Ventilação Mecanica

Você também pode gostar

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 7

Terminologia

O ventilador mecânico é um gerador de fluxo para o paciente. Gera pressão positiva nas vias
aéreas.

Fases do ciclo respiratório:

4-Disparo: início da inspiração.

1-Inspiração: entrada de ar nos pulmões.

2-Ciclagem: termina a fase inspiratória e início da expiração

3-Expiração: saída de ar dos pulmões

PEEP- pressão expiratória positiva final nas vias aéreas- facilita a ventilação alveolar, mantém
os alvéolos abertos ao final da expiração. Valor de 3-5 cmH2O

Limite- variável que irá controlar a amplitude do fluxo aéreo, durante a entrega do volume
corrente.

Pressão de pico- Maior pressão para vencer as propriedades resistivas pulmonares. Não pode
ser > 45 CmH2O

Relação I:E- relação de tempo entre a inspiração e a espiração- valores 1:2/1:3

Pressão de platô (pressão de pausa inspiratória) - Valor de pressão das vias aéreas, medida no
momento da pausa inspiratória-valvulas inspiratórias e expiratórias estão fechadas. Não pode
ser > 30 CmH2O

Driving pressure- Pressão de platô menos a PEEP não deve ser > 15 cmH2O.
Pressão de pico

Pressão de platô

Driving pressure

Volume corrente –Volume que entra e sai dos pulmões em um ciclo respiratório- 6 a 10 mL/Kg

Volume minuto- Volume corrente x a frequência respiratória.

FIO2- Fração inspirada de oxigênio- inicialmente manter a 100 % ajuste posterior para manter
a SAT >92 %.

Frequência respiratória: inicialmente de 8 a 12 IRPM.

Modos do Ventilador

Controlados: O disparo e a ciclagem são controlados pelo respirador. DICA: a frequência


respiratória do paciente é a mesma programada pelo ventilador.

Assistido: O disparo é feito pelo respirador mas a ciclagem é feita pelo paciente. DICA: a
frequência do ventilador e a do paciente são diferentes.

Espontâneo: o disparo e a ciclagem não dependem do respirador.


Controlado Assistido Espontâneo

Disparo ventilador Paciente Paciente

Limite ventilador ventilador ventilador

Ciclagem ventilador ventilador Paciente

Indicações de suporte ventilatório não invasivo e invasivo

A ventilação mecânica substitui total ou parcialmente a ventilação espontânea e está


indicada na insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. A ventilação mecânica
propicia melhora das trocas gasosas e diminuição do trabalho respiratório, podendo ser
utilizada de forma não-invasiva através de uma interface externa, geralmente uma
máscara facial, e de forma invasiva através de um tubo endotraqueal ou cânula de
traqueostomia. Ventilação Não Invasiva utiliza uma pressão inspiratória para ventilar o
paciente através de interface naso-facial (IPAP e ou PSV) e uma pressão positiva
expiratória para manter as vias aéreas e os alvéolos abertos para melhorar a oxigenação
(EPAP e ou PEEP). No modo CPAP é administrado ao paciente através da interface naso-
facial somente uma pressão expiratória final contínua nas vias aéreas (CPAP) e a
ventilação do paciente é feita de forma totalmente espontânea.

Ventilação Mecânica Não Invasiva com Pressão Positiva (VNI) - Quando começar
Recomendação: Em não havendo contraindicação (Quadro 1) os pacientes com incapacidade de
manter ventilação espontânea (Volume minuto > 4 lpm, PaCO2 < 50 mmHg e pH > 7,25) devem
iniciar uso de VNI com dois níveis de pressão, com a pressão inspiratória suficiente para manter
um processo de ventilação adequada, visando impedir a progressão para fadiga muscular e/ou
parada respiratória.
Modos Ventilatórios Convencionais

Volume controlado

Pode-se utilizar modos assisto-controlados ciclados a volume (VCV) quando se almeje manter
Volume Minuto (VC x f) mais estável. Este modo pode ser disparado a tempo (controlado),
pressão e fluxo (assistido) e é ciclado ao se atingir o VC inspirado pré-determinado. A pressão
nas vias aéreas é variável e consequente à mecânica ventilatória do paciente.

Pressão controlada (PCV)

Pode-se utilizar modos assisto-controlados limitados a pressão (atinge a pressão pré-


estabelecida na via aérea para o fluxo de ar) e ciclados a tempo permitem o controle mais
adequado das pressões em vias aéreas e alveolares. Esse modo se caracteriza por manter a
pressão limitada durante toda fase inspiratória, sendo ciclado a tempo. O tempo inspiratório é
fixo em segundos pelo cuidador. O fluxo é livre e desacelerado. Neste modo o VC é variável e
consequente do delta de pressão administrado e da mecânica ventilatória do paciente.

Pressão de Suporte (PSV)

Pressão de Suporte (PSV) é considerado o modo preferencial durante a ventilação assistida ou


espontânea. Deve ser iniciado seu uso o mais precocemente possível, conforme o quadro clínico.
É modo disparado exclusivamente pelo paciente, a pressão ou a fluxo. Caracteriza-se por
pressão limitada durante toda fase inspiratória, sendo ciclado quando o fluxo inspiratório cai,
geralmente, a 25% do Pico de Fluxo Inspiratório. Este critério de ciclagem (% de critério de
ciclagem) em alguns ventiladores mais modernos pode ser regulado de 5 a 80%, permitindo
redução do Tempo Inspiratório em pacientes obstrutivos (% de critério de ciclagem > 25%) e
aumento do Tempo Inspiratório em pacientes restritivos (% de critério de ciclagem < 25%).
Disparo pelo paciente-pressão fica negativa
Drogas para sequência rápida

Na indução para intubação optar por: Cetamina 1-2mg/kg (quando broncoespasmo) EV;
Propofol 2-2,5mg/kg EV ou Etomidato 0,2-0,3 mg/kg EV (etomidato menor repercussão
hemodinâmica. • Recomendação: Para realizar o relaxamento muscular usar: Rocurônio
0,9mg/kg, ou Succinilcolina 1-1,5mg/kg EV (fasciculação pode aumentar risco de regurgitação e
aspiração)

Você também pode gostar