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Pediatria

A pediatria é a especialidade médica responsável pela saúde geral de crianças e adolescentes, o que
inclui orientação, prevenção, diagnóstico e acompanhamento de doenças, incluindo câncer. Saiba mais.

Pediatria é a especialidade da Medicina dedicada ao cuidado da saúde de crianças, pré-adolescentes e


adolescentes . Sua atuação inclui a prevenção e tratamento de doenças desde o nascimento até a fase
adulta . O pediatra, tem também a função orientar as famílias sobre questões como alimentação,
aleitamento materno, vacinação e prevenção de acidentes.

Existem diversos subtipos e especializações ligadas à pediatria, como a Neonatologia, Nutrologia


pediátrica, Nefrologia pediátrica, Neurologia pediátrica, Infectologia pediátrica, Cardiologia pediátrica,
Pneumologia pediátrica, Reumatologia pediátrica, Medicina do adolescente, Endocrinologia pediátrica e
Gastroenterologia pediátrica, entre outros.

Antigamente o médico pediatra limitava-se a acompanhar a criança desde o seu nascimento até a sua
adolescência, porém com a evolução da Medicina e seus recursos, ao longo dos anos foram
descobrindo-se patologias na gestação, os chamados fenômenos mórbido-fetais, onde o pediatra tem a
sua ação, a qual denomina-se Pediatria Perinatal.

A especialidade de Pediatria ainda relaciona-se com Aconselhamento Genético, quando há um risco de


incompatibilidade genética entre o casal e que são tratados em conjunto com o geneticista. Também
pode atuar na assistência ao pré-natal junto com o obstetra.

O Oncopediatra é responsável pelo diagnóstico, acompanhamento e tratamento de tumores e cânceres


em crianças e adolescentes de até 18 anos de idade. Quem vai definir o tratamento ideal para cada
paciente é o oncologista pediátrico.

O tratamento do câncer se inicia com o diagnóstico e o estadiamento (extensão clínica da doença)


corretos. Considerando a complexidade do tratamento da doença, é fundamental que seja efetuado em
centro oncológico pediátrico, por equipe multiprofissional, compreendendo diversas modalidades
terapêuticas aplicadas de forma racional, e individualizada para cada tipo histológico específico e de
acordo com a extensão clínica da doença. No Brasil, nos últimos anos, houve marcante incremento na
taxa de sobrevida e cura das crianças e adolescentes com câncer, graças à realização do tratamento em
centros oncológicos pediátricos, a utilização de protocolos cooperativos e a melhoria nos cuidados de
suporte. Os resultados obtidos com a utilização desses protocolos para a maioria dos tipos histológicos
são similares aos de países desenvolvidos (70-80%). É importante ainda enfatizar, que a cura da doença
não se deve firmar somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de
vida do paciente e da família. Neste contexto, é relevante ressaltar o papel do pediatra no seguimento
clínico de seu paciente junto à equipe de oncologia pediátrica, cientificando- -se do diagnóstico, do
tratamento realizado e das principais complicações agudas e tardias durante e após o término do
tratamento. Considerando que na infância e na adolescência ocorrem mudanças, não apenas biológicas,
mas também psicológicas, que podem ser modificadas de forma favorável ou desfavorável ao
desenvolvimento de doenças, a aquisição de hábitos de vida saudáveis nesta fase é vista, hoje, como a
estratégia preventiva que pode ajudar os indivíduos a se manterem por mais tempo saudáveis, evitando
doenças crônicas na idade adulta. Assim, é imprescindível nas primeiras décadas de vida difundir o
conhecimento sobre os efeitos dos fatores de risco na expectativa média de vida da população, além de
desenvolver estratégias preventivas que envolvam diversos setores da sociedade, visando a mudança do
modo de vida baseada em evidências.

O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto, em que há necessidade da participação de


um laboratório confiável e do estudo de imagens. Pela sua complexidade, o tratamento deve ser
efetuado em centro especializado e compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e
radioterapia, quando necessário), sendo aplicado de forma racional e individualizado para cada tumor
específico e de acordo com a extensão da doença. O trabalho coordenado por uma equipe
multiprofissional também é fator determinante para o êxito do tratamento.

Poliomielite (paralisia infantil)

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada
por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio
do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar
ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores
são os mais atingidos.

Transmissão:

A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por
objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, por
meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más
condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do
poliovírus.

Sintomas:

Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos,
diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas
mais graves instala-se a flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.
Tratamento:

Não existe tratamento específico, todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, recebendo
tratamento dos sintomas, de acordo com o quadro clínico do paciente.

Sequelas: As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo
poliovírus, normalmente são motoras e não tem cura. As principais são:

– problemas e dores nas articulações;

– pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não
encosta no chão;

– crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado,
causando escoliose;

– osteoporose;

– paralisia de uma das pernas;

– paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na
garganta;

– dificuldade de falar;

– atrofia muscular;

– hipersensibilidade ao toque.

As sequelas da poliomielite são tratadas através de fisioterapia, por meio da realização de exercícios que
ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados, além de ajudar na postura, melhorando assim a
qualidade de vida e diminuindo os efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de
medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.

Prevenção:

A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de
idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O
esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e
mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).

Doenças Infantis

As crianças são muito frágeis as doenças infecto contagiosas como a catapora e o sarampo, por
exemplo. Isso ocorre porque o sistema de auto defesa do corpo, também chamado de ‘sistema
imunológico’ ainda não está totalmente desenvolvido. Por isso, essas doenças são chamadas de
‘doenças infantis’ ou ‘doenças da infância’, que se desenvolvem quando o sistema imunológico, ainda
não é capaz de combatê-las.Por isso é muito importante estar preparado contra essas doenças antes
que elas apareçam. Para isso é necessário conhecer a doença e prevenir com a vacina indicada. Tenha
sempre atualizado o cartão de vacinação.Agora, vamos conhecer um pouco sobre essas ‘inimigas
invisíveis’ e como nos fortalecer contra elas.

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