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CONTEÚDO

• Definição
• Comparações
• Modalidades
• Classificação ou categorias
• Fases
• Vídeo
• Ficha técnica
• Análise qualitativa
• Análise quantitativa
• ADM
• Referências bibliográficas
DEFINIÇÃO
• ARREMESSO ARREMESSAR
• /ê/
• substantivo masculino verbo
• 1. 1.
• ato ou efeito de arremessar; arremessamento. transitivo direto e bitransitivo
atirar, lançar longe, com força.
• 2.
"a. dardos"
• ação ofensiva; ataque, acometimento, arremetida. 2.
• 3. transitivo direto
• qualquer projétil que atue como arma arremessada afastar para longe de si, repelir,
(dardos, pedras etc.) expulsar.
"a. as situações difíceis"

• Fonte: Dicionário
DEFINIÇÃO
Arremesso é o movimento originário de um trabalho de braço, limitado pelo peso e forma do objeto
não totalmente adaptável à mão; esta, não podendo apreender o objeto, impede que o membro
possa ser estendido completamente para trás. No arremesso, os membros executam a ação de
empurrar, partindo de posição próxima ao corpo. (NASCIMENTO, 2014).
A palavra arremessar se conceitua na ação de atirar, lançar longe, com força, ou lançar-se em ataque,
ao mesmo tempo que o verbo lançar, se constitui na ação de atirar com força, ou arremessar. Desta
maneira, questionamos o porquê das conceituações de lançamento e arremesso se diferenciarem
como fundamentos na Educação Física brasileira e ao mesmo instante serem sinônimos
etimologicamente no dicionário de Língua Portuguesa. (Ferreira, 2008).

• FERNANDES, José Luis. Atletismo, lançamentos (e arremesso). São Paulo: EPU, 2003. 129 p.
• FERREIRA, Aurélio, B. H. Dicionário Aurélio Ilustrado. PNLD. Dicionários 2012. Curitiba: Positivo.
2008. 560p.
COMPARAÇÕES
• ARREMESSO: é o movimento procedente de um trabalho de braço,
limitado pelo peso e forma do objeto não inteiramente adaptável à
mão, sem a apreensão do mesmo, que impede a extensão completa
do membro para trás, com necessidade de o movimento ser
executado partindo de posição próxima ao corpo para realizar a ação
de empurrar.

• LANÇAMENTO: é o movimento onde o membro superior é estendido


e elevado inteiramente para trás, adquirindo-se maior alcance, pois
geralmente o objeto tem uma menor massa.
COMPARAÇÕES
• SAQUE

• REBOTE

• PASSE
MODALIDADES
O arremesso está dentro de diversas modalidades, com suas
peculiaridades de acordo com o objetivo do esporte, temos como
exemplo:
• ARREMESSO DE PESO – Os jogadores usam sua técnica para alcançar
a maior distancia dentro da marcação de pontos

• (COUTINHO, 2007).
MODALIDADES
• HANDEBOL E POLO AQUATICO – Os jogadores usam diferentes
técnicas de arremesso para marcar gols;

• (COUTINHO, 2007).
MODALIDADES
• BASQUETE – Os jogadores arremessam a bola na cesta para marcar
pontos;
• FUTEBOL AMERICANO – O quarterback lança a bola por longas
distancias para ganhar jardas.

• (COUTINHO, 2007).
MODALIDADES
• BEISEBOL, SOFTBOL E CRIQUETE – O arremessador lança a bola em
diferentes velocidades e locais para confundir o rebatedor;

• (COUTINHO, 2007).
CATEGORIAS - Tipos de arremesso
Segundo Bartlett (2004) o arremesso pode ser divido em três tipos:
• 1. Arremesso superior (Acima do nível do ombro): Este arremesso
envolve uma sequência de movimento corporal, com rotação pélvica,
rotação do tronco, movimentos de elevação, abdução do ombro, flexão
horizontal, rotação medial e rotação lateral do ombro, flexão e
extensão do cotovelo e hiperextensão do punho (Bartlett, 2004;
(Ejnisman & Andreoli, 2005). O principal ponto de apoio do movimento
do arremesso superior é a articulação do ombro (Ejnisman & Andreoli,
2005). A ação predominante desta articulação do ombro neste tipo de
arremesso é a circundução (Bartlett, 2004; Ejnisman & Andreoli, 2005).
(Veja figura 4 a seguir)
CATEGORIAS
• 2. Arremesso inferior (Abaixo do nível do ombro): Este tipo de
arremesso caracteriza-se por um movimento de superior para inferior
do braço, com o mesmo ao longo da linha do tronco, com cotovelo
em extensão ou semiflexão. As articulações sofrem movimentos
rotacionais, atuando como alavancas na direção do arremesso. A
rotação do quadril e coluna, a adução e flexão do braço e a flexão da
mão ocorrem em sequência, sendo a articulação do ombro o ponto
de apoio do movimento. (Ejnisman & Andreoli, 2005).
CATEGORIAS
• 3. Arremesso lateral (Perpendicular ao ombro): Estes arremessos
algumas vezes são considerados diferentes dos lançamentos acima do
ombro e abaixo do ombro, principalmente pela ação restrita da
articulação do ombro (posição de abdução) e cotovelo, com a
manutenção da posição dos mesmos (Bartlett, 2004; Ejnisman &
Andreoli, 2005). A energia para o arremesso é gerada em grande
parte pela rotação pélvica, através de movimentos circulares do corpo
antes da soltura do objeto (Bartlett, 2004; Ejnisman & Andreoli,
2005). Outras ações normalmente encontradas são a rotação da
coluna vertebral, a flexão da mão e um pequeno movimento de
adução do braço.
EMPUNHADURA
• O atleta pega o peso de modo que o mesmo
fique repousado sobre a base (calo) dos
dedos. O mínimo e o polegar servem de apoio
lateral, enquanto que os outros três dedos da
mão ficam ligeiramente afastados. O peso não
deve ser seguro com contração da mão,
também não pode rolar na sua palma.
FASES DO ARREMESSO
A maioria dos arremessos envolve uma ação sequencial dos seguimentos corporais e
sua eficiência depende basicamente de quatro eixos de rotação do corpo: pés, quadril,
coluna vertebral e ombros (Ejnisman & Andreoli, 2005). Porém, as sequências de ações
dos arremessos em geral são principalmente: rotação de tronco, rotação interna e/ou
flexão horizontal do ombro, extensão do cotovelo e flexão de punho (Rocha, et al,
2003). Para alguns autores como Ejnisman & Andreoli (2005), o arremesso apresenta
quatro fases, as fases de posicionamento, preparação, aceleração e desaceleração.
1. Fase de Posicionamento:
• Nesta fase o jogador analisa a jogada que irá realizar, o atleta
posiciona-se esperando a bola chegar ou pegando-a para atacar.
Nesta fase quase não há gasto de energia muscular. (Ejnisman &
Andreoli, 2005).
2. Fase de Preparação:
• Esta fase possibilita ao corpo e ao segmento que efetuará o arremesso uma posição mais vantajosa para iniciar a fase de aceleração. Além
também, de permitir que os segmentos maiores, os proximais, iniciem o lançamento, devido a uma ação seqüencial dos músculos, pois esta
fase coloca os músculos que serão ativos neste momento, os agonistas, em alongamento (ciclo de alongamento-encurtamento),
proporcionando um aumento no rendimento do fuso muscular para reforçar a descarga gama e aumentar o impulso através dos neurônios
aferentes para as fibras motoras do músculo funcional (Bartlett, 2004). Esta fase de preparação também propicia a facilitação dos órgãos
tendíneos de Golgi para os agonistas na fase de aceleração devido a contração dos músculos antagonistas (Bartlett, 2004). No entanto, quando
o objetivo do lançamento for à precisão, uma preparação curta e lenta é necessária para controlar tanto o rendimento físico quanto o tônico,
produzindo apenas as forças que forem necessárias para a melhor execução do gesto esportivo (Bartlett, 2004). Nesta fase, se observa a
extensão com rotação do tronco, a máxima rotação externa da articulação glenoumeral, além da abdução do ombro, flexão e supinação do
cotovelo e dorsiflexão do punho (Smith et al, 2003; Santos et al, 2008; Montes et al, 2012). No início da elevação do ombro do membro do
arremesso, observa-se a ação dos músculos deltóide , supra- espinhal e levantador da escápula por meio de uma contração concêntrica
(Ejnisman & Andreoli, 2005). O músculo deltóide atinge o máximo de sua atividade muscular neste período e o músculo supra-espinhal, além
da elevação do ombro, promove a centralização da cabeça umeral na fossa glenóide. Concomitantemente a esta ação está o serrátil anterior e
a porção superior do trapézio, rotacionando a escápula (glenóide) superiormente, promovendo o posicionamento da cabeça umeral com a
fossa glenóide. Ao mesmo tempo, acontece a ação do tríceps braquial, onde realiza a extensão do cotovelo (Ejnisman & Andreoli, 2005).
Durante esta fase também, os músculos do manguito rotador (Subescapular, Supra-espinhal, infra- espinhal, redondo menor) estão mais
ativos (Santos et al, 2008), principalmente dos músculos infra-espinhal e redondo menor, que promove a rotação lateral do ombro.
Concomitantemente a estas ações, ocorre a contração excêntrica dos músculos subescapular, peitoral maior e grande dorsal, com a função de
proteger as estruturas anteriores do ombro. Já o músculo serrátil anterior é considerado um dos músculos mais ativos nesta fase, ele
estabiliza, protrai e rotaciona a escápula superiormente (Ejnisman & Andreoli, 2005). A protração da escápula também acontece pela ação do
músculo peitoral menor. Já a flexão do cotovelo também presente nesta fase, ocorre devido à ação do bíceps braquial (Ejnisman & Andreoli,
2005).
3. Fase de aceleração:
• Esta fase inicia-se após a fase de preparação e termina quando o atleta lança a bola (Santos et al, 2008). Pode-se observar
uma ação seqüencial dos músculos à medida que os segmentos são recrutados durante o padrão de movimento do
arremesso. Desta forma, os movimentos são iniciados pelos grupos musculares maiores e continuados pelos músculos
menores e mais distais do membro. Isto faz com que aumente a velocidade ao longo do movimento à medida que as
amplitudes sequenciadamente do movimento vão aumentando. Esse aumento também se observa na precisão do
movimento, através do recrutamento dos músculos com uma taxa de inervação progressivamente reduzida (Bartlett,
2004). O movimento inicia-se com a flexão lateral com rotação do tronco, flexão horizontal do ombro, rotação interna do
ombro, extensão do cotovelo e flexão palmar (Rocha et al, 2003; Montes, 2012). Ocorre uma transferência de energia na
perna e pelve, no entanto no tronco, este realiza uma flexão com alta atividade dos músculos reto abdominal e oblíquos
(Ejnisman & Andreoli, 2005). Caracteriza-se por uma rápida contração concêntrica dos músculos rotadores mediais do
ombro (peitoral maior, grande dorsal, subescapular e redondo maior) (Mcatee, 1998; Santos et al, 2008). Os músculos do
manguito rotador (subescapular, infraespinhal, supra-espinhal e redondo menor), deltóide anterior e médio, trapézio
(fibras superior, médio e inferior), serrátil anterior, rombóides e coracobraquial, apresentam atividade intensa no intuito
de manter a cabeça umeral centralizada na escápula para estabilizá-la (Mcatee, 1998; Smith, Weiss & Lehmkuhl, 2003;
Ejnisman & Andreoli, 2005). O músculo subescapular é o mais ativo neste momento e o músculo tríceps braquial é
acionado imediatamente após o início da rotação medial do ombro, com a finalidade de estender o cotovelo (Ejnisman &
Andreoli, 2005). Após a flexão do punho e dos dedos da mão (flexão radial do carpo, flexão ulnar do carpo e flexor dos
dedos), a bola sai da mão do atleta arremessador, e a fase de aceleração é finalizada (Ejnisman & Andreoli, 2005).
4. Fase de desaceleração:
• Inicia-se com a soltura da bola e caracteriza-se pela continuidade da flexão e rotação do
tronco, rotação interna do ombro e flexão do cotovelo (Ejnisman & Andreoli, 2005; Montes,
2012), sendo resumidamente classificado como uma desaceleração controlada do movimento
(Bartlett, 2004). Esta fase é a que apresenta maior atividade muscular, com o envolvimento
de todos os músculos da região do ombro (Ejnisman & Andreoli, 2005). Para frear rápido esse
movimento do arremesso, ocorre uma contração excêntrica dos rotadores laterais do ombro
(infraespinhal, supra-espinhal, redondo menor e deltóide posterior) (Mcatee, 1998; Smith,
Weiss & Lehmkuhl, 2003; Santos et al, 2008). A contração do músculo grande dorsal, peitoral
maior, redondo maior, deltóide anterior, médio e posterior, ajudam a desacelerar a abdução
do ombro. Já o bíceps braquial e o supinador desaceleram a pronação do antebraço (Mcatee,
1998; Ejnisman & Andreoli, 2005). O músculo trapézio inferior e os rombóides contraem
excentricamente para desacelerar essa pronação (Ejnisman & Andreoli, 2005). Os extensores
do punho e dedo também participam nesta fase, contraindo excentricamente com a função
de desacelerar a flexão do punho (Ejnisman & Andreoli, 2005).
VIDEO
FICHA TÉCNICA
Nome do indivíduo gravado:
Idade: anos
Sexo: feminino

DADOS ANTROPOMÉTRICOS

Incluir as principais medidas do indivíduo, que serão relevantes para a análise


(estatura, massa corporal, comprimentos e perímetros corporais relevantes
para o gesto motor abordado)
ANALISE QUALITATIVA
FASE 1

A. Articulações:
Amplitude de referência:
Músculos Agonistas:
Músculos Antagonistas:
AÇÃO MUSCULAR
FASE 2

A. Articulações:
Amplitude de referência:
Músculos Agonistas:
Músculos Antagonistas:
AÇÃO MUSCULAR
FASE 3

A. Articulações:
Amplitude de referência:
Músculos Agonistas:
Músculos Antagonistas:
AÇÃO MUSCULAR
FASE 4

A. Articulações:
Amplitude de referência:
Músculos Agonistas:
Músculos Antagonistas:
AÇÃO MUSCULAR
ALAVANCA
(eixo articular, força muscular, força de resistência e estrutura óssea).
ANALISE QUANTITATIVA
FASE 1

Articulação:
Movimento:
ADM observada: 172,6o
FASE 2

Articulação:
Movimento:
ADM observada: 172,6o
FASE 3

Articulação:
Movimento:
ADM observada: 172,6o
FASE 4

Articulação:
Movimento:
ADM observada: 172,6o
ADM
Amplitude de movimento da articulação (ADM): considerar apenas 2
medidas, ou seja, o ângulo obtido na posição final e o ângulo obtido na
posição inicial, e obter a diferença desses 2 valores como demonstrado
abaixo

(fazer para cada articulação destacada):

ADM = ângulo máximo final do mov. − ângulo mínimo (início do mov. ).


REFERENCIAS
COUTINHO, Nilton Ferreira. Basquetebol na Escola. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
FERNANDES, José Luis. Atletismo, lançamentos (e arremesso). São Paulo: EPU, 2003. 129 p.
FERREIRA, Aurélio, B. H. Dicionário Aurélio Ilustrado. PNLD. Dicionários 2012. Curitiba: Positivo. 2008. 560p.
MICHAELIS. Michaelis dicionário brasileiro de língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos. 2015.
Disponível em: . Acesso em: 14 de junho de 2016.
NASCIMENTO, Carolina Picchetti. A atividade pedagógica da Educação Física: a proposição dos objetos de
ensino e o desenvolvimento das atividades da cultura corporal. 2014. Tese (Doutorado em Educação) –
Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo,
2014.
NOZAKI, Hajime Takeuchi. Arremessando e Lançando na Aula de Educação Física: Um Plano com a Presença
da Biomecânica. Centro Esportivo Virtual – CEV. 1996. Disponível em: . Acesso em: 12 de abril de 2016.
SILVA, A. M. Esporte espetáculo: a mercadorização do movimento corporal humano. 1991. 125p.
Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis. 1991.
TENROLLER, Carlos A. Handebol: teoria e prática. 2ªed. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. 128 p.

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