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UNIVERSIDADE ABERTA – ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Problemas da escrita no ensino secundário

Dina Márcia Mário Samuel - 61230748


Tete, Março de 2024
UNIVERSIDADE ABERTA –ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Problemas da escrita no ensino secundário

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Português da UnISCED.

Tutor: D Nhatuve

Dina Márcia Mário Samuel - 61230748


Tete, Março de 2024
ÍNDICE
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................1
1.1. Objectivos........................................................................................................................1
1.2. Objectivo geral.................................................................................................................1
1.3. Objectivos específicos.....................................................................................................1
1.4. Métodos de pesquisa........................................................................................................1
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA.........................................................................2
2.1. Problemas da escrita no ensino secundário..........................................................................2
2.2. Conceito da disgrafia...........................................................................................................2
2.3. Características e tipos de disgrafia.......................................................................................3
2.4. A disgrafia no ensino-aprendizagem...................................................................................3
2.5. Efeitos negativos na escola e na sociedade..........................................................................4
2.6. Os fatores que determinam as dificuldades na escrita.........................................................4
CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................6
CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS...............................................................................................7
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
O presente trabalho de camo da cadeira Análise e Produção Textual aborda em
torno dos problemas de escrita no ensino secundário. Com este tema é provável que a
maior parte dos alunos do ensino secundário apresenta problemas de escrita facto este
que afecta aquela camada estudantil desde o ingresso na vida académica, porém, maior
parte dos alunos ou estudantes revelaram que o problema de escrita no ensino
secundário na sua maioria é causado pelo desgosto da escrita e inovação no que
concerne a aprendizagem de novas letras para além das habituais.
Entretanto, a escrita é entendida como um factor indispensável tratando assim
com um processo complexo e que está presente em nossas vidas desde cedo, é de grande
importância, pois se constitui para a criança como sendo uma possibilidade de
expressão e comunicação de ideias, sentimentos e desejos. Enquanto escrevemos,
estamos exercitando nossa memória, atenção e inteligência. É a partir da escrita que
ocorrerá a identificação dos códigos, ou seja, o aluno fará um reconhecimento das
palavras faladas e irá atribuir significados a elas, por meio da representação da sua
sonoridade.
1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral
 Identificar as causas que interfere no problema da escrita no ensino secundário
1.3. Objectivos específicos
 Descrever os factores que interfere no problema da escrita dos alunos no ensino
secundário;
 Discutir as causas do problemas da escrita no ensino secundário;
 Identificar os principais problemas que os alunos revela;
1.4. Métodos de pesquisa
De acordo com LAKATOS & MARCONI (1991:p.39) definem “O método como
sendo o caminho pelo qual se chega a determinados resultados, ainda que esse caminho
não tenha fixado de antemão do modo reflectido deliberado”.
A metodologia que foi usada para a realização deste trabalho o autor optou em
usar a pesquisa bibliográfica a respeito do tema em causa consultando nas obras vivas
de alguns autores, artigos e revistas nacionais e internacional onde as mesmas fontes
estão patente na guia onde consta as referências bibliográficas para a sua menção
académica.

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CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Problemas da escrita no ensino secundário
As dificuldades no desenvolvimento da escrita ocorrem por diversos factores,
como a confusão, inversão e substituição de letras. Existem alunos que possuem
facilidade para se expressarem oralmente, mas apresentam dificuldades para escrever as
palavras e alunos que também possuem uma boa expressão oral, mas que hora da
escrita, não sabem se expressar, escrevem com dificuldade e de forma deficiente. Além
disso, existem indivíduos que escrevem bem as palavras, mas se expressam mal.
Falar a do problema da escrita no ensino secundário é preocupar-se com a forma
em que os alunos criam as letras ou escrevem pois onde o maior problema que foi
detectado por parte de alguns alunos é a disgrafia. Casos que preocupam o ministério da
educação quanto ao seu propósito de ensinar.
Essas dificuldades na escrita se manifestam na hora da soletração ou na escrita de
uma palavra ditada pelo professor. São percebidas também, por meio do
reconhecimento das letras ou das sílabas, assim, ao registrar a palavra no papel, o aluno
acaba se confundido e trocando letras, e também pode omiti-las.

2.2. Conceito da disgrafia


Disgrafia é o distúrbio da palavra escrita que se caracteriza por uma leve
incoordenação motora, apresentando a mesma letra com movimentos diferentes e escrita
confusa, sendo assim chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de
recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o
que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Para Garcia (1998), a disgrafia é ´´uma dificuldade no desenvolvimento da
escrita, mas só se classifica como tal quando, por exemplo, a qualidade da produção
escrita mostra-se muito inferior ao nível intelectual de quem a produz``. Quanto as
outras dificuldades, a escrita ruim vem associada a um baixo nível intelectual. Além
disso, o mesmo autor também afirma que a disgrafia geralmente apresenta-se com
outras alterações superpostas como transtornos do desenvolvimento na leitura,
transtornos no desenvolvimento matemático, transtornos de habilidades motoras e
transtornos de condutas de tipo desorganizado.

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2.3. Características e tipos de disgrafia
Noutra linha de abordagem a disgrafia é caracterizada por problemas com a
linguagem escrita, que dificulta a comunicação de ideias e de conhecimentos através
desse específico canal de comunicação. Os disgráficos, com frequência, experimentam,
em diferentes graus, sensações de insegurança e desequilíbrio com relação a gravidade
desde a infância.
Ora vejamos as principais características da disgrafia:
a) Apresentação de letras legíveis;
b) Criação da escrita desorganizada;
c) Apresentação de traços irregulares;
d) Fraca organização das letras: (um S ao invés do 5 por exemplo);
e) Má organização das formas;
f) O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares;
g) Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
h) O diagnóstico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de
algumas destas citadas acima.

A disgrafia pode ser classificado em dois tipos: motora e perceptiva.


1. Motora: neste âmbito a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades
na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja,
vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.
2. Perceptiva: nesta circunstância a criança não consegue fazer relação entre o
sistema simbólico e as grafias que representam os sons, palavras e frases.
Geralmente possui as características da dislexia sendo que está associada à
leitura e a disgrafia está associada à escrita.

2.4. A disgrafia no ensino-aprendizagem


A escola e todo corpo docente, especificamente o educador, tem um papel
primordial no ensino – aprendizagem. Assim como o contexto familiar vem como
principal responsável pela introdução da criança na alfabetização. Quando a criança
demonstra dificuldades no aprendizado, geralmente os pais levam tais problemas
directamente aos professores.
Algumas pessoas com disgrafia também podem possuir disfunção disortográfica.
Possuem letras embaralhadas, que acontece quando estes apresentam falhas na

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memorização da grafia correta e acaba por escrever com erros ortográficos. Geralmente
a escrita feia pode ocorrer em diversas situações; quando a criança se sente apreensiva
na ora de ler e escrever.

2.5. Efeitos negativos na escola e na sociedade


Toda criança que possui dificuldades na realização das actividades, que são mais
lentas na execução de alguma tarefa e apresentam um rendimento inferior aos dos
demais alunos são ignorados pelos demais na realização de uma tarefa em grupo dentro
da sala de aula. Até mesmo são ignoradas pelos professores pela demanda de uma
atenção maior com esse aluno na sala de aula. O que acaba por prejudicar ainda mais o
aluno, fazendo com que perca o interesse pelos estudos e acaba por abandonar a escola.
No entanto é muito importante que o educador tenha um tratamento igual. Com aqueles
alunos mais lentos, o professor deve entender e saber administrar bem a situação para
que não haja discriminação por parte dos demais.

2.6. Os fatores que determinam as dificuldades na escrita


Entre outras causas, podem-se destacar as seguintes causas da ocorrência das
dificuldades de escrita (disgrafia): Aprendizagem prematura: é necessário que a criança
esteja física e intelectualmente madura para aprender a escrever. Se não adquiriu ainda
um controle suficiente sobre a sua motricidade, a criança crispa a mão no lápis, a letra
sai deformada e agarra-se à caneta como a uma bóia de:
Carências educativas: em aulas superlotadas, o professor nem sempre pode acompanhar
os primeiros esforços, será depois mais difícil perder os maus hábitos quando estes
estiverem enraizados.
Disgrafias tardias: nos mais velhos acontece às vezes aparecer uma disgrafia que
sucede a um bom domínio da escrita; este caso dá-se com frequência ao passar do
ensino primário para o secundário: exige-se muito mais trabalho escrito, é necessário
tomar notas com rapidez, a atmosfera muda radicalmente, os professores tornam-se tão
numerosos quanto as disciplinas e, como as suas exigências nem sempre concordam, o
aluno encontra-se muito mais entregue a si próprio.
Perturbações da motricidade: de origem neurológica (tremuras, contracções,
paralisias) ou neuromuscular (sequelas de poliomielite, miopatias), podem ser causas de
disgrafia.

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Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de disgrafia: a sua maneira de
escrever é o reflexo da sua fala (rabiscos, emendas, traçado trémulo, explosivos), a sua
hipertonia encontra-se ao nível da mão.
A dificuldade, neste caso, está na construção da palavra, na aprendizagem das
regras fonema/grafema e grafema/fonema. Apresentam-se mais comummente nas letras
semelhantes. É necessário estratégias adequadas de memorização.
A intervenção varia conforme a necessidade de cada um, tendo em
vista que “o objectivo do ensino deve ser a conquista de todas as
habilidades – à diferença dos casos de dificuldades de aprendizagem
da escrita, em que apenas nos centramos nos módulos deficitários”
(GARCÍA, 1998, p.207).

As ferramentas a serem usadas para auxiliar as crianças com dificuldades podem


ser bem variadas, dentre elas, destacamos o jogo. O jogo é um instrumento que oferece
à criança um ambiente agradável e motivador, estimulando na mesma, a curiosidade e a
aprendizagem através da experiência.

Nos primeiros anos de vida a criança descobre que é capaz de comandar seu
corpo. Ao entrar em contacto com o espelho deixa de se perceber de forma fragmentada
e começa a se ver em sua totalidade, de maneira integrada.
De acordo com Furtado (2012), entre os 3 e os 7 anos a criança apresenta
movimentos cada vez mais coordenados e harmoniosos, pois já percebe a posição que
seu corpo utiliza em relação ao espaço, às pessoas e aos objetos.
Dos 7 aos 12 anos a criança é capaz de ver sua totalidade, de comunicar-se com o
mundo exterior. Se a mesma não conseguir desenvolver uma boa imagem corporal
poderá apresentar sérios problemas de localização espacial, temporal e lateralidade. A
escrita, por sua vez, precisa que a estruturação espacial esteja bem desenvolvida, pois
exige o respeito a regras e leis de sucessão que fazem parte da construção de palavras e
frases.

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CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização do trabalho de campo da cadeira Análise e Produção Textual
que abordou em tono de problemas da escrita no ensino secundário pude concluir que o
problema da escrita enfrentado com os alunos do ensino secundário tem se motivado na
sua maioria pelo o ambiente em que aluno está inserido e os momentos que este vive. E
não só, as dificuldades no desenvolvimento da escrita ocorrem por diversos factores,
como a confusão, inversão e substituição de letras. Existem alunos que possuem
facilidade para se expressarem oralmente, mas apresentam dificuldades para escrever as
palavras e alunos que também possuem uma boa expressão oral, mas que hora da
escrita, não sabem se expressar, escrevem com dificuldade e de forma deficiente.
E por fim notamos que, a disgrafia é caracterizada como uma das principais
causas que dificultam o desenvolvimento da escrita de um aluno, pois ele pode ir a
cometer erros na soletração e até erros na sintaxe, pontuação e estrutura do texto ou da
frase. Essa criança apresentará uma escrita desviante, ou seja, uma caligrafia difícil de
ser entendida, comumente chamada de “letra feia”. Uma criança em processo de
aprendizagem da escrita apresenta dificuldades no traçado das letras.

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CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS

Coelho, D.(2012).disgrafia, disortografia e discalculia. São Paulo


Cruz, V. (2009).Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Lidel. Lisboa: Edições
Técnicas,
FONSECA, V.(1995).Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas.
FREIRE, P.(1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez
Ubois, E, (1993).Dicionário de Linguística. São Paulo: Editora Cultrix.
Carvalho, S.(2002). Marilia. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte:
UFMG.
Coelho, D.(2012).disgrafia, disortografia e discalculia. São Paulo
Cort, S.(2005). Um desafio à aprendizagem. Curitiba: FACINTER.
Cruz, V. (2009).Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Lidel. Lisboa: Edições
Técnicas,
FONSECA, V.(1995).Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas.
FREIRE, P.(1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez
Ubois, E, (1993).Dicionário de Linguística.São Paulo: Editora Cultrix.

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