincel para quadro
Informações sobre o gênero: A palavra Crônica vem do grego, Chronos, e o gênero, de fato, possui uma ligação direta com o tempo, pois tem por
base fatos simples, do cotidiano, expostos em linguagem literária. Os textos se caracterizam por serem narrativas curtas, com tempo, espaço e
personagens reduzidos e predominância de linguagem coloquial, características que tornam a leitura envolvente e acessível aos leitores. Muitas
vezes lançando mão de recursos humorísticos e ironia, a Crônica tem sempre um caráter crítico e/ou reflexivo.
Dificuldades antecipadas : O texto contém algumas palavras pouco usuais, como lograva, temeridade, ignaros . Para que os alunos as compreendam,
serão empregadas diversas estratégias: releitura, substituição por equivalentes, escolha entre algumas opções. Os questionamentos que exploram
os dados inferenciais podem precisar da intervenção do professor para serem respondidos.
Referências sobre o assunto:
ARAUJO, Djario Dias. Crônica: o cotidiano em destaque. In: MENDONÇA, Márcia. Diversidade textual: propostas para a sala de aula. Formação
continuada de professores. Recife, MEC/CEEL, 2008. P.55 – 66. Disponível em:
<http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/35.pdf>.
PORTILHO, Gabriela. Leve a crônica para as aulas de língua portuguesa . Nova Escola, 2013. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/2171/leve-a-cronica-para-as-aulas-de-lingua-portuguesa >.
VILARINHO, Sabrina. Crônica. Brasil Escola. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm>.
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-cronica.htm

Slide 2 Tema da aula


Tempo sugerido : 1 minuto
Orientações: Ler o título com os alunos, comentando-o e explicando-o brevemente com base no item “informações sobre o gênero” (slide anterior).

Slide 3 Introdução
Tempo sugerido : 9 minutos
Orientações (referem-se à atividade exposta nos slides 3 e 4):
Antes de exibir a atividade proposta no slide 3, inicie uma tempestade de ideias com os alunos, a fim de resgatar o que foi trabalhado na aula
anterior. Lance ao grupo questionamentos como: Quem lembra o que vimos na aula passada? Sobre o que falavam os dois textos que trabalhamos?
Há diferenças na forma com que os textos tratavam do assunto? Quais?
Espera-se que os alunos lembrem-se dos textos explorados anteriormente (a notícia “ Último rinoceronte-branco do norte morre e espécie entra em
extinção ” e a crônica “ Um mundo lindo ”) e que ambos tratavam do mesmo assunto - a extinção de animais -, porém com abordagens e objetivos
diferentes.
Exponha para o grupo que neste momento eles trabalharão novamente com um dos textos da aula anterior - a crônica Um mundo lindo , de Marina
Colasanti* -, com o objetivo de analisá-lo e conhecê-lo mais a fundo. Acesse e/ou imprima o texto na íntegra, clicando aqui.
Faça a leitura do slide 3 para o grupo, certificando-se de que todos compreenderam o comando e o objetivo da atividade, que é relembrar a história
com a maior riqueza de detalhes possível, a partir de uma colagem de recontos sequenciada.
Inicie o reconto do texto (slide 4) e, em seguida, escolha um aluno para continuá-lo. Este deverá escolher um colega para dar sequência e assim
sucessivamente.
Se for necessário, instigue outros alunos a acrescentar informações importantes, omitidas pelo(s) autor(es) do relato.
Após a conclusão do reconto, dar início à atividade escrita de interpretação.

Slide 4 Introdução
Orientações (referem-se à atividade exposta nos slides 3 e 4):
Antes de exibir a atividade proposta no slide 3, inicie uma tempestade de ideias com os alunos, a fim de resgatar o que foi trabalhado na aula
anterior. Lance ao grupo questionamentos como: Quem lembra o que vimos na aula passada? Sobre o que falavam os dois textos que trabalhamos?
Há diferenças na forma com que os textos tratavam do assunto? Quais?
Espera-se que os alunos lembrem-se dos textos explorados anteriormente (a notícia “ Último rinoceronte-branco do norte morre e espécie entra em
extinção ” e a crônica “ Um mundo lindo ”) e que ambos tratavam do mesmo assunto - a extinção de animais -, porém com abordagens e objetivos
diferentes.
Exponha para o grupo que neste momento eles trabalharão novamente com um dos textos da aula anterior - a crônica Um mundo lindo , de Marina
Colasanti -, com o objetivo de analisá-lo e conhecê-lo mais a fundo.
Acesse e/ou imprima o texto na íntegra, clicando aqui.
Faça a leitura do slide 3 para o grupo, certificando-se de que todos compreenderam o comando e o objetivo da atividade, que é relembrar a história
com a maior riqueza de detalhes possível, a partir de uma colagem de recontos sequenciada.
Inicie o reconto do texto (slide 4) e, em seguida, escolha um aluno para continuá-lo. Este deverá escolher um colega para dar sequência e assim
sucessivamente.
Se for necessário, instigue outros alunos a acrescentar informações importantes, omitidas pelo(s) autor(es) do relato.
Após a conclusão do reconto, dar início à atividade escrita de interpretação.

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Plano de aula

Ler e interpretar o gênero Crônica

Slide 5 Desenvolvimento
Tempo sugerido : 30 minutos
Orientações (referem-se à atividade exposta nos slides 5 a 8):
Distribua uma cópia impressa da atividade para cada aluno e explique que eles realizarão uma tarefa que explora a compreensão da crônica que
acabaram de recontar. Para imprimir essa atividade, clique aqui.
Durante a resolução, circule entre as mesas/carteiras, acompanhando a elaboração, observando os procedimentos de leitura utilizados e fazendo as
intervenções necessárias. Diante de dúvidas, é importante oportunizar a fala do aluno. Peça-lhe que releia o enunciado e/ou explique o que não
compreendeu. Identificando a natureza da dúvida, torna-se mais fácil pensar a mediação, a qual pode ser: fazer a releitura/explicação do enunciado
juntamente com o aluno, para que fique claro o que a questão está solicitando; lançar questionamentos que provoquem reflexão e aproximem-no da
resposta correta; ajudar na elaboração da resposta escrita, visto que muitas vezes a criança tem uma boa compreensão da questão, mas mostra
dificuldade em expressar-se por meio da escrita.
No caso da questão 1, especificamente, o objetivo é trabalhar o significado das palavras a partir do contexto em que elas aparecem, fazendo com que
os alunos reflitam sobre a língua em situações de uso. Em consonância com essa ideia, os sinônimos são apresentados sempre no infinitivo, no caso
de verbos, ou no singular, no caso de substantivos. Se forem necessárias intervenções, oriente a retornar à parte do texto em que as expressões
aparecem; sugira a substituição pelos sinônimos indicados, a fim de possibilitar a análise do sentido, ou, ainda, suscite a relação entre os vocábulos
destacados e outros da mesma família (Ex.: extinguiu/extinção).
Na questão 2B, é importante auxiliar os alunos na análise de cada assertiva. Na primeira, a expressão ‘ser o último’ não se refere ao ritmo de
deslocamento do caracol, mas ao fato de ter sido o último da espécie a morrer. Já a quarta, embora trate do deslocamento, informa apenas o local
onde essa ação acontecia (sobre um tronco). A segunda, a terceira e a quinta assertivas sugerem que o molusco desloca-se de forma lenta, ao
informarem que sua vida não é acelerada, que demorou um ano para mover-se 70 cm e que é fácil a um caracol se atrasar, respectivamente.
Ao final, pergunte aos alunos em quais questões surgiram dúvidas ou dificuldades não elucidadas durante a resolução. Oralmente, vá discutindo as
questões levantadas, suscitando a reflexão, instigando os demais alunos a complementar e/ou corrigir as respostas apresentadas.
Materiais complementares: - Texto para impressão.
- Resolução da atividade.

Slide 6 Desenvolvimento
Orientações (referem-se à atividade exposta nos slides 5 a 8):
Distribua uma cópia impressa da atividade para cada aluno e explique que eles realizarão uma tarefa que explora a compreensão da crônica que
acabaram de recontar. Para imprimir essa atividade, clique aqui.
Durante a resolução, circule entre as mesas/carteiras, acompanhando a elaboração, observando os procedimentos de leitura utilizados e fazendo as
intervenções necessárias. Diante de dúvidas, é importante oportunizar a fala do aluno. Peça-lhe que releia o enunciado e/ou explique o que não
compreendeu. Identificando a natureza da dúvida, torna-se mais fácil pensar a mediação, a qual pode ser: fazer a releitura/explicação do enunciado
juntamente com o aluno, para que fique claro o que a questão está solicitando; lançar questionamentos que provoquem reflexão e aproximem-no da
resposta correta; ajudar na elaboração da resposta escrita, visto que muitas vezes a criança tem uma boa compreensão da questão, mas mostra
dificuldade em expressar-se por meio da escrita.
No caso da questão 1, especificamente, o objetivo é trabalhar o significado das palavras a partir do contexto em que elas aparecem, fazendo com que
os alunos reflitam sobre a língua em situações de uso. Em consonância com essa ideia, os sinônimos são apresentados sempre no infinitivo, no caso
de verbos, ou no singular, no caso de substantivos. Se forem necessárias intervenções, oriente a retornar à parte do texto em que as expressões
aparecem; sugira a substituição pelos sinônimos indicados, a fim de possibilitar a análise do sentido, ou, ainda, suscite a relação entre os vocábulos
destacados e outros da mesma família (Ex.: extinguiu/extinção).
Na questão 2B, é importante auxiliar os alunos na análise de cada assertiva. Na primeira, a expressão ‘ser o último’ não se refere ao ritmo de
deslocamento do caracol, mas ao fato de ter sido o último da espécie a morrer. Já a quarta, embora trate do deslocamento, informa apenas o local
onde essa ação acontecia (sobre um tronco). A segunda, a terceira e a quinta assertivas sugerem que o molusco desloca-se de forma lenta, ao
informarem que sua vida não é acelerada, que demorou um ano para mover-se 70 cm e que é fácil a um caracol se atrasar, respectivamente.
Ao final, pergunte aos alunos em quais questões surgiram dúvidas ou dificuldades não elucidadas durante a resolução. Oralmente, vá discutindo as
questões levantadas, suscitando a reflexão, instigando os demais alunos a complementar e/ou corrigir as respostas apresentadas.
Materiais complementares: - Texto para impressão.
- Resolução da atividade.

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Plano de aula

Ler e interpretar o gênero Crônica

Slide 7 Desenvolvimento

Orientações (referem-se à atividade exposta nos slides 5 a 8):


Distribua uma cópia impressa da atividade para cada aluno e explique que eles realizarão uma tarefa que explora a compreensão da crônica que
acabaram de recontar. Para imprimir essa atividade, clique aqui.
Durante a resolução, circule entre as mesas/carteiras, acompanhando a elaboração, observando os procedimentos de leitura utilizados e fazendo as
intervenções necessárias. Diante de dúvidas, é importante oportunizar a fala do aluno. Peça-lhe que releia o enunciado e/ou explique o que não
compreendeu. Identificando a natureza da dúvida, torna-se mais fácil pensar a mediação, a qual pode ser: fazer a releitura/explicação do enunciado
juntamente com o aluno, para que fique claro o que a questão está solicitando; lançar questionamentos que provoquem reflexão e aproximem-no da
resposta correta; ajudar na elaboração da resposta escrita, visto que muitas vezes a criança tem uma boa compreensão da questão, mas mostra
dificuldade em expressar-se por meio da escrita.
No caso da questão 1, especificamente, o objetivo é trabalhar o significado das palavras a partir do contexto em que elas aparecem, fazendo com que
os alunos reflitam sobre a língua em situações de uso. Em consonância com essa ideia, os sinônimos são apresentados sempre no infinitivo, no caso
de verbos, ou no singular, no caso de substantivos. Se forem necessárias intervenções, oriente a retornar à parte do texto em que as expressões
aparecem; sugira a substituição pelos sinônimos indicados, a fim de possibilitar a análise do sentido, ou, ainda, suscite a relação entre os vocábulos
destacados e outros da mesma família (Ex.: extinguiu/extinção).
Na questão 2B, é importante auxiliar os alunos na análise de cada assertiva. Na primeira, a expressão ‘ser o último’ não se refere ao ritmo de
deslocamento do caracol, mas ao fato de ter sido o último da espécie a morrer. Já a quarta, embora trate do deslocamento, informa apenas o local
onde essa ação acontecia (sobre um tronco). A segunda, a terceira e a quinta assertivas sugerem que o molusco desloca-se de forma lenta, ao
informarem que sua vida não é acelerada, que demorou um ano para mover-se 70 cm e que é fácil a um caracol se atrasar, respectivamente.
Ao final, pergunte aos alunos em quais questões surgiram dúvidas ou dificuldades não elucidadas durante a resolução. Oralmente, vá discutindo as
questões levantadas, suscitando a reflexão, instigando os demais alunos a complementar e/ou corrigir as respostas apresentadas.
Materiais complementares: - Texto para impressão.
- Resolução da atividade.

Slide 8 Desenvolvimento

Orientações (referem-se à atividade exposta nos slides 5 a 8):


Distribua uma cópia impressa da atividade para cada aluno e explique que eles realizarão uma tarefa que explora a compreensão da crônica que
acabaram de recontar. Para imprimir essa atividade, clique aqui.
Durante a resolução, circule entre as mesas/carteiras, acompanhando a elaboração, observando os procedimentos de leitura utilizados e fazendo as
intervenções necessárias. Diante de dúvidas, é importante oportunizar a fala do aluno. Peça-lhe que releia o enunciado e/ou explique o que não
compreendeu. Identificando a natureza da dúvida, torna-se mais fácil pensar a mediação, a qual pode ser: fazer a releitura/explicação do enunciado
juntamente com o aluno, para que fique claro o que a questão está solicitando; lançar questionamentos que provoquem reflexão e aproximem-no da
resposta correta; ajudar na elaboração da resposta escrita, visto que muitas vezes a criança tem uma boa compreensão da questão, mas mostra
dificuldade em expressar-se por meio da escrita.
No caso da questão 1, especificamente, o objetivo é trabalhar o significado das palavras a partir do contexto em que elas aparecem, fazendo com que
os alunos reflitam sobre a língua em situações de uso. Em consonância com essa ideia, os sinônimos são apresentados sempre no infinitivo, no caso
de verbos, ou no singular, no caso de substantivos. Se forem necessárias intervenções, oriente a retornar à parte do texto em que as expressões
aparecem; sugira a substituição pelos sinônimos indicados, a fim de possibilitar a análise do sentido, ou, ainda, suscite a relação entre os vocábulos
destacados e outros da mesma família (Ex.: extinguiu/extinção).
Na questão 2B, é importante auxiliar os alunos na análise de cada assertiva. Na primeira, a expressão ‘ser o último’ não se refere ao ritmo de
deslocamento do caracol, mas ao fato de ter sido o último da espécie a morrer. Já a quarta, embora trate do deslocamento, informa apenas o local
onde essa ação acontecia (sobre um tronco). A segunda, a terceira e a quinta assertivas sugerem que o molusco desloca-se de forma lenta, ao
informarem que sua vida não é acelerada, que demorou um ano para mover-se 70 cm e que é fácil a um caracol se atrasar, respectivamente.
Ao final, pergunte aos alunos em quais questões surgiram dúvidas ou dificuldades não elucidadas durante a resolução. Oralmente, vá discutindo as
questões levantadas, suscitando a reflexão, instigando os demais alunos a complementar e/ou corrigir as respostas apresentadas.
Materiais complementares: - Texto para impressão.
- Resolução da atividade.

Slide 9 Fechamento
Tempo sugerido : 10 minutos
Orientações:
Leia para os alunos a proposta apresentada no slide e, em seguida, dê-lhes um tempo para que se reúnam com um colega e discutam a questão. Após
esse momento, as duplas deverão apresentar para os demais as conclusões a que chegaram.
Explique-lhes que o tema abordado por Marina Colasanti, a extinção de animais, será retomado na aula seguinte, porém a partir de uma abordagem
diferente.

Apoiador Técnico

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Um mundo lindo
Morreu o último caracol da Polinésia. Havia um caracol da Polinésia, um
caracol de árvore, e nenhum outro. Era o último. E morreu. Morreu de quê?
Ninguém sabe me dizer. O jornal não acha importante revelar a ​causa mortis de
um caracol da Polinésia. Noticia apenas que com ele extinguiu-se a sua espécie.
Ninguém nunca mais verá em lugar algum, nem mesmo na Polinésia, um
polinesiano caracol.
Pois eu ouso dizer que sei o que foi que o matou. Ele morreu de ser o
último. Morreu de sua extrema solidão. Sua vida não era acelerada, nada capaz
de causar-lhe ​stress​, mas era dinâmica; ao longo de um ano, graças a esforços e
determinação e impulso fornecido pela própria natureza, o molusco lograva
deslocar-se cerca de setenta centímetros. Mais, teria sido uma temeridade.
Assim mesmo, de que adiantavam esses setenta centímetros suados,
batalhados dia a dia, sem ninguém para medi-los, sem nenhum parente amigo
companheiro que lhe dissesse, você hoje bateu sua marca? Sem ninguém para
esperá-lo na chegada?
O último caracol da Polinésia olhava ao redor e não via ninguém. Ali
estava, frequentemente, seu tratador – o caracol vivia no Zoológico de Londres –
mas o tratador não era ninguém, o tratador era qualquer coisa menos
importante que o tronco sobre o qual o caracol se deslocava, o tratador era de
outra espécie. E via, sim, de vez em quando via os pesquisadores que o
examinavam, olho agigantado pela lente. Mas os pesquisadores não tinham
uma concha rosada cobrindo-lhes as costas. Os pesquisadores também não
eram ninguém. Então o caracol da Polinésia olhava o mundo, e o mundo estava
vazio. E como pode alguém viver, como pode alguém querer viver num mundo
esvaziado de seus semelhantes?
Seguramente ele era muito bem tratado no Zoológico, comida não havia
de lhe faltar – o que come, comia, um caracol da Polinésia? – e de dia e de noite
estava livre de predadores. Seus antepassados, talvez ele mesmo na infância,
tinham tido que lutar pela sobrevivência. E a vida era dura. Mas lutavam em
companhia. Quando um deles era esmagado – quantos caracóis são esmagados
mesmo na Polinésia! – outros lamentavam sua sorte. Quando um deles se
atrasava em sua marcha – é tão fácil a um caracol se atrasar – outros esperavam
por ele. Havia sempre companheiros. E o mundo, povoado de companheiros,
era lindo.
Mas os outros, os outros todos foram acabando aos poucos, vítimas do
único predador disposto a transformar suas conchas em objetos turísticos. E o
último caracol da Polinésia, cansado de ser o último, cansado de ser tão só,
deixou-se pisar pela Morte que passava apressada, certo talvez de poder
renascer em algum mundo lindo, em que milhares de ovos de caracol
preparam-se para eclodir.
Marina Colasanti In: A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2002. p. 15-16
1) Relacione as duas colunas, associando o termo destacado em cada frase
ao seu sinônimo correspondente.

A B

(1)​ “[...] com ele ​extinguiu-se​ a sua ( )C


​ onseguir
espécie.”

(2)​ “o molusco l​ ograva ​deslocar-se ( )D


​ esabrochar, desenvolver-se
cerca de setenta centímetros.”

(3)​ “Mais, teria sido uma ( )​ Ser que destrói outro


temeridade​.” violentamente

(4)​ “e de dia e de noite estava livre de ( )C


​ essar, acabar
predadores.”

(5)​ “[...] em que milhares de ovos de ( )A


​ udácia, falta de cuidado
caracol preparam-se para ​eclodir​.”

Leia o texto a seguir, para responder à questão 2.

VELOCIDADE MÍNIMA

Para se mover, lesmas e caracóis contam com a ajuda de uma espécie de muco,
secretado por uma glândula localizada na barriga. Essa substância gosmenta é
importante porque ajuda no deslizamento do animal. Eles se movem
lentamente, fazendo movimentos ondulatórios, como as cobras e as minhocas.
Os animais menores (de até 1 milímetro de comprimento) também contam com
a ajuda dos milhares de cílios localizados na barriga, que funcionam como uma
sucessão de pezinhos.

VASCONCELOS, Yuri. ​Revista Super Interessante. S


​ ão Paulo,​ ​16 set 2008

2) O texto acima fala sobre a locomoção das lesmas e caracóis, dois tipos de
moluscos.

a) De acordo com o texto, como é a locomoção dos caracóis?


b) Marina Colasanti, em seu texto, também fala da locomoção dos caracóis,
destacando a lentidão com que eles se deslocam. Assinale as frases em
que ela faz referência a isso.

( ) “Pois eu ouso dizer que sei o que foi que o matou. Ele morreu de ser o
último.”
( )​ “Sua vida não era acelerada, nada capaz de causar-lhe ​stress​”
( ) “ao longo de um ano, graças a esforços e determinação e impulso fornecido
pela própria natureza, o molusco lograva deslocar-se cerca de setenta
centímetros.”
( ) “o tratador era qualquer coisa menos importante que o tronco sobre o qual
o caracol se deslocava”
( ) “Quando um deles se atrasava em sua marcha - é tão fácil a um caracol se
atrasar - outros esperavam por ele.”

3) A autora do texto fica sabendo da morte do caracol por meio de uma notícia
de jornal.

a) A notícia cita o motivo pelo qual o animal morreu? O que a autora pensa
disso?
b) Para ela, qual foi a causa da morte do caracol?
c) O que você entende pela expressão “morreu de ser o último”?

4) Por que, para o caracol da Polinésia, o tratador e os pesquisadores que o


observavam não eram ninguém?

5) A autora compara a vida do caracol no zoológico à de seus antepassados na


natureza.

a) Cite uma vantagem que ela aponta na vida do caracol.


b) Cite uma vantagem que ela aponta na vida dos antepassados dele.
c) Para a autora, qual das duas formas de vida era mais vantajosa? Justifique
sua resposta com elementos do texto.

6) No último parágrafo, a autora afirma que “os outros todos foram acabando
aos poucos, vítimas do único predador disposto a transformar suas conchas em
objetos turísticos”.

a) Quem é esse predador?


b) Por qual motivo ele matou os caracóis da Polinésia?

7) Nessa crônica, Marina Colasanti:


( )​ narra uma história (​ )​ expõe sua opinião sobre um fato

8) Reflita e responda: o que motivou a autora a escrever essa crônica?


1) Relacione as duas colunas, associando o termo destacado em cada frase
ao seu sinônimo correspondente.

A B

(1)​ “[...] com ele ​extinguiu-se​ a sua ( 2 )C


​ onseguir
espécie.”

(2)​ “o molusco l​ ograva ​deslocar-se ( 5 )D


​ esabrochar, desenvolver-se
cerca de setenta centímetros.”

(3)​ “Mais, teria sido uma ( 4 )​ Ser que destrói outro


temeridade​.” violentamente

(4)​ “e de dia e de noite estava livre de ( 1 )C


​ essar, acabar
predadores.”

(5)​ “[...] em que milhares de ovos de ( 3 )A


​ udácia, falta de cuidado
caracol preparam-se para ​eclodir​.”

Leia o texto a seguir, para responder à questão 2.

VELOCIDADE MÍNIMA
Para se mover, lesmas e caracóis contam com a ajuda de uma espécie de
muco, secretado por uma glândula localizada na barriga. Essa substância
gosmenta é importante porque ajuda no deslizamento do animal. Eles se
movem lentamente, fazendo movimentos ondulatórios, como as cobras e as
minhocas. Os animais menores (de até 1 milímetro de comprimento) também
contam com a ajuda dos milhares de cílios localizados na barriga, que
funcionam como uma sucessão de pezinhos.

VASCONCELOS, Yuri. ​Revista Super Interessante. S


​ ão Paulo,​ ​16 set 2008

2) O texto acima fala sobre a locomoção das lesmas e caracóis, dois tipos de
moluscos.

a) De acordo com o texto, como é a locomoção dos caracóis?


Lenta. Eles fazem movimentos ondulatórios, assim como as cobras e
minhocas.
b) Marina Colasanti, em seu texto, também fala da locomoção dos caracóis,
destacando a lentidão com que eles se deslocam. Assinale as frases em
que ela faz referência a isso.

( ) “Pois eu ouso dizer que sei o que foi que o matou. Ele morreu de ser o
último.”
( X )​ “Sua vida não era acelerada, nada capaz de causar-lhe s​ tress​”
( X ) “ao longo de um ano, graças a esforços e determinação e impulso fornecido
pela própria natureza, o molusco lograva deslocar-se cerca de setenta
centímetros.”
( ) “o tratador era qualquer coisa menos importante que o tronco sobre o qual
o caracol se deslocava”
( X ) “Quando um deles se atrasava em sua marcha - é tão fácil a um caracol se
atrasar - outros esperavam por ele.”

3) A autora do texto fica sabendo da morte do caracol por meio de uma notícia
de jornal.

a) A notícia cita o motivo pelo qual o animal morreu? O que a autora pensa
disso?
Não. Ela pensa que o jornal não considera importante relatar a causa mortis
do caracol.
b) Para ela, qual foi a causa da morte do caracol?
A solidão. Ela afirma que “ele morreu de ser o último”.
c) O que você entende pela expressão “morreu de ser o último”?
Resposta pessoal. Sugestões: O caracol ficou triste por viver sozinho./Ele
morreu de solidão./Morreu por não ter restado nenhum outro de sua
espécie.

4) Por que, para o caracol da Polinésia, o tratador e os pesquisadores que o


observavam não eram ninguém?
Porque pertenciam a uma espécie diferente da sua.

5) A autora compara a vida do caracol no zoológico à de seus antepassados na


natureza.

a) Cite uma vantagem que ela aponta na vida do caracol.


Não precisar enfrentar predadores./Não lhe faltar comida./Ser bem tratado
no Zoológico.
b) Cite uma vantagem que ela aponta na vida dos antepassados dele.
Viver em grupo.
c) Para a autora, qual das duas formas de vida era mais vantajosa? Justifique
sua resposta com elementos do texto.
A vida dos antepassados, pois, para ela, viver entre seus semelhantes é
melhor, ainda que seja uma vida mais difícil./Ela afirma que o mundo
povoado de companheiros era lindo.

6) No último parágrafo, a autora afirma que “os outros todos foram acabando
aos poucos, vítimas do único predador disposto a transformar suas conchas em
objetos turísticos”.

a) Quem é esse predador?


O homem.
b) Por qual motivo ele matou os caracóis da Polinésia?
Para usar suas conchas na fabricação de objetos turísticos.

7) Nessa crônica, Marina Colasanti:


( )​ narra uma história (​ X )​ expõe sua opinião sobre um fato

8) Reflita e responda: o que motivou a autora a escrever essa crônica?


Resposta pessoal. Espera-se que percebam que a autora ficou consternada a morte
do caracol, em função de esse fato ter levado a espécie à extinção.

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