Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE ABERTA – ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Problemas da escrita no ensino secundário

Detinho Pedro Sinalo – 61231132


Tete, Março de 2024
UNIVERSIDADE ABERTA –ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Problemas da escrita no ensino secundário

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Português da UnISCED.

Tutor: D Nhatuve

Detinho Pedro Sinalo – 61231132


Tete, Março de 2024
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 1
1.2. Objectivo geral ................................................................................................................ 1
1.3. Objectivos específicos ..................................................................................................... 1
1.4. Métodos de pesquisa ........................................................................................................ 1
2. MARCO TEÓRICO ............................................................................................................... 1
2.1. Problemas da escrita no ensino secundário ......................................................................... 1
2.2. Conceito da disgrafia ........................................................................................................... 2
2.3. Características e tipos de disgrafia ...................................................................................... 2
2.4. A disgrafia no ensino-aprendizagem ................................................................................... 3
2.5. Os factores que determinam as dificuldades na escrita ....................................................... 3
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 5
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho de camo da cadeira Análise e Produção Textual aborda em
torno dos problemas de escrita no ensino secundário. Principalmente o algo alvo dos
alunos ou estudantes revelaram que o problema de escrita no ensino secundário na sua
maioria é causado pelo desgosto da escrita e inovação no que concerne a aprendizagem
de novas letras para além das habituais.
Sucessivamente a escrita é entendida como um processo complexo e que está
presente em nossas vidas desde cedo, é de grande importância, pois se constitui para a
criança como sendo uma possibilidade de expressão e comunicação de ideias, sentimentos
e desejos. Entretanto, no nosso dia-a-dia observamos alguns casos em que ao passo que
escrevemos praticamente estamos exercitando nossa memória, atenção e inteligência. É
a partir da escrita que ocorrerá a identificação dos códigos, ou seja, o aluno fará um
reconhecimento das palavras faladas e irá atribuir significados a elas, por meio da
representação da sua sonoridade.

1.1.Objectivos
1.2.Objectivo geral
✓ Identificar as causas que interfere no problema da escrita no ensino secundário
1.3.Objectivos específicos
✓ Descrever os factores que interfere no problema da escrita dos alunos no ensino
secundário;
✓ Discutir as causas do problemas da escrita no ensino secundário;
✓ Identificar os principais problemas que os alunos revela;
1.4.Métodos de pesquisa
Quanto a metodologia para a execução deste trabalho o autor baseou-se no uso da
pesquisa bibliográfica a respeito do tema em causa consultando nas obras vivas de alguns
autores, artigos e revistas nacionais e internacional onde as mesmas fontes estão patente
na guia onde consta as referências bibliográficas para a sua menção académica.

2. MARCO TEÓRICO
2.1. Problemas da escrita no ensino secundário
Alguns estudiosos considera o problema de escrita como sendo um dos factores
que desde aos tempos remotos preocupa o ministério de educação que tem baixado os

1
seus parâmetros curriculares e enfraquecendo assim o interesse dos educadores
constatando a invalidez os conhecimentos ora transmitidos para esta camada.
As dificuldades no desenvolvimento da escrita ocorrem por diversos factores,
como a confusão, inversão e substituição de letras. Existem alunos que possuem
facilidade para se expressarem oralmente, mas apresentam dificuldades para escrever as
palavras e alunos que também possuem uma boa expressão oral, mas que hora da escrita,
não sabem se expressar, escrevem com dificuldade e de forma deficiente. Além disso,
existem indivíduos que escrevem bem as palavras, mas se expressam mal.
Falar do problema da escrita no ensino secundário é preocupar-se com a forma em
que os alunos criam as letras ou escrevem pois onde o maior problema que foi detectado
por parte de alguns alunos é a disgrafia. Casos que preocupam o ministério da educação
quanto ao seu propósito de ensinar.

2.2. Conceito da disgrafia


Como ponto de partido iremos tentar dar o conceito a disgrafia que é um dos
problemas da escrita que na sua maioria é detectado no seio dos estudantes. Para tanto, a
disgrafia é o distúrbio da palavra escrita que se caracteriza por uma leve incoordenação
motora, apresentando a mesma letra com movimentos diferentes e escrita confusa, sendo
assim chamada de letra feia.
De acordo com Garcia (1998), a disgrafia é ´´uma dificuldade no desenvolvimento
da escrita, mas só se classifica como tal quando, por exemplo, a qualidade da produção
escrita mostra-se muito inferior ao nível intelectual de quem a produz``. Quanto as outras
dificuldades, a escrita ruim vem associada a um baixo nível intelectual. Além disso, o
mesmo autor também afirma que a disgrafia geralmente apresenta-se com outras
alterações superpostas como transtornos do desenvolvimento na leitura, transtornos no
desenvolvimento matemático, transtornos de habilidades motoras e transtornos de
condutas de tipo desorganizado.

2.3. Características e tipos de disgrafia


Noutra linha de abordagem a disgrafia é caracterizada por problemas com a
linguagem escrita, que dificulta a comunicação de ideias e de conhecimentos através
desse específico canal de comunicação. Os disgráficos, com frequência, experimentam,
em diferentes graus, sensações de insegurança e desequilíbrio com relação a gravidade
desde a infância.

2
Ora vejamos as principais características da disgrafia:
a) Apresentação de letras legíveis;
b) Criação da escrita desorganizada;
c) Apresentação de traços irregulares;
d) Fraca organização das letras: (um S ao invés do 5 por exemplo);
e) Má organização das formas;
f) O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares;
g) Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
h) O diagnóstico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas
destas citadas acima.

A disgrafia pode ser classificado em dois tipos: motora e perceptiva.


1. Motora: neste âmbito a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na
coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a
figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.
2. Perceptiva: nesta circunstância a criança não consegue fazer relação entre o
sistema simbólico e as grafias que representam os sons, palavras e frases.
Geralmente possui as características da dislexia sendo que está associada à leitura
e a disgrafia está associada à escrita.

2.4. A disgrafia no ensino-aprendizagem


Quanto a este ponto tenho a salientar o seguinte que a escola e todo corpo docente,
especificamente o educador, tem um papel primordial no ensino – aprendizagem.
Obviamente quando a criança demonstra dificuldades no aprendizado, geralmente
os pais levam tais problemas directamente aos professores.
Algumas pessoas com disgrafia também podem possuir disfunção disortográfica.
Possuem letras embaralhadas, que acontece quando estes apresentam falhas na
memorização da grafia correta e acaba por escrever com erros ortográficos. Geralmente
a escrita feia pode ocorrer em diversas situações; quando a criança se sente apreensiva na
ora de ler e escrever.

2.5. Os factores que determinam as dificuldades na escrita


Entre outras causas, podem-se destacar as seguintes causas da ocorrência das
dificuldades de escrita (disgrafia): Aprendizagem prematura: é necessário que a criança

3
esteja física e intelectualmente madura para aprender a escrever. Se não adquiriu ainda
um controle suficiente sobre a sua motricidade, a criança crispa a mão no lápis, a letra sai
deformada e agarra-se à caneta como a uma bóia de:
a) Carências educativas: em aulas superlotadas, o professor nem sempre pode
acompanhar os primeiros esforços, será depois mais difícil perder os maus hábitos
quando estes estiverem enraizados.
b) Disgrafias tardias: nos mais velhos acontece às vezes aparecer uma disgrafia que
sucede a um bom domínio da escrita; este caso dá-se com frequência ao passar do
ensino primário para o secundário: exige-se muito mais trabalho escrito, é
necessário tomar notas com rapidez, a atmosfera muda radicalmente, os
professores tornam-se tão numerosos quanto as disciplinas e, como as suas
exigências nem sempre concordam, o aluno encontra-se muito mais entregue a si
próprio.
c) Perturbações da motricidade: de origem neurológica (tremuras, contracções,
paralisias) ou neuromuscular (sequelas de poliomielite, miopatias), podem ser
causas de disgrafia.
d) Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de disgrafia: a sua maneira de
escrever é o reflexo da sua fala (rabiscos, emendas, traçado trémulo, explosivos),
a sua hipertonia encontra-se ao nível da mão.
A dificuldade, neste caso, está na construção da palavra, na aprendizagem das
regras fonema/grafema e grafema/fonema. Apresentam-se mais comummente nas letras
semelhantes. É necessário estratégias adequadas de memorização.
A intervenção varia conforme a necessidade de cada um, tendo em vista
que “o objectivo do ensino deve ser a conquista de todas as habilidades
– à diferença dos casos de dificuldades de aprendizagem da escrita, em
que apenas nos centramos nos módulos deficitários” (GARCÍA, 1998,
p.207).

Nos primeiros anos de vida a criança descobre que é capaz de comandar seu corpo.
Ao entrar em contacto com o espelho deixa de se perceber de forma fragmentada e
começa a se ver em sua totalidade, de maneira integrada.

4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização do trabalho de campo da cadeira Análise e Produção Textual que
abordou em tono de problemas da escrita no ensino secundário pude concluir que o
problema da escrita enfrentado com os alunos do ensino secundário tem se motivado na
sua maioria pelo o ambiente em que aluno está inserido e os momentos que este vive. E
não só, as dificuldades no desenvolvimento da escrita ocorrem por diversos factores,
como a confusão, inversão e substituição de letras. Existem alunos que possuem
facilidade para se expressarem oralmente, mas apresentam dificuldades para escrever as
palavras e alunos que também possuem uma boa expressão oral, mas que hora da escrita,
não sabem se expressar, escrevem com dificuldade e de forma deficiente.
E por fim notamos que, a disgrafia é caracterizada como uma das principais causas
que dificultam o desenvolvimento da escrita de um aluno, pois ele pode ir a cometer erros
na soletração e até erros na sintaxe, pontuação e estrutura do texto ou da frase. Essa
criança apresentará uma escrita desviante, ou seja, uma caligrafia difícil de ser entendida,
comumente chamada de “letra feia”.

5
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRITO, D. R. (2014). Distúrbios, transtornos, dificuldades e problemas de


aprendizagem. Artigo sobre distúrbios de aprendizagem.
CARACIKI, A. (2006). Letra feia é desleixo? Curso de oratória: voz e fala. Disponível
em: http://www.opoderenergeticodavoz.fnd.br/disgrafia.htm. pesquisa realizada
em 18 de agosto de 2014.
DOMINGUES, C. S. (2010). Dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia: diagnóstico
e intervenção psicopedagógica. Monografia apresentada ao Curso de Pós-
Graduação em Psicopedagogia Clínico-Institucional, Vila Velha-ES.

Você também pode gostar