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companhia”
peripécia final
“Sempre é uma companhia”: peripécia final
(esquema interpretativo)
Foi a primeira noite em que os homens - Caracterização dos ceifeiros (que temem a
saíram da venda mudos e taciturnos. Fora perda da companhia da rádio).
esperava-os o negrume fechado. E eles - Predomínio de vocabulário do campo
voltavam para a escuridão, iam ser, outra lexical de “noite”, metáfora para a ausência
vez, o rebanho que se levanta com o dia, de perspetivas e solidão.
lavra, cava a terra, ceifa e recolhe vergado - O termo “rebanho” remete para a ideia de
pelo cansaço e pela noite. Mais nada que o ausência de conhecimento e de pensamento.
abandono e a solidão. A esperança de Retoma das ideias enunciadas, reforçadas
melhor vida para todos, que a voz pela perda da voz que ouviam, embora
poderosa do homem desconhecido levava desconhecida.
até à aldeia, apagava-se nessa noite para
“Sempre é uma companhia”: peripécia final
(esquema interpretativo)
obriga a voltar a cabeça: junto da porta que dá - Mudança de postura da mulher de Batola.