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A provisão publica de bens:

Bens de mérito:

Para certos tipos de bens que devem ser produzidos mesmo que não
existam qualquer tipo de procura porque verdadeiramente nao existe
sequer consciência da necessidade da sua producao- producao ativa-

Bens semipublicos:

Bens clube:
Os bens clube sao bens cujo leque de potenciais consumidores pode ser
determinado antecipadamente mas sao bens de consumo nao rival e que
apresentam a partir de um determinado ponto, custos de congestão. Por
serem bens com destinatararios determinados e desde que haja vontade
de producao do bem parece existirem condições para que o mercado
produza o bem mas se o consumo e irrival, os utilizadores tem interesse
em colocar se numa posição de free rider, usufruindo do bem de forma
licita sem ter a necessidade para contribuir para o seu financiamento.

Por essa razão, alguns tipos de bens sao produzidos por privados que sao
verdadeiramente bens de mérito.

Exemplos de bens de clube sao os faróis:

Mas estes bens em concreto e de provisão privada, e ha uma razão para


isso, e que o custo de producao mais os custos de transação sao
comparativamente baixos e muito inferiores ao beneficio gerado para
cada utilizador, mas tambem aqui vamos encontrar utilizadores free rider,
o que a producao do bem e financiada pelos armadores registados mas
deste bem beneficia tambem as embarcações de recreio que utilizem
aquele porto ou se esgotem ao longo da costa.

Diferente desta distincao que estamos a falar sao os bens semipublicos:

Os bens semipublicos sao bens que apenas possuem uma das


características dos bens publicos, ou sao rivais ou sao bens excluiveis e
em alguns casos sao bens rivais e bens excluiveis, e por isso muitas vezes
os bens semipublicos sao chamados de bens privados por uma decisao
politica, sao transformados em bens de provisão publica
BENS PUBLICOS: NÃO RIVAIS E NÃO EXCLUIVEIS

BENS SEMIPUBLICOS: RIVAIS OU EXCLUIVEIS- OU O OPOSTO.

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DENTRO DESTE distinguimos entrarão entre bens tecnicamente


semipublicos:

Este bens sao bens de producao publica, totalmente financiados por


receitas publicas- receita do orcamento geral do estado.

Nos bens técnica e financeiramente semi-publicos- sao bens de provisão


publica em que o custo de producao e repartido entre o estado e os
utilizadores. E esta repartição pode ser feita de 3 formas diferentes.
Utilizador paga um preco inferior ao uso do bem- utilizador paga um
preco igual ao custo do bem- ou superior ao custo do bem mas inferior ao
preco de mercado.

Há varias razoes para esta provisão:

Externalidades: os agentes económicos quando tomam as suas decisoes


comparam as vantagens e custos, que para eles representam uma
determinada conduta, por exemplo: quando escolhe se vir para a
faculdade de autocarro- compara se o custo da vantagem de vir de
autocarro, ou de carro.

Contudo este agente racional nem sempre faz uma escolha eficiente,
porque nao tem em conta nem o custo total nem as vantagens totais que
a sua conduta acarreta, no limite o custo individual e a vantagem
individual.

E nestas situacoes que o agente faz uma escolha sem ter em


consideração as consequencias positivas ou negativas que o seu acto de
consumo tem para terceiros, que estamos perante uma situacao em que
existem externalidades e nestas situacoes justifica se a intervenção do
estado numa tentativa de corrigir as externalidades negativas ou numa
tentativa de fomentar a adoção de condutas que geram externalidades
positivas.

Tratando se de externalidades negativas pode justificar se a penalizacao


das condutas, nomeadamente atraves do direito fiscal, numa tentativa do
aumento do preco possa levar a uma indefinição da procura. Temos como
exemplo para este tipo de indefinição os benefícios fiscais- com relacao
as empresas que utilizam métodos de producao menos poluentes- as
instalação para , o incentivo para a aquisicao de viaturas elétricas.

Outras razões: poder de mercado (situações de)

A eficiencia dos mercados partem do pressuposto da existencia de


mercados de concorrencia perfeita, o que raramente acontece. No estado
o domínio tradicional de intervenção num tipo de mercado monopolista
que sao os monopólios naturais, ou seja um tipo de mercado em que a
forma mais eficiente de mercado e o monopolio natural, ou seja uma
situacao contraria em que por razões técnicas relacionadas com elevados
custos fixos iniciais de enormes economias de escala tende a existir
apenas uma empresa. Temos um exemplo: A REDE FERROVIÁRIA, A REDE
DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA OU A REDE VIÁRIA E ATÉ MESMO A REDE DE
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, PORQUE SÃO AS REDES, bastando que exista
apenas uma destas redes para que o bem possa ser fornecido a todos os
empregados, mas o custo da sua instalação e muito alto no retorno de
investimento demasiado dilatado no tempo, o que afasta os privados
desse mercado.

Na generalidade dos casos trata se tambem de bens estruturantes ou


essenciais a vida em comunidade.

Uma outra situacao e a de assimetria de informação:

A assimetria de informação justifica a intervenção pública quer por meios


financeiros, que por meios nao financeiros. Quando estamos perante uma
situacao que tenha assimetria de informação, quando as 2 partes
intervenientes no negocio, tenham uma informação diferente sobre o
produto. O produto que uma esta a vender e a outra esta a comprar, o que
faz com que o preco global que a outra esta disposta a comprar se forme
com base em pressupostos diferentes.

Trata se de situacoes em que o preco do produto se justifica para a


protecao daquela parte que tem um enorme reconhecimento das
características do bem e que em regra apenas leva a imposição de
obrigacoes nao financeiras como por exemplo: a obrigacao de rotulagem.
A assimetria de informação pode também levar em casos concretos a
inexistencia de mercado, que so por si nao lhes justifica a intervenção
estadual, mas dependendo do bem em causa pode originar a necessidade
de intervenção pública.

Market for Lemons.

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