CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO

E ARBITRAGEM
Professora: Jeannie Rosa e Silva
E-mail: jeannierosa10@gmail.com
Aula 09: Da Mediação
 1. Mediação
Lei n.º 13.140, de 26 de junho de 2015 – Lei de
Mediação Brasileira
1.1 - CONCEITO

A mediação é um método de solução de conflitos que conta com

a atuação de um terceiro (Mediador), independente e imparcial,
o qual possui atuação orientada a viabilizar e aperfeiçoar a
comunicação entre as partes.

Por meio dessa atuação do mediador, é possível que as partes

resolvam consensualmente a controvérsia.
 Estabelecimento de um Finalidade: uma
ponto de equilíbrio na
controvérsia, solução que seja
aproximando as partes e a mais justa
captando os interesses
que ambas têm em possível para as
comum mesmas.

Forma de Natureza
Heterocomposição Jurídica é
de solução de equivalente à
conflitos tutela
jurisdicional
Mediação
1.2 – Vídeo Mediação
1.3 – Aplicabilidade – Art. 3º, da Lei de
Mediação.

Direitos que admitam

Direitos Disponíveis
transação
Aplicabilidade da
Mediação
Pode versar sobre todo
conflito ou parte dele Direitos Indisponíveis
§1º, art. 3º
 Mediação Direitos
(§2º, art. 3º da Lei Indisponíveis, mas
de Mediação transigíveis

Homologado pelo
juiz, depois de
Consenso
ouvido,
obrigatoriamente o
das
MP. Partes
Aplicabilidade
Direito
Comercial
Internacional
Público
Internacional
Privado
Exemplos de sua
aplicabilidade

conflitos de
vizinhança,
separação, divórcio,
conflitos trabalhistas,
direito de recesso do
sócio etc.
1.4 – Diferença entre Mediação e Arbitragem

Arbitrage
Mediação
m
Mediador intervém na
pendência das partes, árbitro tomar uma
objetivando que decisão que impõe às
componham o litígio partes que optaram
sem intervenção no pela arbitragem
mérito
 Intervenção de um terceiro,

1.5 - Características
neutro quanto ao litígio

Existência de controvérsia
entre 2 ou mais pessoas

Necessidade do elemento
volitivo (intenção de promover
o acordo) pondo fim ao
conflito – aceitabilidade

Não necessidade de chegar a

um acordo

O terceiro não pode intervir

no mérito da disputa (não é
autoritária)
 Mediação não é compulsória,
tem o caráter voluntário

1.5 - Características
Funda-se no diálogo e na
comunicação

O poder dispositivo das partes,

respeitando o princípio da
autonomia da vontade, desde
que não contrarie os princípios
de ordem pública;

A flexibilidade, a clareza, a
concisão e a simplicidade, tanto na
linguagem quanto nos
procedimentos, de modo que atenda
à compreensão e às necessidades do
mercado para o qual se volta;

A possibilidade de oferecer
segurança jurídica, em contraponto
à perturbação e ao prejuízo, que as
controvérsias geram nas relações
sociais
1.7 – Princípios da Mediação

• Art. 2o A mediação será orientada pelos seguintes princípios: 

I - imparcialidade do mediador; 
II - isonomia entre as partes; 
III - oralidade; 
IV - informalidade; 
V - autonomia da vontade das partes; 
VI - busca do consenso; 
VII - confidencialidade; 
VIII - boa-fé. 
 Independência

Imparcialidade

Vide: art. 166, Autonomia da

NCPC vontade das partes
Princípios
Oralidade

Informalidade

Boa-fé
 2. Mediador
Artigos 4º ao 13 da Lei 13.140 de 2015
2.1 – Mediador?
 Independente

Competência
obtida pela
Imparcial formação
adequada e
permanente

Mediado
r
 Escolha do
Mediador
(art. 4º da Lei de
Mediação)

Pelas partes
Pelo tribunal
Mediação
Mediação Judicial
Extrajudicial

Partes podem ser assistidas Pessoa capaz, graduada

Qualquer pessoa capaz que
tenha confiança das partes,
sem necessidade de
credenciamento – art. 9º da
Lei de Mediação
por advogado ou defensores
públicos, podendo ser
suspensa audiência se uma
das partes tiver
acompanhada e outra não
(art. 10, Lei de Mediação)
há dois anos em curso TJ criam Centrais de Solução
superior e que tenha de Conflitos, mantém
cadastros de mediadores-
curso de capacitação artigo 12, Lei de Mediação
de mediador - art. 11, c/c art. 165, CPC
Lei de Mediação
Remuneração - art. 13, Lei de Mediação

Fixada pelos Tribunais

Custeada pelas partes, assegurado a

gratuidade aos necessitados (art.4º, §2º, Lei
de Mediação).
 Impedimento e Mesmas
Suspeição do hipóteses
Mediador legais do
juiz

Arts. 144 a Vide

148, NCPC árbitros
3. Procedimento da Mediação
Artigos 14 ao 31 da Lei de Mediação
 Instituição • art. 17 da
da Mediação Lei de
Mediação

Na data da
primeira
reunião

Suspensão • Art. 17,

dos prazos parágrafo
prescricionai único da Lei
de Mediação
s
 Suspensão
Efeitos da Instituição de
da Mediação Arbitragem
ou processo
judicial

1) É irrecorrível decisão
de suspensão.
Art. 16 e §§ da Lei de
Mediação 2) Não obsta concessão
de medidas de urgência
pelo juiz ou árbitro
 Reunião de Coleta de Sessões
apresentação Informações - conjuntas – art.
(estipulação das recolher informações
regras) - art. 14 de qualidade das art. 19 da Lei de
da Lei de Mediação partes envolvidas Mediação

Fechamento do Sessões em
acordo - art. art. separado - art.
20 da Lei de 19 da Lei de
Mediação Mediação
 Quem fala
primeiro:
Objetivo:
decisão das
organizar o
partes; Enquanto
procedimento.
um fala o outro
escuta

Rapport significa
apresentar-se às
Ações: informar,
partes e
falar, ouvir
identificar o
problema Reuniã
o
 Conseguir realmente
conhecer o problema

COLETA DE INFORMAÇÕES
Ouvir as versões

Identificar e
esclarecer pontos
obscuros ou ausentes

Fazer a inversão de
papéis

é uma técnica de investigação

Diálogo socrático filosófica feita em diálogo, conduzir
as partes a um processo de reflexão
e descoberta dos próprios valores

Clarificar, confirmar,
resumir os pontos
 Critérios objetivos para a
escolha das soluções

Fechamento do acordo
propostas

Obrigações escolhidas pelas

partes

Qualidade do procedimento:
o acordo deve refletir a
vontade das partes

O cumprimento depende da
redigir o acordo
qualidade do procedimento

Registro formal do acordo verificar os elementos

Art. 20 da Lei de Mediação essenciais

conferir o entendimento e a
voluntariedade
 Acordo SEM Titulo
Homologação Judicial Executivo
extrajudicial

Art. 20,
par.
único
 Acordo COM Titulo
Homologação Judicial Executivo
Judicial

Art. 20,
par.
único
 POR HOJE É SÓ.
GRATA PELA ATENÇÃO.