Este documento discute o reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar e a possibilidade de adoção por casais do mesmo sexo. Ele analisa a evolução do conceito de família e o posicionamento do STF e CNJ a favor da união homoafetiva. Argumenta que não há fundamentos para negar a adoção, já que o superior interesse da criança e os princípios constitucionais devem prevalecer.
Este documento discute o reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar e a possibilidade de adoção por casais do mesmo sexo. Ele analisa a evolução do conceito de família e o posicionamento do STF e CNJ a favor da união homoafetiva. Argumenta que não há fundamentos para negar a adoção, já que o superior interesse da criança e os princípios constitucionais devem prevalecer.
Este documento discute o reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar e a possibilidade de adoção por casais do mesmo sexo. Ele analisa a evolução do conceito de família e o posicionamento do STF e CNJ a favor da união homoafetiva. Argumenta que não há fundamentos para negar a adoção, já que o superior interesse da criança e os princípios constitucionais devem prevalecer.
Reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar Possibilidade de adoção Concretização dos princípios e direitos previstos na Constituição Federal Posicionamento da jurisprudência Metodologia
Adotou-se o método teórico bibliográfico, utilizando
obras e artigos, além de verificar o posicionamento da jurisprudência em relação ao assunto para a exposição e explicação da concepção que o conceito de família possui na realidade e a transformação desse instituto, assim como para delinear as possibilidades de adoção por casais homoafetivos, considerando essa possibilidade um direito resultante do reconhecimento da união homoafetiva como união estável. Objetivos
Analisar o reconhecimento das uniões homoafetivas
Investigar a possibilidade de adoção por casal homoafetivo e os empecilhos encontrados para que esse objetivo seja concretizado Verificar o posicionamento da doutrina e a viabilidade jurídica em relação ao citado assunto. Evidenciar os fundamentos para as opiniões favoráveis e contrárias sobre o assunto Expor os princípios constitucionais relacionados ao tema abordado e os direitos que são violados ao ser negado o reconhecimento da união homoafetiva e adoção por casal homoafetivo. Reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar Evolução do direito para disciplinar a realidade das uniões homoafetivas Direitos assegurados à união estável como entidade familiar Decisão do STF no julgamento da ADPF 132 e da ADI 4277 Atribuiu a união realizada por pessoas do mesmo sexo os efeitos jurídicos da união estável Decisão do Superior Tribunal de Justiça, em julgamento da RESP 1.183.378/RS não há óbices legais à celebração de casamento entre pessoas do mesmo sexo Resolução nº 175 de 14/05/2013 editada pelo Conselho Nacional de Justiça vedado às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável entre pessoas do mesmo sexo, sob pena de imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para as providencias cabíveis . Adoção por casais homoafetivos
A adoção contemporânea consiste em uma filiação jurídica
baseada na afetividade Constituição Federal de 1988 adotou a ideia de entidade familiar plural, buscando proteger as relações advindas do afeto A adoção consiste em um mecanismo de proteger os diretos das crianças e adolescentes, viabilizando a eles o pleno desenvolvimento Não há nenhuma vedação realizada pelo ECA em relação a orientação sexual do adotante. art. 5, §2º da Constituição Federal e pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança (melhor interesse da criança) receber educação; ter direito à conveniência familiar; direito à identidade, direito à saúde; ser ouvido em assuntos que lhes digam respeito Adoção como meio de desenvolvimento da personalidade da criança Sustentação argumentativa para negar direito de adoção não possui comprovação de pesquisas Princípio da isonomia Preconceitos com fundamentos morais e religiosos não podem servir de base para restrição de direitos Resultados e discussões
Exposição do posicionamento adotado pelo Supremo Tribunal
Federal, assim como o Conselho Nacional de Justiça, em relação ao reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar, de acordo com os princípios e direitos estabelecidos expressamente na Constituição Federal de 1988 e os novos entendimentos em relação ao conceito de família. Falta de fundamentação para impossibilitar o reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar e a possibilidade de adoção, não havendo base argumentativa que justifique a restrição de direitos previstos na constituição. Conclusão
Compreender a alteração do conceito de família viabiliza cenário
de maior tolerância e promovedor de igualdades Posicionamento da jurisprudência, com base nos princípios e garantias constitucionais, acompanha evolução da sociedade. Necessidade de consolidação desse posicionamento para que não seja restringido princípios da isonomia, da dignidade da pessoa humana, principio do melhor interesse da criança, direito da convivência familiar e o direito das crianças e adolescentes de serem colocadas em um lar substituto quando necessário Referências Bibliográficas
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução 175 de 14/05/2013. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2504>. Acesso em: 03 abr. 2019. BRASIL. Constituição (1988). Planalto, Poder Executivo, Brasília, DF, 05 out. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 07 out. 2018. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002. BRASIL. Lei n. 10.406, 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em: 01 abr. 2019. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI 4277/DF – DISTRITO FEDERAL. Relator: Min. AYRES BRITTO. Brasília, 05 de maio de 2011. Tribunal Pleno. Diário de Justiça Eletrônico, 14.10.2011, vol. 02607-03, p, 00341. Disponível em: <http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp? docTP=AC&docID=628635>. Acesso em: 04 abril. 2019. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADPF 132/RJ – RIO DE JANEIRO. Relator: Min. LUIZ FUX. Brasília, 05 de maio de 2011. Tribunal Pleno. Data de Julgamento: 05.05.2011, Tribunal Pleno. Diário de Justiça Eletrônico, 14.10.2011, nº 198. Disponível em: <http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID =628633>. Acesso em: 04 abr. 2019. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº1.183.378 – RS. K. R. O. e L. P. Quarta Turma. Relator: Ministro Luis Felipe Salomão. 25 out. 2011. Disponível em: <https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201000366638&dt_publicacao=01/02/2012>. Acesso em: 05 abr. 2019. DIAS, Maria Berenice. Filiação homoafetiva. Disponível em: <http://www.mariaberenicedias.com.br/>. Acesso em: 27 mar. 2019. FIUZA, César; POLI, Luciana Costa. A ampla possibilidade de adoção por casais homoafetivos face às recentes decisões dos tribunais superiores. Revista Digital Constituição e Garantia de Direitos, v.5, n. 01, 17 out. 2013. LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 21ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017. REGO, Clarice Pereira. A adoção por casais homoafetivos. Disponível em: <http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/trabalhos_conclusao/1semestre2012/trabalhos_12012/ claricepereirarego.pdf> Acesso em: 28 mar. 2019.
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