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Importancia Da Audição - Resumo
Importancia Da Audição - Resumo
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AUDIÇÃO: é a percepção de certa classe de estímulos vibratórios que, captados pela orelha,
vão impressionar a área cerebral correspondente, tomando então o indivíduo consciência
deles. Para ouvir é preciso reconhecer e entender todos os estímulos.
IMPORTANCIA DA AUDIÇÃO
AUDIÇÃO
DESENVOLVIMENTO GLOBAL
A cognição é alterada quando há falta de estímulos, bem como o meio acadêmico. E o estímulo
deve ser adequado, pois a criança é o que o meio faz dela. Suas relações sociais também são
influenciadas por conta da audição, principalmente quando há a perda auditiva. e a fala só é
desenvolvida por causa da audição, e a linguagem pela fala.
De 4 a 5 meses (20 semanas), o sistema auditivo está formado e até os 12 anos estão em
formação. Até os 3 meses de vida deve ser feito o diagnóstico e até os 6 meses uma
intervenção adequada (aparelho auditivo/estimulo).
A audição normal é fator essencial para a aquisição da linguagem oral, e esta se desenvolve ao
longo dos três primeiros anos de vida. É por meio da fala que nos comunicamos.
FATORES DE RISCO
AULA 07.08.18
AUDIÇÃO NA GESTAÇÃO
O bebe em desenvolvimento é capaz de ouvir sons internos e externos ao corpo materno (alta
intensidade).
AUDIÇÃO PRÉ-NATAL
Na 20ª semana intra-uterina – ouve tanto sons externos e sons intrauterinos (mastigação,
líquido amniótico). Várias pesquisas mostram que a mãe que estimulou a criança a escutar
música, ela passa a reconhecer a musica que foi escutada (comportamentos diferentes para
determinada música).
Ao nascer – reconhece a voz da mãe – caso a mãe tenha conversado com ela durante a
gestação.
PLASTICIDADE NEURONAL
Estimulação -> ativa e reforça as vias neuronais específicas. Para haver plasticidade precisa ter
estimulação. Crianças que são expostas a música desde pequena/útero, a criança tende a ter
um desenvolvimento melhor. Reforça e ativa áreas específicas e é possível ver em exames de
imagens, diferentemente das crianças que não são expostas. Isso influencia na linguagem da
criança.
Saber se é uma lesão coclear ou retro coclear. Crianças com lesões cocleares tendem a
desenvolver linguagem oral com uma intervenção correta. Já crianças com lesões retro
cocleares não terá linguagem oral fluente (auxiliar de libras/orofacial). Crianças retro cocleares
podem passar no teste positivamente, pois é testado se a cóclea está normal ou alterada,
contudo, não dá para saber se está lesionado algum nervo ou outra estrutura. Geralmente é
descoberto depois de algum tempo.
Saber como a criança reage a determinado estimulo, pois cada criança reage de forma
diferente. saber se o menino passou, ok. Mas e a qualidade do som que passou? A criança
deve detectar, reconhecer, compreender.
Tem que ser feito até os 3 meses o diagnóstico e a intervenção até os 6 meses para um bom
prognóstico, pensando em crianças que já nasceram.
EXAMINADOR
Experiencia – precisa ter uma agilidade para fazer os exames no paciente para saber se
é reação ou não que a criança teve, ou se realmente está incomodando o som.
Flexibilidade
Adequação – adequar o exame para cada criança, para saber o que ela reconhece
Conhecimento teórico abrangente – para saber onde começa o teste, para saber o que
ela escuta de som ou se não escuta. No infantil geralmente começa no mínimo para
poder ir mais rápido do que ele possa escutar.
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA
Avaliação deve ser ampla o suficiente para observar o indivíduo como um todo.
DIAGNÓSTICO
Exames – as vezes precisa investigar outras questões /anamnese – tem no mínimo 70% do
diagnóstico/comportamento da criança e da família – é necessário comportamento adequado
para conseguir realizar o exame/avaliador – precisa ver além do que aparenta. Ver se ele tem
autismo ou outros problemas.
MÉTODOS SUBJETIVOS
Eles dependem:
Posicionamento x verificação do estado de sono – ele precisa estar livre para que a
criança possa mexer-se para todos os ângulos e que não esteja sonolento, caso
contrário não irá querer olhar.
Nível de ruído ambiental
SONS VERBAIS
Voz da mãe;
Voz do examinador;
Sons de Ling. (a;i;u;sh;s)
Comandos verbais
Localização – instrumentos
RCP – reflexo cocleo-palpebral
APRESENTAÇÃO DE ESTÍMULOS
SONS INSTRUMENTAIS:
AGUDOS
Guizo I – 55 dBNPS
Guizo II – 77 dBNPS
Black-Black – 80 dBNPS
Chocalho – 80 dBNPS
Sino – 85 dBNPS
Para dBNA (nível de audição) tira -30 de cada instrumento. Vai aumentando a intensidade caso
o paciente não escuta.
SONS MÉDIOS
Reco-reco – 84 dBNPS
Coco – 92 dBNPS
Prato – 96 dBNPS
SONS GRAVES
O PRATO, AGOGÔ PEQUENO E O TAMBOR SÃO USADOS APENAS PARA RCP. O resto, é
comportamental.
Quando a criança faz a detecção, mas não possui RCP (piscar depende da estimulação
do músculo), considera-se alteração de vias auditivas centrais – como uma neuropatia
auditiva.
IDADE DE AVALIAÇÃO
01 a 03 meses – EM SONO LEVE, a criança deve estar deitada, usando-se o guizo ou o reco-
reco de 10 a 20s, em 20 CM de cada orelha.
01 a 03 meses – EM ALERTA, deve estar no colo do cuidador ou no bebe conforto, onde ele irá
se orientar para onde o som vem.
0 a 3 meses – RCP – usa-se agogô. A criança precisa se habituar ao som. Também é usado a voz
da mãe (cuidador mais próximo).
AVALIAÇÃO COM SONS VERBAIS
A criança precisa tem reações de: atenção (parar de mamar), localização (saber de onde vem o
som) e detecção (saber se tem ou não som).
Comandos verbais
Observa-se a reação da criança diante a fala materna em todas as direções, sem fornecer
pistas visuais
COMANDOS VERBAIS
Quando a cça passa no teste de orelhinha mas tem indicativo de deficiência auditiva, deve-se
voltar nos meses: 3, 6, 9, 12, 18, 24
AULA 04.09.2018
AUDIOMETRIA CONDICIONADA
AULA 09.10.18