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Projecto Ifp
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Tema:
Influência da Língua local como auxílio na leitura e escrita no ensino
primário, caso Escola primária 1º e 2º Grau de Mutomeia concretamente na
3ª classe no ano 2019-2021
Tema:
Influência da Língua local como auxílio na leitura e escrita no ensino
primário, caso Escola primária 1º e 2º Grau de Mutomeia concretamente na
3ª classe no ano 2019-2021
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3.6. Questionário...................................................................................................................... 14
3.7. Universo e Amostra.......................................................................................................... 14
3.8. Amostra............................................................................................................................ 14
4. Cronograma......................................................................................................................... 15
5. Orçamento........................................................................................................................... 16
6. Referência bibliográfica....................................................................................................... 17
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Lista de Abreviaturas
LP- Língua Portuguesa
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Resumo
O presente trabalho de pesquisa apresenta, como tema: “Influência da Língua local como
auxílio na leitura e escrita no ensino primário, caso Escola primária 1º e 2º Grau de
Mutomeia concretamente na 3ª classe no ano 2019-2021. Entretanto, pretende-se com
este trabalho, analisar o uso da língua local como auxílio no processo de ensino e
Aprendizagem na língua portuguesa no ensino primário da escola primária 1º e 2º Grau de
Mutomeia concretamente na 3ª classe.
A língua portuguesa em Milange, é usada numa sociedade caracterizada por uma forte
estratificação linguística. Ou seja, ela partilha o mesmo espaço sociológico e linguístico
com outros idiomas geneticamente distintos, entre eles (Elomue, Cichewa), o que a torna
um distrito multilingue. Por isso, esta situação sociolinguística coloca um sério desafio
ao ensino em geral, e ao ensino da língua portuguesa em particular. Desafios estes
relacionados com a competência linguística e comunicativa dos alunos, que por sua vez,
notamos no período de escolaridade do ensino primário, os alunos apresentam
dificuldades na oralidade e escrita em língua portuguesa, factor que influencia
significativamente no seu insucesso escolar
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1. Introdução
Entretanto, pretende-se com este trabalho, analisar o uso da língua local como
auxílio no processo de ensino e Aprendizagem na língua portuguesa no ensino primário
da escola primária 1º e 2º Grau de Mutomeia.
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de dados, e definimos a amostra que permitiu a materialização do objectivo pré-definido,
a cronograma de actividades, orçamento e a referência bibliográfica.
1.1.Delimitação do tema
1.2. Justificativa
Portanto, o que nos motivou para a escolha deste tema, foi a intenção de fazermos
um estudo aprofundado sobre o impacto do uso da língua materna como auxílio no
processo de ensino e aprendizagem em língua portuguesa, visto que muitos alunos
apresentam dificuldades na compreensão da matéria ministrada e LP, factor que resulta
no fraco aproveitamento pedagógico dos alunos na EPC 1º e 2º Grau de Mutomeia
concretamente na 3ª classe.
1.3.Problematização
1.4. Hipóteses
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➢ A falta de conhecimento, nos professores, sobre diferentes formas
do uso da língua materna como auxílio no P.E.A, faz com que os seus alunos não
percebam a matéria.
1.5.Objectivos
Segundo Marconi e Lakatos (2003), dizem que “toda a pesquisa deve ter um
objectivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. Para
a presente monografia, elaboramos dois tipos de objectivos, sendo um geral e restantes
específicos”.
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Capítulo II: Fundamentação Teórica
Neste capítulo abordar-se-ão os fundamentos teóricos para dar sustento ao
trabalho, cujo tema p:“O uso língua materna como auxílio no processo de ensino e de
aprendizagem em Língua Portuguesa, face ao desempenho escolar dos alunos”.
2.1.Conceitos
2.2.Educação
2.3.Escola
2.4. O professor
Para Antunes (2001: p.253), afirma que “o professor é alguém que ajuda os seus
alunos a encontrar, organizar e gerir o seu saber; alguém que continua a ser um aprendiz,
um questionador incansável que nunca toma uma opinião ou perspectiva como última e
absoluta”.
2.5.Linguagem
2.6.Língua
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2.7.Língua Materna (L1)
2.9.Insucesso Escolar
Auerbach (1993, apud Rodrigues, 2012, p.90) afirma que “o uso da LM pode
reduzir as barreiras afectivas e aliviar o choque cultural e, consequentemente, contribuir
para a aquisição de LP”.
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Segundo Harbord (1992, apud Rodrigues, 2012, p.90) através da LM, nós
aprenderemos a pensar, a comunicar e podemos adquirir também o conhecimento
intuitivo da gramática universal.
Colaborando com esta ideia, Deller (2003, apud Rodrigues 2012, p.90) afirma que a
LM deveria ser usada como um recurso para notar diferenças e similaridades entre as
duas línguas; paraencorajar espontaneidade e fluência, para ter um efeito benéfico sobre
as dinâmicas de grupo e receber um retorno significativo dos alunos.
Segundo Duff (1989, apud Rodrigues, p.90) argumenta que a tradução ajuda a
melhor compreender a influência de uma língua sobre a outra.
Segundo Atkinson (2003), afirma que “um outro papel da LM é permitir que os
alunos digam aquilo que realmente querem dizer para que, posteriormente, o professor
possa ajuda-los a achar o meio adequado de dizer o mesmo na língua alvo”.
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Entretanto à luz dos pressupostos acima citados, podemos concluir que a
interacção entre a criança e os pais possibilita o desenvolvimento de uma primeira
linguagem, com bases sócio afectivas, muito eficazes no acto de comunicação, e
posteriormente as formulações de frases em língua materna já existentes na estrutura
cognitiva da criança, são importantes porque dão à criança, a oportunidade de comparar
uma estrutura no seu repertório linguístico, com outras sintacticamente novas.
Neste caso em Moçambique, temos como língua oficial a Língua Portuguesa, por
termos sido colonizados pelos Portugueses.
“Quase totalidade das nossas crianças, quando entram para a escola, não fala
Português e, naturalmente, não lê e não escreve. Esta é a situação típica do meio rural,
onde prevalece o uso das línguas locais, as línguas bantu, e onde o português é
praticamente uma língua “estrangeira”: p aprendido e usado na sala de aula, sobretudo
através do contacto com o professor e com os livros escolares, sendo pouco frequentes as
situações de comunicação em que é falado em ambiente natural. No seu dia a dia, em casa
com a família e nas brincadeiras com os amigos, as crianças comunicam na sua língua
materna”. (Gonçalves e Diniz 2004, p.1)
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Assim, a Língua Materna poderá ter uma influência pertinente no
desenvolvimento linguístico do cidadão e, consequentemente na sua aprendizagem da
leitura e escrita.
Situação esta que acaba por condicionar o progresso e motivação do aluno para a
aprendizagem, nos primeiros anos de escolaridade.
Assim, relativamente a este assunto, Basílio (2006:80), afirma que “duas razões
estão na origem da introdução das línguas moçambicanas, a primeira justifica-se pelo
facto de muitas crianças usarem o Português como segunda língua e, a outra no facto de
as crianças não saberem ler e escrever as línguas moçambicanas”.
Portanto, a opção pelo uso da língua materna (fases iniciais de aprendizagem) que
representam a cultura doméstica familiar, os valores tradicionais e a experiência dos
professores em paralelo com a língua portuguesa, é a ideal.
Por isso, a introdução da educação bilingue vai minimizar, de certa forma, estas
situações
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2.13. Características do ensino da língua Materna no processo de ensino e
aprendizagem.
Assim sendo a língua materna, tanto como qualquer língua, apresenta suas
características no processo de ensino e aprendizagem.
Assim sendo procurou-se caracterizar o ensino da língua materna por três grandes
linhas em que a primeira, trata-se da abordagem comunicativa, e unificada do ensino, por
estratégias que buscam compreender as condições de aprendizagem do aluno, a realidade
e que contexto isso ocorre; a segunda linha de acção aborda acerca da integração da
aprendizagem das línguas, com base a a realidade social do aluno, de modo desenvolver
a sua cidadania, e por final caracteriza-se pela pedagogia dialógica, nesta caso o professor
e aluno constroem o conhecimento linguístico, que por sua vez este valoriza o próprio
contexto em que vivem.
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Capítulo III: Metodologias do Trabalho
Neste capítulo apresentar-se-ão os aspectos metodológicos que nos facilitarão na
materialização do trabalho. E, de forma clara, trataremos sobre aspectos como tipos de
pesquisa (quanto ao objectivo, quanto a abordagem do problema e quanto aos
procedimentos), técnicas e instrumento de recolha de dados, métodos de abordagem e
amostra que nos ajudaram na realização e concretização da monografia.
3.1. Metodologia
BARRETO e HONORATA (1998:54), Metodologia é um conjunto detalhado e
sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executadas ao longo da pesquisa, de
tal modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo
atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, eficácia, e mas confiabilidade da
informação.
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Este método ajudará para o confronto de algumas obras, assim como artigos da
internet que abordam assuntos relacionado ao nosso tema, Pois qualquer trabalho
científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o
que já se estudou sobre o assunto.
3.5.1. Entrevista
“A definição de entrevista se refere ao acto de duas pessoas colocarem-se de frente
objectivando a extracção de informações acerca de um tema que uma delas poderá
oferecer e que é de interesse da outra, tal processo se dá por intermédio de uma
conversação de finalidade profissional” (LAKATOS; MARCONI, 2003).
3.5.2. Observação
De acordo com LAKATOS e MARCONI (2003, P. 107), “a observação utiliza os
sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade, não consiste apenas em ver e
ouvir, mas tambpm em examinar factos e fenómenos que se desejam estudar.”
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3.6. Questionário
GIL (1999:128), considera como sendo “a tpcnica de investigação composta por
um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo
por objectivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas,
situações vivenciadas, etc.”.
Esta técnica foi escolhida porque possibilitara atingir grande número de pessoas,
mesmo que estejam dispersas numa área geográfica muito extensa, já que o questionário
pode ser enviado pelo correio; permite que as pessoas o respondam no momento em que
julgarem mais conveniente. O questionário serra dirigido aos professores da escola.
3.8. Amostra
A amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se
estabelecem ou se estimulam as características desse universo ou população (Gil,
2002:90).
Para que o sorteio possa ser realizado, é necessário que os elementos da população
estejam identificados. Estes elementos são representativos, ou seja, com uma margem de
erro igual ou superior a 5% como sustenta Markoni & Lakatos (2003:44).
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4. Cronograma
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5. Orçamento
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6. Referência bibliográfica
1. Afonso, N. (2005). Investigação naturalista em educação. Porto
2. Antunes, P. S/a. Sebenta de Psicologia: Aprendizagem e Memória,
Motivação, Inteligência, Personalidade. São Paulo,
3. ATKINSON. A língua materna na sala de aula: um Recurso
negligenciado! Revista Internacional de Linguística Aplicada v 3 .2003
4. Basílio, S. (2006). Os saberes locais e o Novo Currículo do Ensino Básico
(Tese de Mestrado - Educação e currículo). São Paulo
5. Barreto, Viera. (1998). Manual de Sobrevivência na Selva Académica.
Objecto directo: Rio de Janeiro
6. Dias, H. (2002). As Desigualdades Sociolinguísticas e o Insucesso
Escolar, Em direcção a Uma Prática Linguística Escolar Libertados,
Maputo
7. Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. São Paulo
8. Gil, A. C. (2002). Como elaborar projecto de pesquisa. São Paulo
9. Goncalves, P. (2004). Português no ensino primário: estratégias e
exercícios. Maputo
10. Leite, F. (2004). Metodologia científica: iniciação à pesquisa científica,
métodos e técnicas de pesquisa, metodologia da pesquisa e do trabalho
científico. São Paulo
11. Libânio, J. C. (2012). Proposta Didáctica e Concepções de Escola. São
Paulo
12. Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (1996). Fundamentos de metodologia
científica. São Paulo
13. . Programa do Ensino Básico - 3o Ciclo, Maputo, INDE, 2003 22. SILVA,
A. e SÁ, I., Saber Estudar e Estudar para Saber, 2ª Ed., Porto: Porto
Editora, 2003.
14. Stroud, C. (2001). A Construção de Um Banco de “Erros”, Moçambique:
Maputo
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