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Apresentação de Slides - Os 10 Passos Da Avaliação Psicopedagógica
Apresentação de Slides - Os 10 Passos Da Avaliação Psicopedagógica
OS 10 PASSOS DA AVALIAÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
1 – Enquadramento
Este curso apresenta a 2 - Sessão Lúdica
seguinte configuração de 3 - EOCA
avaliação diagnóstica 4 - Provas Operatórias
psicopedagógica: 5 - Técnicas Projetivas
6 - Avaliação da linguagem (oral e escrita)
7 - Outros testes
8 – Anamnese
9 - Visita à escola
10 - Devolutiva (Relatório Psicopedagógico)
ENTREVISTA INICIAL
Ataque ao psicopedagogo:
-Preferia um psicólogo ou professor
Ataque ao local:
-Preferia a domicílio ou na própria escola.
Ataque ao tempo:
-Questionam a quantidade, o tempo e a frequência dos atendimentos.
1° SESSÃO
A observação lúdica é uma técnica de compilação de dados que auxilia a investigar os
aspectos mais significativos para a formulação das hipóteses.
Trata-se de uma observação espontânea na qual a motivação por brincar deve ser a maior
preocupação para essa criança, descartando totalmente o fato de se sentir observada.
Os principais objetivos dessa sessão é iniciar a criação de vínculo entre o sujeito avaliado e
o psicopedagogo.
Logo após a entrevista com os pais, convide a criança para a sala lúdica e lá inicie a sessão
lúdica.
É importante colocar dentro da caixa brinquedos diversos de acordo com a faixa etária, o
interesse e o que se quer investigar.
2° SESSÃO - Consigna: "Gostaria que você me mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram a
fazer e o que aprendeu a fazer. Para isto, poderá utilizar este material como quiser, ele está à
sua disposição".
A EOCA, junto à caixa lúdica, é utilizada como ponto de partida em todo processo de
investigação diagnóstica das dificuldades de aprendizagem, entretanto são sessões distintas.
Esta sessão tem por objetivo investigar os vínculos da criança com os objetos e os
conteúdos da aprendizagem escolar, analisar suas defesas, condutas evitativas e como lida com os
desafios.
Esta sessão visa perceber o que a criança aprendeu e sabe fazer. Tem a intenção de
investigar o modelo de aprendizagem do sujeito. A EOCA deverá ser um instrumento simples,
porém rico em seus resultados.
Este instrumento foi elaborado pelo professor argentino Jorge Visca, o qual tem por
objetivo estudar as manifestações cognitivo-afetivas da conduta do entrevistado em situação de
aprendizagem.
A dinâmica: Tudo aquilo que o sujeito faz, ou seja, gestos, tons de voz, postura
corporal, a forma de pegar os materiais, de sentar-se, sua apreciação do produto
são tão reveladores quanto a temática e o produto.
Os objetos são deixados sobre uma mesa, dentro de uma caixa, organizados
de tal forma que o entrevistado precise abrir as caixas de lápis, o estojo, apontar o lápis
preto sem ponta, enfim que ele precise procurar o que deseja observando todo o
material para decidir o que vai utilizar.
MATERIAL
MODALIDADES DE APRENDIZAGEM
Hipoassimilação:
Nesta sintomatização ocorre uma assimilação pobre, o que resulta na pobreza no
contato com o objeto, de modo a não transformá-lo, não assimilá-lo de todo, apenas
acomodá-lo.
Hiperassimilação:
Sendo a assimilação o movimento do processo de adaptação pelo qual os elementos
do meio são alterados para serem incorporados pelo sujeito, numa aprendizagem
sintomatizada pode ocorrer uma exacerbação desse movimento, de modo que o
aprendiz não resigna-se ao aprender. Há o predomínio dos aspectos subjetivos sobre
os objetivos. Esta sintomatização vem acompanhada da hipoacomodação.
MODALIDADES DE APRENDIZAGEM
Hipoacomodação:
A acomodação consiste em adaptar-se para que ocorra a internalização. A
sintomatização da acomodação pode dar-se pela resistência em acomodar, ou seja,
numa dificuldade de internalizar os objetos (Fernández, 1991 p.110). A criança
apresenta dificuldade de estabelecer vínculos emocionais e cognitivos. Pode ser
confundido com um ser preguiçoso. Também não explora muito os objetos como se
eles fossem machuca-lo. Normalmente permanece em uma mesma atividade.
Hiperacomodação:
Se acomodar-se é abrir-se para a internalização, o exagero disto pode levar a uma
pobreza de contato com a subjetividade, levando à submissão e à obediência acrítica.
Essa sintomatização está associada a hipoassimilação. A criança tem dificuldade de
criar, prefere copiar, repete o que aprende sem questionar, sem investigar, é muito
obediente, aceita tudo, é submisso.
CONSIGNAS E INTERVENÇÕES
DIMENSÃO AFETIVA
Alguns indicadores:
Alterações no campo geográfico e o de consciência (distração, inadequação da
postura, fugas, etc).
Condutas defensivas (medos, resistência à tarefas, à mudanças, à ordens, etc).
Ordem e escolha dos materiais.
Aparecimento de condutas reativas (choro, ansiedade, etc).
DIMENSÃO COGNITIVA
Alguns indicadores:
Leitura dos objetos e situação;
Utilização adequada dos objetos;
Estratégias utilizadas na produção de tarefas;
Organização;
Planejamento da atividade (antecipação);
Nível de pensamento utilizado.
POSTURA DO EXAMINADOR
REGISTRO
Papel pautado dividido em duas colunas, sendo a da esquerda maior, pois servirá
para as anotações do que ocorrerá na entrevista e a coluna da direita para
anotações das hipóteses levantadas.
Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, ações, palavras, frases, etc.
No livro, Manual Prático do Psicopedagogo Clínico, Simaia Sampaio (2014, p. 37) nos
aponta algumas observações gerais importantes para aplicação da EOCA:
1. Vínculo
2. Clarear o que se vai fazer
3. Apresentação do material da prova (quando o sujeito manuseia, ouvir o que
ele diz).
4. A ordem ou consigna
5. A pergunta não precisa ser translúcida que dirija ou direcione a resposta.
6. Resposta
7. Primeira transformação do objeto, não transforma o aspecto considerado.
8. Pedido de argumentação.
3° E 4° SESSÃO
Observação
Quando o sujeito, na argumentação ou justificativa, responde “não sei”, pode ter
dificuldades no aspecto operativo, possui a imagem, mas não opera mentalmente, ou
pode estar no nível intermediário entre um período e outro.
Argumento de identidade: “Tem a mesma quantidade porque não tirou nem colocou
nada”.
Argumento de reversibilidade: “Porque se voltar a fazer uma bola com a massinha,
terá a mesma quantidade de massa que esta outra bola”.
Argumento de compensação: “Este copo é mais alto, mas este é mais fino”. Ou “as
fichas apenas estão mais juntas ou separadas”.
3° E 4° SESSÃO
Para que não fiquemos com dúvidas sobre os resultados dos testes, Visca nos alerta
para algumas estratégias:
Pedido de estabelecimento de Igualdade Inicial: O paciente sempre deverá reconhecer a
igualdade inicial das bolinha de massa, líquido dos copos, conjunto de fichas, fichas na
superfície verde; e a diferença inicial nas correntes ou barbantes na prova de comprimento.
Pergunta de reasseguramento: Para garantir que o paciente estabeleceu a igualdade ou
diferença inicial, Visca sugere que façamos uma pergunta de reasseguramento: “As
quantidades em massa/líquidos/fichas/barbantes ou correntes são iguais? Ou há diferença?
Quais?”.
Pergunta de Argumentação: Quando a criança responde se há mais ou menos, sempre a
provocamos a argumentar: Como sabe? Pode me explicar?
Pergunta de Retorno Empírico: Sempre perguntar ao paciente se retornarmos o estado inicial
da massa, fichas ou líquido, se a quantidade será a mesma do outro copo/massa ou fichas.
Material:
10 fichas azuis e 10 fichas vermelhas, em formato de círculo do mesmo tamanho.
Passo a passo:
1) Apresentação do material
2) Inicio da aplicação: Pedir para o sujeito escolher uma cor
3) Estabelecimento de Identidade Inicial: Colocar as 6 fichas da mesma cor em uma
fileira e pedir que o sujeito coloque a mesma quantidade de fichas na mesa.
EX: Coloque a mesma quantidade das suas fichas como coloquei das minhas.
4) 1° transformação: Alongamento- Esticar uma das coleções e perguntar: como fica
agora: temos a mesma quantidade, ou +, ou -.
Contra argumentações:
De conservação: Ex: veja como esta fila é mais comprida. Você acha que está maior,
tem mais fichas?
De não- conservação: Ex: Lembra que antes você disse que tinha a mesma
quantidade. Agora ficou diferente?
Com o terceiro - Outro menino me disse que havia a mesma quantidade de fichas
vermelhas e azuis. Você acha que ele estava certo ou errado?
Passo a passo:
1) Apresentação do material
2) Propor a classificação espontânea: Coloque juntos os que se parecem, que têm algo de
igual.
3) DICOTOMIA: Colocar as duas caixas na frente do sujeito e pedir que divida em grupos,
colocando em cada caixa os que se parecem e que podem ficar juntos. Quando o sujeito
dividiu em dois grupos, pedir o nome para as caixas. Se o sujeito descrever de forma
heterogênea, pede-se que diga com menos palavras ou utilizar a historinha: Se eu tivesse
que guardar as caixas na gaveta, o que você acha que eu deveria escrever na tampa para
saber o que tem dentro?
Instituto Laine Queiroz
3° PASSO – PROVAS OPERATÓRIAS
3° E 4° SESSÃO
4) 1° Mudança de Critério: Tirar das caixas, juntar na mesa e falar: Você poderia separar outra vez
em 2 grupos, de um outro jeito, colocando junto as que se parecem? Perguntar o nome que daria
aos grupos (com menos palavras). Caso o sujeito não saiba, existem 2 alternativas:
Insinuação: Sugerir na caixa uma classificação com alguns elementos (Ex.: tamanho, cor ou forma)
Demonstração: Acrescentar mais elementos para deixar mais explicita.
5) 2º Mudança de Critério: Colocar de volta na mesa e pedir para dividir em dois grupos, de outro
jeito. Perguntar o nome que daria aos grupos. Recapitulação: Faz-se a recapitulação quando a
criança atinge os três critérios usando insinuação ou demonstração. Pedir que o sujeito faça
novamente a dicotomia e as mudanças de critério. EX.: Você poderia repetir como você colocou
da 1°, da 2° e da 3° vez? Utilizar os critérios já utilizados. O resultado final é a recapitulação.
SERIAÇÃO DE PALITOS
Material: palitinhos com 6 mm de diferença entre eles; palito número 11 cuja medida é de 3 mm
de diferença entre o 5º e o 6º. Este palito (que passará ser o 6º palito) deve ter um sinal para
identificar (palito de inclusão) – opcional; 1 anteparo (cartão ou cartolina).
Passo a passo:
1) Seriação a Descoberto: Pedir ao sujeito que coloque os palitos em uma ordem um ao lado do
outro: > para o < ou do < para o >. Se o sujeito não compreender o pedido, o Pp. pode:
Começar a seriação com uns quatro palitos e pedir que o sujeito continue.
Fazer a seriação completa e desarrumar. A seguir pede-se que o sujeito a faça.
Não permitir que o sujeito coloque os palitos em pé, mas deitados sobre a mesa.
3) Seriação com Anteparo: Misturar os palitos colocar um anteparo e dizer ao sujeito: Gostaria
que Você me desse os palitos em 0rdem do < para o > ou do > para o < e eu vou colocar atrás do
anteparo na mesma ordem que você for me dando.
O sujeito não pode ordenar antes os palitos, mas pode pegá-los na mão (sem ordenar) para
entregar.
Observações:
Nunca se diz: Faça uma escada!
Os dois últimos passos só são feitos se o sujeito tem êxito no primeiro.
INTERSECÇÕES DE CLASSES
Material:
Passo a passo:
1) Colocar as cinco fichas amarelas no círculo esquerdo (verde), colocar as redondas azuis no
meio; colocar os quadrados azuis no círculo à direita (vermelho).
2) Pedir para o sujeito nomear o material e dar as características.
3) Perguntar: -> Por que você acha que coloquei estas fichas no meio? Tem mais fichas azuis ou
amarelas? Tem mais fichas redondas ou quadradas? Tem mais ou iguais redondas e azuis? Como
você sabe? Você pode me explicar? (intersecção).
4) Olhando todas as fichas redondas e olhando todas as fichas azuis, um tem mais que
o outro ou são iguais?
5) Tem mais ou menos tanto de fichas quadradas e azuis?
6) Como sabe? (inclusão)
7) Olhando as fichas quadradas e olhando as fichas azuis, um tem mais que o outro ou
são iguais?
CONSERVAÇÃO DE LÍQUIDOS
3° E 4° SESSÃO
Material:
2 copos iguais. (A1, A2)
1 copo cujo diâmetro seja + ou - a metade dos 2 copos, mais alto que o copo testemunho. ( B)
1 copo + largo e baixo que o copo testemunho. (C)
4 copinhos cada um dos quais deve ter aproximadamente ¼ da capacidade do copo testemunho. (
D1,D2,D3, D4)
2 garrafas com líquido de cores diferentes
1) Identidade inicial: Mostrar os 2 copos iguais ao sujeito pedindo que ele compare os tamanhos;
Pedir que ele coloque um tanto de água ( + ou – a metade) em um copo e depois a mesma
quantidade no outro copo;
Perguntar se os 2 têm a mesma quantidade de líquido.
2) 1° Transvazamento; Alongamento:
O Psicopedagogo pega o líquido de seu copo e derrama no copo + alto e pergunta: “Quanto nós
temos agora? A mesma quantidade? + ou -? Por que você acha?”
Contra-argumentação:
De conservação: Ex.: Mas veja como este copo é alto, será que tem a mesma quantidade de
líquido como neste outro baixo? O que você acha?
De não-conservação: Ex.: Mas antes você disse que era a mesma quantidade, você acha que
mudou? Por quê? Veja como este é fino e o outro é largo. Como você acha que fica de líquido?
(Referir-se ao critério negligenciado: altura/ largura ou nível da água)
Pergunta de Volta Empírica: Ex.: E se eu voltar a colocar como no início, como teríamos de
líquido? Se o sujeito não responder com sucesso, retoma-se a identidade inicial.
CONSERVAÇÃO DE MASSA
Passo a passo:
1) Apresentação do material
2) Estabelecimento de identidade inicial:
Dar as duas bolas de massa já prontas e perguntar ao sujeito se tem a mesma quantidade de
massa em cada bola, mais ou menos.
Pedir que faça duas bolas com a mesma quantidade de massa e de cores diferentes.
3) 1° Deformação: Alongamento- Faz-se uma salsicha da massa experimental e pergunta-se ao
sujeito: E agora, temos a mesma quantidade, + ou -?
Se o sujeito responde sem argumentação pede-se. Ex.: Você pode me explicar?
Contra-argumentação:
De conservação: Ex: A salsicha é mais comprida do que a bola, será que não tem mais massa? O
que você acha?
De não conservação: Ex. Mas antes você não disse que as 2 bolas tinham a mesma quantidade:
Mas veja que a Salsicha é mais fina e a bola é bem mais grossa. O que você me diz?
Utilização de uma 3° pessoa: Mas uma menina me disse que havia a mesma quantidade na
salsicha e na bola. Você acha que ela estava certa ou errada? Se o sujeito responde sem
justificativa, fazer o pedido de justificativa.
Pergunta de Volta Empírica: Após a justificativa do sujeito faz-se a pergunta de volta empírica. Ex:
Se eu voltar a fazer a bolas como no início, como fica? Caso o sujeito não saiba responder, retoma-
s a identidade inicial (volta empírica).
2° Deformação: Achatamento (panqueca): Repetir os procedimentos da 1° deformação.
3° Deformação: Partição (4 bolinhas): Repetir os procedimentos anteriores).
CONSERVAÇÃO DO COMPRIMENTO
Passo a passo:
1) Estabelecer a Identidade Inicial: Coloca a mais curta do lado do Pp e a mais comprida do lado
do sujeito. Perguntar: Como você acha que são de comprimento as duas correntes:
Se ele não compreende o fator comprimento, conta-se a história de dois ratinhos que caminham
sobre as correntes. Onde o ratinho caminhará mais ou menos ou igual:
Quando o sujeito afirmar a diferença propõe-se a primeira situação.
2) 1° Situação: Coloca-se a corrente mais comprida de um jeito que comece e termine junto com a
outra.
Perguntar: Como o ratinho caminhará agora, mais ou menos ou a mesma coisa?
Contra-argumentação
De conservação: O examinador insiste na coincidência dos extremos.
EX: Os dois acabam no mesmo ponto! Será que o ratinho caminhará igual? Você pode me
explicar?
De não conservação: Lembrar que no inicio as correntes eram desiguais.
EX: No início, esticadas, as correntes eram do mesmo comprimento? E agora ficou diferente?
Pergunta de volta Empírica: Após a justificativa do sujeito faz-se a pergunta de volta empírica. Ex:
Se esticarmos como no inicio, como você acha que as correntes ficariam de comprimento? Igual,
ou uma é mais curta ou é mais comprida.
3) 2° Situação: Fazer com que a corrente do lado do sujeito pareça mais curta.. Repete-se como na
1° Situação.
INCLUSÃO DE CLASSES
Material: Classes de flores (ex. margaridas e rosas) ou Classes de animais (ex. coelhos e camelos).
Passo a passo:
1) Perguntar se o sujeito conhece flores. Quais flores? Se o sujeito não conhece flores, utiliza-se
outra classe de elementos. Assegurar-se de que o sujeito conhece o nome da classe, perguntando:
As rosas são flores? As margaridas são flores?
CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Passo a passo:
1) Identidade Inicial: Comprovar a igualdade da superfície das duas cartolinas.
Comprovar a igualdade dos quadradinhos.
2) Criar o argumento: Vamos fazer de conta que temos dois campinhos (cartolinas
verdes) e se este cavalinho ( ou outro herbívoro) comer deste e do outro campinho,
vai comer o mesmo tanto de capim, ou vai comer + num campinho do que no
outro, ou - ?
3) 1° Subtração: Colocar um quadradinho (ou casinha) num dos campos e perguntar:
Se o dono deste campo colocar uma casinha em seu campo, e o cavalo comer neste
campo e no outro, será que comerá o mesmo tanto de capim?
Contra- argumentação
De conservação: Ex: Mas veja como aqui tem bastante espaço e no outro parece pouquinho. Você
acha que o cavalinho vai comer igual nos 2 campos?
De não conservação: Ex Mas antes você tinha dito que o cavalinho comia igual. Agora ficou
diferente?
COMBINAÇÃO DE FICHAS
3° E 4° SESSÃO
Passo a passo:
1) O psicopedagogo deve fazer a seguinte cosigna: “Gostaria que você formasse com
estas fichas todos os pares que conseguir”.
2) Se o paciente não entender, você poderá insinuar, formando um par.
3) Descreva como o sujeito realizou a prova.
PERMUTAÇÃO DE FICHAS
3° E 4° SESSÃO
Passo a passo:
1) O psicopedagogo deve fazer a seguinte cosigna: “Gostaria que você me mostrasse
todas as combinações que seja capaz de formar com estas fichas. Você deverá
utilizar todas as fichas,”.
2) Se o paciente não entender, você poderá insinuar, formando um par.
3) Descreva como o sujeito realizou a prova.
PREDIÇÃO
3° E 4° SESSÃO
Materiais: 17 fichas verdes; 10 fichas amarelas; 6 fichas lilás; 1 ficha branca; 1 saco de pano.
Passo a passo:
1) O entrevistador coloca as fichas sobre a mesa e pede-lhe que as observe por algum tempo.
2) Depois, guarde-as em um saco não transparente. Peça ao sujeito que retire uma ficha.
3) Quando ele colocar sua mão no saco, você deverá segurar sua mão ainda dentro do saco e
perguntar-lhe que cor ele acha que irá sair e por quê.
4) Depois, permita-lhe retirar e olhar a ficha.
5) Guarde novamente a ficha no saco
6) Repita umas quatro ou cinco vezes.
ESPACO UNIDIMENSIONAL
Materiais: oito cubos medindo 6cm de lado; dezesseis cubos pequenos de 3cm; um anteparo
(Serve apenas para separar. Não tem a intenção de esconder (o entrevistador pode olhar); uma
base de 5cm de altura; uma varinha de 60cm; varetas e tiras de papel.
Passo a passo:
1) O entrevistador constrói sobre a base uma torre com os oito cubos maiores. Coloque o
anteparo entre sua torre e o espaço onde o entrevistado irá construir a torre dele.
2) O psicopedagogo deve fazer a seguinte cosigna: “Observe que, sobre esta base, eu construi
uma torre. Gostaria que você construisse outra torre, do outro lado deste anteparo que tenha
a mesma altura que a minha, porém utilizando a mesa como base. Para isso, você poderá
utilizar os seguintes materiais: tiras de papel, varinhas e vareta”.
3° E 4° SESSÃO
3) Se não houver acerto operatório, o entrevistador deverá repetir a prova quantas vezes achar
necessário.
5) Aos oito anos - Havendo acerto operatório, o entrevistador desfaz a torre construída pelo
entrevistado ao mesmo tempo em que diminui um cubo da sua torre e pergunta-lhe: “Poderia
fazer uma torre da mesma altura que esta, porém sem usar a varinha? (Pode permitir-lhe usar as
tiras de papel)”.; “Elas possuem a mesma altura?”; “Como sabe?”.
ESPAÇO BIDIMENSIONAL
Materiais: folhas brancas lisas; um lápis preto; duas tiras de papel de aproximadamente 10cm de
largura; uma borracha; uma régua de 20cm; uma vara de aproximadamente 10cm de largura; um
pedaço de corrente ou barbante.
Passo a passo:
1) Espalhar os materiais sobre a mesa;
2) O psicopedagogo deve fazer a seguinte cosigna: “O que você está vendo sobre a mesa?”;
3) O entrevistador faz um ponto no lado superior direto de uma folha de sulfite e entrega outro
papel em branco para a criança.
4) O psicopedagogo deve questionar a criança: “Observe que eu fiz um ponto nesta folha e aqui
têm outras folhas. Eu quero que você faça em outra folha um ponto no mesmo lugar que este
na minha folha. Se você quiser, poderá utilizar este material sobre a mesa. O que você não
poderá fazer é colocar uma folha sobre a outra para decalcar. O ponto tem de ser feito de
maneira que, quando colocarmos uma folha sobre a outra contra a luz, eles estejam no
mesmo lugar”.;
5) Se não houver acerto operatório, diga-lhe: "Não estão no mesmo lugar, você poderá tentar de
novo nesta folha". Entregue-lhe outra folha. "Poderá utilizar este material".
3° E 4° SESSÃO
7) Caso o entrevistado utilize as duas medidas e o ponto saia um pouco fora do lugar,
não há necessidade de repetir a prova, o importante é que pensou em utilizar as duas
medidas.
ESPAÇO TRIDIMENSIONAL
Materiais: duas caixas iguais com fundo de isopor de aproximadamente 20 a 25cm de base e 15 a
20cm de profundidade e 15cm de altura; dois arames (retos de uns 20cm e que possam
permanecer retos);duas bolinhas pequenas de isopor; tachinhas ou percevejos; três tiras de
cartolinas de diferentes tamanhos; uma régua milimetrada; um lápis.
Passo a passo:
1) Coloque o material sobre a mesa e indague o paciente: “O que você está vendo sobre a
mesa?”.
2) O profissional irá encaixar o arame na base da caixa (de isopor) e colocar a bolinha de isopor
no arame por aproximadamente 10cm de altura da base.
3) O psicopedagogo deve fazer a seguinte cosigna: “observe que, nesta caixa, eu coloquei um
arame com uma bolinha de isopor . Gostaria que, nesta outra casa, você colocasse o arame
com a bolinha da mesma maneira e no mesmo lugar em que eu coloquei a minha. Para isso,
você poderá usar estes materiais”.
4) O psicopedagogo deve questionar a criança: “Como você fez? Explique-me como pensou”.
REGISTRO
*Material disponível
para reprodução no Ebook.
Sampaio, (2014, p. 99) afirma que de acordo com Visca, as técnicas projetivas
psicopedagógicas têm o objetivo de investigar a rede de vínculos que o sujeito possui
em três domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo.
A interpretação de cada uma das provas projetivas deve ser feita em função
do sujeito em particular e em função do total de informações que se obteve.
Os indicadores e significados encontrados não implicam numa questão
fechada ou sem lugar para dúvidas, cada psicopedagogo pode realizar novas
descobertas, ampliando os aspectos de indicadores e significados.
Os desenhos deverão ser analisados dentro de um contexto geral e não de
forma isolada.
Instituto Laine Queiroz
4° PASSO – Técnicas Projetivas
5° SESSÃO
No livro, Manual Prático do Psicopedagogo Clínico, Simaia Sampaio (2014, p. 101) nos aponta
algumas observações gerais importantes para aplicação das técnicas projetivas:
O tamanho total do desenho: se for pequeno demais ou grande demais, poderá indicar vinculo
inadequado em relação à situação da cena.
O tamanho dos personagens: quem aparece exageradamente maior ou menor que os demais.
Se o sujeito que desenha está presente nas cenas ou se não se desenha.
Quem não aparece no desenho. Por exemplo, no desenho da familia, não desenha o pai ou não se
desenha.
O distanciamento dos personagens: se estão separados por alguma barreira ou presos em
quadrados.
Se usa borracha de forma exagerada ou se nunca usa.
Se não desenha pés ou mãos, pode indicar dificuldade nos relacionamentos, sem objetivos,
apresentando dificuldades para buscar o conhecimento.
Se faltam olhos, orelhas, boca, pode estar relacionado a ouvir, ou em falar, ou em prestar atenção.
Se o desenho está condizente ao que é pedido. Se a criança tem boa compreensão e não desenha o
que foi solicitado, pode indicar uma conduta evitativa relacionada à situação solicitada.
Se se recusa a desenhar.
Se se recusa a escrever.
Instituto Laine Queiroz
4° PASSO – Técnicas Projetivas
5° SESSÃO
Superior-exigente
Interior - impulsivo
Direita - progressivo
Esquerda - regressivo
Superior direita - exigente progressivo
Superior esquerda - exigente regressivo
Inferior direita - impulsivo progressivo
inferior esquerda - impulsivo regressivo
Central - equilibrado
Se a criança não quiser escrever nada, não devemos forçá-la, pois estas
provas envolvem uma situação ligada ao emocional, e algumas crianças podem se
recusar para não entrar no conflito. Se assim ocorrer, pedimos apenas para falar sobre
o desenho. Podemos solicitar sua escrita em outra oportunidade de maneira informal.
TÍTULO DO DESENHO
O título do desenho nos revela o vínculo que a criança estabelece com a
aprendizagem. É importante observar se há relação entre o título e o desenho em si.
Se há criatividade, negação ou repressão em relação ao domínio que se pretende
investigar.
RELATO
O relato do desenho também nos revela o vínculo que a criança estabelece
com a aprendizagem. É importante observarmos os mecanismos de dissociação,
negação e repressão utilizados. Se há relação com o título, com o conteúdo em si e
com o desenho; se há criatividade e boa expressão oral e se existe um objeto de
aprendizagem.
A Planta da Minha Casa A planta da casa onde mora, sua 8-9 anos
Os 4 momentos do dia representação real e desejada 6-7 anos
Os vínculos ao longo do dia
Familiar Família Educativa 6-7 anos
O vínculo da aprendizagem com o
grupo familiar e cada um dos
integrantes da mesma
O desenho em episódios A delimitação da permanência da entidade 4 anos
psíquica em função dos afetos
O dia do meu aniversário A representação que se tem de si e do contexto 6-7 anos
físico sociodinâmico em um momento de
6-7 anos
Consigo transição de uma idade para outra
Desenho das minhas férias 6-7 anos
mesmo As atividades escolhidas durante o período de
férias escolares
Fazendo aquilo que mais gosto
O tipo de atividade que mais gosta
Mínima distância
Não comprometimento com o conteúdo
e transmissão de conhecimentos
Supervalorização de conhecimentos
e o objeto da aprendizagem sobre o ato de transmissão
INDICADORES Distância adequada
CARACTERÍSTICAS Quem ensinaSIGNIFICADOS
usa os conteúdos como
instrumento para ensinar e aprender
Perspectiva Muitoperspectiva
Com grande ou muito pequeno Vínculo negativo com a aprendizagem
Vínculo maduro do ponto de vista
Tamanho total
Dimensão razoável afetivo,
Relação cognitivo e social
equilibrada. Vínculo positivo e
negativo estão
Centração equilibrados sistemática,
na aprendizagem
Escolar
Pequeno Desvalorização
pode ser positivo ou negativo
Âmbito
Tamanhoonde
dosse dá a cena
personagens
Grande Melhor vínculo com
Supervalorização a aprendizagem
(persecutório)
Extra-escolar assistemática.
Muito pequeno Depósito de projeções negativas
Tamanho dos objetos Supervalorização do intelectual que
Só cabeças
Muito grande Cisão ser
pode de quem aprende e quem ensina
persecutório
Corpo
Frentedo docente inacabado
a frente Agressão
Bom vínculo coma aquem
oculta ensina
aprendizagem
Características corporais Lado a lado Quando não com
Regular vínculo há a aprendizagem
dificuldades em
Posições
desenhar, significa uma desvalorização
Docente de costas
Simplificação para a turma
dos personagens O aluno sente-se rechaçado pelo
do vínculo de aprendizagem com o
docente
O aluno de costas para o docente docente
O aluno rechaça o docente
Nega o vínculo com a
Título do desenho Grande distância Não comprometimento com o conteúdo
aprendizagem
e transmissão de conhecimentos
Distância entre os personagens Resume as características do
Mínima distância Supervalorização de conhecimentos
e o objeto da aprendizagem vínculo
sobre o ato de transmissão
Também é uma projeção
Distância adequada onde se pode
Quemanalisar
ensinao vínculo estabelecido
usa os conteúdos como
através: instrumento para ensinar e aprender
Perspectiva -Com perspectiva
do conteúdo mesmo; Vínculo maduro do ponto de vista
Relato afetivo, cognitivo e social
- sua correspondência com o desenho;
Centração na aprendizagem sistemática,
-Escolar
sua relação com o título pode ser positivo ou negativo
Âmbito onde se dá a cena
obs: tanto no relato quanto no títuloMelhor
podemos vínculo com os
observar a aprendizagem
mecanismos de
Extra-escolar assistemática.
Instituto Laine Queiroz
dissociação, negação e repressão.
Supervalorização do intelectual que
Só cabeças pode ser persecutório
Corpo do docente inacabado Agressão oculta a quem ensina
4° PASSO – Técnicas Projetivas
VÍNCULO FAMILIAR - FAMÍLIA EDUCATIVA
CONSIGNA: “Gostaria que você desenhasse sua família, fazendo o que cada um sabe fazer”.
Comentários sobre o
Instituto Laine Queiroz
jardim, parque e espaços abertos a natureza.
Detectar as tentativas realizadas ou não para mudar a habitação e o grau de
dormitório aceitação e resistência que o meio lhe oferece.
Desenha usando mais de uma Descontrole, falta de antecipação e vínculo
folha negativo ou instável com a aprendizagem em
geral e ao estudo sistemático em particular
Espaço
Instituto Laine Queiroz tolerância e uma
predominância do princípio do prazer
geográfico sobre o da realidade.
Tamanho razoavelmente dimensionado Relação equilibrada. Vínculos
positivos e negativos estão
equilibrados.
Tamanho dos Pequeno Desvalorização
personagens
A idade do personagem que faz aniversário comparada com a idade do entrevistado diz
respeito a aceitação do mesmo neste momento da vida. Se for menor pode significar
desejo de não crescer e não aprender. Se for igual indica aceitação e uma tolerância a
aprendizagem. Quando é maior, regularmente indica alto nível de aspiração.
INDICADORES SIGNIFICADOS
Indecisão na hora do Pode indicar problema entre o desejo do sujeito e uma forte proibição do meio
tema. Desenhar, apagar ou contradições entre distintos interesses não adequadamente discriminados ou
ou mudar de tema hierarquizados. Indecisão na escolha do tema.
Apagar objetos sem Indica a consolidação de uma eleição e uma marcada tendência ao perfeccionismo.
mudar de tema
Coerência no relato é produto de maior influência de censura sobre o domínio
verbal que sobre a produção gráfica
Relato
Coerência entre o relato e o desenho revela os conflitos sujeito- realidade e do
sujeito consigo mesmo
Contexto espacial e temporal onde ocorrem as cenas podem significar um
âmbito de realização possível ou impossível.
INDICADORES SIGNIFICADOS
Pode ser observado vínculo com a normatividade lógico-matemática através da
Tempo e espaço transformação ou não de objetos animados (árvores, flores) de estados de tempo
(sol nuvens, chuva) das estações (primavera, verão, inverno).
O tema Pode ser único, com critério estável ou não.
Os afetos Simples ou complexos
Elementos relacionais ou Adequadamente elaborados ou não em termos de comunicação e movimento
sociais
6° SESSÃO
Neste nível as escritas são alheias à busca de correspondência entre grafias e sons.
6° SESSÃO
Neste nível as escritas são alheias à busca de correspondência entre grafias e sons.
6° SESSÃO
Neste nível as escritas são alheias à busca de correspondência entre grafias e sons.
6° SESSÃO
NÍVEL SILÁBICO
Neste nível existe claramente esta tentativa de corresponder grafia e sílaba sonora
(geralmente uma grafia para cada sílaba), o que não inclui problemas derivados de
exigências de quantidade mínima de letras.
6° SESSÃO
NÍVEL SILÁBICO
Neste nível existe claramente esta tentativa de corresponder grafia e sílaba sonora
(geralmente uma grafia para cada sílaba), o que não inclui problemas derivados de exigências
de quantidade mínima de letras.
6° SESSÃO
Neste nível coexistem duas formas de fazer corresponder sons e grafias: a silábica e
a alfabética. Há sistematização no sentido de que cada grafia corresponde a um
som: existe a possibilidade de alguma falha excepcional, mas o critério de
quantidade mínima – que afeta marcadamente as produções do nível silábico – é
aqui compensado pela análise fonética, que permite agregar letras sem afetar a
correspondência sonora.
6° SESSÃO
NÍVEL ALFABÉTICO
6° SESSÃO
Emilia Ferreiro nos apresenta uma criança que pensa, participa, constrói sua
aprendizagem, no lugar daquela criança que tem que aprender a lógica do adulto e é
preparada para isso a nível de percepção, discriminações e coordenações, mas não a
nível de compreensão do objeto que vai aprender.
6° SESSÃO
6° SESSÃO
Exemplo:
Ao finalizar, peça que a criança leia as palavras escrita usando o dedo para apoiar a
leitura. Registre se a criança lê corretamente as sílabas, e registre essa leitura.
*Material disponível
para reprodução no Ebook.
6° SESSÃO
6° SESSÃO
6° SESSÃO
NOÇÃO DE RIMA
Para avaliar se a criança tem noção de rima, você pode mostrar uma imagem
e sugerir outras quatro para que a criança descubra qual figura rima com a primeira
imagem. Você também pode brincar fazendo um bate bola com rimas, elencando
palavras diversas e solicitando que a criança diga uma rima para cada palavra que você
disser.
Há muitos jogos que você pode criar que explorem essa consciência de rimas
e aliteração.
6° SESSÃO
NOÇÃO DE RIMA - ESCREVA PALAVRAS QUE RIMEM COM:
PALAVRAS DITADAS RESPOSTA
MADEIRA
GATO
RUA
RAIZ
CANÇÃO
TOC
SALA
FOTO
BRAÇO
CAMA
OVELHA
ESPELHO
6° SESSÃO
Faça alguns flashcars com imagens que terminem com o mesmo som. Quatro
figuras que terminem com ela, eta, ato, ão. Peça a criança que nomeie todas as figuras.
Caso a criança não saiba nomear todas as figuras o psicopedagogo poderá nomear e
certificar-se que a criança entendeu. Em seguida peça que a criança agrupe as figuras
que terminam como mesmo som.
6° SESSÃO
6° SESSÃO
6° SESSÃO
MANIPULAÇÃO DE FONEMAS
6° SESSÃO
INVESTIGAÇÃO DE PALAVRAS
6° SESSÃO
DESCUBRA A PALAVRA
COTADIFUBEBORRACHAINHJGFRDE
LIOUNITZIUTVEJANELARLAIHTDUHY
JAQUERADNCOMJKDLLUAKPKÇKLKH
6° SESSÃO
Instrução: Eu tenho aqui um bonequinho que fala tudo ao contrário. Vamos ensinar
este bonequinho a falar corretamente.
Como é certo falar ? Se o paciente não conseguir corrigir, pode ser orientado.
Agora, você vai ensinar o bonequinho a falar corretamente, nas frases abaixo:
6° SESSÃO
AVALIAÇÃO DE CONSCIÊNCIA SINTÁTICA
SENTENÇA RESPOSTA
6° SESSÃO
AVALIAÇÃO DE CONSCIÊNCIA SINTÁTICA
Instrução: Agora você vai me dizer se o bonequinho falou certo ou errado e vai corrigir
quando ele falar errado.
SENTENÇA RESPOSTA
O passarinho fugiram.
Carla quebrou seu brinquedo nova.
Os homens dirigiram o carro amanhã.
Pedro vai para o cinema ontem.
O professor escreve no quadro.
As meninas escuto muita música.
6° SESSÃO
6° SESSÃO
RESULTADO: NÚMERO
NÚMERO DE IDADE DO
IDADE DE PALAVRAS LIDAS
PALAVRAS LIDAS ENTREVISTADO
POR MINUTO
7 a 8 anos 50 a 60
8 a 9 anos 60 a 85
9 a 10 anos 85 a 110
10 a 11 anos 110 a 125
11 a 12 anos 125 a 135
12 a 13 anos 135 a 145
6° SESSÃO
6° SESSÃO
6° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
*Material disponível
para reprodução no Ebook.
7° E 8° SESSÃO
O jogo é uma parte intrínseca das crianças, por isso nos oferece a
oportunidade ideal para conhecer seu estado interior em um ambiente que faz com
que se sintam seguras.
Durante a consulta, o jogo pode ser utilizado tanto para a avaliação quanto
para o processo de intervenção da criança. Em cada caso, haverá características
distintas, uma vez que estará sendo usado para finalidades diferentes. Por exemplo,
quando o jogo é utilizado como técnica de intervenção, o psicopedagogo participa da
dinâmica intervindo, fazendo modificações e oferecendo interpretações e comentários
à criança. Porém, quando usado como elemento de avaliação, é a criança que dirige o
jogo e atribui os papéis.
7° E 8° SESSÃO
Sampaio, 2014 – p.137, nos afirma que durante a aplicação do jogo, podemos observar diversas
situações, tais como:
tolerância à frustração;
como lida com o erro;
se consegue concluir o jogo ou solicita outro antes de terminar;
limites;
se mostra interesse em aprender as regras;
se tenta enganar ou tenta mudar as regras do jogo para vencer;
noção espacial;
raciocínio lógico;
concentração
Podemos utilizar alguns jogos, como damas, dominó tradicional ou de figuras, mancala,
quarto, lig 4, quebra-cabeças, banco imobiliário, detetive, cara a cara, etc.
7° E 8° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
*Material disponível
para reprodução no Ebook.
7° E 8° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
*Material disponível
para reprodução no Ebook.
7° E 8° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
BOM DEPART
Fazer flashcards das figuras abaixo. Mostrar ao paciente, uma por vez e
solicitar que o mesmo as reproduza.
7° E 8° SESSÃO
7° E 8° SESSÃO
Como Avaliar
Como Avaliar
IMPORTANTE:
*Material disponível
para reprodução no Ebook.
*Material disponível
para reprodução no Ebook.
Consigna: “Vou dizer duas sílabas e você me dirá se elas são iguais ou diferentes”.
Instruções:
24 pares de sílabas para serem distinguidos pela criança se iguais ou diferentes
Anotar cada par errado
1- pa / pa ( ) 9- ga / ca ( ) 17- za / za ( )
2- pa / ba ( ) 10- ca / ca ( ) 18- za / sa ( )
3- bo / pó ( ) 11- fa / fa ( ) 19- chu / zu ( )
4- bo / bo ( ) 12- fa / va ( ) 20- chu / chu ( )
5- te / te ( ) 13- ve / ve ( ) 21- go /go ( )
6- te / de ( ) 14- fe / ve ( ) 22- go / co ( )
7- do / do ( ) 15- si / zi ( ) 23- je / je ( )
8- do / to ( ) 16- si / si ( ) 24- je / chu( )
Instituto Laine Queiroz
7° PASSO – Outros Testes
7° E 8° SESSÃO – TESTE DE MEMÓRIA
I- Consigna: Direi algumas frases e gostaria que você os repetisse pra mim. Pode repetir
só o que você lembrar. Vou dizer só uma vez, por isso preste atenção.
II -Consigna: “Eu vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o
que você lembrar, eu direi uma vez somente, por isso preste atenção”.
Lúcia faz bolo para a mãe.
1. O animal feroz caiu no buraco.
2. A linda menina faz as tarefas de casa.
3. No almoço comi arroz, feijão, pão e guisadinho.
4. Um pequeno cachorrinho entrou no pátio de minha casa.
5. Pedro e seu irmão sobem no ônibus que vai para a escola.
III - Consigna: “Eu vou contar uma história bem pequena e gostaria que você repetisse,
se possível, usando as mesmas palavras”.
Maria ganhou uma boneca. Era uma linda boneca de louça. A boneca tinha os olhos
azuis e um vestido amarelo de bolinhas vermelhas. Mas, no mesmo dia em que
Maria ganhou a boneca, ela caiu e quebrou. Maria chorou muito.
Consigna: Agora eu direi alguns números e, como fez com as frases, gostaria que
repetisse.
Instruções:
Anotar a ordem que foi dita pela criança.
1) 3-8-6 7) 7-2-0-9
2) 2-7-5 8) 1-5-8-6
3) 9-0-4 9) 9-4-7-3-1
4) 7-3-2 10) 8-4-2-3-9
5) 3-4-1-7 11) 5-2-1-8-3
6) 6-1-5-8 12) 7-0-4-9-6
Consigna: “Vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas você me dirá se o
fato que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode
acontecer e porque você achou que é absurdo ou não este fato”.
Instruções:
Ditar 6 frases onde os absurdos deverão ser apontados pela criança.
Anotar as respostas
1. O menino e o cachorro calçaram os seus sapatos.
2. As crianças acenderam a fogueira no rio.
3. Como chovia muito o menino jogou-se no lago para não se molhar.
4. Joãozinho tem em casa um gato, um cachorro e um leão.
5. Fui na padaria comprar leite, pão casado e manteiga.
6. Quando faltou luz, o menino foi ver televisão.
Consigna: “Vou lhe fazer algumas perguntas e você me responderá como souber”.
Instruções:
Identificar um objeto ou situação apresentada.
Anotar as respostas.
1. O que serve para cortar carne?
2. O que serve para escrever?
3. Onde se colocam flores?
4. Quando se toma banho?
5. Quando se bebe água?
Consigna: “Vou dizer algumas palavras e você vai repetir depois que eu parar, ok?”
1. Tombadouro
2. Pindamonhangaba
3. Nabucodonosor
4. Itapetininga
5. Constantinopla
6. Familiaridade
Consigna: “Vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você formasse frases
usando todas as palavras que eu disser”.
Instruções:
Anotar as frases.
1. menino – futebol – domingo
2. escola – criança – tarde
3. praça – balanço – criança
4. viagem – homem – ônibus
5. chuva – inverno – frio
Consigna: “Vou lhe mostrar algumas figuras e dizer uma palavra e você apontará para a
figura que para você representa esta palavra”. (se necessário dê um exemplo)
Instruções:
23 lâminas com 4 desenhos.
A criança deve identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo
examinador.
Verificar os erros e anotar.
Brinquedo. Trabalho. Queda. Transporte. Herói. Diversão. Cansado. Organizado.
Descuidado. Quente. Veloz. Antigo. Montar. Agradecer
7° E 8° SESSÃO
OUTROS TESTES:
Antecedentes natais
Prénatais: referese a gestação Desenvolvimento
Perinatais: referese ao parto Desenvolvimento motor
Neonatais: referese ao recém nascido Desenvolvimento da linguagem
Desenvolvimento de hábitos
Doenças
Graves Aprendizagem
Comuns Assistemática (social)
Psicossomáticas Sistemática (escolar)
Fragilidade física
Importante:
Pedagógica;
Cognitiva;
Orgânica;
Afetivo-Social.
BASSEDAS, E. Instrumentação Educativa e Diagnósticos Psicopedagógicos. CARRAHER. O Método Clínico: Usando os exames de Piaget.
Petrópolis. Vozes.
BOSSA, Nadia A. A psicopedagogia no Brasil. Contribuições a partir da prática . Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
DOLLE, Jean-Marie. Essas crianças não aprendem. Diagnósticos e terapias cognitivas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.
FERNANDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.
FERREIRO, E.; GOMES, P. E. colaboradores. Analisis de las perturbaciones no processo de aprendizaje escolar da lectura y la escritura. México,
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GOLBERT, C. A. Evolução Psicolingüística e suas Implicações na Alfabetização. Porto Alegre Artes Médicas, 1994 GOULART, Íris Barbosa. Piaget:
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Clínica.
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Psicopedagógica: Epistemologia convergente. Porto Alegre. Artes médicas, 1987
_______. Psicopedagogia: Novas contribuições; organização e tradução Andréa Morais, Maria Isabel Guimarães. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1991.
_______. El diagnostico operatório em la practica psicopedagogica. Buenos Aires: Ard.Serv,G., 1995.
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WEISS, M. L. Psicopedagogia Clínica: Uma visão diagnóstica. Rio de Janeiro. DP&A, 1997
WEISS, T. Repensando a Prática da Alfabetização. As idéias de Emília Ferrero na sala de aula. Cad. Pesq. São Paulo (52): 115, 119, fev 1985.