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W DE ANALISE E PRODUÇÃO TEXTUAL I
W DE ANALISE E PRODUÇÃO TEXTUAL I
Tutor: D Nhatuve
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CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Problemas da escrita no ensino secundário
As dificuldades no desenvolvimento da escrita ocorrem por diversos factores,
como a confusão, inversão e substituição de letras. Existem alunos que possuem
facilidade para se expressarem oralmente, mas apresentam dificuldades para escrever as
palavras e alunos que também possuem uma boa expressão oral, mas que hora da
escrita, não sabem se expressar, escrevem com dificuldade e de forma deficiente. Além
disso, existem indivíduos que escrevem bem as palavras, mas se expressam mal.
Falar a do problema da escrita no ensino secundário é preocupar-se com a forma
em que os alunos criam as letras ou escrevem pois onde o maior problema que foi
detectado por parte de alguns alunos é a disgrafia. Casos que preocupam o ministério da
educação quanto ao seu propósito de ensinar.
Essas dificuldades na escrita se manifestam na hora da soletração ou na escrita de
uma palavra ditada pelo professor. São percebidas também, por meio do
reconhecimento das letras ou das sílabas, assim, ao registrar a palavra no papel, o aluno
acaba se confundido e trocando letras, e também pode omiti-las.
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2.3. Características e tipos de disgrafia
Noutra linha de abordagem a disgrafia é caracterizada por problemas com a
linguagem escrita, que dificulta a comunicação de ideias e de conhecimentos através
desse específico canal de comunicação. Os disgráficos, com frequência, experimentam,
em diferentes graus, sensações de insegurança e desequilíbrio com relação a gravidade
desde a infância.
Ora vejamos as principais características da disgrafia:
a) Apresentação de letras legíveis;
b) Criação da escrita desorganizada;
c) Apresentação de traços irregulares;
d) Fraca organização das letras: (um S ao invés do 5 por exemplo);
e) Má organização das formas;
f) O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares;
g) Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
h) O diagnóstico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de
algumas destas citadas acima.
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memorização da grafia correta e acaba por escrever com erros ortográficos. Geralmente
a escrita feia pode ocorrer em diversas situações; quando a criança se sente apreensiva
na ora de ler e escrever.
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Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de disgrafia: a sua maneira de
escrever é o reflexo da sua fala (rabiscos, emendas, traçado trémulo, explosivos), a sua
hipertonia encontra-se ao nível da mão.
A dificuldade, neste caso, está na construção da palavra, na aprendizagem das
regras fonema/grafema e grafema/fonema. Apresentam-se mais comummente nas letras
semelhantes. É necessário estratégias adequadas de memorização.
A intervenção varia conforme a necessidade de cada um, tendo em
vista que “o objectivo do ensino deve ser a conquista de todas as
habilidades – à diferença dos casos de dificuldades de aprendizagem
da escrita, em que apenas nos centramos nos módulos deficitários”
(GARCÍA, 1998, p.207).
Nos primeiros anos de vida a criança descobre que é capaz de comandar seu
corpo. Ao entrar em contacto com o espelho deixa de se perceber de forma fragmentada
e começa a se ver em sua totalidade, de maneira integrada.
De acordo com Furtado (2012), entre os 3 e os 7 anos a criança apresenta
movimentos cada vez mais coordenados e harmoniosos, pois já percebe a posição que
seu corpo utiliza em relação ao espaço, às pessoas e aos objetos.
Dos 7 aos 12 anos a criança é capaz de ver sua totalidade, de comunicar-se com o
mundo exterior. Se a mesma não conseguir desenvolver uma boa imagem corporal
poderá apresentar sérios problemas de localização espacial, temporal e lateralidade. A
escrita, por sua vez, precisa que a estruturação espacial esteja bem desenvolvida, pois
exige o respeito a regras e leis de sucessão que fazem parte da construção de palavras e
frases.
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CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização do trabalho de campo da cadeira Análise e Produção Textual
que abordou em tono de problemas da escrita no ensino secundário pude concluir que o
problema da escrita enfrentado com os alunos do ensino secundário tem se motivado na
sua maioria pelo o ambiente em que aluno está inserido e os momentos que este vive. E
não só, as dificuldades no desenvolvimento da escrita ocorrem por diversos factores,
como a confusão, inversão e substituição de letras. Existem alunos que possuem
facilidade para se expressarem oralmente, mas apresentam dificuldades para escrever as
palavras e alunos que também possuem uma boa expressão oral, mas que hora da
escrita, não sabem se expressar, escrevem com dificuldade e de forma deficiente.
E por fim notamos que, a disgrafia é caracterizada como uma das principais
causas que dificultam o desenvolvimento da escrita de um aluno, pois ele pode ir a
cometer erros na soletração e até erros na sintaxe, pontuação e estrutura do texto ou da
frase. Essa criança apresentará uma escrita desviante, ou seja, uma caligrafia difícil de
ser entendida, comumente chamada de “letra feia”. Uma criança em processo de
aprendizagem da escrita apresenta dificuldades no traçado das letras.
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CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS