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Apostila Do Luiz - Pós Graduação OAB Santo Amaro
Apostila Do Luiz - Pós Graduação OAB Santo Amaro
Direito Previdenciário
Módulos e Disciplínas:I. Introdução aos Regimes Previdenciários e ao
Sistema de Seguridade Social. (60 Horas)Professor:
Dr. Theodoro Vicente Agostinho
II. Benefícios Previdenciários. (120 Horas)Professor:
Dr. Claudio Vistue Rios
Módulos e Disciplínas:III. Custeio e Previdência Privada. (80 Horas)
Professor:
Me. Marcelino Alves Alcântara
IV. Processo Administrativo e Judicial Previdenciário. (100 Horas)
Professora:
Dra. Vera Maria Corrêa Queiroz
V. Atividades Complementares. (90 Horas)Professora:
Dra. Vera Maria Corrêa Queiroz
12Mar24 Aula 1
AULA INAUGURALSISTEMA DE
SEGURIDADE SOCIAL –
OPORTUNIDADES
PROF. Vinicius
PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO
PREVIDENCIÁRIOAULA INAUGURAL
SISTEMA DE SEGURIDADE SOCIAL
– OPORTUNIDADESPROF. VINICIUS FIUZA
Vinícius Soutosa Fiuza
Advogado
Mestrando em Direito Previdenciário – PUC/SP
@viniciusfiuza
@fanprev
vinicius@fiuzaadvogados.adv.br
SISTEMA DE SEGURIDADE
SOCIAL
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à
saúde, à previdência e à assistência social.
I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e idade avançada – benefícios por incapacidade
Auxílio por incapacidade temporária;
Aposentadoria por incapacidade permanente;
Auxílio acidente.
É apenas uma parte da luta contra os cinco gigantes do mal: contra a miséria física, que o interessa
diretamente; contra a doença, que é, muitas vezes, causadora da miséria e que produz ainda muitos
males, contra a ignorância, que nenhuma democracia pode tolerar nos seus cidadãos; contra a
imundice, que decorre principalmente da distribuição irracional das indústrias e da população; e
contra a ociosidade, que destrói a riqueza e corrompe os homens, estejam eles bem ou mal
nutridos(...) Mostrando que a seguridade, pode combinar-se com a liberdade, a inciativa e a
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) – 8.742/93
Gênero e espécie;
Seguro social – Otto Bismark (1883)
Facultativo
Planos abertos e fechados
Constituição de reservas
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário,
mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores
ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
LEGISLAÇÃO BÁSICA
Constituição Federal;
Lei 8.213/91 – benefícios;
Lei 8.212/91 – custeio
Decreto 3.048/99
IN 128/2022
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
PRINCÍPIOS – ART. 194
Universalidade da Cobertura e do Atendimento – das maior cobertura possível às
ações da seguridade social;
Distributividade – a seguridade social é um sistema realizador de justiça social, sendo
um instrumento de desconcentração de riquezas;
Solidariedade – protege pessoas em momentos de necessidade. Divide-se os riscos
do particular com toda a sociedade.
Todos contribuem para um único fundo, que paga os benefícios e aposentadorias.
Solidariedade intergeracional – se contribui hoje, mas recebe a prestação no futuro.
Diversidade da base de financiamento – financiamento com múltiplas fontes, para
garantir a solvibilidade do sistema, com participação de toda sociedade de forma
direta e indireta.
Prévia fonte de custeio – art. 195, §5º CF – nenhum benefício será criado ou
majorado sem uma prévia fonte de custeio
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
PRINCÍPIOS – ART. 194
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
CUSTEIO PREVIDENCIÁRIO – ART. 195
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos
da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa
física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas
progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
V - sobre bens e serviços, nos termos de lei complementar.
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
CUSTEIO PREVIDENCIÁRIO – ART. 195
Contribuição previdenciária É TRIBUTO!
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
DIREITO EMPRESARIAL PREVIDENCIÁRIO
Mescla de conhecimentos previdenciários e tributários;
Ramo muito rentável;
Gestão de afastados – impugnações administrativas e judiciais
de benefícios assinalados com a rubrica acidentária (reflexo na
carga tributária)
Açãos regressivas – art. 120 Lei 8.213/91
Repetição de indébito previdenciário - $$$$
Crimes previdenciários.
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
DIREITO EMPRESARIAL PREVIDENCIÁRIO
Ramo muito rentável;
Repetição de indébito previdenciário - $$$$
TEMA 72 STF - É inconstitucional a incidência de
contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o
salário maternidade.
TEMA 478 STJ - Não incide contribuição previdenciária
sobre os valores pagos a título de aviso prévio indenizado, por
não se tratar de verba salarial.
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO
Alterações constantes de Lei;
EC 103/19
Direito adquirido
Regras de transição
Regras transitórias
Boa rentabilidade!
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
DEFESAS ADMINISTRATVAS - MOB
Monitoramente Operacional de Benefícios do INSS – CGU ou
o próprio INSS, ou alguma denúncia, apontam irregularidade no
benefício;
O segurado é notificado para apresentar defesa em 30 dias,
sob pena de suspensão do benefício e posterior cancelamento;
Além disso, é intimado para devolver todos os valores
recebidos de forma indevida.
Apresentar defesa escrita e documentos!
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
DEFESAS ADMINISTRATVAS - MOB
PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS
SISTEMAS DIGITAIS
Meu INSS – CPF e senha do segurado;
Mesma senha de todos os sites .gov (conect SUS, RFB…)
REGIME DE PREVIDÊNCIA
PROFª Pamela
REGIMES DE
PREVIDÊNCIA
Regime Geral de Previdência Social (RGPS): Este é o regime
mais amplo, administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS). O RGPS é destinado aos trabalhadores da iniciativa
privada, ou seja, aqueles que atuam como empregados,
trabalhadores avulsos, empregados domésticos e também aos
trabalhadores autônomos e facultativos (aqueles que contribuem
por vontade própria, sem vínculo empregatício). O RGPS oferece
uma série de benefícios como aposentadorias, pensão por morte,
auxílio-doença, entre outros.
Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS): Esse regime é
específico para servidores públicos titulares de cargos efetivos, tanto na
esfera federal, estadual, quanto municipal. Os RPPS têm suas próprias
regras de contribuição e de concessão de benefícios, que podem variar de
acordo com a legislação de cada ente federativo. O RPPS, oferece no
mínimo benefícios como aposentadorias e pensão por morte, mas os
cálculos para concessão e valores podem diferir significativamente.
Regime de Previdência Complementar: Este regime é opcional e
serve como um complemento aos benefícios oferecidos pelo RGPS e
pelos RPPS. Ele pode ser dividido em duas grandes categorias: os
planos de previdência complementar abertos, que são acessíveis a
qualquer pessoa, e os planos de previdência complementar fechados,
também conhecidos como fundos de pensão, que são restritos a grupos
específicos, como empregados de uma empresa ou membros de uma
associação. Este regime funciona na modalidade de capitalização, onde
o que é acumulado pelo participante durante o período de contribuição
é o que determinará o valor do benefício a ser recebido no futuro.
REGIME PRÓPRIO
Regime Próprio de Previdência Social - RPPS é o regime de
previdência, estabelecido no âmbito da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios que assegura, por lei, aos
servidores titulares de cargos efetivos, pelo menos, os benefícios de
aposentadoria e pensão por morte previstos no art. 40 da
Constituição Federal.
SEGURADO DO RPPS: O titular de cargo efetivo ou vitalício, desde que o ente político empregador
tenha RPPS instituído (vide ar. 11 da ON 02/09)
DEPENDENTES NO RPPS: Segundo o debatido no MS 31.770 do STF, os regimes próprios são
autônomos para dispor em suas leis locais dos critérios de dependência para fins de pensão por morte,
tese esta a qual nos filiamos, e que é reforçada pelo disposto na Nota Técnica nº. 11/2015
CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS, contudo a grande maioria dos RPPS’s tem se alinhado aos critérios
adotados pelo RGPS.
SERVIDOR PÚBLICO
Com a reforma, não se tem mais dúvidas, de que o servidor público OCUPANTE DE CARGO,
EMPREGO OU FUNÇÃO PÚBLICA, não poderá mais permanecer em exercício, após a
aposentadoria, ainda que a mesma decorra do Regime Geral de Previdência Social - RGPS.
COMPLEMENTAÇÃO DE
APOSENTADORIA
Com a reforma somente será admitida a complementação de aposentadoria nas seguintes hipóteses:
Criação de Regime de Previdência Complementar ou em caso de extinção de Regime Próprio de
Previdência Social a fim de assegurar direitos aos respectivos segurados.
VEDAÇÃO A INCORPORAÇÃO DE VERBAS
TRANSITÓRIAS E DECORRENTES DE CARGOS OU
FUNÇÕES DE CONFIANÇA
O art. 40, § 1º, I, deixa claro à partir de então o conceito de incapacidade laborativa para fins de aposentadoria antes por
invalidez no RPPS, agora chamada de APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O
TRABALHO.
Lembrando que a incapacidade deve ser verificada em relação as atribuições do cargo ocupado pelo servidor, observada
inclusive a impossibilidade de eventual readaptação funcional.
LIMITAÇÃO DOS PROVENTOS NO
RPPS AO TETO DO RGPS
O RGPS passa a ser adotado como único regime de previdência para ocupantes
de cargos temporários ou mandatos eletivos, ressalvados direito adquirido e regra
de transição.
OBRIGATORIEDADE DE CRIAÇÃO DE REGIME DE
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Lei de iniciativa do Poder Executivo de cada ente criará Regime de Previdência Complementar.
O valor da contribuição previdenciária tornou-se o teto para pagamento do famigerado abono de permanência.
Enquanto não houver regulamentação para os servidores federais e demais sobre a matéria, ainda permanece o valor do abono de
permanência como sendo a totalidade do valor da respectiva contribuição previdenciária.
VEDAÇÃO A CRIAÇÃO DE NOVOS RPPS
Nas hipóteses dos incisos I e II do parágrafo 8 do art. 4, observa-se que a a remuneração do servidor no cargo efetivo para
fins de aposentadoria tornou-se mitigada, na medida que verbas variáveis e as chamadas variações de carga horária serão
computadas proporcionalmente para efeitos de cálculo para aposentadoria do servidor. Ou seja a nova integralidade, uma
integralidade não tão integral assim.
OS EFEITOS DA EC 103/2019 PARA MUNICÍPIOS E
ESTADOS E A NECESSIDADE DE LEGISLAÇÃO LOCAL
Art. 4 - § 9º Aplicam-se às aposentadorias dos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios as
normas constitucionais e infraconstitucionais anteriores à data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional,
enquanto não promovidas alterações na legislação interna relacionada ao respectivo regime próprio de previdência
social.
FICOU CLARO O CONCEITO DE TEMPO DE EXERCÍCIO EM CARGO
DE NATUREZA ESTRITAMENTE POLICIAL
REGIME DE PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR
PROFª Pamela
Esfera Federal: Polícia Federal (PF):DelegadoPerito CriminalAgente de Polícia
FederalEscrivãoPapiloscopistaRegime Previdenciário: Regime Próprio de
Previdência Social da União (RPPS da União). Polícia Rodoviária Federal
(PRF):Policial Rodoviário FederalRegime Previdenciário: Regime Próprio de
Previdência Social da União (RPPS da União).
Esfera Estadual:
Polícia Civil:
Delegado
Investigador
Escrivão
Perito
Papiloscopista
§ 6.º Asaposentadorias e pensões dos servidores públicos federais serão custeadas com
recursos provenientes da União e das contribuições dos servidores, na forma da lei.
Parte Histórica
Contraposição ao sistema de capitalização, onde cada um contribui para o seu próprio fundo.
“RGPS é um pacto político e social intra e intergeracional, haja vista que os inativos
são sustentados pelos ativos da atualidade que, no futuro, serão mantidos pela
próximas gerações de trabalhadores” – Frederico Amado
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
FILIAÇÃO X INSCRIÇÃO
Filiação é automática para os segurados obrigatórios, independe de qualquer
vontade do segurado – exerceu atividade remunerada, automaticamente está
filiado ao RGPS
FILIAÇÃO DO FACULTATIVO
Necessária prévia inscrição e o efetivo pagamento da primeira contribuição
Menor aprendiz – é considerado como empregado, desde que receba remuneração (direta ou indireta)
Súmula 18 TNU e Súmula 24 AGU
Para ser considerado empresa brasileira, deve ser constituída nos termos da lei do Brasil, com sede e
administração em território brasileiro;
Pessoa trabalha no exterior, mas o vínculo é com empresa brasileira – exceção ao Princípio da
Territorialidade
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a
órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem
residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva
missão diplomática ou repartição consular;
Crítica doutrinária – deixa o brasileiro desprotegido, caso ele exerça atividade em consulado de país que
não tem tratado internacional com o Brasil.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
A) SEGURADO EMPREGADO
I - como empregado:
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos
quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação
vigente do país do domicílio;
Só se vinculará ao RGPS se não estiver protegido pela legislação previdenciária do país onde exerce a
suas funções.
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa
domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;
A sede da empresa é no exterior, mas se a maioria do capital votante pertencer a empresa brasileira, o
empregado será vinculado ao RGPS de forma obrigatória
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime
especial, e Fundações Públicas Federais.
Ex: ministros e secretários sem vínculo efetivo
Se estende para os servidores de cargo em comissão dos Estados e Municípios.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
A) SEGURADO EMPREGADO
I - como empregado:
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de
previdência social – JULGADO INCONTITUCIONAL PELO STF
i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto
por regime próprio de previdência social;
ii)
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de
previdência social – DECORRE DA LEI 10.887/2004
Repetiu a redação a alínea “h”, mas com a EC 20/98, que alterou a redação do artigo 195,II da CF, não
existe mais a inconstitucionalidade alegada.
Aquele de exerceu essa função antes da Lei 10.887/2004 poderá solicitar a manutenção das
contribuições descontadas para cômputo como facultativo, ou buscar a repetição dessas
contribuições junto a RFB.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
A) SEGURADO EMPREGADO
I - como empregado:
k) o estagiário que presta serviço em desacordo com a Lei 11.788/08 ;
É considerado como empregado, e por isso, segurado obrigatório.
l) o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios, por tempo determinado, para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, conforme artigo 37, IX CF
m) servidor contratado por tempo determinado pra cargo em comissão declarado em lei de livre iniciativa
e exoneração
n) o titular de cargo efetivo de ente político que não tenha regime próprio – artigo 12 da Lei 8.213/91
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
B) SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO
Aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial, em atividades sem
fins lucrativos – possível atividades externas, desde que direcionadas à família (ex: caseiro, motorista e piloto
particular);
Regido pela LC 150/15;
O que for desenquadrado como doméstico, será enquadrado como segurado empregado;
Idade mínima de 18 anos – EC 72/2013;
NÃO É ADMISSÍVEL VÍNCULO COMO EMPREGADO DOMÉSTICO ENTRE CÔNJUGES PARA
FINS PREVIDENCIÁRIOS.
Empregados de condimínios residenciais (porteiro, jardineiro, etc) não são considerados como domésticos –
não é prestado a uma pessoa ou família.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
C) SEGURADO TRABALHADOR AVULSO
Aquele que presta serviço a diversas empresas, sem vínculo empregatício. É o trabalhador sindicalizado ou
não, que presta serviços por intermédio de órgão gestor de mão de obra (OGMO) ou sindicato da categoria –
principal exemplo: trabalhadores do porto, que transportam as cargas de dentro para fora da embarcação
Trabalhador avulso portuário x trabalhador avulso não portuário – depende onde exerce a atividade
Exemplo não portuário: classificador de café.
SÚMULA 30 TNU - Tratando-se de demanda previdenciária, o fato de o imóvel ser superior ao módulo
rural não afasta, por si só, a qualificação de seu proprietário como segurado especial, desde que
comprovada, nos autos, a sua exploração em regime de economia familiar - REVOGADA PELA
11.718/08 , PORQUE ANTES NÃO EXISITA A PREVISÃO DO TAMANHO DA ÁREA.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
D) SEGURADO ESPECIAL
STJ vem entendendo que o tamanho da propriedade, por si só, não descaracteriza a qualidade do segurado
especial.
A obtenção de CTPS não constitui presunção do abandono da atividade rural e migração para atividade
urbana – TNU
Pescador artesanal é aquele que faz da pesca habitual o meio principal meio de vida, sem utilizar embarcação
ou utilize embarcação de pequeno porte (igual ou menor a 20AB – volume de tonelada bruta interna).
Integram o grupo familiar – art. 109, § 1º, I IN 128/22 - também podendo ser enquadrados como segurado
especial, o cônjuge ou companheiro, inclusive homoafetivos, e o filho solteiro maior de 16 (dezesseis) anos de
idade ou a este equiparado, desde que comprovem a participação ativa nas atividades rurais do grupo
familiar;
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
D) SEGURADO ESPECIAL
SÚMULA 41 TNU - A circunstância de um dos integrantes do núcleo familiar
desempenhar atividade urbana não implica, por si só, a descaracterização do trabalhador
rural como segurado especial, condição que deve ser analisada no caso concreto.
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração
de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam
remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em
cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito
para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;
Antigos segurados empresários;
O sócio deve exercer função de direção e ter remuneração diante dessa função
Sócio não gestor que só recebe participação de lucros NÃO SE ENQUADRA
Está incluído o síndico de condomínios edilícios, mesmo que com remuneração indireta – REsp 411.832
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
E) SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de
emprego;
Aquele que presta serviço a pessoa jurídica sem relação de emprego
Nesse caso, a responsabilidade de desconto da contribuição e repasse é do tomador (Pessoa Jurídica)
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração
de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam
remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em
cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito
para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;
Antigos segurados empresários;
O sócio deve exercer função de direção e ter remuneração diante dessa função
Sócio não gestor que só recebe participação de lucros NÃO SE ENQUADRA
Está incluído o síndico de condomínios edilícios, mesmo que com remuneração indireta – REsp 411.832
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – art. 11 da Lei 8.213/91
E) SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de
emprego;
Aquele que presta serviço a pessoa jurídica sem relação de emprego
Nesse caso, a responsabilidade de desconto da contribuição e repasse é do tomador (Pessoa Jurídica) – Lei
10.666/03
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;
DEPENDENTES
PREVIDENCIÁRIOS
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
DEPENDENTES – art. 16 da Lei 8.213/91
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição
de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de
qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um)
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave;
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
DEPENDENTES – art. 16 da Lei 8.213/91
Para ser dependente previdenciário, o falecido ou preso deve ser segurado do RGPS –
relação derivada, sem autonomia em um primeiro momento (tem exceção).
SÚMULA 416 STJ - É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado
que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a
obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito
Não existe mais dependente designado – era o menor de 21 anos e maio de 60, que estava
no rol do artigo 16, mas o segurado apontava como seu dependente;
Dependentes de uma mesma classe concorrem entre si, em igualdade de condições, no
recebimento do benefício previdenciário.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
DEPENDENTES – art. 16 da Lei 8.213/91
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes
seguintes.
§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a
dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento – EC 103/19, no seu artigo 23, §3º exclui o menor sob
guarda.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou
com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada
§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos,
produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do
segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito,
conforme disposto no regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser
apresentado, ainda, início de prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do
segurado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado criminalmente por
sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime,
cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
DEPENDENTES – art. 16 da Lei 8.213/91
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de
21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave ;
Dependentes de 1ª classe;
Possuem presunção absoluta de dependência econômica (Tema 226 TNU) – não
precisa fazer essa comprovação, apenas comprovar se enquadrar como dependente;
Preferência com relação a 2ª e 3ª classes
Súmula 336 STJ - É devida pensão por morte ao ex-cônjuge separado judicialmente,
uma vez demonstrada a necessidade econômica superveniente, ainda que tenha havido
dispensa dos alimentos por ocasião da separação – nesse caso precisa comprovar a
dependência econômica.
Mesmo entendimento se aplica ao caso de divórcio, dissolução de união estável.
Vai precisar demonstrar que o falecido prestava um auxílio substancial, ainda que não fossem alimentos
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
DEPENDENTES – art. 16 da Lei 8.213/91
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de
21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave ;
Separação de fato afasta a presunção de dependência econômica – Resp 411.194
Sobre comprovação da união estável:
Exigível início de prova material e produzido em período não superior a 24 meses anteriores ao óbito
ou recolhimento à prisão (§5º) – válido para óbitos a partir de 08/09/2019, porque antes era
admitida a comprovação apenas por prova testemunhal (Súmula 63 TNU).
NÃO É NECESSÁRIA AÇÃO PRÉVIA NA JUSTIÇA COMUM PARA RECONHECIMENTO
DA UNIÃO ESTÁVEL – Ação direto na Justiça Federal para obtenção do benefício, onde se faz a
prova a união estável a época do óbito.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
DEPENDENTES – art. 16 da Lei 8.213/91
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de
21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave ;
Relação de concubinato não dá direito ao recebimento da pensão por morte – Tema
526 STF - É incompatível com a Constituição Federal o reconhecimento de direitos previdenciários (pensão por
morte) à pessoa que manteve, durante longo período e com aparência familiar, união com outra casada, porquanto o
concubinato não se equipara, para fins de proteção estatal, às uniões afetivas resultantes do casamento e da união
estável.
Filho menor de 21 anos de idade - não se estende, mesmo que esteja cursando ensino
superior.
Filho emancipado não tem direito a receber pensão por morte – o menor de 21 anos
que constitui união estável não é considerado emancipado para fins de pensão por
morte (Nota Técnica CGMBEN/DIVCONS 26/2008)
Filho e irmão inválido – só cessa a qualidade de dependente se cessada a invalidez.
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -
RGPS
DEPENDENTES – art. 16 da Lei 8.213/91
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de
21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave ;
@oab_santoamaro
MICHELE MONTEIRO
-Advogada com escritório na cidade de São
Paulo
- Pós graduada em Direito de Processo Civil
-Pós graduada em Direito Previdenciário
-MBA em Direito Previdenciário e Direito do
Trabalho
-Membro da Comissão de Direito Previdenciário
da OAB-SP
-Sócia e Fundadora do Monteiro & Lacerda
Cursos Jurídicos ( previdenciando na prática
-Secretária Geral da Comissão Especial de
RPPS.
-Palestrante
@oab_santoamaro
Aula 02/04/2024 - Manutenção e Perda da Qualidade
de Segurado
@oab_santoamaro
QUALIDADE DE SEGURADO - PERÍODO DE GRAÇA
Legislação: Artigo 15 da Lei 8213/91 ; Artigo 13 do decreto 3048/99 e Artigo 184 da IN 128
QUALIDADE DE SEGURADO : È o período em que o segurado continua filiado ao RGPS por
estar contribuindo .
PERÍODO DE GRAÇA: é o período sem contribuição a Previdência Social, porém o segurado
mantém a qualidade de segurado
@oab_santoamaro
QUALIDADE DE SEGURADO - PERÍODO DE GRAÇA
@oab_santoamaro
Auxilio-Acidente - Portaria 231 de 23/03/2020
@oab_santoamaro
Prorrogação Período de Graça
1ª Prorrogação : Artigo 15 II da Lei 8213-91
2ª Prorrogação: Art. 15. § 1º. O prazo do inciso II será prorrogado para até 24
(vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte)
contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de
segurado.
3ª Prorrogação: Art. 15. § 2º. Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de
12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa
situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência
Social.
IN 128/2022. Art. 184. § 5º. O prazo do inciso II do caput
ou do § 4º será acrescido de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde
que comprovada essa situação pelo registro no Sistema Nacional de Emprego (SINE)
ou pelo recebimento de seguro-desemprego dentro do período de manutenção da
qualidade de segurado, inexistindo outras informações que venham a descaracterizar
essa condição.
@oab_santoamaro
TEMA 255. TNU. O pagamento de mais de 120 (cento e vinte) contribuições
mensais, sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado, garante
o direito à prorrogação do período de graça, previsto no parágrafo 1º, do art. 15 da
Lei 8.213/91, mesmo nas filiações posteriores àquela na qual a exigência foi
preenchida, independentemente do número de vezes em que foi exercido.
@oab_santoamaro
COMO COMPROVAR O SEGURO DESEMPREGO
Art. 54. Portaria 991/22. O prazo disposto no art. 45 será acrescido de 12 (doze) meses quando ficar
comprovado o desemprego do segurado por meio de registro no órgão competente, inexistindo outras
informações que venham a descaracterizá-lo, podendo comprovar tal condição das seguintes formas:
I - comprovação do recebimento do seguro-desemprego;
II - inscrição cadastral no Sistema Nacional de Emprego – SINE, órgão responsável pela política de
emprego nos Estados da Federação, podendo ser considerados, os seguintes eventos constantes no
CNIS:
a) buscar emprego com sucesso trabalhador – trabalhador busca emprego pela Web/APP com
sucesso, encontrando vaga no perfil ou não;
b) cadastrar encaminhamento – trabalhador ao encontrar uma vaga, escolhe data e cadastra
encaminhamento para participar da seleção;
c) buscar emprego sem resultado trabalhador – trabalhador pesquisou vaga de emprego
no sistema Emprega Brasil, mas não localizou nenhuma no seu perfil profissional;
d) ativar trabalhador – trabalhador foi desativado do sistema Emprega Brasil e, em outro momento,
pelo interesse em participar das ações de intermediação de mão de obra, compareceu a uma unidade
de atendimento do SINE e teve seu cadastro reativado.
§ 1º. Além da informação constante no CNIS indicada no inciso II, também é válida a apresentação de
documento que comprove a situação de desemprego por registro no órgão próprio da Secretaria de
Trabalho – ME.
§ 2º. O início do recebimento de seguro-desemprego ou a inscrição no SINE, mediante registro de um
dos eventos descritos nas alíneas “a” a “d” do inciso II, deverão ter ocorrido dentro do período de
manutenção da qualidade de segurado relativo ao último vínculo do segurado.
@oab_santoamaro
CONTAGEM DO PERÍODO DE GRAÇA
Art. 184, § 1º IN 128. O prazo de manutenção da qualidade de segurado,
ou período de graça, será contado a partir do primeiro dia do mês
seguinte ao das ocorrências previstas nos incisos de II a VI do caput.
( INICIAL)
Art. 14. Decreto 3048/99 O reconhecimento da perda da qualidade de
segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrerá no dia
seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte individual
relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles prazos
( FINAL)
@oab_santoamaro
•Exemplo: José trabalhou na Votorantin de 15/07/2008 até 26/08/2020 quando foi
demitido sem justa causa.
•Possuía mais de 120 contribuições sem perda de qualidade de segurado.
@oab_santoamaro
CONTRIBUIÇÃO ABAIXO DO SALÁRIO MINIMO
Art. 19-E. Decreto 3.048/99. A partir de 13 de novembro de 2019, para fins de
aquisição e manutenção da qualidade de segurado, de carência, de tempo de
contribuição e de cálculo do salário de benefício exigidos para o reconhecimento
do direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem recíproca, somente
serão consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou
superior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição.(Incluído pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)
Art. 13. § 8º. Decreto 3.048/99. O segurado que receber remuneração inferior ao
limite mínimo mensal do salário de contribuição somente manterá a qualidade de
segurado se efetuar os ajustes de complementação, utilização e agrupamento a
que se referem o § 1º do art. 19-E e o § 27-A do art. 216. (Incluído pelo Decreto nº
10.410, de 2020)
Art. 184, § 3º. IN 128 Mantém a qualidade de segurado aquele que receber
remuneração inferior ao salário mínimo, na competência, desde que haja o ajuste
das contribuições por meio da complementação, da utilização de excedente ou do
agrupamento.
@oab_santoamaro
Exceção:
Art. 59 Portaria 991: Em caso de requerimento de salário-
maternidade, o benefício será devido, atendidos os demais
requisitos, se a perda da qualidade de segurado vier a
ocorrer no período de 28 (vinte e oito) dias anteriores ao
fato gerador parto.
Ex: Data de Admissão 01/01/2015 e Data de rescisão:
10/11/2018
Recebeu Seguro-desemprego. A criança nasceu em
25/01/2021
Qualidade de segurado até?
@oab_santoamaro
Art. 58 IN 128 Se o fato gerador ocorrer durante os prazos fixados
para a manutenção da qualidade de segurado e o requerimento do
benefício for posterior a esses prazos, este será concedido sem
prejuízo do direito, observados os demais requisitos exigidos.
EX: solicitado beneficio por incapacidade temporária em que na
data de entrada do requerimento (DER) o requerente não possui a
qualidade de segurado, mas na data do inicio da incapacidade
possuia a qualidade de segurado. O benefício poderá ser
concedido, e o efeito financeiro será da DER
@oab_santoamaro
Perda da qualidade de segurado
Ocorrerá no dia seguinte ao término do prazo para o
recolhimento da contribuição referente ao mês
imediatamente posterior ao final do prazo do período de
graça.
E com a perda da qualidade de segurado há o
congelamento da carência
@oab_santoamaro
Quem estuda tem em suas mãos o poder de transformar não só a
própria vida, como também das pessoas que lhe cercam. ( autoria
desconhecida)
@oab_santoamaro
Aula 04/04/2024
Carência no RGPS
PROFª CAMILA BASTOS MOURA
DALBON
Previsão Legal:
Decreto 3.048/99
"Art. 26. Período de carência é o tempo correspondente ao número
mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o
beneficiário faça jus ao benefício, consideradas as competências cujo
salário de contribuição seja igual ou superior ao seu limite mínimo
mensal."
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Decreto 3.048/99
"Art. 29. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de
Previdência Social, ressalvado o disposto no art. 30, depende dos
seguintes períodos de carência:”
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Decreto 3.048/99 - Artigo 29:
"I - doze contribuições mensais, nos casos de auxílio por
incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade
permanente; e”
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Decreto 3.048/99 - Artigo 29:
"II - cento e oitenta contribuições mensais, nos casos de
aposentadoria programada, por idade do trabalhador rural e
especial;”
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Decreto 3.048/99 - Artigo 29:
"III - dez contribuições mensais, no caso de salário- maternidade,
para as seguradas contribuinte individual, especial e facultativa,
respeitado o disposto no § 2o do art. 93 e no inciso II do art. 101”
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Decreto 3.048/99 - Artigo 29:
"IV - vinte e quatro contribuições mensais, no caso de auxílio-
reclusão”
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Contagem Mínima → Exigência Legal:
Decreto 3.048/99 - Artigo 29:
"Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de
carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de
contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi
antecipado.”
Contagem Mínima → Exceção:
Contagem Mínima → Exceção:
Decreto 3.048/99 - Artigo 30:
Pensão por Morte, Salário Família e Auxílio Acidente de qualquer
natureza
Salário Maternidade, para segurados(as)
empregados(as) domésticos(as), e trabalhador(a)
avulso(a)
ADI 2111 STF: “julgou parcialmente procedente o pedido constante da
ADI 2.110, para declarar a inconstitucionalidade da exigência de
carência para a fruição de salário- maternidade, prevista no art. 25, inc.
III, da Lei no 8.213/1991, na redação dada pelo art. 2o da Lei no
9.876/1999"
Contagem Mínima → Exceção:
Contagem Mínima → Exceção:
Decreto 3.048/99 - Artigo 30:
Benefício por Incapacidade com origem em acidente de qualquer
natureza ou causa, doença profissional ou do trabalho.
§2o Doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental,
esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado
avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da
deficiência imunológica adquirida (AIDS) ou contaminação por
radiação, esclerose múltipla, abdome agudo cirúrgico e Acidente
Vascular Encefálico agudo.
Contagem Mínima → Reingresso:
Contagem Mínima → Reingresso:
Decreto 3.048/99 - Artigo 27:
"Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins
da concessão dos benefícios de auxílio por incapacidade temporária,
de aposentadoria por incapacidade permanente, de salário-
maternidade e de auxílio-reclusão, as contribuições anteriores à
perda somente serão computadas para fins de carência depois que o
segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com metade do
número de contribuições exigidas para o cumprimento do período de
carência definido no art. 29."
A partir de quando inicia a contagem de
Carência?
A partir de quando inicia a contagem de Carência?
Decreto 3.048/99 - Artigo 28:
Avulso: O tempo de carência conta a partir do momento em que esse
trabalhador começa a exercer sua atividade;
Contribuinte Individual e Facultativo: O tempo de carência se inicia
no primeiro momento que esse cidadão faz seu primeiro pagamento
ao INSS em dia;
A partir de quando inicia a contagem de
Carência?
A partir de quando inicia a contagem de Carência?
Decreto 3.048/99 - Artigo 28:
Empregado Doméstico: O tempo de carência se inicia a partir do
primeiro pagamento realizado, desde que seja efetuado até a data
de vencimento;
Segurados Facultativos: O tempo de carência conta desde o primeiro
pagamento ao INSS em dia;
A partir de quando inicia a contagem de
Carência?
A partir de quando inicia a contagem de Carência?
Decreto 3.048/99 - Artigo 28:
Segurados Especiais/Trabalhadores Rurais: O tempo de carência se
dá, nesse caso, a partir da apresentação dos documentos que
comprovem o período de atividade nessas condições (lavrador,
trabalhador rural, pescador artesanal, marisqueiro, entre outros).
Doença Preexistente → Agravamento
Lei 8.213/91 - Artigo 59:
“§ 1o Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao
Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da
lesão invocada como causa para o benefício, exceto quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento da
doença ou da lesão.”
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE
Processo no. 0099886-27.2021.4.03.6301
Dona Rosa é do lar, casada, com 2 filhos, nascida no ano de 1985,
nunca teve contribuições ao INSS, ou seja, sem cumprir carência e
não manter qualidade de segurada.No ano de 2019 teve o
diagnóstico de nefropatia, com início de tratamento médico.
Procurou orientação para solicitar o BPC/LOAS, o que não seria
possível pelo vínculo CLT do esposo com salário acima de R$
3.000,00.
O que fazer?Doença Preexistente a inscrição/filiação, renda familiar
supera o limite do BPC.Vida e capacidade laborativa comprometidas
com o diagnóstico e evolução da doença.
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE
Com intenção de programar futura aposentadoria e garantir pensão por morte aos
dependentes, pelo sensível quadro de saúde que não havia previsão de
recuperação, deu início aos recolhimentos como segurada facultativa em 05/2021:
R
PROF. Camila
Curso:
PÓS GRADUAÇÃO DIREITO
PREVIDENCIÁRIO
Professora:
CAMILA BASTOS MOURA DALBON
Dependentes no
Definição:
São pessoas, que em virtude de vínculo familiar direto ou dependência
econômica, podem se habilitar a benefício previdenciário por conta do
óbito, ausência, ou prisão do Segurado instituidor, que mantinha
vínculo ativo com INSS na data do fato gerador.
Previsão Legal:
Decreto 3.048/99
" Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na
condição de dependentes do segurado:"
Previsão Legal:
Artigo 16 do Decreto 3.048/99
“I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não
emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade
ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave;"
→ Deve comprovar o vínculo com instituidor. @oab_santoamaro
@previdenciario_oabsantoamaro @esa_santoamaro
Dependentes de 1º Classe
Previsão Legal:
Artigo 16 do Decreto 3.048/99
“II - os pais; ou"
Dependentes de 2º Classe
Artigo 16 do Decreto 3.048/99
"III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e
um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência intelectual,
mental ou grave."
Dependentes de 3º Classe
Previsão Legal:
R
PROF.
Aula
R
PROF.