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ADO 26

TDII-ALESSANDRO
TIMBÓ
Grupo: Bruno Carneiro, Carolina Melo, Érica Lima, Felipe Rehem, Lívia Maia, Marcus
Bastos, Mariah Estrela, Rubens Garcia, Samuel Batista, Yasmin.
O QUE É UMA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO?

• A ADO tem o objetivo de efetivar uma norma constitucional a qual os poderes competentes
se abstiveram.

• Devido ao fato da constituição ter grande amplitude sob todos os temas da sociedade, há
necessidade de uma lei para regulamentar, caso não haja, o dispositivo não produz efeitos.

• Por isso é de suma importância a ADO, para que o processo não seja mais lento, tendo uma
efetividade.
CONSTA NA CONSTITUIÇÃO
• No artigo 103,§ 2º da Constituição federal de 1988 é prevista a ação de inconstitucionalidade
por omissão a qual diz que após a declaração de inconstitucionalidade por omissão de
medida para tornar efetiva norma constitucional, far-se-á competente o poder necessário para
adoção das cabíveis medidas, no que tange o órgão administrativo, para fazê-lo em trinta
dias.
DO QUE SE TRATA O
JULGAMENTO?
• O julgamento retrata os atos de violência física e moral para com a população LGBT,
frisando a indiferença e o preconceito do Congresso Nacional por não ter colocado o tema
em pauta. Permitindo de certa maneira a discriminação dessa população.
TÉCNICA DE INTERPRETAÇÃO
• Na ADO valeu-se da interpretação teleológica a qual é concentrada no fim a que a norma se
dirige, são ponderados valores como bem comum, justiça, ética, liberdade, igualdade e os
princípios do direito. À exemplo da Lei de Introdução às Normas do Direito
brasileiro(LINDB): em seu artigo 5º diz que o juiz sempre atenderá as solicitações que
pertençam ao bem comum.
ARGUMENTOS PARA A
CONCLUSÃO DA TESE
• A ADO 26 foi proposta pelo PPS(Partido Popular Socialista) à Corte em 2013 tendo como
base o artigo 5º da Constituição Federal de 1988 o qual determina a punição criminal de
qualquer ato que viole os direitos e liberdades fundamentais, a justificativa do STF(Supremo
Tribunal Federal) para propor a ADO é justamente o fato dos deputados e senadores não
legislarem sobre a LGBTfobia.
TESE VENCEDORA
• A tese baseia-se no fato anteriormente citado da omissão do Congresso para implementar a
criminalização de qualquer ato de intolerância para com o próximo, nesse caso,
especificamente, a LGBTfobia, que simboliza uma vitória exuberante diante dos
conservadores, pois dará mais voz aos afrodescendentes, aos de orientação religiosa distintas
das mais seguidas no país, esclarecendo que o discurso de ódio deve ser abolido.
VOTO VENCEDOR
• O relator Ministro Celso de Mello deu parecer favorável a criminalização da LGBTfobia, no
final, reforçando que qualquer intolerância, seja de cunho religioso, de cunho afetivo, não
deve ser tolerada, pois, não há espaço para o discurso de ódio, assim entendendo que
qualquer religião ou seita religiosa que faça menção aos LGBT’s de forma pejorativa será
reprimido, desde que não incite o extermínio e o ódio, respeitando também os 41 anos do
movimento LGBTI+ no Brasil. O tempo para cumprir a pena foi definido de 1 a 5 anos.
VOTO VENCIDO
• Os votos dos Ministros Antônio Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski foram baseados no
reconhecimento da omissão do Congresso nacional, porém não equiparado ao racismo. Já o
Ministro Marco Aurélio votou totalmente contra com o argumento de que é necessário
respeitar a tripartição dos poderes e suas responsabilidades, com o intuito de preservar a
harmonia. O julgamento foi finalizado com 10 votos a favor e 1 contra.
OPINIÃO DO GRUPO
• O grupo concorda com a decisão em julgado, já que todos os cidadãos tem por direito suas
liberdades asseguradas, porém a sociedade não os fazem presentes, havendo a necessidade
de criminalizar uma opinião que se enquadra no grau das intolerâncias, sendo uma conquista
para todos aqueles que sofrem discriminação.
• Ressaltando que a pauta era pra ser do congresso pois se trata de criação de lei, competindo
ao legislativo, porém dada a omissão o Supremo Tribunal federal de forma correta interferiu
e julgou a pauta através de uma ADO, criminalizando a LGBTIfobia.
INTERFERÊNCIA DA SOCIEDADE
• A sociedade interferiu de forma concisa e a favor em sua maioria pois, há a necessidade de
respeito às diferenças e às escolhas de cada homem. Ser hétero, homo, trans, bi, não cabe a
ninguém julgar se é certo ou errado, pois se trata de escolhas, obviamente, no mundo não há
unanimidade e alguns foram contra decisão, muito possivelmente por serem intolerantes,
contudo, se for lembrar as consequências das intolerâncias radicais como as de Stalin, Lênin,
Mussolini e Hitler, faz-se necessário esquec~e-las, pois foram responsáveis por grandes
chacinas populacionais.
LGBT’S NO CENÁRIO POLÍTICO
• Foram candidatos 411 assumidamente LGBT, o mais fmaos, porém não mais candidato, Jean
Wyllys foi morar na Espanha, após ataques sofridos pela população de ameaça.
• Além disso, é importante citar a morte de Marielle Franco que era uma ativista no estado do
Rio de janeiro contra aqueles que não toleravam o fato dela ser homossexual e negra eleita
na cidade. Sua morte foi provocada por alguém que condenava seus pensamentos e posições
políticas.

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