Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Auditor Fiscal de Tributos Municipais: Prefeitura Municipal de Alexânia/Go Curso de Formação Profissional
Auditor Fiscal de Tributos Municipais: Prefeitura Municipal de Alexânia/Go Curso de Formação Profissional
AUDITOR FISCAL DE
TRIBUTOS MUNICIPAIS
ALEXÂNIA – GO 2024
Introdução
Prepare-se para uma jornada de aprendizado que irá transformar sua capacidade
de atuar no cenário fiscal municipal, promovendo não apenas o desenvolvimento
de suas competências, mas também contribuindo para a justiça e eficiência da
arrecadação tributária em nosso município. Este curso é um passo essencial em
sua carreira, preparando-o para enfrentar e superar os desafios da fiscalização
tributária com confiança e competência.
1
• Definição e Função dos Tributos: Introdução aos diferentes tipos de
tributos (impostos, taxas e contribuições) e suas funções econômicas e
sociais.
Na base dos tributos estão os impostos, que são cobrados sem que haja
uma contraprestação direta de serviços pelo estado. Eles são calculados
geralmente como uma porcentagem do rendimento das pessoas físicas e
jurídicas, ou sobre o valor de bens e serviços transacionados.
As taxas, outro tipo fundamental de tributo, são cobranças que têm uma
contraprestação direta de serviços pelo estado. Elas são impostas para custear
serviços públicos específicos ou a utilização efetiva de serviços públicos, tais
como coleta de lixo, emissão de documentos e inspeção sanitária.
2
As contribuições são especialmente importantes para financiar sistemas
que beneficiam grupos específicos, como o sistema de aposentadorias e
pensões, que é financiado pelas contribuições previdenciárias dos trabalhadores
e empresas.
3
A tecnologia tem um papel crescente na administração tributária,
facilitando tanto a vida do contribuinte quanto a eficácia da coleta de tributos.
Sistemas eletrônicos de declaração e pagamento, por exemplo, têm reduzido
significativamente os custos de conformidade para os contribuintes.
4
A pandemia de COVID-19 destacou a importância da flexibilidade no
sistema tributário, com muitos governos implementando medidas temporárias de
alívio tributário para ajudar indivíduos e empresas a lidar com as consequências
econômicas.
6
tributos. Isso implica minimizar tanto o custo de conformidade para os
contribuintes quanto os custos administrativos para o Estado.
7
A uniformidade tributária exige que tributos de competência federal
sejam uniformes em todo o território nacional, garantindo um tratamento igualitário
para todos os cidadãos, independentemente da localização geográfica.
8
Este estudo não só proporciona um entendimento técnico sobre a legislação
tributária em Alexânia, mas também permite avaliar suas implicações práticas,
políticas e sociais, que são fundamentais para promover a cidadania fiscal e o
desenvolvimento sustentável da cidade.
Artigo 1º: Este artigo estabelece o Código Tributário do Município de Alexânia como
a lei que disciplina as regras tributárias locais. Ele serve como a base legal para a
cobrança de tributos municipais e a regulamentação da atividade fiscal do
município. O artigo também implica que o Código é responsável por estruturar a
relação entre a administração fiscal municipal e os contribuintes, abordando
aspectos desde a definição de tributos até as práticas de administração tributária.
Art. 3º. Este artigo define o escopo da "legislação tributária municipal" de Alexânia,
que inclui todas as leis, decretos, instruções normativas e súmulas administrativas
vinculantes que se referem aos tributos de competência do município e às relações
jurídicas pertinentes a esses tributos. Ele estabelece claramente quais
documentos formam a base da legislação tributária, assegurando que tanto os
administradores quanto os contribuintes saibam quais textos legais consultar para
questões tributárias.
9
parágrafo único amplia essa regulação ao definir que atos normativos, decisões
administrativas, consultas e convênios são complementos às leis e decretos,
guiando a interpretação e aplicação da lei sem sobrepujá-la.
Art. 7º. Trata dos princípios da anterioridade e da noventena, que garantem que
nenhum tributo será cobrado ou aumentado sem que haja um período suficiente
após a publicação da lei para que os contribuintes possam se preparar para as
mudanças. Este artigo assegura que as alterações tributárias sejam previsíveis e
não surpreendam os contribuintes, além de estipular que reduções ou extinções de
benefícios fiscais também devem obedecer a esses princípios, garantindo tempo
adequado para adaptação tanto pelos contribuintes quanto pela administração
tributária municipal.
Art. 8º define uma série de imunidades tributárias que o Município de Alexânia deve
respeitar, alinhando-se às diretrizes constitucionais para garantir que certas
entidades e atividades sejam isentas de tributação. As imunidades têm o intuito de
proteger interesses superiores como a liberdade religiosa, a promoção da cultura e
a assistência social. Vamos explorar cada item e parágrafo deste artigo
detalhadamente:
Inciso II estabelece que não se pode cobrar pedágio em vias mantidas pelo poder
público. Isso assegura que as estradas municipais sejam acessíveis sem custos
adicionais para a comunidade.
11
Este artigo é um exemplo de como as normas tributárias podem ser utilizadas para
apoiar políticas públicas, garantindo suporte fiscal a atividades e entidades que
promovem valores sociais, culturais e educacionais fundamentais para a
sociedade.
Art. 10 Este artigo trata da vigência das leis tributárias, especificando diferentes
tempos e condições sob os quais as leis e regulamentos começam a ter efeito legal:
• Inciso III determina que as decisões dos órgãos administrativos que têm
efeitos normativos começam a valer trinta dias após a notificação aos
interessados, oferecendo um período para adaptação e preparação.
12
todas as funções essenciais de administração tributária, incluindo cadastramento,
lançamento, cobrança e fiscalização de tributos, além da aplicação de sanções por
infrações e medidas contra fraudes. A integração dessas funções dentro de um
único departamento visa aumentar a eficiência e a coesão na administração
tributária, assegurando que a legislação tributária seja aplicada de forma justa e
eficaz.
13
Art. 16 Sublinha a obrigação da Administração Tributária de minimizar os ônus para
os contribuintes, tanto em procedimentos administrativos quanto em processos
judiciais. Este artigo reconhece que os processos tributários podem ser complexos
e onerosos, e impõe à administração a responsabilidade de facilitar esses
processos para os contribuintes. A orientação para que a conduta da administração
seja pautada de modo a assegurar o menor ônus possível é uma demonstração de
compromisso com a eficiência e a responsabilidade fiscal, visando reduzir as
dificuldades que os contribuintes podem enfrentar ao cumprir suas obrigações
tributárias
Inciso I: Este inciso enfatiza o direito dos contribuintes de serem tratados com
respeito pelas autoridades e servidores municipais. Este tratamento respeitoso
inclui a facilitação por parte dos servidores para que os contribuintes exerçam seus
direitos e cumpram suas obrigações, promovendo uma atmosfera de cooperação.
14
Inciso VI: Este inciso garante a confidencialidade dos negócios, documentos e
operações dos contribuintes, protegendo suas informações contra divulgação não
autorizada.
Artigo 18 estipula que, exceto pela pontualidade, nenhuma outra condição pode
limitar o direito de impugnar ou recorrer dentro da esfera administrativa.
Especificamente, destaca a proibição de exigir depósitos recursais para processar
litígios tributários, garantindo que os contribuintes possam contestar decisões
fiscais sem barreiras financeiras prévias.
15
específicos para evitar abusos ou mal-entendidos sobre o que está sendo
investigado.
16
• Parágrafo 3º explica uma regra importante: se a obrigação acessória não for
cumprida, isso gera automaticamente uma obrigação principal no que diz
respeito à penalidade pecuniária. Em outras palavras, a falha em cumprir
uma obrigação acessória resulta em multa.
Artigo 26 define o fato gerador da obrigação principal como a situação definida pela
lei municipal que é necessária e suficiente para o lançamento e cobrança de
tributos. Este artigo estabelece a base para a imposição de tributos, vinculando o
surgimento da obrigação tributária a eventos ou condições específicas que, de
acordo com a legislação, necessitam da cobrança de um tributo. Essencialmente,
o fato gerador é o evento que dá origem à necessidade de pagamento do tributo.
17
Inciso II: Para situações jurídicas, o fato gerador é considerado ocorrido quando a
situação está definitivamente constituída de acordo com o direito aplicável. Isso
refere-se a situações onde a obrigação tributária depende de condições ou
processos legais que precisam ser formalmente concluídos antes que o tributo seja
considerado devido.
18
Subseção I: Disposições Gerais
Inciso I: Contribuinte, que tem uma conexão pessoal e direta com o fato gerador do
tributo, sendo diretamente afetado pela legislação tributária.
Inciso II: Responsável, que é a pessoa que, embora não sendo o contribuinte, é
designada pela lei como responsável pelo pagamento do tributo devido por outro.
Inciso III: Substituto, que é responsável pelo pagamento do tributo devido por
outrem e é explicitamente atribuído pela lei, geralmente em situações como a
retenção na fonte.
19
• Inciso I: A capacidade civil das pessoas naturais.
20
• Inciso I: Para pessoas jurídicas de direito privado e firmas individuais,
considera-se a sede da empresa ou o local onde ocorrem os atos ou
fatos geradores da obrigação tributária.
Artigo 43 aplica-se tanto a créditos tributários já constituídos quanto aos que estão
em processo de constituição no momento dos atos mencionados na seção, bem
como aos que forem constituídos posteriormente, desde que relacionados a
obrigações tributárias geradas até a referida data.
21
Artigo 44 aborda a sub-rogação de créditos tributários relacionados à propriedade
de imóveis nos novos proprietários, exceto quando a quitação dos tributos é
comprovada no título de transferência.
22
Artigo 50 aborda a substituição tributária, permitindo que a autoridade fazendária
estabeleça, por meio de um Termo de Acordo de Regime Especial, que um
responsável (como uma indústria ou comércio) substitua o contribuinte principal
no pagamento do tributo devido.
23
• Parágrafo único Clarifica que a denúncia não é considerada espontânea se
apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou
medida de fiscalização relacionados à infração.
Art. 56 afirma que as alterações nas condições do crédito tributário, como sua
extensão, efeitos, garantias ou privilégios, ou exclusões de sua exigibilidade, não
influenciam a obrigação tributária que lhe deu origem.
Subseção I: Lançamento
Art. 59 declara que o lançamento é efetuado com base na lei vigente na data do fato
gerador, mesmo que tal lei seja modificada ou revogada posteriormente.
24
• Impugnação do sujeito passivo.
• Recurso de ofício.
Art. 61 regula que qualquer mudança nos critérios jurídicos usados no lançamento
só pode afetar fatos geradores que ocorram após a mudança, garantindo a
segurança jurídica e a previsibilidade para o sujeito passivo.
25
Suspensão do Crédito Tributário
Art. 68
26
• § 2º Exclui da moratória os casos envolvendo dolo, fraude ou simulação por
parte do sujeito passivo ou de terceiros em benefício deste.
Art. 69
Art. 70
Art. 71
Estabelece que a moratória individual não cria direitos adquiridos e pode ser
revogada se o beneficiário não atender ou deixar de atender às condições ou
requisitos estabelecidos para sua concessão. A cobrança do crédito será realizada
com juros de mora:
Art. 72
27
• § 1º Define os critérios para que créditos possam ser parcelados, incluindo
aqueles inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não, e aqueles que
foram objeto de notificação ou autuação.
Art. 73
Art. 74
Art. 75
28
• § 6º Estabelece que o não pagamento de duas parcelas consecutivas
resultará no cancelamento do parcelamento e a retomada das ações fiscais
ou execuções fiscais.
Art. 76
• III: Por decisão administrativa que não seja favorável ao sujeito passivo.
Esta seção aborda as várias formas pelas quais um crédito tributário pode ser
extinto, eliminando a obrigação do pagador.
I: Pagamento.
II: Compensação.
III: Transação.
IV: Remissão.
V: Prescrição e decadência.
29
IX: Decisão administrativa irreformável.
Art. 78 a 85
Art. 80: Determina que o pagamento deve ser feito em instituições financeiras
autorizadas.
Art. 81: As regras para pagamento dos tributos são definidas pela legislação
específica de cada tributo.
Art. 86
30
• III: Em casos de decisões administrativas ou judiciais que reformam,
anulam, revogam ou rescindem decisões condenatórias previamente
estabelecidas.
Art. 87
Art. 88
Art. 89
Art. 90
Art. 91
Art. 92
Subseção V: Remissão
Art. 93
31
passivo e outros critérios. A remissão pode ser cancelada se descobrir-se que os
critérios para sua concessão não foram atendidos.
Art. 94
Art. 95
Art. 96
Art. 97
Art. 98
32
Subseção XI: Das Demais Modalidades de Extinção
Art. 99
Especifica outras condições em que o crédito tributário pode ser extinto, como
decisões administrativas ou judiciais que identifiquem irregularidades na
constituição do crédito, reconheçam a inexistência da obrigação tributária,
exonerem o sujeito passivo, ou declarem a incompetência do sujeito ativo. A
extinção só se efetiva com a irreformabilidade da decisão administrativa ou com o
trânsito em julgado da decisão judicial.
Art. 100
Art. 105
Art. 106
Detalha as condições sob as quais a anistia pode ser concedida, que podem incluir
critérios como a especificidade do tributo, o valor da penalidade pecuniária ou
características particulares de uma região do município. A anistia pode ser
33
concedida em caráter geral ou limitado, e a concessão em caráter não geral requer
um processo administrativo onde o beneficiado deve demonstrar a adequação aos
requisitos para sua obtenção. Este artigo também estabelece que a concessão de
anistia não cria direitos adquiridos e está sujeita a revogação se descoberto que o
beneficiado não atendia às condições necessárias.
Art. 107
Artigo 108
Este artigo estabelece a definição de autoridades fiscais, que são aquelas com
competência, atribuições e jurisdição especificadas em lei, regulamento ou
regimento. É fundamental para esclarecer quem são os agentes responsáveis pela
administração tributária, garantindo que as ações de fiscalização e cobrança sejam
executadas por entidades autorizadas.
Artigo 109
Artigo 110
34
importância da interpretação das leis tributárias, resolução de dúvidas e omissões,
e a emissão de atos normativos e outras instruções para esclarecimento dos atos
fiscais. É uma peça-chave para garantir a correta aplicação e entendimento das
normas tributárias no âmbito municipal.
Artigo 111
Define que o Órgão Fazendário Municipal é responsável por uma série de funções
críticas, incluindo lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização dos tributos
municipais, bem como a aplicação de sanções por infrações e medidas contra
fraudes. Este artigo sublinha a centralidade deste órgão na administração tributária
municipal, enfatizando que o fiscal representa o órgão nas suas atividades. É um
reconhecimento da importância da integração dessas funções para uma gestão
eficaz dos recursos municipais.
Seção II - Fiscalização
Artigo 112
Este artigo distingue entre a fiscalização direta e indireta dos impostos, taxas e
contribuições, atribuindo a responsabilidade da fiscalização direta ao Órgão
Fazendário Municipal e aos fiscais municipais. A fiscalização indireta, por outro
lado, é atribuída às autoridades administrativas e judiciais e a outros órgãos da
administração municipal, seguindo as condições estabelecidas no Código de
Processo Civil e Código Judiciário. Este artigo estabelece uma estrutura de
fiscalização abrangente que envolve múltiplas entidades para garantir a
conformidade tributária.
Artigo 113
Artigo 114
35
atividades fiscais. Os parágrafos adicionais destacam a obrigação de fornecer
cópias autenticadas dos termos ao fiscalizado e a necessidade de prestar
assistência técnica ao contribuinte.
Artigo 115
Artigo 116
Artigo 117
Artigo 118
Artigo 119
36
Detalha os requisitos obrigatórios para a inscrição da dívida ativa, incluindo a forma
de certidão, referência ao ato administrativo de inscrição, fidelidade aos elementos
da inscrição, identificação do livro e da folha de inscrição, dados do devedor e do
credor (Município), quantia devida com acréscimos, termo inicial e legislação
aplicável, origem da dívida, data do termo de inscrição, número do processo
administrativo originário e assinatura do servidor ou autoridade responsável.
Artigo 120
Artigo 121
Determina que os débitos inscritos em dívida ativa não ajuizados prescrevem após
cinco anos da data de inscrição. A prescrição da ação para cobrança do crédito
também ocorre em cinco anos, contados da sua constituição definitiva. O artigo
também lista as situações que interrompem o prazo prescricional, incluindo atos
judiciais e reconhecimento do débito pelo devedor.
Artigo 122
Artigo 123
Artigo 124
Os débitos fiscais não pagos dentro do prazo podem ser inscritos em dívida ativa
independentemente do término do exercício financeiro. O § 1º especifica que as
multas decorrentes de infrações às leis e regulamentos municipais também são
37
consideradas dívida ativa e devem ser inscritas imediatamente após o prazo para
recurso ou se o recurso interposto for negado. O § 2º determina que, uma vez
legalmente inscrita a dívida ativa, uma certidão correspondente deve ser emitida
imediatamente para início da cobrança executiva.
Artigo 125
Exceto nos casos autorizados por lei, não é permitido o recebimento de créditos
inscritos em dívida ativa com dispensa de multas, juros de mora e correção
monetária. O parágrafo único responsabiliza o funcionário que desrespeitar esta
norma, obrigando-o a restituir aos cofres municipais o valor dispensado, além de
sujeitar-se a penalidades disciplinares.
Artigo 126
Artigo 127
Artigo 128
Artigo 129
38
a emissão da certidão, que pode ser feita eletronicamente. O § 3º menciona que,
em caso de débitos pendentes, a certidão será indeferida, podendo ser emitida
uma certidão positiva de débitos (CPD) a pedido do requerente. O § 4º introduz a
possibilidade de emitir uma certidão positiva com efeito de negativa (CPD/EN) sob
certas condições, como débitos não vencidos ou em processo de cobrança com
garantias específicas.
Artigo 130
Artigo 131
Artigo 132
Artigo 133
39
Define como infração qualquer ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que
viole as normas da legislação tributária municipal, seja por parte do sujeito passivo
ou de terceiros. O parágrafo único estabelece que a aplicação de penalidades não
isenta o infrator do pagamento do tributo, dos juros de mora e da atualização
monetária do débito, nem do cumprimento das obrigações tributárias acessórias
ou de outras sanções aplicáveis.
Artigo 134
Artigo 135
Artigo 136
Prevê uma penalidade adicional de 50% sobre o valor da multa aplicável para o
sujeito passivo que persistir na mesma infração após ter sido autuado.
Artigo 137
Artigo 138
Artigo 139
40
após a decisão final na esfera administrativa que confirma a existência do crédito
tributário. Se não houver impugnação administrativa, o prazo começa após o direito
de recorrer ter se esgotado.
Artigo 140
Artigo 141
Artigo 142
Os prazos começam ou terminam em dias úteis. Se o prazo não cair em dia útil, é
prorrogado para o próximo dia útil.
Artigo 143
Artigo 144
Artigo 146
Artigo 147
41
A atualização de débitos da Fazenda Municipal com terceiros seguirá os mesmos
critérios dos artigos anteriores.
Artigo 148
Artigo 149
Define tributo como uma prestação pecuniária obrigatória, não resultante de ato
ilícito, estabelecida por lei e cobrada pela administração pública de forma
vinculada.
Artigo 150
Artigo 151
Artigo 152
Impostos:
Sobre transmissão "inter vivos" de bens imóveis e direitos reais sobre imóveis.
42
Sobre serviços de qualquer natureza não estaduais.
Taxas:
Contribuições:
Define poder de polícia como a atividade que regula direitos em prol do interesse
público e esclarece o conceito de serviços públicos específicos e divisíveis,
indicando quando são considerados utilizados efetivamente ou potencialmente
pelo contribuinte
Artigo 153
Artigo 154
Artigo 155
43
Seção II - Limitação do Poder de Tributar
Artigo 156
Especifica que as vedações sobre isenção de impostos para entidades sem fins
lucrativos não se aplicam a atividades econômicas que cobram por seus serviços
ou quando há contraprestação pelo usuário. Também menciona que a imunidade
tributária pode ser estendida a imóveis de terceiros usados como templos de
qualquer culto.
Artigo 157
LIVRO SEGUNDO
44
Seção I - Do Fato Gerador
Art. 158. Define o fato gerador do IPTU como a propriedade, o domínio útil ou a
posse com ânimo de dono de um bem imóvel, seja este edificado ou não, localizado
na zona urbana do município. Especifica o que é considerado um imóvel edificado
e o que é considerado um terreno, incluindo detalhes sobre construções
provisórias, em andamento, paralisadas, em ruínas, condenadas ou inadequadas.
Art. 159. Estabelece que o fato gerador do IPTU ocorre no primeiro de janeiro de
cada exercício financeiro.
Art. 160. Identifica a Fazenda Pública do Município de Alexânia como o sujeito ativo
da obrigação tributária do IPTU.
Detalhes Importantes:
Zona Urbana: Para efeitos do IPTU, considera-se zona urbana aquela definida em
lei municipal, que deve contar com pelo menos dois dos melhoramentos indicados
(meio-fio ou calçamento, abastecimento de água, esgoto sanitário, iluminação
pública, escola ou posto de saúde próximos).
45
IV. Os rendimentos mensais líquidos do contribuinte não podem ultrapassar
um salário mínimo.
Determina que a base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, que deve ser
apurado e atualizado anualmente. No cálculo do valor venal, excluem-se:
I. O valor dos bens móveis no imóvel, seja para uso, exploração, decoração ou
comodidade.
O valor venal dos imóveis é determinado com base na Planta Genérica de Valores,
aprovada anualmente pela Câmara Municipal.
§ 1º O projeto de lei que contém a Planta Genérica de Valores deve ser enviado à
Câmara Municipal pelo Executivo para aprovação antes do fim do ano legislativo.
§ 2º Caso o projeto de lei não seja enviado até a data estipulada, os valores venais
usados serão os mesmos do exercício anterior, ajustados apenas pelo percentual
de inflação acumulada dos últimos 12 meses, conforme o IPCA do IBGE.
46
§ 3º Para imóveis não cadastrados ou sem código de valor na Planta Genérica, o
valor será determinado pelo órgão municipal competente, baseando-se nos valores
de imóveis adjacentes, considerando as diferenças físicas entre eles.
Este artigo estipula como deve ser determinado o valor unitário do metro quadrado
do terreno, segundo a Planta Genérica de Valores:
II. Para imóveis não construídos com mais de uma frente, a frente principal é aquela
voltada para a rua mais valorizada.
IV. Para imóveis construídos em terrenos de esquina ou com mais de uma frente, a
frente é determinada pelo logradouro onde o prédio tem sua fachada principal.
Os logradouros ou trechos que não constam no Mapa de Valores têm seus valores
unitários de metro quadrado de terreno estabelecidos pelo órgão competente da
Prefeitura Municipal de Alexânia, por meio de avaliação técnica legalmente válida.
47
§ 1º Em novos loteamentos ou condomínios horizontais ou verticais ausentes da
Planta Genérica de Valores, aplica-se o valor obtido por avaliação técnica,
incluindo o valor por metro quadrado de construção.
Art. 170 - Fatores Correcionais dos Terrenos no Cálculo dos Valores Venais
Este artigo estabelece que, para o cálculo dos valores venais dos terrenos, devem
ser considerados diversos fatores correcionais, incluindo:
Situação
Topografia
Acesso
Localização
Esses fatores são essenciais para determinar o valor real do terreno, ajustando o
valor base de acordo com características específicas que podem aumentar ou
diminuir seu valor de mercado.
48
Neste artigo, é indicado que a tabela de avaliação das edificações deve contemplar
uma série de características, incluindo:
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
Piso
Forro
Revestimentos
Além disso, o artigo detalha como os fatores correcionais devem ser aplicados:
§ 1º: Quando mais de um fator correcional incidir sobre a avaliação, deve-se aplicar
no cálculo do valor venal o produto dos fatores incidentes.
Essas disposições garantem que a avaliação dos imóveis seja feita de maneira justa
e precisa, considerando todos os aspectos que podem influenciar seu valor no
mercado.
I - Quanto ao prédio:
b) Área construída.
d) Estado de conservação.
49
e) Serviços públicos ou de utilidade pública existentes na via ou logradouro.
h) Destinação do imóvel.
II - Quanto ao terreno:
b) Fatores mencionados nas alíneas “e”, “f”, “g” do inciso anterior e quaisquer
outros dados informativos.
50
corresponderá à diferença entre o exercício a que se refere o lançamento tributário
e o ano da expedição do “habite-se” ou cadastramento de ofício da
construçãoSeção IV: Cálculo do Imposto
Art. 177: Permite a instituição de alíquotas progressivas com base no valor venal do
imóvel e progressividade extrafiscal para promover a função social da propriedade.
Art. 179: Especifica outras partes que podem ser responsáveis pelo pagamento do
imposto, como adquirentes, sucessores, e o espólio.
Art. 180 a 182: Detalham como o IPTU é lançado, incluindo a base para o
lançamento anual direto, considerações para imóveis modificados após o fato
gerador, e especificidades para diferentes tipos de propriedade.
Esta seção do código tributário trata do processo pelo qual um contribuinte pode
contestar o lançamento do IPTU. Ela estabelece os procedimentos para apresentar
uma reclamação, os efeitos de uma reclamação apresentada dentro do prazo e as
consequências de uma reclamação indeferida.
51
Art. 188: Define que a reclamação deve ser apresentada por escrito ao órgão
competente, dentro de um prazo de 20 dias a partir da notificação do lançamento,
e pode ser feita pelo contribuinte, seu representante ou procurador legalmente
constituído. Um recibo será fornecido ao reclamante.
Art. 189: Estipula que a reclamação terá efeito suspensivo (ou seja, pausa a
exigibilidade do tributo) em duas situações:
Quando houver engano sobre quem é o sujeito passivo (a pessoa responsável pelo
pagamento do imposto).
Art. 190: Especifica quem deve promover a inscrição dos imóveis no Cadastro
Imobiliário, incluindo proprietários, possuidores a qualquer título,
compromissários-compradores e, em certos casos, a própria administração
pública ou representantes legais de imóveis em situações especiais como espólios
ou falências.
52
Art. 191: Define as informações necessárias para a inscrição de um imóvel no
cadastro, que vão desde dados pessoais do responsável até detalhes específicos
do imóvel, como localização, uso, dimensões e dados sobre a construção.
Art. 192: Trata de casos em que há litígio sobre o domínio do imóvel, exigindo que a
ficha de inscrição detalhe a situação, incluindo os nomes dos envolvidos e
informações sobre o processo judicial.
Art. 193: Para áreas loteadas ou remanejadas com licença municipal, além do título
de propriedade, é necessário apresentar uma planta completa do loteamento ao
órgão cadastrador.
Penalidades
53
Inciso I: Impõe uma multa diária de 0,05% sobre o valor do imposto por dia de
atraso, acumulativa até o máximo de 10%.
Inciso II: Estabelece juros de mora de 1% ao mês ou fração sobre o valor do imposto
corrigido monetariamente.
Inciso II: Aplica uma multa de 20 UFM para o não cumprimento das obrigações de
inscrição ou comunicação previstas na lei.
Parágrafo 2º: Institui multas administrativas para proprietários de imóveis que não
atendem a certos requisitos urbanísticos, como a construção de passeio ou muro.
Inciso II: Multa de 500 UFM para imóveis comerciais ou mistos sem os requisitos.
Inciso III: Multa de 400 UFM para imóveis não edificados sem os requisitos.
Art. 198: Reitera que os débitos não quitados nos prazos estabelecidos serão
acrescidos das multas especificadas no artigo 197, dos juros moratórios de 1% ao
mês, contados a partir do mês subsequente ao vencimento, além da atualização
monetária baseada no IPCA.
Art. 199
Art. 200
Declara que o IPTU não incidirá sobre imóveis designados como reservas legais,
mesmo que localizados dentro do perímetro urbano. Esta isenção está alinhada
54
com a legislação ambiental que visa proteger áreas que contribuem para a
conservação do meio ambiente dentro das zonas urbanas.
Art. 201
Amplia as isenções do IPTU para incluir imóveis que tenham sofrido desvalorização
devido a calamidades públicas ou forças maiores, reconhecendo as situações em
que desastres ou outros eventos inevitáveis e excepcionais prejudicam
significativamente o valor do imóvel.
Art. 202
Art. 203
Art. 204 Define o Imposto sobre Transmissão Inter Vivos (ITBI), detalhando as
situações que configuram o fato gerador do imposto. Tais situações incluem a
compra e venda de imóveis, dação em pagamento, permuta, entre outros eventos
que transferem propriedade ou direitos reais sobre imóveis. Especifica que o
imposto é gerado no momento da formalização do ato, por escritura pública ou
particular, sendo a inscrição no registro de imóveis uma formalidade subsequente
e não essencial para a incidência do imposto.
55
• § 2º a § 4º: Detalham especificidades sobre a incidência do ITBI em casos
de permuta, aquisição de terreno para construção, e a irrelevância da
anulação do negócio jurídico para a incidência do imposto.
Art. 205 Lista as condições sob as quais o ITBI não será cobrado, incluindo
transferências de imóveis resultantes de extinção de usufruto ou comunicação de
bens entre cônjuges devido ao regime de casamento. Essas isenções visam evitar
a tributação em transações que não alteram substancialmente a propriedade ou a
posse de bens imóveis em cenários específicos, como ajustes familiares ou legais
sem ganho econômico.
Art. 206 Descreve situações em que o ITBI não é aplicável, incluindo transferências
de propriedade para entidades governamentais, partidos políticos, entidades
sindicais, instituições de educação e assistência social, e igrejas, desde que os
imóveis estejam relacionados com suas funções essenciais. Além disso, prevê a
não incidência do ITBI em casos de transferência de bens ou direitos em processos
de fusão, cisão ou incorporação empresarial, salvo se a entidade adquirente tiver a
compra e venda de imóveis como atividade preponderante.
• Art. 207: Estipula que não haverá nova incidência do ITBI no retorno de um
bem ao domínio do antigo proprietário, sob certas condições contratuais.
• Art. 208: Define a condição sob a qual o ITBI será cobrado em contratos de
alienação fiduciária, que é a consolidação da propriedade em favor do
credor, decorrente do não cumprimento do financiamento pelo devedor.
CAPÍTULO II: Imposto Sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos
a eles Relativos
Art. 209
56
Estabelece que o Imposto sobre Transmissão Inter Vivos (ITBI) se aplica
exclusivamente a imóveis situados dentro do território do Município de Alexânia.
Este artigo garante que a autoridade fiscal local se limite a operações imobiliárias
internas.
Art. 210
Aborda a situação de imóveis que ocupam áreas que cruzam os limites de mais de
um município. Determina que o lançamento do imposto seja proporcional ao valor
do imóvel que se encontra dentro dos limites de Alexânia, garantindo uma
tributação justa e proporcional.
Art. 211
Art. 212
Lista as partes que são solidariamente responsáveis pelo pagamento do ITBI e seus
acréscimos. Isso inclui o transmitente, o cedente, tabeliães e serventuários de
ofício, e agentes financeiros em casos de financiamento imobiliário. Este artigo
assegura que múltiplas partes possam ser responsabilizadas para garantir a
arrecadação do imposto.
Art. 213
57
Discutem detalhes adicionais sobre como a base de cálculo do ITBI é determinada
em várias situações específicas, incluindo transmissões de direitos reais de
usufruto e outras condições. O art. 217 particularmente estipula o procedimento
para fixação do valor tributável, exigindo documentação apropriada e permitindo
revisão por meio de impugnação.
Art. 218
Art. 221
Discute condições sob as quais o ITBI pago não é restituível, como na cessão de
promessas de compra e venda ou em casos de exercício de direito de
arrependimento. Estabelece também as situações em que o imposto pode ser
restituído, incluindo anulação judicial da transmissão e rescisão de contrato.
CAPÍTULO II: Imposto Sobre Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos
a eles Relativos
Art. 222
58
a administração tributária possua todos os dados para calcular corretamente o
ITBI.
Art. 223
Art. 224
Art. 225
Art. 226
Impõe obrigações aos tabeliães, escrivães e outros oficiais públicos, como permitir
a fiscalização de registros relevantes e fornecer certidões quando solicitado,
facilitando a fiscalização e a arrecadação do ITBI.
Art. 227
Art. 228
59
Obriga as autoridades judiciárias e escrivães a enviar documentação de inventários
e outros processos relevantes para a Fazenda Municipal, permitindo a avaliação e
o lançamento de impostos sobre transmissões tributáveis.
Art. 229
Estipula uma multa de 20% sobre o valor do imposto para o adquirente que não
apresentar seu título ao órgão fiscalizador dentro do prazo estabelecido.
Art. 230
Define a mesma multa de 20% para o não pagamento do ITBI nos prazos
determinados, aplicando-se também a serventuários que não cumprirem o
disposto no art. 223.
Art. 231
Impõe uma multa de 100% sobre o valor do imposto para declarações fraudulentas
que afetem o cálculo do imposto, estendendo-se a qualquer parte conivente na
transação.
Art. 232
Afirma que créditos tributários não pagos no prazo devem ser atualizados
monetariamente e sujeitos a penalidades legais.
Art. 233
Art. 234
60
Define o ISSQN como decorrente da prestação de serviços listados no art. 237, por
qualquer pessoa física ou jurídica, independentemente de ser a atividade
preponderante do prestador.
Art. 235
Art. 236
Especifica que, em serviços executados por etapas, cada etapa concluída é um fato
gerador de ISSQN.
Art. 237
§ 1º do Art. 237
§ 2º do Art. 237
§ 3º do Art. 237
61
Explica que o ISSQN também incide sobre o uso de bens e serviços públicos
explorados economicamente mediante tarifa paga pelo usuário, integrando
serviços que utilizam infraestrutura pública no regime tributário municipal.
§ 4º do Art. 237
§ 5º do Art. 237
Art. 242
Este artigo determina que o imposto é devido no local do estabelecimento
prestador ou, na falta de estabelecimento, no local do domicílio do prestador.
Entretanto, há exceções onde o imposto é devido no local do estabelecimento do
tomador ou no local onde os serviços são efetivamente prestados, dependendo do
tipo de serviço.
Art. 243
Define o que é considerado um estabelecimento prestador de serviços para fins de
tributação do ISSQN. Um estabelecimento prestador é caracterizado não apenas
por elementos físicos como a presença de pessoal e equipamentos, mas também
por elementos organizacionais e administrativos que indicam uma operação
econômica permanente ou temporária. O parágrafo do artigo detalha critérios para
identificação de um estabelecimento prestador, incluindo manutenção de pessoal
e equipamentos, estrutura organizacional, inscrição em órgãos previdenciários, e
outros indicativos de permanência.
62
correto, evitando conflitos de competência tributária e garantindo a alocação
adequada de receitas municipais para financiar serviços públicos locais.
Art. 244
Art. 245
Art. 246
Art. 247
Art. 248
Obriga que todos os que utilizam serviços sujeitos ao ISSQN exijam nota fiscal ou
documento equivalente, assegurando a adequada documentação fiscal das
transações.
Art. 249
63
Estende a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações tributárias
relacionadas ao ISSQN aos tomadores de serviços, inclusive quando o prestador
não está devidamente cadastrado ou não emite nota fiscal.
Art. 250
Art. 244
Art. 245
Art. 246
64
Art. 247
Art. 248
Obriga que todos os que utilizam serviços sujeitos ao ISSQN exijam nota fiscal ou
documento equivalente, assegurando a adequada documentação fiscal das
transações.
Art. 249
Art. 250
Subseção I: Da Estimativa
Art. 257
65
• § 1º e § 2º descrevem as condições e critérios sob os quais o regime de
estimativa pode ser aplicado, como atividades provisórias ou sujeitos
passivos de rudimentar organização.
Art. 258
Art. 259
Art. 260
Art. 261
66
Art. 262
Art. 263
Art. 264
Art. 265
Art. 266
Define o que é considerado serviço de construção civil para fins de tributação pelo
ISSQN, incluindo diversas atividades relacionadas à construção e manutenção de
edificações e infraestruturas.
Art. 267
Estabelece valores mínimos para a base de cálculo do ISSQN relativa à mão de obra
na construção civil, com especificações para diferentes tipos de obras.
67
Art. 268
Obriga o proprietário de uma obra a apresentar nota fiscal dos serviços tributados
e a comprovar o pagamento do ISSQN para obter o "habite-se", com
responsabilidade pelo pagamento do imposto em caso de não cumprimento.
Art. 269
Art. 270
Art. 274
Art. 275
Art. 276
68
A não antecipação do pagamento conforme descrito no Art. 275 impede a liberação
do alvará de licença para a realização do evento.
Art. 277
Art. 278
Art. 279
Art. 280
Art. 281
Art. 282
69
Detalha a composição da receita bruta tributável para cooperativas, focando nas
diferenças entre valores recebidos e pagos, desistências, serviços a terceiros e
penalidades financeiras.
Art. 283
Art. 284-290
Seção X: Lançamento
Art. 291
Determina que, salvo exceções previstas na lei, o sujeito passivo deve calcular e
recolher o imposto de forma autônoma, sem necessidade de prévia notificação.
Art. 292
Art. 293
Art. 294
70
Refere-se ao lançamento de ofício para contribuintes sob regime de estimativa ou
regimes especiais, detalhando o procedimento de notificação.
Art. 295
Art. 296
Art. 297
Art. 298
Art. 299
Art. 300
Estipula que nenhum auto de infração ou multa fiscal pode ser arquivado ou
cancelado sem a autorização de uma autoridade administrativa.
71
Seção XII: Recolhimento do Imposto
Art. 301
Art. 302
Art. 303
Art. 304
Art. 305
Afirma que os modelos dos livros fiscais e as normas para sua escrituração serão
regulamentados pelo órgão fazendário.
Art. 306
Especifica que os registros nos livros fiscais devem ser claros e sem atrasos, exceto
em situações específicas, como a escrituração de hóspedes, que deve ser feita
imediatamente.
72
Art. 307
Discute a impressão e autenticação dos livros fiscais, exigindo que as folhas sejam
numeradas, costuradas e encadernadas para prevenir substituições.
Art. 308
Art. 309
Art. 310
Art. 311
Art. 312
Obrigação de emissão de nota fiscal autenticada pelo órgão fiscal para cada
prestação de serviço.
Art. 313
73
Especifica que a emissão de notas fiscais sem a devida autenticação é considerada
como não emissão para efeitos de penalidades.
Art. 314
Art. 315
Art. 316
Art. 317
Art. 318
Art. 319
Art. 320
74
Art. 321
Art. 322
Art. 323
A NFS-e deve conter um código para que o tomador possa confirmar sua
autenticidade através de um sistema eletrônico.
Art. 324
Art. 325
O contribuinte que emite nota fiscal e opta por usar a nota fiscal estadual deve
registrá-la no livro de Registro de Notas Fiscais de Serviços Prestados.
Art. 326
Art. 327
Art. 328
Art. 329
Art. 330
Cada estabelecimento deve manter sua própria escrituração fiscal, não sendo
permitida a centralização na matriz ou estabelecimento principal.
75
Art. 331
Art. 332
Art. 337
Contribuintes que reincidirem em infrações fiscais mais de três vezes podem ser
submetidos a um regime especial de fiscalização, incluindo medidas como o uso
obrigatório de aparelhos de controle fiscal e vigilância constante.
Art. 338
Define que as taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador:
Art. 339
76
O parágrafo único desse artigo define o que se considera poder de polícia,
enfatizando que é a atividade da administração pública que regula atos e fatos em
razão do interesse público.
Art. 340
Art. 341
Art. 342
Art. 343
Estipula que o pagamento das taxas de licença deve ocorrer antes da execução da
atividade relacionada ao poder de polícia administrativa.
Art. 344
77
Atualização do débito conforme os índices oficiais de inflação do Município.
Multa diária de 0,10% sobre o valor devido, atualizado monetariamente, até o limite
máximo de 10%.
Art. 345
Art. 346
Determina que a inscrição é intransferível e deve ser renovada sempre que houver
alterações nos dados cadastrais, dentro de 15 dias após essas alterações.
Art. 347
Art. 348
Art. 351
78
Além das multas formais, inclui acréscimos de mora de 1% ao mês, atualização
monetária, e custas judiciais em caso de ação executiva para cobrança de dívidas
vencidas.
Art. 352
Art. 353
Art. 354
Art. 355
Art. 356
Art. 357
79
Art. 358
Art. 359
Art. 360
Art. 383
Art. 384
Art. 385
Art. 386
80
Art. 387 - 389
Art. 390
Art. 391
Art. 392
Reitera que qualquer pessoa física ou jurídica que execute ou explore atividades
sujeitas às normas ambientais municipais é sujeita ao pagamento da Taxa de
Licença Ambiental.
Art. 393
Define que a taxa será calculada conforme a Tabela 09, Anexo I da legislação
municipal.
Art. 394
Art. 395
81
Seção IX: Taxas pela Utilização de Serviços Públicos
Descreve a taxa de expediente e serviços diversos, que são devidas pela prestação
de serviços ao contribuinte. As taxas são isentas em casos específicos, como
certidões negativas e documentos para fins eleitorais ou trabalhistas.
Art. 394
Art. 395
82
certidões negativas e documentos relacionados ao serviço militar, eleições e
trabalho.
Art. 403
Art. 410
83
Exige uma caução para iniciar obras consideradas de interesse público, sendo esta
devolvida proporcionalmente ao pagamento da Contribuição de Melhoria.
Art. 419
Art. 420
Descreve o início do procedimento fiscal, que ocorre com a primeira ação oficial
documentada dirigida ao contribuinte ou seu representante, ou com a apreensão
de mercadorias ou documentos. Especifica que estes atos impedem a
espontaneidade do contribuinte em relação a atos anteriores.
Art. 421
Art. 422
84
Estipula os elementos obrigatórios que devem constar no auto de infração,
incluindo dados do autuado, a descrição detalhada da infração, e a legislação
infringida.
Art. 423
Art. 424
Art. 425
Determina que servidores que identifiquem infrações tributárias, mas não sejam
competentes para formalizar a exigência, devem comunicar o fato a seus
superiores para as devidas providências.
Art. 426
Art. 427
Art. 428
85
Detalha os requisitos de uma impugnação válida, incluindo a autoridade a quem se
dirige, a qualificação do impugnante, as justificativas de fato e de direito, e, se
aplicável, pedidos de diligências ou perícias com os respectivos quesitos.
Art. 429
Art. 430
Art. 431
Seção V: Competência
Art. 432
Art. 433
86
municipal, incluindo a gestão das intimações, a revisão dos antecedentes fiscais e
a condução de diligências necessárias.
Art. 434
Estabelece que o julgamento do processo deve ocorrer dentro de 20 dias a partir de
sua recepção pelo órgão julgador. Detalha que qualquer questão preliminar será
julgada juntamente com o mérito, salvo incompatibilidade.
Art. 435
Permite a correção de erros materiais evidentes ou erros de cálculo na decisão de
forma autônoma pela autoridade julgadora.
Art. 436
Obriga a autoridade de Primeira Instância a recorrer automaticamente da decisão
quando esta desonerar o contribuinte de um valor significativo do crédito tributário.
Art. 438
Define o direito ao recurso voluntário contra decisões de Primeira Instância,
detalhando prazos e condições para a apresentação de provas documentais novas.
Art. 439
Instrui sobre o encaminhamento do processo para a Junta de Recursos Fiscais após
a apresentação do recurso.
Art. 440
Atribui à Junta de Recursos Fiscais a competência para o julgamento em Segunda
Instância, com suporte do Órgão Jurídico do Município.
Art. 441
Estabelece quando as decisões se tornam definitivas e não sujeitas a mais
recursos, tanto em Primeira quanto em Segunda Instância.
Art. 442
Detalha as consequências do cumprimento das decisões, tanto em favor da
Fazenda Municipal quanto do contribuinte.
Seção X: Consulta
87
aplicação da legislação tributária, estabelecendo regras e condições para a
efetivação de tal consulta e a não instauração de procedimento fiscal durante o
período de consulta. Define também o efeito normativo das respostas às consultas,
aumentando a transparência e previsibilidade na aplicação da lei.
Art. 449
Art. 450
Art. 451
Art. 452
Art. 453
88
Estabelece o valor da Unidade de Referência Fiscal (UFM) do Município de Alexânia
em R$ 2,40. Determina também que a UFM será ajustada anualmente conforme o
IPCA ou outro índice que o substitua.
Art. 454
Art. 455
Art. 456
Art. 457
Autoriza o Chefe do Poder Executivo a estabelecer preços públicos via decreto, para
cobrir custos de serviços fornecidos, uso de espaços públicos e organização de
atividades econômicas.
Art. 458
89
A Auditoria Tributária, frequentemente percebida como distinta da Auditoria
Financeira, compartilha de muitas características e princípios fundamentais com
esta última. Apesar de suas peculiaridades, não há justificativa para uma
separação conceitual completa das demais formas de auditoria. A integração da
Auditoria Tributária ao quadro conceitual da Auditoria Financeira é essencial,
conforme sugerido pela Comissão para o Desenvolvimento da Reforma Fiscal, que
enfatiza a necessidade de alinhamento dos métodos de inspeção aos
procedimentos padrão de auditoria (CDFR, 1996).
1. Conceitos de Auditoria
2. Auditoria Financeira
3. Auditoria Fiscal
90
obrigações tributárias e a adequada provisão para riscos fiscais, mas também
verificar a pontualidade e a correção dos pagamentos tributários.
91
O desempenho da AT por uma entidade pública enfatiza sua natureza de
verificação independente e focada na legalidade e exatidão das obrigações
tributárias de uma entidade, dissociando-se da análise das demonstrações
financeiras que caracteriza a Auditoria Financeira.
Exame Fiscal: O exame fiscal de uma empresa é um dos eixos da AT, visando
verificar a conformidade com as normas fiscais. Esse processo envolve não
apenas a identificação de irregularidades, mas também a análise da adequação
dos processos fiscais da empresa e a avaliação de riscos.
Vertente Preventiva:
Vertente Repressiva:
93
• Lavratura de Autos de Infração (2,5 horas): Orientações detalhadas sobre os
procedimentos para a emissão de autos de infração, desde a identificação
das infrações até a formalização.
• Conceitos Fundamentais
94
montante devido, identifica-se o contribuinte e, se for caso, aplicam-se as
penalidades cabíveis.
95
• Mecanismos de Recurso: Explanação sobre os mecanismos de recurso
disponíveis aos contribuintes, tanto em primeira instância como em
instâncias superiores.
96
2. Ação de Execução Fiscal: Propositura da ação judicial com o objetivo de
cobrar os débitos inscritos em dívida ativa.
Legislação Aplicável
Conclusão
97
Capacitação no Uso de Sistemas Fiscais Essenciais para o Cadastro e
Controle de Contribuintes
98
3. Ética e Responsabilidade Fiscal: A importância de condutas éticas na
gestão tributária, garantindo a justiça fiscal e a confiança pública nos
sistemas tributários.
Legislação Aplicável
Conclusão
99
O segmento sobre ética e conduta profissional trata das normas de
comportamento e dos valores que devem orientar os profissionais que atuam na
área tributária.
Abordagem Prática
100