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UNIVERSIDADE ABERTA – ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Problemas da escrita no ensino secundário

Mandava Alberto Miquissene - 61230440


Tete, Março de 2024
UNIVERSIDADE ABERTA –ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Problemas da escrita no ensino secundário

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Português da UnISCED.

Tutor: D Nhatuve

Mandava Alberto Miquissene - 61230440


Tete, Março de 2024
ÍNDICE
CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 1
1.1. Objectivos .............................................................................................................. 1
1.2. Objectivo geral ...................................................................................................... 1
1.3. Objectivos específicos ........................................................................................... 1
1.4. Métodos de pesquisa .............................................................................................. 1
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 2
2.1. Problemas da escrita no ensino secundário ............................................................... 2
2.2. Conceito da disgrafia ................................................................................................. 2
2.3. Características e tipos de disgrafia ............................................................................ 2
2.4. A disgrafia no ensino-aprendizagem ......................................................................... 3
2.5. Efeitos negativos na escola e na sociedade ............................................................... 3
2.6. Os fatores que determinam as dificuldades na escrita ............................................... 4
CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................ 5
CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 6
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O presente trabalho de camo da cadeira Análise e Produção Textual aborda em
torno dos problemas de escrita no ensino secundário. Com este tema é provável que a
maior parte dos alunos do ensino secundário apresenta problemas de escrita facto este que
afecta aquela camada estudantil desde o ingresso na vida académica, isto é, maior parte
dos alunos ou estudantes revelaram que o problema de escrita no ensino secundário na
sua maioria é causado pelo desgosto da escrita e inovação no que concerne a
aprendizagem de novas letras para além das habituais.
Certamente a Escrita é um processo complexo e que está presente em nossas vidas
desde cedo, é de grande importância, pois se constitui para a criança como sendo uma
possibilidade de expressão e comunicação de ideias, sentimentos e desejos. Enquanto
escrevemos, estamos exercitando nossa memória, atenção e inteligência.

1.1.Objectivos
1.2.Objectivo geral
✓ Identificar as causas que interfere no problema da escrita no ensino secundário
1.3.Objectivos específicos
✓ Descrever os factores que interfere no problema da escrita dos alunos no ensino
secundário;
✓ Discutir as causas do problemas da escrita no ensino secundário;
✓ Identificar os principais problemas que os alunos revela;
1.4.Métodos de pesquisa
De acordo com LAKATOS & MARCONI (1991:p.39) definem “O método como
sendo o caminho pelo qual se chega a determinados resultados, ainda que esse caminho
não tenha fixado de antemão do modo reflectido deliberado”.
No que concerne as metodologias para a execução deste trabalho o autor baseou-se
no uso da pesquisa bibliográfica a respeito do tema em causa consultando nas obras vivas
de alguns autores, artigos e revistas nacionais e internacional onde as mesmas fontes estão
patente na guia onde consta as referências bibliográficas para a sua menção académica.

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CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Problemas da escrita no ensino secundário
O mundo actual depara com vários problemas de escrita principalmente no
ministério de educação é que são alvejados na sua maioria. Entretanto, as dificuldades no
desenvolvimento da escrita ocorrem por diversos factores, como a confusão, inversão e
substituição de letras. Existem alunos que possuem facilidade para se expressarem
oralmente, mas apresentam dificuldades para escrever as palavras e alunos que também
possuem uma boa expressão oral, mas que hora da escrita, não sabem se expressar,
escrevem com dificuldade e de forma deficiente. Além disso, existem indivíduos que
escrevem bem as palavras, mas se expressam mal.
Falara do problema da escrita no ensino secundário é preocupar-se com a forma em
que os alunos criam as letras ou escrevem pois onde o maior problema que foi detectado
por parte de alguns alunos é a disgrafia. Casos que preocupam o ministério da educação
quanto ao seu propósito de ensinar.

2.2. Conceito da disgrafia


Disgrafia é o distúrbio da palavra escrita que se caracteriza por uma leve
incoordenação motora, apresentando a mesma letra com movimentos diferentes e escrita
confusa, sendo assim chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de
recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o
que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Quanto as outras dificuldades, a escrita ruim vem associada a um baixo nível
intelectual. Além disso, o mesmo autor também afirma que a disgrafia geralmente
apresenta-se com outras alterações superpostas como transtornos do desenvolvimento na
leitura, transtornos no desenvolvimento matemático, transtornos de habilidades motoras
e transtornos de condutas de tipo desorganizado.

2.3. Características e tipos de disgrafia


Noutra linha de abordagem a disgrafia é caracterizada por problemas com a
linguagem escrita, que dificulta a comunicação de ideias e de conhecimentos através
desse específico canal de comunicação.
Ora destacamos as principais características da disgrafia:
a) Apresentação de letras legíveis;
b) Criação da escrita desorganizada;

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c) Apresentação de traços irregulares;
d) Fraca organização das letras: (um S ao invés do 5 por exemplo);
e) Má organização das formas;
f) O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares;
g) Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
h) O diagnóstico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas
destas citadas acima.

A disgrafia pode ser classificado em dois tipos: motora e perceptiva.


1. Motora: neste âmbito a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na
coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a
figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.
2. Perceptiva: nesta circunstância a criança não consegue fazer relação entre o
sistema simbólico e as grafias que representam os sons, palavras e frases.
Geralmente possui as características da dislexia sendo que está associada à leitura
e a disgrafia está associada à escrita.

2.4. A disgrafia no ensino-aprendizagem


A escola e todo corpo docente, especificamente o educador, tem um papel
primordial no ensino – aprendizagem. Assim como o contexto familiar vem como
principal responsável pela introdução da criança na alfabetização. Quando a criança
demonstra dificuldades no aprendizado, geralmente os pais levam tais problemas
directamente aos professores.
Algumas pessoas com disgrafia também podem possuir disfunção disortográfica.
Possuem letras embaralhadas, que acontece quando estes apresentam falhas na
memorização da grafia correta e acaba por escrever com erros ortográficos. Geralmente
a escrita feia pode ocorrer em diversas situações; quando a criança se sente apreensiva na
ora de ler e escrever.

2.5. Efeitos negativos na escola e na sociedade


Toda criança que possui dificuldades na realização das actividades, que são mais
lentas na execução de alguma tarefa e apresentam um rendimento inferior aos dos demais
alunos são ignorados pelos demais na realização de uma tarefa em grupo dentro da sala

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de aula. Até mesmo são ignoradas pelos professores pela demanda de uma atenção maior
com esse aluno na sala de aula.

2.6. Os fatores que determinam as dificuldades na escrita


Entre outras causas, podem-se destacar as seguintes causas da ocorrência das
dificuldades de escrita (disgrafia): Aprendizagem prematura: é necessário que a criança
esteja física e intelectualmente madura para aprender a escrever. Se não adquiriu ainda
um controle suficiente sobre a sua motricidade, a criança crispa a mão no lápis, a letra sai
deformada e agarra-se à caneta como a uma bóia de:
1. Carências educativas: em aulas superlotadas, o professor nem sempre pode
acompanhar os primeiros esforços, será depois mais difícil perder os maus hábitos
quando estes estiverem enraizados.
2. Disgrafias tardias: nos mais velhos acontece às vezes aparecer uma disgrafia que
sucede a um bom domínio da escrita; este caso dá-se com frequência ao passar do
ensino primário para o secundário: exige-se muito mais trabalho escrito, é
necessário tomar notas com rapidez, a atmosfera muda radicalmente, os
professores tornam-se tão numerosos quanto as disciplinas e, como as suas
exigências nem sempre concordam, o aluno encontra-se muito mais entregue a si
próprio.
3. Perturbações da motricidade: de origem neurológica (tremuras, contracções,
paralisias) ou neuromuscular (sequelas de poliomielite, miopatias), podem ser
causas de disgrafia.
Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de disgrafia: a sua maneira de escrever
é o reflexo da sua fala (rabiscos, emendas, traçado trémulo, explosivos), a sua hipertonia
encontra-se ao nível da mão.
Nos primeiros anos de vida a criança descobre que é capaz de comandar seu corpo.
Ao entrar em contacto com o espelho deixa de se perceber de forma fragmentada e
começa a se ver em sua totalidade, de maneira integrada.
A escrita, por sua vez, precisa que a estruturação espacial esteja bem desenvolvida,
pois exige o respeito a regras e leis de sucessão que fazem parte da construção de palavras
e frases.

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CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização do trabalho de campo da cadeira Análise e Produção Textual que
abordou em tono de problemas da escrita no ensino secundário pude concluir que o
problema da escrita enfrentado com os alunos do ensino secundário tem se motivado na
sua maioria pelo o ambiente em que aluno está inserido e os momentos que este vive.
Além disso, existem indivíduos que escrevem bem as palavras, mas se expressam mal.
E por fim notamos que, a disgrafia é caracterizada como uma das principais causas
que dificultam o desenvolvimento da escrita de um aluno, pois ele pode ir a cometer erros
na soletração e até erros na sintaxe, pontuação e estrutura do texto ou da frase. Essa
criança apresentará uma escrita desviante, ou seja, uma caligrafia difícil de ser entendida,
comumente chamada de “letra feia”. Uma criança em processo de aprendizagem da
escrita apresenta dificuldades no traçado das letras.

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CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Coelho, D.(2012).disgrafia, disortografia e discalculia. São Paulo


Cruz, V. (2009).Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Lidel. Lisboa: Edições
Técnicas,
FONSECA, V.(1995).Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas.
FREIRE, P.(1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez
Ubois, E, (1993).Dicionário de Linguística. São Paulo: Editora Cultrix.

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