Este documento discute as consequências jurídicas do descumprimento da função socioambiental da propriedade rural no Brasil. Ele analisa como os artigos 184, 185 e 186 da Constituição devem ser interpretados de forma sistemática para garantir que a propriedade rural cumpra não só índices de produtividade, mas também critérios sociais, ambientais e de justiça. O descumprimento pode levar à desapropriação da terra para fins de reforma agrária.
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Título original
AS CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DO DESCUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIOAMBIENTAL
Este documento discute as consequências jurídicas do descumprimento da função socioambiental da propriedade rural no Brasil. Ele analisa como os artigos 184, 185 e 186 da Constituição devem ser interpretados de forma sistemática para garantir que a propriedade rural cumpra não só índices de produtividade, mas também critérios sociais, ambientais e de justiça. O descumprimento pode levar à desapropriação da terra para fins de reforma agrária.
Este documento discute as consequências jurídicas do descumprimento da função socioambiental da propriedade rural no Brasil. Ele analisa como os artigos 184, 185 e 186 da Constituição devem ser interpretados de forma sistemática para garantir que a propriedade rural cumpra não só índices de produtividade, mas também critérios sociais, ambientais e de justiça. O descumprimento pode levar à desapropriação da terra para fins de reforma agrária.
Compatibilização entre os artigos 184, 185 e 186 Divergência entre a antiga concepção individualista da propriedade e o modelo novo que vincula a função social à propriedade Fundamentos das decisões dos tribunais. Consequências do descumprimento da função socioambiental da propriedade rural Metodologia
Pesquisa bibliográfica e dogmática de cunho qualitativo e explicativo, para a
exposição e explicação de conceitos dogmáticos de função social da propriedade rural, a fim de verificar as consequências jurídicas do descumprimento da função social do imóvel rural. Objetivos
Investigar as consequências do descumprimento da função social da propriedade
rural, à luz da doutrina agrarista. Analisar o conceito e os requisitos da função socioambiental da propriedade rural no Brasil. Verificar a possibilidade de desapropriação para fins de reforma agrária do imóvel produtivo que descumpra a função socioambiental da propriedade rural brasileira. Encontrar soluções para alterar a estrutura agrária no Brasil. Viabilizar o desenvolvimento da reformar agrária e da função social da propriedade. Desenvolver justiça social. Função social da propriedade é garantida quando ela apresente um cultivo racional, conserve os recursos naturais e não prejudique o meio ambiente, produza em conformidade com as limitações do solo, e cumpra as regras legais dos contratos de trabalho e do bem-estar das pessoas nela envolvidas . Cumprimento da função social pelo proprietário não significa anulação dos direitos individuais ou negação da propriedade privada. Legitimação, harmonização com a democracia social e proteção pelo ordenamento jurídico. Artigo 184- determina que o imóvel rural que não cumpra sua função social é suscetível de desapropriação, mediante prévia e justa indenização em títulos de dívida agrária. Artigo 185- determina que a pequena e média propriedade e a propriedade produtiva são insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária. Artigo 186- aproveitamento racional e adequado, utilização adequada dos recursos naturais e preservação do meio ambiente, observância das disposições que regulam as relações de trabalho e exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. Análise isolada Leitura isolada do artigo 185 sustenta a ideia de caráter absoluto da propriedade Retirado a possibilidade de desapropriação para fins de reforma agrária da propriedade rural produtiva. Artigo 185 possibilita entendimento de que somente a propriedade improdutiva poderia ser desapropriada. Propriedade que atenda os índices estabelecidos pelo GUT e GEE não estaria sujeita à desapropriação, mesmo descumprindo a função socioambiental da propriedade. Esse entendimento desconsidera os demais elementos estabelecidos pelos artigos 184 e 186 e ignora o caráter sistêmico da Constituição. Análise sistemática
Elementos estabelecidos no artigo 186 determina o conceito de propriedade
produtiva citado no artigo 185 Propriedade rural é considerada como produtiva caso seja socialmente produtiva Deve respeitar todos os requisitos do artigo 186 para ser produtiva e não apenas o caráter econômico. Preceitos fundamentais da constituição devem ser considerados ao analisar a produtividade do imóvel Emenda Constitucional n° 81/2014 Imóvel que cumpra os requisitos do artigo 186 será considerado produtivo Cumprimento dos índices estabelecidos pelo GUT e GEE atende apenas o caráter econômico da propriedade rural. Análise da Constituição deve ser realizada de forma sistemática para que não ocorra a invalidação de um valor Constitucional em detrimento de outro Decisões judiciais precisam ser fundamentadas nos valores sociais, nos objetivos da República Federativa do Brasil (art. 3º), nos direitos fundamentais. Compatibilização dos artigos 184, 185 e 186 desencadeia consequências jurídicas para o descumprimento da função socioambiental Análise sistemática possibilita redistribuição de terras, justiça social, proteção da biodiversidade, regulamentação das relações de trabalho, aumento da produtividade e bem-estar social para as presentes e futuras gerações.
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