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Prova Comunicação e Interações Sociais - Resumo
Prova Comunicação e Interações Sociais - Resumo
Prova Comunicação e Interações Sociais - Resumo
● O trecho de Janotti Junior trata justamente do consumo que é tão importante para a
manifestação das comunidades de sentido. Ao dizer que os grupamentos urbanos
operam a apropriação local dos objetos culturais veiculados mundialmente, Janotti
Junior fala também da lógica desses grupos e o que os caracteriza: a apropriação dos
objetos culturais veiculados globalmente em determinados contextos urbanos, e sobre
como essa prática retroalimenta os estilos que fundam a comunidade.
● A cidade está enraizada nos hábitos e costumes das pessoas que a habitam e é por elas
formada. Não é só formada por quarteirões, vizinhanças, periferias e toda sua
organização física: ela é organizada moralmente, e é na moral que tem suas bases. A
cidade é uma expressão da natureza humana e, de acordo com Park, mostra em
excesso o bem e o mal da natureza humana, funcionando como um laboratório do
comportamento social.
DELIBERAÇÃO PÚBLICA
● Ato social = relacao triadica que consiste num gesto inicial de um individuo, uma
resposta a esse gesto e uma resultante do ato. Individuos como SUJEITOS. sociedade
como resultado da acao conjunta de sujeitos.
● sociedade: aglomerado de comportamentos cooperativos baseados numa leitura do
comportamento do outro. Gestos simbolicos (que traduzem significados).
● self = formado atraves da internalizacao da expectativa dos outros sobre nos ( o outro
generalizado). Duas facetas do self: eu-mesmo e o mim. eu mesmo: desorganizado,
impulsivo, criativo. mim: internalizacao do outro generalizado.
● dialogo consigo mesmo = mente. a mente é o lugar onde interage meus impulsos e os
estimulos que recebo de fora.
BLUMER
● os seres humanos agem no mundo fundamentando-se nos significados que este lhes
oferece (nossa acao é pautada pelo sentido que atribuimos as coisas com os quais
atuamos)
● os significados de tais elementos são provenientes ou provocados pela interaçao social
(significados que pautam nossas acoes são construidos pela interacao social)
● tais significados são manipulados por um processo interpretativo (e dps desses
significados q pautam nossas acoes serem construidos pela interacao social, nos os
interpretamos)
processo CIRCULAR.
GOFFMAN
● interacao para goffman: influencia reciproca dos individuos sobre as acoes uns dos
outros, quando em presenca fisica imediata.
● expressao q se transmite = comunicação verbal. expressao que emite = não verbal.
para goffman, os individuos não interpretam significados, sua analise tem um cunho mais
conservados (imobilista) das interacoes
a segurança que sentem ao fazer inferencias a respeito do individuo variará de acordo com a
quantidade de informação que possuem sobre o outro, mas nenhuma quantidade pode evitar a
necessidade de agir com base em inferencias
sobre o individuo que se apresenta: independente do objetivo, será do interesse dele regular a
conduta dos outros.
assimetria fundamental no processo de comunicação: o individuo presumivelmente só tem
consciencia de um fluxo de sua comunicação (o que ele pode manipular, suas afirmacoes
verbais) e os observadores tem consciencia de um fluxo e de outro . o observador do
observado. forma de controle.
a importancia da informação inicial que o individuo possui: é com base nesta que o individuo
começa a definir a situacao e planejar linhas de ação. importancia das primeiras impressoes
práticas defensivas - quando o individuo emprega estrategias e táticas para proteger suas
proprias projecoes. praticas protetoras - quando o participante as emprega para salvaguardar a
definicao da situacao projetada por outro. em conjunto: técnicas empregadas para
salvaguardar a definicao da situacao projetada por outro.
a interação pode ser definida como a influencia reciproca dos individuos sobre a ação uns dos
outros, quando em presença fisica imediata
desempenho: toda atividade de um determinado participante, em dada ocasiao, que sirva para
influenciar, de algum modo, qualquer um dos participantes. aqueles que contribuem com
outros desempenhos: plateia, observadores ou co-participantes.
papel social: promulgação de direitos e deveres ligados a uma determinada situação social
CAPITULO 1
quando o individuo não acredita em sua propria atuacao, podemos chamá-lo de cínico. o
individuo pode estar convencido de seu próprio ato ou ser cínico a respeito dele.
aparência: estímulos que funcionam no momento para nos revelar o status social do ator e
estado ritual temporário. maneira: estímulos que funcionam no momento para nos informar
sobre o papel da interação que o ator espera desempenhar na situação que se aproxima.
quando um ator assume um papel estabelecido, geralmente verifica que uma determinada
fachada ja foi estabelecida. ou seja, o ator não cria fachadas, seleciona.
aqueles que tem tempo e talento para desempenhar bem uma tarefa não podem, por este
motivo, ter tempo para mostrar que estão representando bem.
IDEALIZAÇÃO
quando o individuo se apresenta diante dos outros, seu desempenho tenderá a incorporar e
exemplificar os valores oficialmente reconhecidos pela sociedade
na nossa sociedade, alguns gestos involuntários ocorrem numa variedade tão ampla de
representações, dando impressões geralmente tão incompatíveis com as que se pretende
transmitir, que esses acontecimentos inoportunos adquiriram uma condição simbólica
coletiva.
a coerencia expressiva exigida nas representações põe em destaque uma decisiva discrepância
entre nosso eu demasiado humano e nosso eu socializado.
REPRESENTAÇÃO FALSA
na vida cotidiana é em geral possível para o ator criar propositadamente quase todos os tipos
de falsa impressão sem se colocar na posição indefensável de ter dito uma flagrante mentira
quanto maior a quantidade de assuntos e de partes ativas que caem no domínio do papel ou
do relacionamento, maior será a probabilidade de existirem pontos de segredo.
uma opinião cínica das representações cotidianas pode ser tão unilateral quanto a que é
patrocinada pelo ator
ser uma determinada espécie de pessoa não consiste meramente em possuir os atributos
necessários, mas também em manter os padrões de conduta e aparência que o grupo social do
individuo associa a ela.
CAPITULO 5
a plateia pode ser depreciada na ausencia, e chamada por um nome coletivo e genérico
sinais de alerta
conivencia depreciativa
outra forma de comunicação imprópria: quando um membro de uma equipe representa seu
papel para o divertimento especial e secreto de seus companheiros. ao zombar da plateia ou
implicar com um companheiro de equipe, o ator mostra não somente que não se acha preso à
interação oficial, mas que igualmente tem um controle tal desta interação que pode se divertir
à vontade.
função da sombra: o terceiro individuo que pode confirmar que o individuo não pode ser
responsabilizado pelo segundo
a comunicação conivente tem sido apontada como um meio pelo qual os companheiros de
equipe podem se libertar um pouco das exigencias restritivas da interação entre equipes
CONCLUSAO
consequencias da ruptura: individuos confusos, sem saber seu lugar de ação, instituicoes com
legitimidade posta à prova a cada representação. para o ponto de vista do individuo:
concepcoes de si mesmo desacreditadas