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Dobutamina e Vasodilatadores
Dobutamina e Vasodilatadores
Dobutamina
Embora referida como um agonista beta 1 puro, apresenta também ações
beta 2 e alfa 1 (estas ações são antagônicas e passam geralmente
despercebidas).
Age por efeito direto nos receptores, não induzindo liberação de
catecolaminas endógenas
Não tem ação sobre receptores dopaminérgicos.
É usada intravenosa, de forma contínua. Há correlação linear entre a dose
administrada, a concentração sérica e o efeito hemodinâmico.
Início de ação em 2min e efeito máximo em 10min.
Meia-vida plasmática em torno de 2min, devido à sua rápida distribuição no
organismo e pela metabolização pela enzima COMT.
Metabólitos são excretados inativos na urina.
O uso prolongado (mais de 72h) pode levar ao fenômeno de tolerância,
possivelmente pelo mecanismo de down regulation nos betas.
No coração, a dobutamina leva ao aumento da condução no nó
atrioventricular e nos feixes intraventriculares, sem ação apreciável sobre o
nó sinusal, permitindo aumento do inotropismo sem alterar a FC.
Aumenta o fluxo coronariano sem acarretar aumento proporcional do consumo de O2.
Esta ação seria indireta:
Melhorando as condições hemodinâmicas há aumento de fluxo pelas colaterais, manutenção da
pressão de perfusão coronariana e aumento do tempo diastólico de perfusão do miocárdio. Em
doses altas suficientes para aumentar a FC, pode haver hipoperfusão e queda do fluxo
coronariano.
Pulmão: é aceito que não existe alteração significativa da Pressão Capilar Pulmonar.
No entanto em crianças menores de 12 meses observou-se tendência à vasoconstricção
pulmonar, com aumento da PCP e até edema agudo de pulmão.
Pela melhora do trabalho cardíaco, leva a aumento do shunt intrapulmonar, com
incremento da perfusão de áreas não ventiladas no paciente com doença pulmonar
parenquimatosa.
Circulação sistêmica: Normalmente não se observa alteração da PA e, quando ocorre,
há uma discreta hipotensão, não atribuída ao efeito beta 2 direto, mas sim a uma
diminuição da vasoconstricção reflexa.
Como efeito secundário à melhora hemodinâmica, há aumento do fluxo sanguíneo
renal, da diurese e da depuração de sódio e ureia.
Dose: 2,5 mcg/Kg/min. Doses de 2 a 20 mcg/Kg/min são efetivas. Doses maiores que 10
mcg/Kg/min podem induzir a arritmias atriais e ventriculares (efeito colateral mais
grave), principalmente taquicardias.
Pelo aumento na velocidade de condução do nó atrioventricular, deve ser usada com
cautela em pacientes com fibrilação atrial, pois pode levar a aumento proibitivo da
frequência ventricular.
Outros efeito colaterais: náusea, cefaleia, dor anginosa, palpitação e falta de ar.
É um bom agente inotrópico para ser usado em crianças com quadro de colapso
circulatório, dependente principalmente de falência cardíaca, em que se deseja melhora
do inotropismo, sem aumento da FC e sem aumento da PA.
Vasodilatadores/ Inodilatadores
Uso mais indicado no choque cardiogênico e nos outros estados de choque
em que há aumento da resistência vascular periférica, DC baixo (apesar do
uso de drogas inotrópicas) e PA mantida.
Melhoram a performance circulatória por cinco mecanismos:
Aumento do continente venoso, diminuindo a pré-carga, com consequente
diminuição das pressões em pulmões e coração (Pressão diastólica final
de VE). Diminui o trabalho cardíaco e melhora o fluxo subendocárdico.
Diminuição da pós-carga pela redução da tensão da parede ventricular
durante a sístole.
Diminuição da impedância aórtica (resistência encontrada pelo VE à
ejeção). É determinada pela resistência vascular de toda a árvore arterial,
que é proporcional ao diâmetro dos vasos.
Diminuição da resistência vascular pulmonar, melhorando a oxigenação
por diminuição do espaço morto funcional e diminuição do trabalho do
coração direito.
Abertura da microcirculação, promovendo a restauração do fluxo
sanguíneo.
Inibidores da Fosfodiesterase
Indicados em pacientes em choque séptico frio refratário às medidas anteriores com PA normal.
Aumentam o AMPc miocárdico e vascular, independente dos receptores beta. A elevação do AMPc
favorece a contração miocárdica por:
Ativação da proteinoquinase o que facilita a entrada rápida de Cálcio através dos canais de
Cálcio;
Pela ativação dos estoques de Cálcio do retículo sarcoplasmático.
As isoenzimas da fosfodiesterase se distribuem por diversos órgãos, incluindo o músculo cardíaco.
Os inibidores são específicos para cada isoenzima em pequenas doses, porém não em doses
maiores.
Tem outras ações farmacológicas.
Amrinona e Milrinona: são derivados da biperidina, inibidores seletivos da fosfodiesterase III,
levando à diminuição da hidrólise do AMPc no miocárdio, porém se demonstrou que a resposta
inotrópica ocorre antes desse aumento.
Atuam de modo a aumentar a força de contração e a velocidade do relaxamento da fibra miocárdica,
ao mesmo tempo em que causam vasodilatação periférica, com queda da resistência vascular
periférica.
Ações principais: aumentam o inotropismo e a contratilidade; vasodilatação sistêmica e pulmonar,
aumento do relaxamento ventricular durante a diástole.
Quando associados à Dobutamina, tem maior ação na elevação do índice cardíaco e redução da
resistência vascular pulmonar. Não elevam significativamente a FC.
São usadas isoladamente ou em associação com outras drogas.
Indicações: Baixo DC com disfunção miocárdica e elevação da resistência vascular sistêmica e
pulmonar, mas sem hipotensão arterial severa.
Efeitos colaterais: Hipotensão pela vasodilatação com necessidade da administração de volume e
elevação das enzimas hepáticas.
Inibidores da Fosfodiesterase
Indicados em pacientes em choque séptico frio refratário às medidas anteriores com PA normal.
Aumentam o AMPc miocárdico e vascular, independente dos receptores beta. A elevação do AMPc
favorece a contração miocárdica por:
Ativação da proteinoquinase o que facilita a entrada rápida de Cálcio através dos canais de
Cálcio;
Pela ativação dos estoques de Cálcio do retículo sarcoplasmático.
As isoenzimas da fosfodiesterase se distribuem por diversos órgãos, incluindo o músculo cardíaco.
Os inibidores são específicos para cada isoenzima em pequenas doses, porém não em doses
maiores.
Tem outras ações farmacológicas.
Amrinona e Milrinona: são derivados da biperidina, inibidores seletivos da fosfodiesterase III,
levando à diminuição da hidrólise do AMPc no miocárdio, porém se demonstrou que a resposta
inotrópica ocorre antes desse aumento.
Atuam de modo a aumentar a força de contração e a velocidade do relaxamento da fibra miocárdica,
ao mesmo tempo em que causam vasodilatação periférica, com queda da resistência vascular
periférica.
Ações principais: aumentam o inotropismo e a contratilidade; vasodilatação sistêmica e pulmonar,
aumento do relaxamento ventricular durante a diástole.
Quando associados à Dobutamina, tem maior ação na elevação do índice cardíaco e redução da
resistência vascular pulmonar. Não elevam significativamente a FC.
São usadas isoladamente ou em associação com outras drogas.
Indicações: Baixo DC com disfunção miocárdica e elevação da resistência vascular sistêmica e
pulmonar, mas sem hipotensão arterial severa.
Efeitos colaterais: Hipotensão pela vasodilatação com necessidade da administração de volume e
elevação das enzimas hepáticas.
Amrinona
Mostrou-se eficaz levando a: aumento do DC; queda da PA diastólica final
do VE, da pressão de fechamento da artéria pulmonar e da pressão do
átrio direito;
Pela melhora do DC e por um efeito vasodilatador periférico direto, leva a
uma diminuição discreta da PAM e da resistência vascular periférica;
A FC é pouco afetada;
Os efeitos sobre a PA são mais pronunciados quando a volemia efetiva
está reduzida.
Efeito vasodilatador pulmonar direto.
Utilizada no tratamento de ICC grave de etiologias diversas, incluindo
miocardiopatia isquêmica.
Pode ser usada isoladamente ou como auxiliar de outros inotrópicos.
Não induz nem potencializa arritmias, nem aumenta o consumo de
oxigênio pelo miocárdio insuficiente.
Administrado por via oral ou intravenosa, de forma contínua ou em bolus.
Absorção satisfatória por via oral, sendo a dose o dobro da intravenosa.
Via oral associada a efeitos colaterais gastrointestinais e hematológicos
mais intensos (Plaquetopenia severa, sem inibição medular, por aumento
da destruição periférica das plaquetas). Rara ocorrência de
sangramentos.
Causa trombocitopenia, principalmente após 7 a 10 dias da administração
Reações de hipersensibilidade - Manifestam-se como vasculite, ascite, pericardite,
pleurite e miosite.
Atenção nas crianças que já tem hipotensão arterial sistêmica. Meia-vida prolongada (3
a 15 horas).
Meia-vida mais prolongada em menores de 4 semanas, volume de distribuição maior do
que em adultos.
Dose IV - 0,5 a 0,75 mg/Kg/dose de ataque, podendo ser repetida até que se obtenha o
efeito desejado( 2 a 3 vezes).
Uso contínuo - 5 a 10 mg/Kg/min, após bolus inicial de 50mcg/Kg.
Metabolizada pelo fígado e excretada, parcialmente, pelos rins.
Milrinona
É 10 a 30 vezes mais potente que a Amrinona.
Não eleva o consumo miocárdico e é vasodilatador coronariano
Dose de 50 mcg/Kg IV, em bolus, seguida de infusão contínua de 0,5 a 1 mcg/Kg/min.
Segundo alguns autores: Dose de ataque de 50 mcg/Kg (25 a 75 mcg/Kg) em 60min,
seguida de 0,375 a 0,75 mcg/Kg/min para manutenção em pacientes com função renal
preservada.
Contraindicação: Estenose pulmonar e estenose aórtica severas, infarto do miocárdio.
Efeitos colaterais: Cefaleia, arritmias, hipotensão, hipocalemia, náusea, vômitos,
anorexia, dor abdominal, hepatotoxicidade e trombocitopenia.
Crianças podem precisar de maior dose por quilo de peso comparado a adultos, pela
mais rápida eliminação e ao maior espaço de distribuição
Metabolizado e excretado pelo rim. Reduzir a dose na insuficiência renal de acordo com
o clearance de creatinina.
Nitroprussiato de Sódio
Potente dilatador arterial e venoso, independente de inervação simpática.
Sem efeitos em outros músculos lisos, exceto a musculatura uterina em concentrações 100
vezes superior às concentrações necessárias para relaxar a musculatura lisa vascular.
Atua no relaxamento vascular, através do GMPc, com vasodilatação arteriolar e venosa.
Ação vasodilatadora: leva a um represamento de sangue na periferia, diminuindo as
pressões nas câmaras cardíacas, com consequente diminuição do volume diastólico final
do ventrículo esquerdo.
A pré-carga deve ser mantida em níveis um pouco acima dos normais, o que permite a
obtenção de um DC adequado.
O Nitroprussiato, juntamente com a administração de volume, pode ser balanceado de
forma a se alcançar a pré-carga ideal.
Ação de dilatação arterial: Facilita o trabalho de ejeção da bomba, melhorando o DC,
diminuindo a tensão da parede ventricular durante a sístole e, consequentemente,
diminuindo o consumo de O2 pelo miocárdio e aumentando o fluxo sanguíneo para áreas
isquêmicas.
Usado por via intravenosa contínua.
Início de ação imediato com desaparecimento dos efeitos logo após a suspensão.
Pode ser utilizada como prova terapêutica: Numa criança com insuficiência circulatória
em que já se atingiu a pré-carga ideal e, apesar do uso de inotrópicos, não se consegue
um DC adequado (avaliado pela pressão de pulso, diurese, nível de consciência, perfusão
periférica etc.) pode-se tentar o Nitroprussiato, sem o risco de agravo hemodinâmico
mantido.
Uma molécula de Nitroprussiato reage com uma molécula de
hemoglobina formando metemoglobina e um intermediário instável
que se dissocia, liberando os cinco íons cianeto.
Um dos íons cianeto reage com a metemoglobina e forma
cianometaemoglobina. Os quatro íons cianeto restantes convertem-se
no fígado e rins em tiocianato.
O tiocianato é eliminado exclusivamente por via renal e sua meia-vida é
de aproximadamente 2,7 dias, com função renal normal.
O uso prolongado de Nitroprussiato, sobretudo se há insuficiência
renal, pode levar a intoxicação por tiocianato, cujos quadros são
predominantemente neurológicos.
☻ Manifestações leves: dor abdominal, vômitos e fraqueza.
☻ Encefalopatia grave: inicia com agitação, desorientação e tremores, e
pode progredir para letargia, convulsões e coma.
☻ Tiocianato: compete com o iodo na captação pela tireóide, podendo
induzir hipotireoidismo.
Cianeto - intoxicação: Cursa com manifestações neurológicas
(desorientação, agitação, letargia, convulsões e coma) e
cardiovasculares (elevação inicial na FC e PA, seguida por hipotensão,
choque e arritmias cardíacas), acidose metabólica, elevação da
saturação venosa de oxigênio.
Dose terapêutica: 0,5 a 8 mcg/\kg/min. Alguns autores aconselham
iniciar com doses mais baixas (0,1 mcg/Kg/min) e aumentar
gradativamente até a obtenção do efeito desejado.
Nitroglicerina
Atua na via de liberação do Óxido Nítrico.
Principal efeito hemodinâmico: venodilatação com
redução da pressão de enchimento ventricular.
Indicada em casos de aumento da pré-carga e sinais de
congestão venosa sistêmica e pulmonar.
Dose: 0,5 a 20 mcg/Kg/min intravenosa.
Efeitos colaterais: redução da pré-carga,
comprometendo o DC. Hipotensão, taquicardia,
náuseas e vômitos.
Isoproterenol
Análogo sintético da norepinefrina.
Estimula os receptores beta 1 miocárdicos (ação inotrópica direta e
cronotrópica) e os receptores beta 2 periféricos (vasodilatação).
Aumenta o DC e a PA sistólica, favorece a vasodilatação do território
renal, esplâncnico e esquelético, com redução da PA diastólica e
Resistência Vascular Sistêmica.
Atua como vasodilatador pulmonar e broncodilatador.
Indicações:
Na bradicardia sinusal ou bloqueio atrioventricular transitório.
No período pós-transplante cardíaco pelo efeito cronotrópico no
coração denervado.
Em neonatos: No controle do baixo DC secundário à hipertensão
arterial pulmonar persistente, na indisponibilidade do Óxido
Nítrico.
Doses: na dose inicial de 0,01 a 0,05 mcg/Kg/min, para bradicardia
sintomática; 0,05 a 0,1 mcg/Kg/min como inotrópico positivo.
Efeitos Colaterais:
Com o aumento da FC pode haver aumento acentuado do consumo
de O2 miocárdico e isquemia transitória. Podem surgir arritmias
supra ou ventriculares por comprometimento do fluxo coronariano.
Pentoxifilina
Derivado da metilxantina.
Utilizado no tratamento das doenças vasculares periféricas
devido à sua capacidade de :
Aumentar a deformação das células vermelhas; e
Diminuir a viscosidade sanguínea pela diminuição da
agregação plaquetária.
Tem propriedades anti-inflamatórias mediadas por efeitos
na função dos neutrófilos e liberação de citocinas.
In vitro: Afeta a migração e a aderência dos neutrófilos,
afeta a degranulação e produção de radicais livres de
oxigênio, inibe a ativação dos polimorfonucleares mediada
pelo fator de necrose tumoral-alfa (FNT) e interleucina 1, e
bloqueia a liberação dessas citocinas pelos macrófagos.
In vivo: Diminui a mortalidade e a lesão pulmonar em
modelos animais.
indicação de uso depende de mais estudos.
Fentolamina
Vasodilatador venoso e arterial.
Age por ação direta na musculatura lisa e por bloqueio
de receptores alfa.
Efeitos hemodinâmicos semelhantes aos do
Nitroprussiato, porém leva a uma menor diminuição da
pós-carga.
Usado de forma intravenosa contínua, tendo ação mais
duradoura, de 20 a 40 minutos.
Leva à liberação de noradrenalina por ser bloqueador
inespecífico alfa, podendo causar taquicardia.
Uso prolongado impraticável pelo alto custo.
Dose: 1 a 20 mcg/Kg/min.
Fenoldopam
É agonista seletivo de receptores 1-dopaminérgicos.
Promove vasodilatação com ação específica na circulação renal,
mesentérica, coronariana e cerebral.
Não apresenta efeito significativo em receptores 2-dopaminérgicos e
beta ou alfa-adrenérgicos nas doses habitualmente utilizadas no
tratamento da hipertensão grave.
Uso por via venosa em infusão contínua.
Rápido início de ação (semelhante ao Nitroprussiato de sódio), com
efeito hipotensor previsível, dose dependente e com meia vida
curta, de 5 a 9 min após sua suspensão
Dose inicial em adultos: 0,1 mcg/Kg/min, com máximo de 0,8
mcg/Kg/min.
Seu uso produz acentuada vasodilatação renal, com aumento do
fluxo sanguíneo renal, da natriurese e da diurese em pacientes com
função renal normal ou alterada, o que o torna interessante em
pacientes com hipertensão grave associada a comprometimento
renal.
Efeitos adversos: cefaleia, zumbidos, taquicardia reflexa, hipotensão
e aumento da pressão intraocular.
Prostaglandinas (Prostaciclina)
Prostaciclina (Prostaglandina I2): Reduz a resistência vascular
pulmonar em pacientes com formas variadas de h9pertensão
pulmonar.
A hipertensão pulmonar, que se desenvolve no paciente
hemodinamicamente estável, agrava muito a sua evolução e
prognóstico.
A prostaciclina é uma prostaglandina natural com meia-vida muito
curta e é inativada após administração oral.
É um potente agente vasodilatador pulmonar e sistêmico, que requer
infusão contínua para assegurar maior eficácia.
Efeitos:
Ação sobre o leito vascular;
Efeito inibidor sobre a agregação plaquetária;
Leve efeito inotrópico positivo; e
Ação citoprotetora.
O uso de Prostaciclina pode levar a um aumento da mistura venosa,
consequente à melhor perfusão de áreas mal ventiladas (áreas com
relação V/Q tendendo a zero)
Não se observa queda do conteúdo arterial de oxigênio ou da PaO2
com seu uso, possivelmente pelo seu efeito benéfico sobre a
performance miocárdica com elevação do índice cardíaco.
Óxido Nítrico
Potente vasodilatador administrado por via inalatória, causando
relaxamento vascular pulmonar, sem efeitos de vasodilatação
sistêmica.
Administrado por via inalatória chega até o alvéolo onde entra em
contato direto com a vasculatura pulmonar.
Durante sua migração através da parede do vaso sanguíneo,
causa um relaxamento direto da camada muscular, antes de
alcançar o lúmen vascular onde é rapidamente desativado por
ligação à hemoglobina, resultando na formação de
metaemoglobina.
Esta grande afinidade com a hemoglobina, levando à sua
inativação ainda na circulação pulmonar, impede que o Óxido
Nítrico exerça efeitos vasodilatadores sistêmicos.
Efeitos resultantes:
Redução da resistência vascular pulmonar;
Diminuição do desequilíbrio entre ventilação e perfusão; e
Melhora da oxigenação.
Pode ser usado como terapia de exceção no resgate temporário
de pacientes com hipoxemia refratária a intervenções
convencionais.