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Massagem Infantil

3.ª Sessão
Temas a abordar :

 Direitos sociais/legislação de apoio à parentalidad


 Infeções Respiratórias agudas:
Prevenção e tratamento
 Massagem infantil
Os pais e as mães têm direito à protecção da sociedade e do
Estado na realização da sua insubstituível acção em relação
aos filhos, nomeadamente quanto à sua educação, com
garantia de realização profissional e de participação na vida
cívica do país. A maternidade e a paternidade constituem
valores sociais eminentes
(Artigo 68º da CRP)
LICENÇA PARENTAL INICIAL (INCLUI ADOPÇÃO DE MENORES DE 15 ANOS)
(Artigos 40.º, 41.º e 44.º do Código do Trabalho e artigos 12.º e 13.º do Decreto-Lei 91/2009, alterados pela Lei 120/2015 e pela Lei 90/2019,
de 4/9). (Regime da Administração Pública, Decreto-Lei nº 89/2009, artigos 11.º e 23.º)

LICENÇA PARENTAL INICIAL EXCLUSIVA DO PAI (Artigo 43.º do Código do Trabalho e artigo 15.º do Decreto-Lei 91/2009, alterado pela Lei
120/2015 e pela Lei 90/2019, de 4/9) (Regime da Administração Pública, Decreto-Lei nº 89/2009, artigos 14.º e 23.º, n.º 4, alínea a)

LICENÇA PARENTAL COMPLEMENTAR (Artigo 51.º do Código do Trabalho e artigo 16.º do Decreto-Lei 91/2009) (Aplicável à Administração
Pública – artigos 16.º e 23.º, n.º 4, alínea b) do Decreto-Lei 89/2009)

DISPENSA DIÁRIA PARA AMAMENTAÇÃO (Artigos 47.º e 48.º do Código do Trabalho) (Aplicável à Administração Pública pela Lei 35/2014,
de 20 de Junho)

DISPENSA DIÁRIA PARA ALEITAÇÃO (Artigos 47.º e 48.º do Código do Trabalho) (Aplicável à Administração Pública pela Lei 35/2014, de
20 de Junho)

FALTA PARA DESLOCAÇÃO À ESCOLA DOS/AS FILHOS/AS (Artigo 249.º, alínea g) do Código do Trabalho) (Aplicável à Administração
Pública – artigo 134.º, alínea f), da Lei 35/2014, de 20 de Junho)

DIREITO DOS/AS TRABALHADORES/AS A FALTAR PARA ASSISTÊNCIA INADIÁVEL A FILHOS/AS POR DOENÇA, ACIDENTE DE
MENOR DE 12 ANOS OU, INDEPENDENTEMENTE DA IDADE DE FILHO/A, DESDE QUE TENHA DEFICIÊNCIA, DOENÇA CRÓNICA OU
ONCOLÓGICA (Artigo 49.º, n.º 1 do Código do Trabalho artigos 19º, 35º e 36º do Decreto-Lei 91/2009, com a redacção da Lei 90/2019)
(Regime da Administração Pública, Decreto-Lei nº 89/2009, artigos 18.º, n.º 1, alínea a) e 23º, nº 4, alíneas d) e e), com a redacção da Lei
90/2019)
DIREITO DO/A TRABALHADOR/A A FALTAR PARA ASSISTÊNCIA INADIÁVEL E IMPRESCINDÍVEL A FILHOS/AS POR DOENÇA OU
ACIDENTE (Artigo 49.º, nºs 1 e 2, do Código do Trabalho e artigo 19º, nº 1, alínea b) e artigo 35º do Decreto-Lei 91/2009, com a redacção
da Lei 90/2019). (Regime da Administração Pública, Decreto-Lei nº 89/2009, artigos 18.º, n.º 1, alínea b) e 23º, nº 4, alíneas d) e e), com a
redacção da Lei 90/2019) e Decreto-Lei 14-D/2020).

LICENÇA PARA ASSISTÊNCIA A FILHO/A, COM DEFICIÊNCIA, DOENÇA CRÓNICA OU DOENÇA ONCOLÓGICA (Artigo 53.º do Código
do Trabalho, artigo 36.º do Decreto-Lei 91/2009 e Lei 90/2019, de 4/9) (Regime da Administração Pública, Decreto-Lei nº 89/2009, artigos
20º e 23º, nº 4, alínea e), com a redacção da Lei 90/2019)

DIREITO A FALTAR PARA ASSISTÊNCIA INADIÁVEL E IMPRESCINDÍVEL A MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR (Artigo 252.º do
Código do Trabalho) (Aplicável à Administração Pública por força do artigo 134.º, alínea e) e da Lei 35/2014, de 20 de Junho)

DIREITO A TRABALHAR A TEMPO PARCIAL OU COM HORÁRIO FLEXÍVEL (Artigos 55.º, 56.º e 57.º do Código do Trabalho, alterados
pela Lei n.º 120/2015) (Aplicável à Administração Pública pela Lei 35/2014, de 20 de Junho)

DIREITO A FALTAR PARA ASSISTÊNCIA A NETOS/AS (Artigo 50.º do Código do Trabalho e artigos 21.º e 37.º do Decreto-Lei 91/2009)
(Aplicável à Administração Pública, pelo Decreto-Lei nº 89/2009, artigos 19.º e 23.º, n.º 4, alínea f).

DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE TRABALHO SUPLEMENTAR (Artigo 59.º do Código do Trabalho) (Aplicável à Administração Pública)

DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE TRABALHO EM REGIME DE ADAPTABILIDADE (Artigos 58.º, 166.º, 206.º e 208.º do Código do
Trabalho, alterados pela Lei 120/2015 e Artigos 206º, nº 4, b) e 208 B, nº 13, b) da Lei 93/2019) (Aplicável à Administração Pública)

PROTECÇÃO EM CASO DE DESPEDIMENTO DE GRÁVIDA, PUÉRPERA OU LACTANTE OU TRABALHADOR NO GOZO DE LICENÇA


PARENTAL (Artigo 63.º do Código do Trabalho) (Aplicável à Administração Pública)
É ilegal o despedimento, individual ou colectivo, de uma trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou de um trabalhador no gozo de
licença parental carece sempre do parecer prévio da CITE.

Se não existir parecer, o despedimento torna-se nulo e só pode ser decretado por sentença judicial que o reconheça.

DEVER DE COMUNICAÇÃO À CITE, NO CASO DE OCORRER A DENÚNCIA DO CONTRATO NO PERÍODO EXPERIMENTAL (Artigo
114º, nº 5 do CT aditado pela Lei 90/2019, de 4/9) (Aplicável à Administração Pública)
Infeções Respiratórias
O que é uma Infeção Respiratória?
É uma inflamação da mucosa das vias aéreas que surge em qualquer região do trato respiratório, vírus,
bactérias ou fungos, de diversos tipos. São mais comuns no período de Outono e Inverno.

Esta inflamação pode ser nas vias aéreas superiores ou altas, como narinas, garganta ou ossos da face, até
às vias aéreas inferiores ou baixas, como brônquios e pulmões.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 90% das infeções respiratórias em
crianças são de origem viral.

A transmissão faz-se pelo contacto com secreções respiratórias contaminadas.


Embora a tosse produza aerossóis é através das mãos que estas se transmitem a maior parte da vezes.

As crianças adquirem a patologia após terem estado expostas a membros da família


contaminados ou a crianças doentes no infantário.
Tipos de Infeção Respiratória?

Trato Respiratório Superior ou altas: Trato Respiratório Inferior ou Baixas

Gripe; Sinusite; Faringite; Bronquite aguda ou bronquiolite;


Amigdalite; Otite. Pneumonia; tuberculose.
Tipos de I.R. mais comuns (altas):

Gripe: causada por vírus, provoca tosse, rinorreia, espirros e obstrução nasal.

Sinusite: causada por vírus, bactérias e fungos. É uma infeção nos ossos da face, pode provocar dor de cabeça,
dor na face, rinorreia, tosse e febre;

Faringite: causada por vírus na maioria das vezes, é uma infeção na garganta, causando inflamação local, rubor,
rinorreia e tosse.

Amigdalite: a faringite pode ser acompanhada de infeções das amígdalas, causando intensa inflamação, sendo
mais intensa quando há infeção por bactérias, que pode produzir pus na região;
Tipos de I.R. mais comuns (baixas):
Bronquite aguda ou bronquiolite: é uma inflamação dos brônquios. Provoca tosse e falta de ar, podendo ter
causas tanto alérgicas quanto infeciosas por vírus ou bactérias.

Pneumonia: é uma infeção dos pulmões e alvéolos pulmonares, podendo causar produção de intensa secreção,
tosse, falta de ar e febre. Geralmente é causada por bactérias mas também pode ser causada por vírus ou
fungos.

Tuberculose: é um tipo de infeção dos pulmões causada pela bactéria bacilo de Koch, que causa uma
inflamação crônica, gradual, com tosse, febre, perda de peso e fraqueza, que pode se tornar grave caso o
tratamento não seja logo feito.
Sinais e sintomas:
Inicialmente, os sintomas são semelhantes ao de uma constipação:
• Corrimento e obstrução nasal;
• Tosse;
• febre baixa;
• olhos vermelhos
• Irritabilidade;
• Recusa alimentar.

Posteriormente (2 a 3 dias depois):


• aparece as sibilâncias (gatinhos);
Sinais e sintomas:
Posteriormente (2 a 3 dias depois):
• Sinais de dificuldade respiratória:
1. taquipneia (respiração rápida);
2. tiragem (covinhas entre as costelas);
3. adejo nasal (abertura das asas do nariz).

• A criança poderá parecer mais cansada do que o habitual.


• Poderá estar acompanhada de dor de ouvido;
• Poderá estar acompanhada de conjuntivite.
Como se diagnosticam?
O diagnóstico das I.R. é clínico.

• Requerem observação pelo pediatra, é necessário fazer a avaliação física, auscultação pulmonar
e observação da faringe, por exemplo.
• Em casos de suspeita de infeções mais graves, pode ser necessário a realização de exames, como
Raio-x de tórax, hemograma ou teste do escarro, para identificar o microorganismo que gerou a
infeção e assim decidir pelo tratamento mais indicado
• Um dado importante no exame físico é a medição da saturação de oxigénio para avaliação da
necessidade de administração do mesmo.
A hipoxemia (baixa de oxigénio) é uma complicação importante que obriga a internamento hospitalar.
Tratamento:
• O tratamento é sintomático na maioria dos casos e pode ser tratada em casa.

• O caso da vizinha pode não corresponder ao do seu bebe, procure conselho


com os profissionais adequados.
• Não automedique o seu bebe sem conselho médico, se duvidas ligue SNS 24h.

• Nos bebés mais pequenos e nas crianças que tenham problemas de base, como
sejam os bebés pré-termo, bebes com doença pulmonar ou cardíaca ou
imunodeficientes, o quadro pode ser grave, muitas vezes com necessidade de
internamento hospitalar.
Tratamento:
– Manter uma boa hidratação oferecendo água;

– Dar alimentação mais vezes e em menor quantidade;

– Lavar e aspirar as narinas com soro fisiológico;

– Colocar o bebé de barriga para cima, com inclinação do leito a 30º;

– Oferecer um ambiente tranquilo e não sobreaquecer a criança;

– Recurso a antipiréticos se existir febre;

– Desobstruir as vias aéreas através de lavagem nasal frequente com soro fisiológico e/ou aspiração
de secreções;

– Fazer refeições mais pequenas e com intervalos mais curtos;


Tratamento:
– Se tiver indicação para fazer nebulizações convém seguir algumas recomendações
como:

Não realizar nebulizações com soro antes da criança se deitar ou a dormir, Não realizar
nebulizações sem indicação médica, se duvidas contar a Linha Saúde 24h.

Após as nebulizações, brinque com a criança fazendo cócegas, saltando, pois assim
permite que as secreções se libertem.

– Lembre-se que a tosse é um mecanismo de defesa, por isso estimule a criança a tossir;

– Está contraindicada a administração de qualquer xarope para a tosse.


Tratamento:
– Faça fisioterapia respiratória para promover uma melhor ventilação pulmonar e,
drenagem das secreções acumuladas (com aconselhamento de um profissional
de saúde);
Atenção, a fisioterapia respiratória não está indicada numa fase aguda.
Informe-se com o seu médico antes de iniciar.
– Se a criança apresentar sintomas de infeções respiratórias, procure o seu
pediatra. A prática da automedicação não é recomendável, uma vez que a
medicação pode mascarar algum sintoma, dificultando o diagnóstico real da
doença.
– O médico poderá receitar medicamentos como broncodilatadores, que facilitam
a entrada e a saída de mais ar dos pulmões.
Medidas Preventivas:
• Incentive o seu filho a lavar as mãos constantemente com água e sabão.

• Evite também a partilha de objetos pessoais com pessoas que apresentem sintomas de gripe e
constipações, como tosse, espirro e febre;

• Amamente. O leite materno é o alimento ideal até o sexto mês de vida e transmite anticorpos que
protegerão o seu bebé de muitas doenças;

• Mantenha o consumo de líquidos ao longo do dia. A hidratação preserva as mucosas húmidas e ajuda na
barreira criada contra os micro-organismos responsáveis pelas infeções características deste período.

• Em caso de congestão/obstrução nasal, higienize as narinas com soro fisiológico várias vezes ao dia,
principalmente antes de dormir, para que a criança tenha um sono tranquilo;

• Mantenha a vacinação em dia;


Medidas Preventivas:
• Evite que a criança fique em lugares mal ventilados e com aglomeração de pessoas, que favoreçam a
transmissão de doenças e infeções;

• Evite levar o seu filho ao hospital sem necessidade, pois neste local ele poderá ficar exposto a outras
doenças contagiosas;

• Evite o contacto do seu filho com crianças ou adultos doentes;

• Mesmo quando aparentemente saudável, tenha muito cuidado com os “beijinhos e abraços”! Os vírus e as
bactérias podem transmitir-se por contacto próximo, por vezes a partir de alguém assintomático.

• Se tiver contacto com bebés muito pequenos, lave as mãos antes de pegar neles e evite um contacto muito
próximo, principalmente de outras crianças;
Medidas Preventivas:
• Não fume perto das crianças (a inalação passiva de fumo de cigarro aumenta a frequência e a gravidade
das constipações, tosse, infeções de ouvido, infeções dos seios nasais, laringites e asma);

• Descanse e faça o seu filho descansar o suficiente;

• Proteja o seu filho do frio. Utilize a roupa e agasalhos suficientes e adequados à temperatura ambiente.
Evitar mudanças bruscas de temperatura e locais excessivamente aquecidos;

• Não leve os filhos doentes para o infantário ou escola, pois além do repouso essencial para a recuperação,
impede que a criança propague o vírus entre os colegas;

• Mantenha a casa sempre arejada e limpa. Evite o uso de protetor de berço, tapetes, carpetes, cortinas e
bonecos de peluche no quarto do se filho, prevenindo a acumulação de pó e os ácaros;

• Mantenha os animais de estimação no exterior.


Sinais de Alarme:
• Idade inferior a 6 meses;

• Recusa alimentar ou vómitos;

• Dificuldade respiratória que não melhora;

• Lábios ou unhas azuladas ou escuras;

• Pausas respiratórias (apneia);

• Febre que não baixa;

• Irritação ou sonolência.
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Duvidas ou Questões?

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