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C O G
D I LÓ
É CO
M I
S O P S
U R S O
S C R
DI ISCU
D
O DISCURSO MÉDICO
Modelo biomédico hegemônico X modelo biopsicossocial
Imposição aos outros profissionais da saúde
Autoritarismo X hierarquia
Médico como especialista
Neutralidade / Impessoalidade – por quê?
DISCURSO MÉDICO X DISCURSO
PSICOLÓGICO
DISCURSO MÉDICO DISCURSO PSICOLÓGICO
O médico sabe • Construção conjunta de
Foco: eliminação de sintomas saberes
(bem-estar) • Foco: qualidade de vida
Função: silenciar indivíduo • Função: ouvir o indivíduo
Deslegitimação da queixa • Queixa: legítima
Paciente passivo: tratamento e • Paciente ativo: tratamento e
recuperação recuperação - informações
EXPECTATIVAS MÉDICOS X PACIENTES
Pesquisa de Sebastiani (2003) – o que os médicos acham que os pacientes esperam deles:
Racionais
Conhecimento científico
Domínio técnico
Seriedade
Responsabilidade
EXPECTATIVAS MÉDICOS X PACIENTES
O que os pacientes esperam:
“amigo”
sincero
acolhedor
disponível para conversar com eles
e ouvi-los
EXPECTATIVAS MÉDICOS X PACIENTES
Qual seria o “paciente ideal”? Médicos:
aquele que obedece às orientações
que se esforça por adequar-se às rotinas hospitalares
que confie no médico
A DESPERSONALIZAÇÃO
Paciente como número de prontuário ou portador de determinada patologia
Hábitos mudados com hospitalização
Falta de privacidade/ procedimentos invasivos
Doenças crônicas – reestruturação da vida
A DESPERSONALIZAÇÃO
Solidão
Medo da morte
Presença constante de luminosidade e ruídos dos aparelhos
Falta de privacidade
Procedimentos invasivos
Privações sensório-motoras
Dependência
A DESPERSONALIZAÇÃO
HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR
Brinquedoteca
Hospitalhaços
Voluntários
Padres/ pastores
Cães terapeutas
Psicólogos hospitalares
DIREITOS DO PACIENTE
Acesso ao seu prontuário
Entendimento de seu diagnóstico, tratamento e possibilidades de recuperação
Determinação do que aceita
Recusa de tratamento
Saber todos os dados a respeito de sua doença
E quando a doença é grave? Deve-se falar tudo?
PARA DISCUSSÃO
1) Um paciente adulto pode recusar fazer quimioterapia?
2) Como humanizar o hospital no sentido de diminuir o sofrimento dos familiares?
3) Quais as vantagens e desvantagens da despatologização?
REFERÊNCIAS
Angerami- Camon, V. A. (org.) (2006). Psicologia hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Thomson.
Campos, T. C. P. (1995). Psicólogo hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais. São Paulo: EPU.
Sebastiani, R. W. & Maia, E. M. C. (2005). Contribuições da psicologia da saúde–hospitalar na atenção ao
paciente cirúrgico. Acta Cirúrgica Brasileira, 20 (1): 50-55.