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Alfabetização e letramento 1
Alfabetização e letramento 1
LETRAMENTO E
ALFABETIZAÇÃO
Autor: Esp. Lilian Maia Borges Testa
Revisor: Etna Paloma
INICIAR
introdução
Introdução
Quando falamos em alfabetização, vem a nossa mente o trabalho com as letras, depois
com as sílabas e, consequentemente, a formação das palavras. No entanto, esse ensino
estava centrado em uma educação remota, em que utilizava-se as famílias silábicas (ba, be,
bi, bo, bu) para ensinar as crianças a ler e escrever. Atualmente, as nossas crianças já
chegam à escola com um conhecimento prévio, já tiveram contato com diferentes textos
em seu cotidiano.
Alfabetização e Letramento
O processo de alfabetização e de letramento na atualidade é motivo para muitas
discussões; sabemos que o professor que trabalha diretamente com a alfabetização não
deve apenas ensinar o código linguístico para a criança, ele deve alfabetizar letrando.
Entretanto, vamos compreender melhor o que isso significa ao comungar das ideias
defendidas por Soares.
O professor que alfabetiza letrando tem de desenvolver seu trabalho pautado na leitura de
diferentes gêneros textuais, como músicas, parlendas, trava-línguas, bilhetes, história em
quadrinhos, literaturas infantis, contação de histórias, dentre outros exemplos.
É notório salientar ainda que a palavra letramento já está incorporada em nossa educação
há algum tempo, entretanto, atualmente, tem recebido uma nova versão, voltada para o
processo de ensino e aprendizagem no que se refere à leitura e escrita, ou seja, se uma
pessoa sabe ler e escrever, mas não consegue entender o que diz uma reportagem que leu
ou não compreendeu um livro de literatura, essa pessoa não pode ser considerada letrada.
Segundo Soares (2004, p. 47), os conceitos que envolvem alfabetização e letramento são
diferentes: Alfabetização é a ação de ensinar/aprender a ler e escrever. Já Letramento é o
estado ou condição de quem não apenas aprendeu a ler e escrever, mas cultiva e exerce as
práticas sociais que usam a leitura e a escrita.
Comungando com os preceitos defendidos Soares (2004, p. 19), em seu livro “Letramento:
um tema em três gêneros”, observamos que a criança alfabetizada é aquela que aprendeu
o código linguístico e domina as habilidades de ler e escrever, em contrapartida, a criança
considerada letrada é a pessoa que se apropriou da habilidade de ler e escrever e faz uso
delas para cultivar e exercer as práticas sociais que demandam dessas duas habilidades.
Fazemos parte de uma sociedade letrada; assim, a escola deve propiciar o desenvolvimento
do letramento, ou seja, usar a leitura e a escrita como prática social. Assim, ao se trabalhar
com a escrita, o aluno deve aprender seus diferentes usos e a sua função dentro da
sociedade, isto é, o aluno precisa aprender a interpretar o que leu e não apenas aprender a
ler.
Quando nos referimos ao ambiente educativo, temos de ter em mente que esse ambiente
nos remete ao processo de ensino e aprendizagem, portanto, falaremos sobre a forma
como nossas crianças estão sendo educadas, mais precisamente, sobre esses espaços
educativos em que elas estão inseridas.
Assim, o local em que a criança passa a maior parte do tempo é dentro de uma escola,
entretanto, esse não pode ser considerado o único ambiente onde a criança terá contato
com a língua escrita e com a educação como um todo. De acordo com as palavras de
Soares, observamos que
No mais, observamos que o ambiente alfabetizador pode também ser o espaço da sala de
aula, os diferentes espaços dentro da escola, a sua casa, o seu quarto, isto é, um local em
que a criança tenha contato com a escrita e com a leitura. Por exemplo, se em sua casa
tiver um espaço com diversos livros infantis, gibis, revistas, a criança estará em contato com
o ambiente alfabetizador fora do espaço escolar. É válido ressaltar, também, que, em sala
de aula, o professor deve colocar o nome dos objetos que estão na sala, por exemplo,
colocar o nome da cadeira, do armário, do quadro.
praticar
Vamos Praticar
Em seu livro “Letramento: um tema em três gêneros”, Magda Soares (2004) afirma que a
alfabetização e o letramento são elementos indissociáveis e inerentes ao processo de aquisição da
leitura e da escrita, considerando essas duas habilidades com função social. Dessa forma, de
acordo com as leituras realizadas até o momento, assinale a alternativa correta em relação ao
termo Letramento.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
Ao falarmos em alfabetização, devemos fazer um breve paralelo com o passado para que
possamos compreender a evolução que o processo de alfabetização apresentou com o
passar dos anos e, consequentemente, compreender as práticas que envolvem a
alfabetização e o letramento hoje em dia. Assim, precisamos conhecer as diferentes
tendências pedagógicas que atenderam a necessidade educacional de cada período vivido
pela sociedade e um pouco da história do processo de alfabetização da educação brasileira.
As Tendências Pedagógicas
Sabemos que nas instituições de ensino quem realizará a mediação entre o conhecimento e
a criança será o professor, assim, ele precisa conhecer as diferentes metodologias de
ensino. Por isso, considerando a importância em relação às principais tendências
pedagógicas brasileiras, teceremos alguns comentários que levarão você a refletir sobre o
respectivo assunto e compreender a fundamentação de algumas práticas em sala de aula.
É preciso estabelecer um sentido político e social ao trabalho que está sendo desenvolvido
com os alunos, pois como nos assegura Libâneo (1998), aprender é uma maneira de se
estabelecer contato com o conhecimento adquirido pela vivência do aluno, ou seja, pelo
seu conhecimento de mundo, e só tem sentido se esse conhecimento estiver próximo da
criticidade dessa realidade, conforme defende Saviani:
Em contrapartida, Luckesi (1994, p. 62) salienta que a “Pedagogia se delineia a partir de uma
posição filosófica definida”. Assim, ele discorre sobre três tendências filosóficas que tentam
explicar o papel desempenhado pela educação na sociedade.
Libâneo (1998, p. 55) classifica as tendências pedagógicas em dois grupos, sendo estes
“liberais” e “progressistas”. No grupo das tendências “liberais” estão incluídas as tendências
“tradicional”, “pedagogia nova”, e a “pedagogia tecnicista”, já no grupo das tendências
“progressistas” abordaremos as tendências “realista progressista” e a tendência “histórico-
crítica”. Dessa forma, explicitaremos alguns aspectos fundamentais de cada uma destas
tendências.
Tendência “Pedagogia Nova” ou “Escola Nova”: foi adotada no Brasil por volta da década
de 1930. Os autores que fundamentaram essa teoria de ensino foram Rogers, Montessori e
Piaget, que representaram um movimento educacional que possuía como principal
característica a rejeição à teoria tradicional de ensino. Para alcançar os objetivos propostos
por essa tendência pedagógica, o aprendizado teria que ser espontâneo, ou seja, partir do
interesse do aluno e não mais do professor como era na tendência tradicional.
História da Alfabetização
Observamos que o método de alfabetização utilizado em nossas escolas surgiu há pouco
mais de duzentos anos, mais precisamente em 1789, na França, após a Revolução Francesa.
Até a Revolução Francesa, ler era uma aprendizagem diferente e vinha antes do ato de
escrever, que só acontecia após alguns anos de instrução pelo ensino individualizado. Após
esse período, as crianças passavam a ser consideradas alunos e aprendiam a escrever
sobrepondo o ato de ler; este, por sua vez, agora se aprendia a partir do ato da escrita.
Notamos, dessa forma, que as teorias que compreendemos como “teorias do déficit” são
reflexos dos períodos supracitados. Pensava-se que a aprendizagem estava pautada em
pré-requisitos como: cognitivos, psicológicos, perceptivo-motores, linguísticos, entre outros,
e que certas crianças fracassam por não terem essas habilidades prévias. Assim, nesse
período, foram desenvolvidos vários exercícios de estimulação, considerados “remédios”
para esse fracasso que era visto, portanto, como uma doença.
Em relação ao terceiro período, podemos afirmar que teve início em meados dos anos 70 e
foi marcado por uma mudança de paradigma. O desenvolvimento da investigação, no que
se refere à alfabetização, mudou consideravelmente seu objetivo, ou seja, em vez de
procurar respostas que explicassem o déficit dos que não conseguiam aprender, passou a
investigar como aprendem os que conseguem aprender a ler e a escrever sem dificuldade.
Sob esse viés, notamos que várias investigações resultaram em mudanças no que se refere
ao processo de alfabetização atualmente, principalmente na atuação dos professores
brasileiros. Este trabalho foi coordenado por Emília Ferreiro e Ana Teberosky, publicado no
Brasil com o título Psicogênese da língua escrita, em 1985.
Observamos, ainda, que foi por meio dessa investigação que várias concepções de
alfabetização foram revistas, acarretando em uma transformação radical nas práticas de
ensino da leitura e da escrita. Assim, a escrita já não pode ser vista como a transcrição
gráfica de sons e os conhecimentos prévios que os alunos adquirem informalmente devem
ser considerados. Portanto, os alfabetizadores não podem mais desenvolver suas práticas
como desenvolviam antigamente.
praticar
Vamos Praticar
De acordo com Libâneo (1998), as tendências pedagógicas são classificadas em dois grupos, sendo
estes: tendências liberais e as tendências progressistas. No grupo das tendências liberais
destacamos a tendência Tradicional, a tendência Pedagogia Nova ou Nova Escola, e a tendência
Pedagogia Tecnicista. Já no grupo das tendências progressistas destacamos a tendência Realista
Progressista e a tendência Histórico-Crítica. Diante disso, assinale a alternativa correta.
Ao falarmos em linguagem verbal e não verbal, devemos considerar o conceito que abrange
esses dois termos, ou seja, no que diz respeito à linguagem verbal, podemos dizer que o
termo verbal se originou do latim, verbu , que significa palavra. Dessa forma, linguagem
verbal consiste na apresentação da palavra, escrita ou oral. Sabemos que entre essas duas
modalidades existem diferenças pontuais.
Nesse contexto, não podemos considerar uma modalidade mais importante que a outra.
Ambas são valorizadas quando nos referimos ao processo de alfabetização de uma criança.
Outro conceito que devemos ter em mente refere-se à linguagem não verbal. Esta faz uso
de uma linguagem que não tem como unidade principal a palavra, como, por exemplo, a
mímica, em que a comunicação ocorre por meio de gestos; a dança, que utiliza o
movimento corporal para dizer algo; a música, em que a comunicação centra-se na emissão
de sons; a pintura, o desenho, a fotografia etc., que utilizam a imagem para comunicar algo.
É notório salientar que vivemos em uma sociedade onde se usa muita imagem para se
comunicar, portanto, isso diz muito a respeito da leitura que fazemos deste mundo a partir
dessa linguagem não verbal.
Sabemos que o uso dessas três linguagens dentro das escolas é de suma importância para
o desenvolvimento da aprendizagem de nossos alunos. Notamos, assim, que em âmbito
educacional não podemos utilizar somente a linguagem verbal, seja na modalidade oral ou
na modalidade escrita, temos de fazer a interação entre todas as possibilidades de uso
dessas linguagens. Comungamos, portanto, com os preceitos apontados por Rojo:
Sob tais aspectos, envolvendo a linguagem não verbal, observamos que o desenho infantil é
importante para que a criança, em fase de alfabetização, consiga se desenvolver
satisfatoriamente, por isso, não podemos podar o momento criativo da criança, pois é por
meio de suas representações gráficas que ela irá se desenvolver em diferentes aspectos,
conforme a teoria apontada por Lowenfeld e Brittain (1970).
Desenvolvimento Emocional
Quando a criança desenha, demonstra seus sentimentos e a intensidade com que se
identifica com aquilo que desenhou, refletindo o seu desenvolvimento emocional, ou seja,
se a criança é insegura busca reproduzir representações já existentes, há falta de
significado e fuga da realidade.
Desenvolvimento Intelectual
A compreensão que a criança tem de si própria e também do seu meio pode ser entendida
pelo desenvolvimento intelectual que a criança manifesta mediante o desenho. No entanto,
não podemos avaliar uma criança apenas por um de seus desenhos.
Crianças da mesma faixa etária desenham o mesmo objeto de formas diferentes, com mais
ou menos detalhes. Estas contradições podem significar maior ou menor capacidade
intelectual ou também podem ser influência do meio ou fatores emocionais e afetivos. É
preciso que haja um equilíbrio entre o desenvolvimento social e intelectual.
Desenvolvimento Físico
O desenvolvimento físico de uma criança, por meio do desenho, se manifesta pela sua
capacidade de coordenação visual e motor, o que irá proporcionar maiores habilidades
motoras. O fato de uma criança exceder em contínuo ou em omissão determinadas partes
do corpo tem ligação direta com as preocupações que ela tem com o seu corpo.
Desenvolvimento Perceptual
Mediante a conscientização evolutiva e no uso da frequência de uma variedade de
experiências perceptuais, vemos o desenvolvimento perceptual da criança. Na observação
visual, surgem cores, espaços, texturas e sensações sinestésicas. Na percepção auditiva, a
criança pode ouvir e retratar no papel alguns sons. A percepção espacial é desenvolvida em
maior escala à medida que a criança vai crescendo e passa a perceber o que não percebia
antes. É papel do educador estimular a criança a perceber todas as sensações, sejam
auditivas, visuais ou palpáveis.
Desenvolvimento Social
Normalmente, os desenhos das crianças são representações nas quais a consciência social
está presente. São situações em que a criança identifica-se, como momentos na escola,
passeio que gostou, brincadeiras realizadas com amigos etc. E, nesse momento, é de suma
importância fazer a criança compreender e assumir responsabilidades pelo que ela realiza.
Proporcionar nossos desafios nas atividades artísticas que desenvolve trará melhor
desenvolvimento ao aspecto social da criança.
Desenvolvimento Estético
Observamos que no desenvolvimento estético ocorre a sensação de fazer parte da
experiência como um todo. É por isso que um trabalho criador não existe regra fixa ou um
padrão a ser seguido. A estética está ligada à personalidade. Pintores são reconhecidos pela
sua organização, qualidades de cores e formas. A falta dessa organização pode respaldar a
falta de integração psíquica do indivíduo.
saiba
mais
Saiba mais
Quando nos remetemos ao ambiente educativo no
espaço escolar, temos de nos reportar também a
outro espaço que auxilia o professor no que diz
respeito ao desenvolvimento das crianças inseridas na
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Esse espaço é chamado de
Brinquedoteca e as escolas que atendem a esses
níveis de ensino devem ter um local reservado para o
desenvolvimento de atividades voltadas para o lúdico,
pois toda criança tem o direito de brincar.
ACESSAR
Desenvolvimento Criador
O desenvolvimento Criador inicia-se muito cedo e, de acordo com Lowenfeld e Brittain
(1970), a reação da criança com as experiências sensoriais é o marco desse estágio,
traduzido na capacidade de estabelecer contato com o mundo. Aroeira, Soares e Mendes
(1996, p. 53) nos ensinam que:
a arte não começa com o primeiro rabisco que a criança faz. Na realidade, tem
início mais cedo, quando a criança reage às experiências sensoriais
estabelecendo o contato com o mundo. Essa é de fato a base essencial para a
produção de formas artísticas.
No mais, a arte de desenhar não pode ser imposta, pois tudo o que é imposto poda a
criatividade, portanto, deve partir da vontade do criador, de sua criatividade em
representar aquilo que é imaginado, por isso a criança precisa ter liberdade emocional para
explorar e desenvolver aquilo que pretende desenhar.
praticar
Vamos Praticar
Vimos que a fase do desenho infantil é muito importante para a aquisição da leitura e da escrita.
Segundo Lowenfeld e Brittain (1970, p.41), observamos que o desenvolvimento social é
representado no desenho e na pintura infantil, isso se expressa quando a criança domina ou
possui a consciência social.
a) Os desenhos das crianças não são representações nas quais a consciência social está
presente.
b) No caso do desenvolvimento social, o desenho da criança acompanha o seu crescimento
físico.
c) São situações em que a criança não se identifica, como, por exemplo, momentos vividos
na escola.
d) O desenvolvimento social se expressa por meio da representação de situações vividas
no cotidiano da criança.
e) A criança nunca representa algo que fez parte de sua convivência social, ou seja, seus
desenhos são representações únicas de coisas aleatórias.
Relação Desenho e
Escrita
A linguagem inicia-se bem cedo, mas o registro permanente de suas ações inicia-se com as
garatujas. Elas podem acontecer na terra, na areia, nas paredes, ou papel, e utilizados
pedaços de tijolos, giz ou carvão na ausência do lápis ou caneta.
Garatujas Desordenadas
São rabiscos aleatórios e a criança não percebe que pode representar algo por meio deles.
A criança estabelece relação entre gesto e traço. Repete movimentos de vai e vem,
descobre que pode variar cores e adquire maior controle sobre o tamanho, forma e
localização no espaço em que está desenhando; no entanto, tudo ainda é muito abstrato.
Nesse estágio, é comum a criança explicar o que vai ou já desenhou. A criança tenta imitar
um adulto e seus traços, agora, têm um significado real.
Mediante o desenho, a criança estabelece vínculos com a realidade e por isso valorizar sua
capacidade criadora e reconhecer que o desenho possui significados é de fundamental
importância para o professor.
Notamos que, ao desenhar, a criança estabelece vínculo com a realidade que a cerca e é
por isso que o professor deve valorizar a criatividade dessa criança, considerando que o
desenho que ela fez está repleto de significado, ainda mais nessa fase em que é possível
identificar as intenções das crianças.
Nesta fase, todos os elementos de uma linha de base podem representar o chão, a grama,
isto é, onde a criança se situa. Ela organiza o desenho no espaço da folha e tudo o que é
relacionado ao céu está em cima e tudo o que é relacionado à terra está embaixo.
ACESSAR
Podemos afirmar, portanto, que esse processo é consiste em um trabalho árduo a ser
desenvolvido pelo professor, ou seja, é por meio de sua mediação que saberá quando deve
intervir na aprendizagem da criança e quando precisa estimulá-la com novos desafios.
Nível 1:
Pré-
silábico
A criança não compreende a correspondência
entre pensamento e palavra escrita, não
compreende a relação entre fonema e grafema;
não possui o entendimento sobre o valor
freepik.com
sonoro, ou seja, som-letra; não se preocupa
com a disposição das letras para formar uma
palavra; a criança não escreve artigos e verbos,
apenas substantivos; coloca muitas letras para
representar diferentes palavras, para a criança
as mesmas letras ou sílabas não podem
aparecer em uma mesma palavras,
apresentando, assim, o que identificamos como
realismo nominal.
Ao fazermos essa breve leitura sobre a importância do desenho e como ele auxilia o
processo de alfabetização, compreendendo, assim, os níveis conceituais linguísticos pelos
quais a criança passa, notamos que o desenho e a escrita são processos interligados nos
quais a criança deve ser desenvolvida para que o processo de aquisição da leitura e da
escrita não fique prejudicado.
praticar
Vamos Praticar
Sabemos que é de suma importância que o professor alfabetizador saiba identificar em seus
alunos as fases do desenho em que eles se encontram. Assim, pré-esquemática e esquemática
compõem as fases do desenho infantil que expressam importantes análises sobre o
desenvolvimento das crianças. Sobre as fases, assinale a alternativa correta.
FILME
O Sorriso de Monalisa
Ano: 2003
Comentário: o respectivo filme mostra o ensino tradicional e a
forma como as alunas dessa instituição tradicional aprendem,
considerando a sociedade a qual pertenciam, no decorrer das
aulas de História da Arte. Com a chegada da nova professora de
História da Arte, há a inserção de uma nova metodologia na
escola, causando sérias críticas à professora.
Para conhecer mais sobre o filme, acesse o trailer a seguir.
TRAILER
LIVRO
Alfabetização e letramento
Editora: Contexto
Autora: Magda Soares
ISBN: 9788572442435
Comentário: O respectivo livro apresenta concepções de
alfabetização e letramento, explicitando a necessidade de se
enfrentar o problema da alfabetização e do letramento de forma
multidisciplinar. Em seguida, ela faz uma crítica aos programas de
leitura e escrita oferecidos em nossas escolas e os problemas que
encontramos no processo de alfabetização de nossas crianças.
conclusão
Conclusão
Quando pensamos em alfabetização, em primeiro lugar, nos vem à mente letras do
alfabeto, os fonemas. Também nos lembramos da nossa experiência quando fomos
alfabetizados. Antigamente, a educação era vista como modelo autoritário, muita
“decoreba” dos conteúdos, pois neste instante apenas o professor detinha o saber e era na
escola que o conhecimento deveria acontecer, ou seja, era um ensino tradicional.
Hoje em dia, a relação entre professor e aluno é muito importante para o desenvolvimento
de uma educação de qualidade, por isso essa relação deve ser vista de forma ampla, isto é,
o professor tem a função de mediar conhecimentos já existentes e estará sempre
aprendendo com as colocações e participações das vivências de seus alunos. Devemos
partir da realidade da criança, instigando sua curiosidade e propiciando momentos
interessantes em que os conteúdos se apresentam com significado e reflexão. Por isso,
apontamos as características e o conceito de um processo de alfabetização e letramento
indissociáveis para o desenvolvimento de nossos alunos.
referências
Referências
Bibliográficas
AROEIRA, M. L. C.; SOARES, M. I. B.; MENDES, R. E. A. Didática de pré-escola : brincar e
aprender. São Paulo: FTD, 1996.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita . Porto Alegre: Artmed, 1999.
GADOTTI, M. Escola cidadã . São Paulo: Cortez, 2006.
SAVIANI, D. Educação : do senso comum à consciência filosófica. 10. ed. São Paulo: Cortez:
Autores Associados, 1991.
SOARES, M. Letramento : um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.