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ZINHO - Cópia
ZINHO - Cópia
1.0 Introdução..............................................................................................................................3
1.2 Justificativa............................................................................................................................5
1.4 Objetivos................................................................................................................................7
1.5 Hipóteses................................................................................................................................8
2.1 Argila...................................................................................................................................11
2.2 Areia.....................................................................................................................................11
2.5 Orçamento............................................................................................................................15
3.0 Referências...........................................................................................................................16
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1.0 Introdução
A utilização desregrada de recursos naturais para fins de consumo tem apresentado suas
conseqüências: alterações climáticas, diminuição dos mananciais, erosão do solo, secas e
enchentes. Enquanto as alterações naturais são momentâneas e mais sutis, as alterações
ambientais induzidas pelo homem são mais intensas e prolongadas no esforço de extrair
benefícios da terra, sendo assim, a exploração deliberada desses recursos retarda e dificulta a
sucessão ecológica natural. (UHL, 1997, apud LEMOS, 1999).
Nas últimas décadas tem se debatido muito sobre os graves problemas ambientais. Isso se deve
ao uso intensivo dos recursos naturais em várias regiões do mundo.” (ROCHA, 2003).
“Desde então a humanidade vem se preocupando em conhecer novas maneiras de preservar e
recuperar esses recursos.” (BRAGA et al , 2003).Um exemplo do uso intensivo dos recursos
naturais é a mineração, uma ocupação apenas temporária para o uso da terra, mas que muda
drasticamente a paisagem, gerando degradação visual, distúrbios no curso d água, destruição de
terras agrícolas e/ou florestas, erosão e sedimentação. (SENGUPITA, 1993).
O solo explorado pelo homem na extração de matérias-prima como argila e areia vem sofrendo
rápido processo de degradação, perda de fertilidade e subseqüente desertificação, e/ou acúmulo
de água, tornando-se um problema de interesse da humanidade, deixando claro que o bem estar e
a qualidade de vida do ser humano dependem da preservação e do equilíbrio do ecossistema na
Terra.
As atividades das olarias no Município da vila de Nhamayabue têm sido desenvolvidas sem os
estudos de impactos necessários para se conhecer, se avaliar as alterações e as repercussões
ambientais e socioeconômicas pois nao possuem licença ambiental para a prática da extração e
produção de tijolos. A seleção das áreas de exploração e o modo como às argilas são extraídas
têm sido realizados de forma empírica e sem a fiscalização por parte dos órgãos públicos
competentes. A expansão urbana da vila de Nhamayabue tem provocado o aumento da produção
de tijolos que por sua vez tem levado a exploração de novas áreas e extração de maior volume de
argila. Assim, se por um lado, a produção de tijolos vem se transformando em uma atividade
lucrativa para os proprietários de olarias, por outro tem implicado ao longo dos anos em
impactos ambientais negativos como alteração do meio ambiente, da paisagem com danos
irreversíveis ao meio ambiente.
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1.2. Justificativa
O motivo que levou a escolha do tema é devido à elevada problemática existente no Bairro
Agrisa que posteriormente é gerada pelos fabricantes de Tijolos caseiros, uma vez que o uso do
solo pode ser entendido como sendo a forma pela qual o espaço está sendo ocupado pelo homem.
O levantamento do uso do solo é de grande importância, na medida em que os efeitos do mau
uso causam deterioração no ambiente, e acaba causando os problemas como a erosão intensa, as
inundações, os assoreamentos desenfreados de reservatórios e cursos de água, afogamento de
crianças e animais domesticosdevido o mau uso deste solo naquela unidade do bairro em estudo.
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1.4 Objetivos
1.5 Hipóteses
Com fiscalização momentânea do Ministério de Terra e Ambiente de Tete aos
fabricantes de tijolos, irá minimizar a degradação do solo no Bairro Agrisa– Mutarara.
A extração da argila constitui o principal impacto negativo provocado pela olaria, a qual
a mesma utiliza-se desse recurso para a produção dos tijolos no Bairro Agrisa –
Mutarara.
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Para a pesquisa, serão recorridos como instrumentos de recolha de dados os seguintes métodos e
técnicas:
Método de observação directaé uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e
utilizam os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade, não consiste somente
em ver e ouvir, mas também em analisar factos e fenómenos que se desejam’, (Lakatos, 1996).
Assim sendo, observará – se o local em estudo de modo a obter resultados satisfatórios
relacionados aos impactos ambientais decorrentes naquela unidade do Bairro Agrisa – Mutarara.
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Para tal, o processamento de dados estatísticos do estudo será utilizado os seguintes pacotes: A
Microsoft Office Word (para a compilação do trabalho) e A Microsoft Office Excel (para a
montagem dos gráficos e tabelas) constantes no trabalho.
a) Entrevista: é um encontro entre duas pessoas afim de que uma delas obtenha
informações a assuntos determinados, mediante uma conversão de natureza profissional,
(Lakatos, 1996). A entrevista será realizada com base num guião pré-concebido, em
coerência com os objectivos estabelecidos e dirigido ao Director Distrital da
Coordenação e Acção Ambiental.
b) Inquérito ou Quesitionário –é composto por um número relativamente elevado de
questões apresentadas por escrito, que tem por objectivo conhecer opiniões, crenças,
interesses, expectativas, situações vividas (GIL, 1999). Esta técnica irá consistir na
apresentação de perguntas, deixando-se um espaço em branco para que os inquiridosneste
caso, os fabricantes de Tijolos da Bairro Agrisa – Nhamayabuee que irão escrever sem
qualquer restrição.
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2.0.Fundamentação Teórica
2.1 Argila
A argila pode ser definida como material terroso, de granulação muito fina, que adquire quando
umedecida com água, plasticidade. Mineralogicamente são compostas por caulinita/haloisita,
illita e montmorilonita, enquanto as impurezas presentes, às vezes úteis, são quartzo, mica,
feldspato, óxido de ferro, carbonatos e matéria orgânica. É proveniente da decomposição de
rochas ígneas primárias, tais como granitos, feldspatos e pegmatitos, que se formam através da
ação química da água, do óxido de carbono, dos ácidos húmicos e raramente dos gases de
enxofre, flúor, auxiliados por temperaturas elevadas. (CORREIA FILHO, 1997).
Dentre os tipos de cor adquiridos no processo de queima, podem ser branca e vermelha. A cor de
queima branca deve-se aos baixos teores de ferro e outros elementos corantes, característica rara,
tornando-as escassas. De queima vermelha possui altos teores de ferro. É utilizada, sobretudo,
para a fabricação de telhas e tijolos para a construção civil, além de objetos para decoração de
jardins, ou de casas.
2.2 Areia
A areia é um material de origem natural, derivado de rochas que sofreram a ação de agentes
intempéricos e erosivos, formando depósitos sedimentares predominantemente de grãos de
quartzo. (ABNT, 1980).
“É um material sedimentar abundante, encontrado em todas as partes do planeta, dado que a
classe mineral dos silicatos é uma das mais importantes pela sua qualidade, tanto em peso quanto
em volume, respondendo por mais de 80% dos minerais conhecidos.” (PINTO, 1995).
Segundo a mesma autora, a cor das areias depende do estado e da pureza dos minerais nelas
representados. Assim os depósitos que incluem uma quantidade maior de argila ganham
tonalidades amareladas. Se ocorre grande quantidade de muscovita ou pirita, as areias
apresentam brilho dourado, quando há presença de ilmenita apresenta cores avermelhadas, de
tons escuros chegando até o preto.
ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como, a
qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais.” (BRASIL, 1989).
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA (1990)
define que a degradação de uma área ocorre quando a vegetação nativa e a fauna forem
destruídas, removidas ou expulsas; a camada fértil do solo for perdida, removida ou enterrada; a
qualidade e regime de vazão do sistema hídrico for alterado. A degradação ambiental ocorre
quando há perda de adaptação às características físicas, químicas e biológicas e é inviabilizado o
desenvolvimento socioeconômico.
Segundo Rosa (1989) a expressão "uso do solo" pode ser entendida como sendo a forma pela
qual o espaço esta sendo ocupado pelo homem. O levantamento do uso do solo é de grande
importância, na medida em que os efeitos do mau uso causam deterioração no ambiente. Os
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Utilizar racionalmente os recursos naturais e adotar a visão holística é essencial para a garantia
da sustentabilidade. Para tanto, o desenvolvimento sustentável deve ser entendido de forma
articulada em diversos níveis, englobando o educacional, o cultural, o científico, o tecnológico e
o papel do Estado. Deve-se levar em consideração o processo de globalização e as novas
responsabilidades assumidas pelas organizações não governamentais quanto às questões
socioambientais.
A denudação do solo, por causa da falta de vegetação, provoca maior energia cinética das gotas
de água oriundas da chuva, o que pode induzir o processo de compactação do solo e a
consequente degradação. Isso acontece porque a água solta partículas do solo que ficam
desagregadas; o resultado é que as partículas, ao voltarem à superfície do solo, entram em
contato com a água, aumentando a quantidade de transporte dos sedimentos. O aumento do
transporte dos sedimentos provoca o processo de assoreamento. (PORTELA; GOMES, 2005).
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Revisão
XXX XXX
bibliográfica
Aplicação de
XXX XXX
questionários
Observação no
local da XXX
pesquisa
Entrevistas XXX
2.5 Orçamento
Referente ao projecto de pesquisa, é orçamentado por seguintes custos abaixo tabelados:
Digitação 1500,00mt
Esferográficas 50,00mt
Impressão 2500,00mt
Transporte 300,00mt
Internet 1000,00mt
3.0 Referências
ABNT, Classificação de areia: Escala Granulométrica. Rio de Janeiro: ABNT, 1980
(NBR 6502).
BRAGA, Benedito, et al. Introdução a Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice,
2002. 305 p.
CORREIA FILHO. F. L. Projeto Avaliação de Depósitos Minerais para a Construção
Civil revegetação. Brasília: IBAMA. 1990. 96 p.
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de PI/MA.
Teresina: CPRM, 1997. v.1.
KOPEZINSKI, Isaac. Mineração x Meio ambiente: considerações legais, principais
impactos ambientais e seus processos modificadores. Porto Alegre: Ed. Universidade/
UFRGS, 2000.
LEMOS, Maria Magalhães Gaeta. Subsídios a recuperação de cavas submersas
resultante da mineração de areia em planície aluvial, Bacia do Rio do Sul, São Paulo
(SP). 1999. 92 p. (Mestrado em Ecologia Geral) - Instituto de Biociências
daUniversidade de São Paulo, São Paulo.
LOES, Rosa Helena. Ações do IBAMA na recuperação de áreas degradadas. In: DIAS,
Luiz Eduardo; MELLO, Jaime Wilson Vargas de. Recuperação de áreas degradadas.
Viçosa: UFV, 1998. p. 246-251.
MASCHIO, L.M.A. et al (1992). Evolução, estágio e caracterização da pesquisa em
recuperação de áreas degradadas no Brasil. In: Simpósio Nacional de Recuperação
deÁreas Degradadas, Curitiba. Anais. p. 17-33.
PINTO, Maria Lígia Cassol. Caracterização dos Impactos Ambientais da Extração de
Areia e Argila na Sub-bacia do Rio Vacacaí (RS). 1995. 194 p. (Mestrado
emGeografia). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
ROCHA, Jeferson Marçal da. A Gestão dos Recursos Naturais: Uma expectativa de
sustentabilidade baseada nas aspirações do “lugar”. Paraná: UFPR, 2003. 12 p.
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Recuperação de áreas degradadas na mineração. São
Paulo: USP - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 2000. 17 p.