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Apostila_Metodologia de Pesquisa
Apostila_Metodologia de Pesquisa
METODOLOGIA DE
PESQUISA
MISSÃO
VISÃO
EDITORIAL
P468m
Pertel, Josete.
Metodologia científica / Josete Pertel. – Serra : Multivix, 2017.
152 f. : il. ; 30 cm
Inclui referências.
Seja bem-vindo!
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS 139
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Compreender
de forma clara
alguns conceitos
importantes da
área da pesquisa
científica;
> Distinguir os
diferentes tipos de
pesquisa e suas
classificações;
1 PESQUISA CIENTÍFICA:
CONCEITOS E
CLASSIFICAÇÃO
mada pesquisa científica se sua realização for objeto de investigação planejada, de-
senvolvida e redigida conforme normas metodológicas consagradas pela ciência.
Pesquisar é uma questão educativa, que deve iniciar-se na pré-escola e nunca mais
acabar. A disciplina Metodologia da Pesquisa visa motivar os alunos universitários e
também professores a praticarem a investigação científica, buscando habilidades de
observar, selecionar, organizar, sintetizar, interpretar, criticar os fatos, os conhecimen-
tos geados e disponíveis.
ferenciado aos seus clientes. Além dessas características, esse profissional precisa ter
iniciativa, criatividade, capacidade de tomar decisão e saber defendê-la, aceitar críti-
ca, ter capacidade de conviver com os estresses e trabalhar em equipe, ter sobretudo
qualidade técnica. Assim, a leitura, as constantes atualizações através da participação
em cursos e eventos, a realização de trabalhos de forma sistematizada, principalmen-
te ligados à profissão, devem ser caminhos importantes a serem seguidos.
Primeiramente buscamos alguns conceitos utilizados sobre o que vem a ser pesquisa.
De acordo com o Dicionário Brasileiro o Globo, temos que pesquisa é: “Ato de pesqui-
sar; indagação; inquirição; busca; exame de laboratório”. Científica, adjetivo “que diz
respeito à ciência; que revela ciência; que tem o rigor da ciência; fundado na ciência”.
Muitos são os conceitos, de acordo com Cervo e Bervian (2002) a pesquisa é definida
como uma atividade voltada para a solução de problemas. Seu objetivo consiste em
descobrir respostas para perguntas, através do emprego de processos científicos. Já
Ruiz (1986) afirma que pesquisa é a realização concreta de uma investigação plane-
jada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia consagradas
pela ciência.
De acordo com Gil (2002, p. 17) este autor afirma que a pesquisa pode ser definida como:
Nesse caso, para conhecer a situação problema é necessário adotar métodos, técnicas
e outros procedimentos para compreensão do problema com vistas à sua resolução.
Segundo Köche (1997, p. 121) “pesquisar significa identificar uma dúvida que ne-
cessita ser esclarecida, construir executar o processo que apresenta solução desta,
quando não há teorias que a expliquem ou quando as teorias que existem não estão
aptas para fazê-lo”.
Ruiz (1996, p. 48) considera que “pesquisa científica é realização completa de uma
investigação, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia con-
sagradas pela ciência”.
Ainda, segundo Gil (2002) se pesquisa por duas razões fundamentais. Uma de ordem
intelectual (conhecer pelo puro prazer de conhecer) e outra de ordem prática (para
fazer algo de maneira mais eficiente e eficaz). Porém, sustentamos que a verdadeira
razão de se apropriar dos processos científicos e de realizar pesquisa está no desafio
de fazer o mundo um lugar mais digno de ser vivido apontando caminhos para a ver-
dadeira satisfação das necessidades humanas em harmonia com a mãe terra.
De acordo com Marconi e Lakatos (2001, p. 43) estes autores afirmam que a pesquisa:
Vê-se, segundo essa definição, que a pesquisa social permite a ampliação dos
conhecimentos no campo da realidade social, entendida aqui em seu sentido
amplo, envolvendo todos os aspectos relativos ao homem em seus relaciona-
mentos com outros homens e instituições sociais. Nesse sentido então, por
um lado, pesquisar significa descobrir novos saberes científicos que possibili-
tam o desenvolvimento da ciência. Por outro lado, a pesquisa permite a reso-
lução de uma dificuldade que não se pode solucionar automaticamente, mas
apenas por meio de estudo conceitual ou empírico, com base em fontes de
informação (GONÇALVES, 2005, p. 47).
Collis e Hussey (2005, p. 16) ressaltam que o objetivo da pesquisa pode ser:
LEITURA RECOMENDADA:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2007. (Realizar uma leitura do capítulo 1).
Você sabia que existem vários tipos de pesquisa? Há várias classificações quanto
aos tipos de pesquisa. Vamos apresentar a seguir, alguns critérios que possam ser
tomadas como base na realização dessa classificação, conforme retratada por alguns
autores da área.
Vale ressaltar que existem várias classificações da pesquisa feita de forma diferente por
alguns autores. Adotamos a classificação que iremos abordar abaixo apenas por consi-
derarmos que a mesma atende-nos dentro da Disciplina Metodologia da Pesquisa.
a. Quanto à sua natureza, a pesquisa pode ser classificada como básica ou aplicada.
>> Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da
ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses univer-
sais. Está intimamente relacionada ao meio acadêmico.
>> Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática diri-
gidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.
Este tipo de pesquisa está especialmente relacionada ao desenvolvimento
tecnológico e aos interesses econômicos, comerciais e sociais vigentes.
>> Pesquisa Qualitativa: Para Godoy (1995, p. 42), “considerando que a aborda-
gem qualitativa, enquanto exercício de pesquisa, não se apresenta como uma
c. Quanto aos objetivos a pesquisa pode ser classificada em: exploratória, descriti-
va e explicativa.
Cervo e Bervian (2002, p. 66-67) ressaltam que a pesquisa descritiva pode assumir
diversas formas, entre as quais se destacam:
1.3.3
1.3.4
Cervo e Bervian (2002, p. 65) destacam ainda que a “pesquisa bibliográfica procura
explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos”.
>> Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não rece-
beram tratamento analítico, documentos de primeira mão, como documen-
tos oficiais, reportagem de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias,
gravações, etc., ou ainda documentos de primeira mão, que de alguma forma
>> Pesquisa-Levantamento:
>> Pesquisa Ex-Post Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. O
pesquisador não tem controle das variáveis (GIL, 1999). É um tipo de pesquisa
experimental, mas difere da experimental propriamente dita pelo fato de o
fenômeno ocorrer naturalmente sem que o investigador tenha controle sobre
ele, ou seja, nesse caso, o pesquisador passa a ser um mero observador do
acontecimento. Por exemplo, a verificação do processo de erosão sofrido por
uma rocha por influência do choque proveniente das ondas do mar (BOENTE,
2004). Esse tipo de pesquisa é geralmente utilizado nas ciências naturais
>> Pesquisa-Ação:
RESUMINDO....VAMOS RECORDAR????
Vamos falar um pouco sobre cada um deles para que você compreenda-os quando
precisar de utilizá-los em suas pesquisas.
>> Entrevista:
como um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha in-
formações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação
de natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social,
para a coleta de dados ou para ajudar no diagnostico ou no tratamento de um
problema social.
A entrevista é uma comunicação verbal entre duas ou mais pessoas. Com uma estru-
turação previamente determinada, a entrevista é realizada com a intenção de obter
informações de pesquisa. É uma das técnicas de coleta de dados mais usadas nas
ciências sociais. (GIL, 2006). O pesquisador deve planejar a entrevista delineando o
objetivo a ser alcançado e cuidando de sua elaboração, desenvolvimento e aplicação.
As entrevistas podem ser estruturadas (com perguntas (com perguntas definidas) ou
semiestruturadas (permitindo maior liberdade ao pesquisador).
QUESTIONÁRIO:
Perguntas podem ser:
>> Questionários:
As situações em que o questionário deve ser utilizado, segundo Labes (1998, p. 17) são:
a. Pesquisa;Elaboração do questionário;
b. Testagem ou pré-teste;
c. Distribuição e aplicação;
Gil (2006) cita três tipos de questões em relação à forma: questões fechadas, questões
abertas e questões relacionadas. Na questão fechada, Dencker (2000) acrescenta per-
guntas com escala.
Segundo Ferrão (2008, p. 106), “Questionário é uma técnica de coleta de dados atra-
vés de uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito,
sem a presença do entrevistador”.
Estimado aluno é importante que entenda que existem várias classificações da pes-
quisa conforme apresentado nessa unidade. Toda essa classificação da pesquisa é
importante uma vez que organizam os procedimentos a serem realizados durante
uma pesquisa científica. Porém, observa-se que muitas vezes os alunos não mencio-
nam as mesmas em seus trabalhos de pesquisa e quando fazem esta não se concre-
tiza de forma efetiva nos seus trabalhos de pesquisa. Uma forma bem eficiente na
A razão mais forte para manter o foco do presente texto no nível conceitual, é o fato
de que linha de pesquisa, apesar de sofrer sérios problemas de definição (ou de au-
sência de definição), se transformou numa unidade de análise para a avaliação de
cursos e de propostas de cursos: são comuns os cálculos de projetos por linhas, pes-
quisadores por linhas, alunos por linhas, publicações e dissertações por linhas, linhas
por grupos, linhas por área de concentração, linhas por curso etc.
Dessa forma para definir uma Linha de pesquisa, pode-se adotar o conceito de um
traço imaginário que:
No texto pretende-se definir o conceito de linha de pesquisa. Para chegar a esta de-
finição, é feita uma discussão a respeito dos seus elementos componentes, extraindo
tais elementos de trechos de diálogos feitos com dois pesquisadores e um técnico
com experiência nas áreas de gestão de ciência e tecnologia e de pós-graduação,
e analisando significados descritos em dicionários. É proposta uma definição com
característica metafórica, mas incluindo quatro elementos essenciais que permitem
a sua operacionalização. Em seguida, o conceito é testado, sendo levado em conta
o seu uso em programas de pós-graduação, em grupos de pesquisa e em curriculo
vitae de pesquisadores, nos contextos do CNPq e da CAPES. Finalmente, o conceito
de linha de pesquisa é comparado com os conceitos de área de concentração e pro-
jeto de pesquisa, e é apresentado o argumento de que ele precisa ter uma natureza
institucional e não individual.
Decidi manter o foco do presente texto na questão que considero essencial, que é a
de tentar definir o conceito de linha de pesquisa, embora essa expressão pareça ser
bastante mencionada (mas pouco compreendida). É bastante provável, além disso,
que tais linhas de pesquisa, numa quantidade bastante significativa de casos, nunca
tenham passado por instâncias de discussão e aprovação institucionais.
A razão mais forte para manter o foco do presente texto no nível conceitual, é o fato
de que linha de pesquisa, apesar de sofrer sérios problemas de definição (ou de au-
sência de definição), se transformou numa unidade de análise para a avaliação de
cursos e de propostas de cursos: são comuns os cálculos de projetos por linhas, pes-
quisadores por linhas, alunos por linhas, publicações e dissertações por linhas, linhas
por grupos, linhas por área de concentração, linhas por curso etc. É sabido que uma
medida, antes de ser usada, necessita de cuidadosa definição operacional.
No entanto, uma ‘linha de pesquisa’ pode agregar diversos grupos - nestes casos, tra-
ta-se de uma abordagem mais ‘aberta’ para a expressão ‘linha de pesquisa’, que pode
corresponder até mesmo a um amplo projeto transinstitucional, e pode ser compar-
tilhada por diversos grupos de pesquisa.
Uma ‘linha de pesquisa’ pode fazer referência mais específica aos trabalhos do grupo
- neste caso, limitada a um escopo bem mais restrito, com o objetivo de apresentar
em maior grau de detalhe o trabalho desenvolvido, de forma que um único grupo de
pesquisa pode ter várias ‘linhas de pesquisa’”.
Nesta definição, é possível identificar três dos quatro elementos essenciais do concei-
to de linha de pesquisa: objetivo, delimitação de escopo e referência a atividades de
trabalho. Não há menção à orientação teórica da linha de pesquisa; mas, por outro
lado, inclui uma noção interessante que aproveitarei mais adiante: a de frouxidão
terminológica.
Na ajuda do programa Coleta Capes, que gera os relatórios dos Programas de Pós-
-Graduação, uma linha de pesquisa é definida como “um domínio ou núcleo temáti-
co da atividade de pesquisa do Programa, que encerra o desenvolvimento sistemáti-
co de trabalhos com objetos ou metodologias comuns”.
O problema desta definição é que ela permite a construção incompleta de uma linha
de pesquisa: estabelece que um campo de atividade ou de trabalho deve ser delimi-
tado; mas coloca como alternativas duas condições que deveriam estar necessaria-
mente presentes: os objetos e as metodologias.
O Coleta Capes também indica que a cada linha de pesquisa podem ser associados
vários projetos, e que linhas de pesquisa deveriam estar sob o domínio temático de
uma área de concentração. Portanto, existiria uma espécie de hierarquia, que do ge-
ral para o específico compreenderia: área de concentração, linha e projeto de pesqui-
sa. Mas o que diferencia uma da outra? Sugiro que seja utilizado um continuum de
frouxidão progressiva, sendo o nível inferior ou mais específico o de projeto, o mais
bem definido. Comecemos pelo nível de área de concentração, o mais geral.
Uma área é um espaço aberto ou campo, delimitado por algo maior que ele ou conti-
do no interior de algo que tenha maior âmbito. Se essa área é de concentração, deve
agrupar ações e fazê-las convergir para um centro, de modo a adensar, fortalecer
ou tornar mais ativo determinado domínio de conhecimento. Assim, uma área de
concentração deve compreender um campo bem delimitado de certo(s) ramo(s) de
conhecimento(s), atividade(s) ou competência(s). No caso da pós-graduação, o que é
maior do que uma área de concentração (ou que pode incluí-la), pode ser um Progra-
ma, se este tem várias áreas de concentração, ou uma unidade organizacional como
um departamento, instituto ou faculdade. Menor do que uma área de concentração
seria uma linha de pesquisa. Mas o que diferencia as duas? Parece que o conceito de
área de concentração admite parte das atribuições de linhas de pesquisa: sempre
limita as fronteiras do espaço, mas nunca estabelece simultaneamente os rumos da
pesquisa, a orientação teórica e os procedimentos.
Pesquisadores com freqüência listam suas linhas de pesquisa, sem qualquer preo-
cupação com fazê-las equivalentes às linhas de seus Programas de Pós-Graduação
ou grupos de pesquisa. Na verdade, eles estão listando seus interesses pessoais de
pesquisa. Contudo é bom lembrar o que está, neste caso, sendo efetivamente men-
cionado, copiando o que existe na ajuda do programa do Curriculum Lattes: linhas
de pesquisa representam temas aglutinadores de estudos técnico-científicos que se
fundamentam em tradição investigativa, de onde se originam projetos cujos resulta-
dos guardam relação entre si.
A instituição que oferece o curso de mestrado e doutorado deve apresentar, por oca-
sião dos contatos pessoais com os candidatos, as informações sobre suas linhas cur-
riculares e projetos de pesquisa em andamento e em preparo; com isto é possível
elaborar, em conjunto com os candidatos, planos de trabalho na forma de um com-
promisso recíproco, flexível e responsável.
LEITURA RECOMENDADA:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2007. (Realizar uma leitura do capítulo 4).
SUGESTÕES DE FILMES
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=ZcRP822h22A
ANOTAÇÕES
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Entender a
estrutura de um
Projeto de Pesquisa;
> Distinguir os
diferentes itens da
construção de um
projeto de Pesquisa;
2 PROJETO DE PESQUISA:
ESTRUTURA
Caro aluno, você sabe como é a elaboração de um projeto de Pesquisa? Ao pensar
em pesquisa, devemos, antes de tudo, planejar as fases de investigação, de forma que
seja garantida a viabilidade da pesquisa. Aproveite para aprender um assunto impor-
tante para a sua área profissional.
quando alguém quer construir uma casa, pode fazê-lo sem planejar? Não,
primeiro terá de fazer uma planta, com um plano de como será a casa, um
cronograma de tempo para construir, um orçamento que antecipa os gastos
necessários para a construção.
Durante a sua vida acadêmica, você desenvolverá muitas pesquisas e precisará elaborar
muitos projetos, necessitando aplicar os conhecimentos adquiridos nesta disciplina.
Lembre que, em qualquer área, o campo para pesquisas é vasto e pode causar an-
gústia durante o período que precede a opção por um assunto e não por inúmeros
outros. Mesmo quando o próprio curso sugere a área, incumbirá sempre ao aluno
delimitá-lo, circunscrevê-lo e determinar o aspecto sob o qual o focalizará.
Na elaboração do projeto, o autor deve ter conhecimento profundo sobre a área que
pretende pesquisar, precisa definir e delimitar o assunto que trabalhará, deve conhe-
cer a hipótese que será testada no estudo. Os conhecimentos teóricos da área de
atuação são adquiridos através de muitas leituras, cursos, contatos com outros profis-
sionais, visitas a outras instituições, enfim, através das experiências de toda uma vida
profissional direcionada para os princípios científicos.
Todo trabalho de pesquisa científica inicia-se pelo projeto, nele descreve-se e detalha-
-se as fases da pesquisa, oferecendo subsídio para efetuar um bom planejamento refe-
rente a pessoal, equipamentos, tempo, materiais de consumo, recursos financeiros, etc.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Detalhe os objetivos específicos mostrando o que pretende alcançar com a pesqui-
sa. Torne operacional indicando exatamente o que será realizado em sua pesquisa.
Neste item deverá ser indicado claramente o que você deseja fazer, o que pretende
alcançar. são as etapas necessárias para se alcançar o objetivo final. Em geral, temos
um mínimo de dois e um máximo de quatro objetivos específicos. De maneira ge-
ral, teremos um objetivo específico ligado ao referencial teórico, um ou dois objeti-
vos específicos ligados à metodologia e um último ligado à conclusão (planejada)
da pesquisa. As frases devem ser curtas, claras e precisas (ou seja, bem objetivas).:
>> Construção da(s) hipótese (s): é uma solução provisória que se propõe para
o problema formulado. Sendo uma suposição que carece de confirmação,
pode ser formulada tanto na forma afirmativa quanto na interrogativa. Não
há uma norma ou regra fixa para a formulação de hipóteses, mas deve ser
baseada no conhecimento do assunto e na literatura específica que foi le-
vantada: lança-se uma afirmação a respeito do desconhecido com base no
que se construiu e publicou sobre o tema. A formulação clara das hipóteses
orienta o desenvolvimento da pesquisa. As hipóteses devem ser razoáveis e
verificáveis. Em pesquisas exploratórias e descritivas não há necessidade de
apresentar as hipóteses.
Esta parte do projeto identifica como será feita a pesquisa. Responde à pergunta
acima: Como pesquisar? Deve-se lembrar que essa metodologia (do projeto) irá des-
crever uma pesquisa que ainda irá acontecer, ou seja, os verbos devem aparecer no
tempo futuro. Precisa informar no projeto de pesquisa se a pesquisa será exploratória,
bibliográfica e experimental, etc, além de se constitui em um estudo de caso. E preci-
sa explicar no caso da pesquisa exploratória, será empregada no estudo pois se trata
de um assunto ainda pouco explorado. E será bibliográfica porque existem muitos
autores que tratam do assunto de forma teórica. Finalmente, é um estudo de caso
por se tratar de um estudo a um local específico, se for uma escola, empresa, ou em
uma região específica de uma cidade específica, em um período específico.
neja-se aqui, de forma concreta, a coleta de dados, que se iniciará ao final do projeto.
A descrição dos procedimentos pode também ser enriquecida por detalhes práticos.
Detalha-se o universo, a amostra, o tipo de tratamento que as informações receberão.
>> Referências bibliográficas: Esse item deve contemplar todas as fontes efeti-
vamente lidas e utilizadas (citadas) ao longo da pesquisa. Não deve ser listada
uma referência lida e não citada. O contrário é um caso ainda mais grave.
Jamais se deve citar um autor sem que este apareça nas referências. Todas as
referências devem ser elaboradas de acordo com as normas da ABNT.
Decidir sobre um tema de pesquisa é tarefa relativamente fácil para quem está envol-
vido numa determinada área. Entretanto aquele que se inicia na vida científica tem
de suportar o conflito entre a aquisição de novos conhecimentos e os prazos acadê-
micos. Em muitos casos falta tempo e experiência para uma boa opção Antes deve-se
pesquisar a acessibilidade a uma bibliografia sobre o assunto, pois todo trabalho ba-
seia-se, principalmente, na pesquisa bibliográfica, a qual dá fundamentação teórica.
Escolhido o tema, faz necessário delimitá-lo, ou seja definir sua extensão e profundi-
dade, o tipo de abordagem. Por exemplo: se escolhido o tema – “Evasão escolar” – tor-
na-se necessário especificar:
Um bom tema deve possuir fontes para coleta de dados e consulta, portanto, ser
viável. Além disso, deve ser relevante, original e oportuno. Vejamos o que se pode en-
tender por esses predicados:
Mas ainda estamos contornando o problema, sem chegar à questão básica: como
nasce o tema de pesquisa? Quando dissemos que tomávamos como pressuposto o
envolvimento pessoal do pesquisador com sua pesquisa, tínhamos claro que acima
de tudo é preciso gostar do que pesquisamos, já que durante longo tempo será nosso
ser inteiro que irá se voltar para aquele objeto.
Não existe ainda, e é pouco provável que venha a existir, um método que permita a
reconstrução lógica do nascimento de novas idéias. Desta forma, o nascimento do
tema de pesquisa é um trabalho artesanal de criação que exige do pesquisador a
descoberta de seus valores pessoais, um posicionamento crítico e inquieto diante do
Universo e uma disciplina de trabalho que permita equacionar valores pessoais com
o objeto e o ato da pesquisa. (MILLS, 1980)
É melhor começar, creio, lembrando aos principiantes que os pensadores mais admi-
ráveis dentro da comunidade intelectual que escolheram não separam seu trabalho
de suas vidas. Encaram a ambos demasiados sério para permitir tal dissociação e
desejam usar cada uma dessas coisas para o enriquecimento da outra. A erudição é
uma escolha de como viver e ao mesmo tempo uma escolha de carreira; quer o saiba
ou não, o trabalhador intelectual forma seu próprio eu à medida que se aproxima da
perfeição de seu ofício.
2. Ele deve ser delimitado a uma dimensão viável, quanto mais focalizado o tema
estiver será mais fácil pesquisar. Fazer o tema ficar mais específico.O objetivo
não pode ser muito amplo para não fugir do tema;
LEITURA RECOMENDADA:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2007. (Realizar uma leitura dos capítulos 2, 3, 15 e 16).
SUGESTÕES DE FILMES
ANOTAÇÕES
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Mostrar a
importância
da revisão de
literatura ou
Referencial teórico
na elaboração de
projeto de pesquisa.
METODOLOGIA de pesquisa
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Nesta unidade iremos focar na construção do referencial teórico também conhecido
como Revisão de literatura. Importante conhecer toda a sua forma de construção tendo
em vista que estará empregando em toda a sua vida acadêmica, e também profissional.
Quando o nome do autor for citado dentro do texto, este deve ser apresentado so-
mente a letra inicial maiúscula e o restante minúscula. Agora, se estiver entre parên-
teses, deve-se apresentar em letra maiúscula. Em caso de dois ou três autores estes
serão separados por ponto e vírgula quando vierem entre parênteses ou pela conjun-
ção “e” quando estiverem incluso no texto.
Exemplos:
• Transcrição do texto de até 3 linhas, deve ser inserida no texto e conter aspas
duplas. Caso o trecho transcrito já contenha expressões ou palavras entre as-
pas, essas serão transformadas em aspas simples.
Exemplo:
• Transcrição no texto com mais de três linhas, deve estar em parágrafo inde-
pendente, com recuo de 4 cm da borda esquerda, digitados em espaço sim-
ples, com tamanho 10 e sem aspas.
Exemplos:
Exemplos:
Economicamente, Rosseti (2000, p. 439) define mercado como:
Exemplos:
>> Citações De Citações: Quando se faz uma citação a partir de outra fonte, a
qual não se teve acesso, cita-se o autor original seguido da expressão “apud”
(fonte Arial, sem negrito e minúscula) e da indicação do autor, ano de publi-
cação e a página da obra citada.
Exemplos:
a pesquisa de campo propriamente dita não deve ser confundida com a sim-
ples coleta de dados [...] é algo mais que isso, pois exige contar com controles
adequados e com objetivos preestabelecidos que discriminam suficiente-
mente o que deve ser coletado.
Bem agora que já explicamos o que é citação, os tipos de citação e como fazer uma
citação, iremos estudar agora o Referencial teórico. Importante que
A pesquisa bibliográfica é, como se vê, uma fase da revisão de literatura, assim como
é fase inicial para diversos tipos de pesquisa. O ciclo começa com a determinação e
delimitação do tema e segue com o levantamento e a pesquisa bibliográfica. A partir
desta é que se organiza a revisão que, conforme descrito anteriormente, requer pos-
tura crítica, cotejo das diversas opiniões expressadas.
O primeiro passo em direção a uma boa revisão de literatura é uma pesquisa biblio-
gráfica o mais compreensiva possível. Por isso é imprescindível conhecer, nesta fase,
as bibliotecas disponíveis, suas bases de dados e os serviços que oferecem (como
empréstimo entre bibliotecas, bibliotecas digitais ou virtuais) e o pessoal que pode
auxiliar. Também é necessário eliminar, na medida do possível, as barreiras lingüísti-
cas, geográficas e de níveis de compreensão.
Os trabalhos de revisão são definidos por Noronha e Ferreira (2000, p. 191) como:
Primeiro, devemos comentar sobre as pesquisas que foram feitas sobre problemas
similares ao que vamos estudar, seja sobre a mesma população de sujeitos ou então
sobre a mesma intervenção que vamos utilizar. Por exemplo, se nosso problema de
pesquisa se refere à avaliação de um treinamento da competência social de pacien-
tes psicóticos, devemos comentar sobre as principais pesquisas que tratam da com-
petência social e dos diferentes métodos de treinamento desta habilidade.
Devemos ainda ler sobre pesquisas que tratam em geral de pacientes psicóticos, sele-
cionando aspectos particulares à esta população que podem ser pertinentes à nossa
pesquisa. Por exemplo, algumas pesquisas que tratam do processo de aprendizagem
em psicóticos têm indicado que o procedimento mais eficaz para que estes pacien-
tes aprendam melhor consiste na modelação e não apenas o reforçamento positivo.
Informações deste tipo devem ser incluídas na revisão de literatura do exemplo aci-
ma, embora não trate especificamente da competência social.
social, devemos citar trabalhos que encontrarmos na literatura que tratam dos méto-
dos de medida mais adequados da competência social, ou então que tratam do grau
de especificidade das situações sociais escolhidas para treinamento, ou ainda da eficá-
cia dos recursos audio-visuais no treinamento da competência social. Ou seja, devemos
incluir elementos metodológicos que sejam pertinentes para a nossa pesquisa.
A revisão bibliográfica inicial deve ser utilizada para situar o problema/assunto (ou o
“estado da arte” do tema abordado). Os trabalhos (artigos, relatórios, teses etc.) con-
sultados devem prover os referenciais teóricos que serão utilizados na descrição e
análise do evento ou fenômeno, bem como na descrição dos métodos a serem utili-
zados. A bibliografia a ser consultada deve se estender a todas as questões principais
abordadas na pesquisa.
Para Luna (1997), a revisão de literatura em um trabalho de pesquisa pode ser reali-
zada com os seguintes objetivos:
• revisão empírica: você procura explicar como o problema vem sendo pesqui-
sado do ponto de vista metodológico procurando responder: quais os proce-
Para elaborar uma revisão de literatura é recomendável que você adote a metodo-
logia de pesquisa bibliográfica. Pesquisa Bibliográfica é aquela baseada na análise
da literatura já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa
escrita e até eletronicamente, disponibilizada na Internet.
Para tornar o processo de revisão de literatura produtivo, você deverá seguir alguns
passos básicos para sistematizar seu trabalho e canalizar seus esforços. Os passos su-
geridos por Lakatos e Marconi (1991) são:
ESCOLHA DO TEMA: O tema é o aspecto do assunto que você deseja abordar, provar
ou desenvolver. A escolha do tema da revisão de literatura de fazer. A revisão de litera-
tura deverá elucidar o tema, proporcionar melhor definição do problema de pesquisa
e contribuir na análise e discussão dos resultados da pesquisa.
Em função da explosão da informação, você deverá definir para onde ele irá dirigir e
concentrar seus esforços na revisão de literatura, porque só assim não ficará perdido
no emaranhado das publicações existentes. Pesquisadores experientes sabem que
o risco de perder tempo e o rumo pode ser fatal neste processo. Além de atravancar
todo o desenvolvimento das etapas da pesquisa, pode até impedir sua realização.
Exemplo:
O Fichamento irá permitir: identificação das obras lidas, análise de seu conteúdo,
anotações de citações, elaboração de críticas e localização das informações lidas que
foram consideradas importantes.
REDAÇÃO: Na redação do texto final você deve observar os seguintes critérios: objetivi-
dade, clareza, precisão, consistência, linguagem impessoal e uso do vocabulário técnico.
Recomendações importantes:
LEITURA RECOMENDADA:
SUGESTÕES DE FILMES
ANOTAÇÕES
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Compreender
a pesquisa
bibliográfica;
>Conhecer os
sistemas de
informações
nacionais e
internacionais;
METODOLOGIA de pesquisa
4 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Vamos estudar agora nesta unidade os sistemas de informação tanto nacional como
internacional que é muito empregado na pesquisa bibliográfica. Você conhecerá
uma fonte rica de informações de toda a natureza, com dados recentes de pesquisa
e demais estudos. Podendo fazer uso dessas fontes sempre que precisar.
Compreende-se que ler, pesquisar e buscar informação científica são atividades funda-
mentais para aquisição de conhecimento, incremento de competências e aprimora-
mento de habilidades, para todos os profissionais independe de sua área de formação.
Nessa unidade você terá a oportunidade de conhecer várias fontes ricas de informa-
ções que poderá acessar via internet.
A menos que necessite encontrar dados regionais específicos, evite fazer busca ele-
gendo somente uma fonte e, sobretudo, apenas em português. Lembre-se de que
muitas informações científicas relevantes, incluindo publicações nacionais, podem
ser encontradas em Bases de Dados e fontes internacionais.
Caso não encontre um determinado artigo científico com texto integral gratuito,
faça a busca pela revista na qual deseja obter esse artigo no site Periódicos CAPES
<www2.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp?urlorigem=true>. Esse portal per-
mite acesso a várias revistas científicas nacionais e internacionais, teses e dissertações
com texto integral gratuito.
Como estamos falando de artigo científico você precisa saber o que é um artigo
cientifico, qual a estrutura de um artigo científico. Vamos então estudar esse con-
teúdo agora!.
“Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e
discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhe-
cimento” (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2).
Para Salvador (apud FERRÃO, 2008, p. 194), o artigo científico “são as partes principais
que constituem uma revista científica. São trabalhos científicos completos, mas de
dimensão reduzida, matéria insuficiente para composição de um livro, que apresen-
ta o resultado de estudo e pesquisa, em geral são publicados em revistas, jornais ou
outros periódicos especializados”.
Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucin-
to, exige-se que tenha algumas qualidades:
• Coerência na argumentação;
• Objetividade;
• Pré-textual
• Textual
• Pós-textual
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAL
ELEMENTOS TEXTUAIS
INTRODUÇÃO
A introdução (se couber deverá continuar na primeira página do artigo) deve-se expor
a finalidade e os objetivos do trabalho de forma que o leitor tenha uma visão geral do
tema abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar:
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
c. anexos: Elemento opcional, “texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração” (NBR 14724, 2002, p. 2).
A melhor forma de explicar o que são as Bases de Dados de artigos científicos é voltar
no tempo e imaginar como era feita a pesquisa nas décadas de 1960 e 1970 (sem a
ampla utilização da Internet).
Quanto às revistas impressas importadas, ocorria uma demora de até seis meses para
que a publicação chegasse no Brasil. Nos dias de hoje, através do uso da Internet, esse
atraso foi eliminado.
De maneira simplificada, podemos dizer que as Bases de Dados são um local onde
encontramos centenas de revistas científicas e os seus respectivos artigos, sem a ne-
cessidade de ficarmos navegando por diversos sites. É importante lembrar que todas
as publicações disponíveis em Bases de Dados estão respaldadas por qualidade e
originalidade, devido aos criteriosos processos de seleção.
Existem bases que oferecem o texto completo dos artigos e há Bases de Dados refe-
renciais, ou seja, que indicam somente a existência do artigo, o seu resumo e em qual
revista encontra-se este material.
As Bases de Dados Bibliográficas são conjuntos de dados que se relacionam entre si.
Permitem a recuperação da informação memorizada em computador, além de reu-
nir e organizar artigos de revistas, livros, teses, entre outros documentos.
NACIONAIS
INTERNACIONAIS
Chemistry & Earth Science. Divulga sumários de livros e anais de eventos com
as edições de: Index to Scientific Book Contents, Index to Scientific & Techni-
cal Proceedings, Index to Social Science & Humanities Proceedings, Index to
Scientific Reviews. Acesse: <thomsonreuters.com/products_services/ science/
science_products/a-z/current_ contents_connect>.
A fonte de leitura para se fazer uma revisão de literatura inclui principalmente arti-
gos de relatos de pesquisa em revistas científicas. Algumas vezes, também incluímos
teses de mestrado ou doutorado sobre o problema que queremos investigar. Mais
raramente, também incluímos capítulos de livros na nossa lista de leitura. Porém, os
artigos de pesquisa são privilegiados devido ao fato de conterem informações mais
recentes sobre o que os pesquisadores descobriram sobre o fenômeno em questão,
devido à maior rapidez da publicação de revistas do que de livros. Além disso, os ar-
tigos de pesquisa são informações de primeira mão, contendo todos os detalhes da
pesquisa, pelo próprio autor, enquanto que a leitura de livros nos fornece apenas um
resumo pouco detalhado das principais pesquisas feitas na área, descritas por uma
segunda pessoa. Artigos de pesquisa que ainda nem foram publicados também cir-
culam entre os pesquisadores da área dando-lhes informações bastante novas sobre
o assunto. Além destas fontes citadas acima, há ainda os documentos oficiais que al-
gumas vezes são utilizados na revisão de literatura, dependendo do tipo de problema
que estamos investigando.
As Bases de Dados Bibliográficas são conjuntos de dados que se relacionam entre si.
Permitem a recuperação da informação memorizada em computador, além de reu-
nir e organizar artigos de revistas, livros, teses, entre outros documentos.
Com o tema definido, deve-se procurar na biblioteca, uma bibliografia sobre o assun-
to, que fornecerá os dados essenciais para a elaboração do trabalho. Selecionadas
as obras que poderão ser úteis para o desenvolvimento do assunto, procede-se, em
seguida a localização das informações necessárias.
SUGESTÕES DE FILMES
ANOTAÇÕES
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Conhecer as
diferentes fontes
de material
bibliográfico
disponível em cada
área específica.
METODOLOGIA de pesquisa
5 LEVANTAMENTO
BIBLIOGRÁFICO POR ÁREA
DE INTERESSE
Caros alunos, nessa unidade iremos aprofundar mais ainda o estudo das fontes bi-
bliográficas, iremos expor as fontes disponíveis por área específica.
Contudo, na procura do benefício que uma boa revisão bibliográfica possa conceder a
um pesquisador, muitas vezes os atalhos tomados para nele chegar apresentam suas
dificuldades. Por esse motivo, este artigo tem como objetivo desvendar os caminhos
que os pesquisadores poderão percorrer na realização de uma pesquisa bibliográfica.
Como a pesquisa bibliográfica é um trabalho investigativo minucioso em busca do
conhecimento e base fundamental para o todo de uma pesquisa, a elaboração de
nossa proposta de trabalho justifica-se, primeiramente, por elevar ao grau máximo de
importância esse momento pré-redacional; como também justifica-se pela intenção
de torná-la um objeto facilitador do trabalho daqueles que possivelmente tenham
dificuldades na localização, identificação e manejo do grande número de bases de
dados existentes por parte dos usuários.
Antes de iniciar uma pesquisa bibliográfica, é preciso ter muito claro qual é o seu ob-
jetivo. Assim, uma pesquisa bibliográfica pode ser feita em abrangência, ou em pro-
fundidade. Mas o mais importante é que se defina, desde o início, o que se pretende
com ela. As pesquisas são feitas segundo contextos específicos, ou seja: por assunto,
autores, veículos, período de tempo, e por combinações entre eles. Por isso, embora
a pesquisa seja feita usando ferramentas da Web, a busca por bibliografias em geral
não usa ferramentas de busca genéricas, como Google ou Yahoo!, mas ferramentas
específicas para busca bibliográfica, como descrito a seguir. Para fazer uma boa pes-
quisa, comece criando listas de palavras-chave, uma para cada contexto: assunto, au-
tores, veículos, nomes de técnicas, algoritmos e ferramentas, etc.
Tendo uma lista de palavras-chave, uma pesquisa por abrangência é feita procurando
por todas elas de uma vez, ou seja, executam-se diversas buscas, procurando por ar-
tigos que tenham essas palavras, antes de analisar detalhadamente o conteúdo dos
artigos. Quando estiver satisfeito, passe para o passo de análise, avaliando cada artigo
obtido e fazendo novas listas de palavras para procurar. Quando acabar de analisar
todos, se ainda precisar de mais material, repita o processo com as novas listas de
palavras. Fazer uma busca em profundidade significa primeiro escolher uma pala-
vra-chave, daí buscar o que puder com ela, estudar os artigos obtidos, e atualizar sua
lista de palavras, recomeçando então o processo com a nova lista. É uma boa idéia
sempre contar em quantos artigos cada palavra é mencionada: num artigo só, em
poucos, ou em muitos.
Passos e Objetivos
A saber:
As ferramentas mais utilizadas para preparar uma pesquisa bibliográfica são as Bi-
bliotecas Digitais (DLs) das sociedades científicas, tais como: ACM (Association for
Computing Machinery), IEEE Computer Society, e SIAM (Society for Industrial and
Applied Mathematics), que oferecem recursos para que sejam pesquisados artigos
de veículos patrocinados por elas, e as bibliotecas das editoras de revistas técnicas,
como a Elsevier, Springer, etc
Segue abaixo uma relação de revistas científicas de áreas em que o estudante pode
tirar grande proveito para sua formação. Vale destacar que a lista apresentada não
está completa, os quais estão disponíveis nas Bases de Dados nacionais e internacio-
nais já mencionados anteriormente na Unidade 5.
Conforme Andrade (1997) uma pesquisa bibliográfica pode ser desenvolvida como
um trabalho em si mesmo ou constituir-se numa etapa de elaboração de monogra-
fias, dissertações, etc. Enquanto trabalho autônomo, a pesquisa bibliográfica com-
preende várias fases, que vão da escolha do tema à redação final.
A escolha do tema deve ser feita segundo alguns critérios. Antes de qualquer coi-
sa pesquisar a acessibilidade a uma bibliografia sobre o assunto, pois todo trabalho
universitário baseia-se, principalmente, na pesquisa bibliográfica. Outros requisitos
importantes são: a relevância, a exeqüibilidade, isto é, a possibilidade de desenvolver
bem o assunto, dentro dos prazos estipulados, e a adaptabilidade em relação aos
conhecimentos do autor.
Escolhido o tema, faz-se necessário delimitá-lo, ou seja, definir sua extensão e profun-
didade, o tipo de abordagem.
A coleta de dados
Tendo em mãos uma lista de obras identificadas como fonte prováveis para determi-
nado assunto, procura-se localizar as informações úteis, através das leituras:
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Títulos correntes
• Bragantia
• CERNE
• Ciência Rural
• Ciência e Agrotecnologia
• Engenharia Agrícola
• Floresta e Ambiente
• Horticultura Brasileira
• Planta Daninha
• Revista Ceres
• Revista Árvore
• Scientia Agricola
• Summa Phytopathologica
CIENCIAS BIOLOGICAS
Títulos correntes
• Acta Amazonica
• Biota Neotropica
• Hoehnea
• Nauplius
• Neotropical Ichthyology
• Revista Ceres
• Rodriguésia
• Zoologia (Curitiba)
CIENCIAS DA SAUDE
Títulos correntes
• Acta Amazonica
• Arquivos de Gastroenterologia
• Arquivos de Neuro-Psiquiatria
• Clinics
• CoDAS
• Coluna/Columna
• Fisioterapia e Pesquisa
• Fisioterapia em Movimento
• Jornal de Pediatria
• Radiologia Brasileira
• Revista Bioética
• Revista CEFAC
• Revista Dor
• Revista de Nutrição
• Saúde e Sociedade
• Saúde em Debate
Títulos correntes
• Acta Amazonica
• Química Nova
CIENCIAS HUMANAS
Títulos correntes
• Afro-Ásia
• Caderno CRH
• Cadernos CEDES
• Cadernos Nietzsche
• Cadernos Pagu
• Cadernos de Pesquisa
• Contexto Internacional
• Educar em Revista
• Educação e Pesquisa
• Educação em Revista
• Estudos Avançados
• História da Educação
• Horizontes Antropológicos
• Manuscrito
• Opinião Pública
• Pro-Posições
• Psico-USF
• Psicologia Clínica
• Psicologia USP
• Psicologia em Estudo
• Revista Bioética
• Saúde e Sociedade
• Scientiae Studia
• Sociologias
• Tempo Social
• Tempo
• Varia Historia
Títulos correntes
• Caderno CRH
• Cadernos EBAPE.BR
• Economia Aplicada
• Economia e Sociedade
• Nova Economia
• Revista Direito GV
• Revista Katálysis
• Sequência (Florianópolis)
• Sociedade e Estado
• Transinformação
ENGENHARIAS
Títulos correntes
Ambiente Construído
• Cerâmica
• Materials Research
• Pesquisa Operacional
• Production
Títulos correntes
• Linguagem em (Dis)curso
• Pandaemonium Germanicum
www.scielo.br
• WebQualis: www.qualis.capes.gov.br/webqualis
PLÁGIO
SUGESTÕES DE FILMES
UMA VIDA ILUMINADA. Dirigido por Liev Schreiber. EUA. 1992. 100 min.
O personagem Jonathan (Elijah Wood) é um jovem judeu americano, que
vai até a Ucrânia em busca da mulher que salvou a vida de seu avô na 2ª
Guerra Mundial. Ele é auxiliado nessa viagem por Alex Perchov (Eugene
Hutz), um precário tradutor que mais atrapalha do que ajuda, e pelo avô
de Alex, um motorista mal-humorado que anda sempre acompanhado de
seu fedido e desobediente cachorro, batizado de Sammy Davis Jr. Durante a
jornada o inusitado quarteto descobre segredos sobre a ocupação nazista e a
cumplicidade do governo ucraniano da época. Confira o filme e veja como se
dá o processo de busca pelas respostas do personagem Jonathan.
ANOTAÇÕES
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Perceber a
importância
da disciplina
para a formação
acadêmica;
> Desenvolver o
hábito pela leitura;
6 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
E AS DIRETRIZES DE LEITURA
Nessa unidade você irá estudar a comunicação científica, retratando a sua importância
e conhecerá os tipos de comunicação científica que são empregadas no meio científico.
Pardinas (1977) entende por conhecimento científico, aquele voltado para a obtenção
e comunicação de resultados desconhecidos até o momento da publicação do livro ou
artigo, com fins de explicação e\ou predição posteriormente de certos fenômenos.
Para Salvador (1980), um texto pertence a essa categoria quando traz informações cien-
tíficas novas, mas não permite, devido à sua redação, que os leitores possam verificar
informações: as notas simplesmente informam.
Em virtude dos locais de sua realização, a comunicação científica é limitada em sua ex-
tensão, ou seja, não pode ser muito longa. Geralmente estipula-se o tempo para o parti-
cipante apresentar sua comunicação: dez a vinte minutos mais ou menos. Embora apre-
sentada oralmente, a comunicação científica de ser escrita, principalmente se o autor
tiver em mente sua publicação. Mas não pode prescindir-se de um plano.
O texto das comunicações, ao contrário das teses científicas, não permite ao leitor repro-
duzir as experiências e obter os mesmos resultados, verificar os resultados da análise ou
julgar as conclusões do autor, embora contribua com uma ou várias informações ou
abordagens novas.
• Consolidação do conhecimento.
De acordo com Marconi e Lakatos (2006, p. 80-81), estes autores afirmam que a comuni-
cação científica deve levar em consideração os seguintes aspectos:
Após realizado o seu trabalho de coleta, análise e interpretação dos dados, o pesqui-
sador irá redigir o seu trabalho, escrevendo e defendendo a própria pesquisa. Diante
do trabalho de redação final, ele deve não só despojar-se de preconceitos como ali-
mentar-se de sentimentos de humildade e de amor à verdade, traduzidos concre-
tamente no empenho pela objetividade. Não deve, pois, forçar sua pesquisa para
que ela chegue a conclusões preconcebidas. O espírito científico se manifesta pelo
respeitoso acolhimento das conclusões a que a pesquisa chega por si só, objetiva e
documentadamente (RUIZ, 1986).
As palavras deve ser o revestimento necessário das idéias. Para haver clareza de expres-
são, é necessário que haja principalmente clareza de idéias: esta condiciona a precisão
de expressão e é condição primeira e indispensável de uma redação científica.
Numa redação científica, não se admite o uso de termos sentido figurado: devem ser
empregados unicamente em sentido próprio, concreto e objetivo.
rando deste modo com o avanço da ciência que se viabiliza por meio de um processo
de construção do conhecimento que flui através da comunicação. Garvey (1979) inclui
no processo de comunicação científica as atividades associadas com a produção, dis-
seminação e uso da informação, desde o momento em que o cientista teve a idéia da
pesquisa até o momento em que os resultados de seu trabalho são aceitos como parte
integrante do conhecimento científico. Isto pode dar-se de maneira informal, ou seja,
através de contatos pessoais, correspondências, e-mail, palestras e assemelhados, ou
de maneira formal dentro de um sistema de comunicação científica representado pela
informação publicada em forma de artigos de periódicos, livros, comunicações escritas
em encontros científicos etc. (SILVA; MENEZES, 2001).
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1994, p.1) artigo cien-
tífico é um “texto com autoria declarada que apresenta e discute idéias, métodos,
processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. Os artigos pos-
suem uma normatização formal definida pela Associação Brasileira de Normas Técni-
cas (ABNT, 1994, p.1) por meio da NBR 6032 – Apresentação de Artigos de Periódicos
– que fixa as condições exigíveis para a apresentação dos elementos que constituem
o artigo e que é seguido por todas publicações.
6.2 RESUMO
• a primeira frase deve ser significativa, expondo a idéia principal, isto é, identifi-
cando o objetivo do autor quando escreveu o texto;
• a articulação das idéias deve seguir a lógica dada às idéias pelo autor, incluir
todas as divisões importantes, dando igual proporção a cada uma delas e sem-
pre observando o tema principal do documento;
• relacionamos as referências.
• ressaltamos, ainda, que o resumo deve ser seguido, das palavras representati-
vas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave;
6.3 PAPPERS
Segundo Ferrão (2008, p. 200) pappers são pequenos artigos científicos ou textos ela-
borados, para comunicações em congressos ou simpósios, sobre determinado tema
ou sobre os resultados de um projeto de pesquisa. Devem possuir a mesma estrutura
de um artigo científico e composto de 2 a 10 páginas.
• escolher o assunto;
• reunir informações;
• avaliar o material;
• organizar as idéias;
• redigir o paper.
Concordando com Oliveira (2003), Prestes (2003, p. 35) afirma que o artigo tem como
objetivo publicar resultados de um estudo. Trata-se de um texto integral e completo,
geralmente não ultrapassa 20 páginas, dependendo sempre da área. Como traba-
lho acadêmico, deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão e, no corpo do
desenvolvimento, são feitas subdivisões. Existem também vários trabalhos científicos
acadêmicos como: informe científico, relatórios de pesquisa, monografias entre ou-
tros. Mas, sobre estes, você estudará na disciplina de Metodologia da Pesquisa, que
também faz parte do seu curso.
6.5 RESENHA
A resenha pode ser descritiva, quando dispensa a apreciação daquele que a elabora,
ou crítica, quando exige apreciação de forma justificada; a opinião pode ser concor-
dante, convergente ou divergente, parcial ou totalmente. Como norma geral, a rese-
nha não deve ultrapassar quatro folhas, em espaço duplo.
De acordo com Ferrão (2008, p. 200) “a resenha crítica é a análise de uma obra, através
de leitura, resumo, síntese, comparação com outras obras, avaliação de relevância e
interpretação, levando à formação de juízo crítico”.
b. competência na matéria
c. independência de juízo
e. correção e urbanidade
Precisamos reservar tempo para a leitura, pois o ato de ler constitui-se numa atitude fun-
damental para a formação, de maneira que, quando optamos por um curso superior,
não podemos fugir do compromisso de ser leitores assíduos dos temas que são tratados
na sala de aula e dos acontecimentos que envolvem a sociedade em que vivemos.
Vale ressaltar que a compreensão de textos é essencial para que o pesquisador consi-
ga efetivar a sua pesquisa. Observa-se que os maiores do estudo e da aprendizagem,
está relacionado diretamente com a dificuldade que o estudante encontra na exata
compreensão dos textos teóricos.
Quem não possui o hábito da leitura, precisa desenvolvê-lo, pois é difícil uma formação
de qualidade sem muita leitura. O objetivo desta seção é apresentar algumas informa-
ções que venham a despertar em você o gosto pela leitura e oportunizá-lo a fazer me-
lhor proveito dela.
Aproveitamento da leitura
Com certeza, você já sabe que, mesmo com todo o avanço de tecnologias, a leitura é
a melhor forma para a aquisição do conhecimento. Por intermédio da leitura, pode-
mos ampliar e aprofundar conhecimento sobre determinado campo cultural ou
científico, aumentar o vocabulário pessoal e, por conseqüência, comunicar as idéias,
de forma mais eficiente.
c. Análise temática: Procura ouvir o autor, apreender, sem intervir nele, o con-
teúdo de sua mensagem. Praticamente, trata-se de fazer ao texto uma série
de perguntas cujas respostas fornecem o conteúdo da mensagem. Tem como
objetivo a compreensão da mensagem do autor. Nela, procura identificar qual
a mensagem principal que foi deixada pelo autor. Pergunta-se, pois, ao texto
em estudo: como o assunto está problematizado? Qual dificuldade deve ser
resolvida? Qual o problema a ser solucionado? A formulação do problema nem
sempre é clara e precisa no teto, em geral é implícita, cabendo ao leitor explici-
tá-la. Captada a problemática, terceira questão surge espontaneamente: o que
o autor fala sobre o tema ou seja, como responde à dificuldade, ao problema
levantado? Que posição assume, que idéia defende, o que quer demonstrar?
A resposta a esta questão revela a idéia central, proposição fundamental ou
tese: trata-se sempre da idéia mestra, da idéia principal defendida pelo autor
naquela unidade. Em geral, nos textos logicamente estruturados, cada unidade
tem sempre uma única idéia central, todas as demais idéias estão vinculadas
a ela ou são apenas paralelas ou complementares. Daí a percepção de que ela
representa o núcleo essencial da mensagem do autor e a sua apreensão torna
o texto inteligível.
da, uma vez que os riscos de interferência da subjetividade do leitor são maiores,
além de pressupor outros instrumentos culturais e formação específica.
f. Síntese Pessoal: Trata-se de uma etapa ligada antes à construção lógica de uma
redação do que à leitura como tal. De qualquer modo, a leitura bem feita deve
possibilitar ao estudioso progredir no desenvolvimento das idéias do autor, bem
como daqueles elementos relacionados com elas. É uma reflexão dialética, na
qual o leitor\pesquisador elabora um pequeno texto sintético, ou seja, fruto do
processo de construção de seu conhecimento, texto esse que não se distan-
cia do original, porém a ele acrescenta opiniões pessoais.. Ademais, o trabalho
de síntese pessoal é sempre exigido no contexto das atividades didáticas, quer
como tarefa específica, quer como parte de relatórios ou de roteiros de seminá-
rios. Irá de fato elaborar um novo texto, com redação própria, com discussão e
reflexão pessoal. Significa também valioso exercício de raciocínio – garantia de
amadurecimento intelectual.
nizar as idéias no texto. É preciso cuidar para diferenciar as idéias do revisor das idéias
dos autores revisados. Uma boa maneira é dispor de um conjunto de perguntas es-
pecíficas sobre o assunto em mente, para as quais se buscam as respostas.
LEITURA RECOMENDADA:
SUGESTÕES DE FILMES
ANOTAÇÕES
REFERÊNCIAS
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EAD.MU LTIVIX.EDU.BR
FACULDADE CAPIXABA DA SERRA/EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
SUMÁRIO 143