Grupos de trabalho

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4

Caroline Janice Sônia Angelita
Rayele Sirlene Patrícia Sandréia
Cláudia Maísa Yasmim Ivone
Rose Naionara Elizabet Vânia
Aproximação com a Cultura Escrita
crianças de 4 e 5 anos

Brincar, ler e escrever – 5º encontro – 03.11.22

 EPÍGRAFE

Vejamos, agora, a possibilidade de que os pequenos leiam por si mesmos. Como

se, todavia, não podem fazê-lo convencionalmente? Pois usando as mesmas
estratégias básicas que os leitores experientes: antecipando significados
possíveis em função da coordenação inteligente de dados do texto com dados do
contexto. 
Quando as crianças leem por si mesmas, não apenas se vinculam com a
linguagem escrita, mas também começam a explorar o sistema de escrita,
integrado por letras, espaços e sinais que se combinam de diferentes maneiras
para representar a linguagem. 
Ana Maria Kaufman (tradução livre)
Notícias da prática

CMEI LEDA MARIA

Encontro 5

Temos conversado sobre as condições didáticas que

precisam estar garantidas para que crianças de 4 e 5 anos
possam participar de situações de leitura e de escrita, em
contextos de brincadeiras de tradição oral, mesmo antes de
saberem ler e escrever convencionalmente.
 Encontro 5
Vamos retomar algumas dessas condições?
• Conhecer os propósitos das situações de leitura e de
escrita das quais participam.
• Participar de situações planejadas, que consideram:
a organização do grupo, a organização do espaço e
do tempo, a seleção de materiais.
• Ter um repertório de brincadeiras de tradição oral
conhecidas, que sabem de memória.
 Encontro 5

• Ter oportunidades de participar - MUITAS VEZES - de

situações em que vê o professor lendo, escrevendo e
modelizando comportamentos envolvidos nas práticas
de leitura e de escrita (ex: fazer a leitura acompanhando
o texto com o dedo, buscar informações nos textos,
pedir que o outro dite enquanto escreve, reler o que
escreveu para dar continuidade ao texto).
 Encontro 5
• Ter os textos disponíveis para a leitura – paredes, caixa,
varal - com pistas para que as crianças possam identificar
qual é a brincadeira que está escrita e arrisquem-se na
leitura. Neste momento, boas imagens podem ser a
pista.
• Participar de situações de leitura e de escrita em
pequenos grupos e com intervenções do professor (ditar
para o professor escrever, ler fazendo ajustes entre o
que diz e o que está escrito, ordenar textos escritos).
CONHECENDO ALGUNS CONCEITOS...
 Aproximação com a Cultura Escrita
Encontro 5 crianças de 4 e 5 anos
Ler para brincar
Bem-vindas ao nosso quinto encontro! 

No encontro de hoje vamos dar continuidade às discussões feitas em torno da leitura

pelas crianças que ainda não compreendem o funcionamento do sistema de escrita, ou
seja, aquelas que não leem convencionalmente. As crianças podem refletir muito sobre a
escrita, mesmo quando os textos não vêm acompanhados de imagens. Nesse encontro
vamos discutir o que as crianças podem aprender quando leem versos de quadrinhas
que já sabem de memória e que intervenções o professor pode fazer para que crianças
aproveitem e ampliem os conhecimentos que possuem.
Encontro 5
Objetivos do encontro

• Refletir sobre as condições didáticas necessárias às crianças para viverem experiências

de leitura a partir do que sabem e para que possam avançar em seus conhecimentos
sobre a escrita.
• Identificar e analisar intervenções da professora que contribuem para a reflexão sobre o
sistema de escrita. 
• Compreender o que faz uma atividade ser uma boa proposta de leitura, identificando o
que as crianças podem aprender em contextos bem planejados.
• Planejar uma proposta de leitura pela criança no contexto da investigação das
brincadeiras de tradição oral.
Erik Johansson é um artista sueco
que cria imagens surrealistas em
fotografia, por meio da composição
de elementos fotográficos com
outros materiais. Ele captura ideias e
cria imagens que subvertem ou
revestem a lógica cotidiana de novos
sentidos.
One step at time, 2021
Follow the rain, 2020
Looking back - 2020
Looking for stars - 2019
Cumulus and Thunder - 2017
Expecting winter - 2013
Set them free - 2012
Arms break, vases don’t - 2009
Go your own road - 2008
Um passo de cada vez (2021).
Siga a chuva (2020).
Olhando para trás (2020).
Procurando estrelas (2019).
Cúmulo e trovão (2017).
Esperando o inverno (2013).
Deixe-os livre (2012).
Braços quebram, vasos não(2009).
Vá por sua própria estrada(2008).
 Aproximação com a Cultura Escrita
Encontro 5
crianças de 4 e 5 anos
Ler para brincar

Vídeo: Ler para brincar

Caderno de práticas
SD: Um dia especial para brincar com os amigos
Encontro 5

PROPOSIÇÃO PROBLEMATIZADORA.

As crianças podem ler a partir do que sabem, mesmo que não

saibam ler convencionalmente?

Como essas crianças leem? Que apoio elas precisam?

Encontro 5
Vídeo: Ler para brincar

1. O que as crianças aprendem quando são convidadas a ler e

ordenar os versos da quadrinha?

2. Quais intervenções feitas pela professora você considerou

mais potentes para ajudar as crianças a refletirem sobre o
sistema de escrita?
Encontro 5 Proposta de trabalho em grupos

Etapa 3 da Sequência Didática Um dia especial para brincar com os amigos (p.54
Caderno de Práticas_ professores).
 Proposta de trabalho em grupos

Encontro 5
A partir da leitura e das anotações sobre o vídeo discuta as
questões abaixo com o seu grupo.

• O que as crianças podem aprender em situações de leitura como

as do vídeo e da sequência?
• Que intervenções os professores podem fazer para que a
crianças avancem no que sabem?
Sistematizando
Encontro 5 Leitura compartilhada

Leitura de um texto que se sabe de memória

Mirta Castedo

Caderno de Práticas Equipe Técnica

p.78
 Leitura de um texto que se sabe de memória

Na escola, existem muitas oportunidades para aprender um texto breve de

memória: uma investigação de uma canção que todas as crianças da região
conhecem ou que o professor ensina para jogar no recreio, ou um poema, uma
poesia ou um refrão que aprenderam numa atividade escolar ou que
simplesmente releram muitas vezes e terminaram memorizando.
Também podem memorizar algumas passagens de contos lidos ou narrados várias
vezes, por exemplo, o diálogo entre A Chapeuzinho Vermelho e o lobo quando se
encontram na casa da vovó ou a frase que o lobo de os “Três Porquinhos” repete
diante da casa de cada um deles.
Para este tipo de atividade, sempre se requer que o texto seja relativamente curto
e, se possível, que tenha palavras ou frases que se repitam.
A situação de leitura proposta é “reler” esses textos que os alunos já conhecem,
pondo em correspondência as partes daqueles que já se sabe o que diz com as
partes do que está escrito.
O propósito didático desta atividade é ensinar os menores a ler por si mesmos.
 Por que esta situação serve para ensinar a ler?

Quando uma criança que ainda não lê sozinha se depara com o universo das letras
organizadas em escritos, tem hipóteses acerca do que pode estar escrito e como pode estar
escrito.
Hipóteses que terá que confirmar ou discordar, combinando-as com o que encontra no
emaranhado de “marcas” inicialmente incompreensíveis. De onde provêm estas hipóteses?
De suas interações com o escrito e com quem lê e escreve para ela. Uma criança poderia,
por exemplo, antecipar que em alguma parte da etiqueta ou rótulo do pote de molho de
tomate deve dizer “tomate” e na de ervilha, “ervilha”, porque tem o desenho, ainda que
não saiba exatamente onde; é possível que saiba que em alguma parte do conto dos Três
Porquinhos diz “lobo” (ainda que não tenha desenho) porque a professora o leu, e disse
fazendo sair essas palavras das letras do livro, de tal maneira que “deve estar” escrito.
Porém, isso não significa que as crianças possam ler sozinhas; significa que podem prever,
ter ideias, ter algumas hipóteses do que pode estar escrito nos materiais com que têm
interagido através da leitura de outras pessoas.
É nestas hipóteses das crianças – sobre o que pode estar escrito – que o
professor se apoia para ensinar-lhes a ler. Se não fosse assim, os alunos só
poderiam decifrar, sonorizar cada uma das letras, mas não poderiam ler.
Por isto, nesta proposta trata-se de organizar situações onde as crianças
tenham oportunidades de relacionar as informações que o texto oferece (essas
marcas distribuídas no papel) com o que elas já sabem.
Para isso, deverão levar em conta que o problema consiste – para elas – em
saber onde diz cada uma das partes que já conhecem, buscando
correspondências entre o que sabem que está escrito e o que efetivamente
está escrito.
Encontro 5

PROPOSTA DE CONTINUIDADE

Planejar uma situação de leitura para as crianças considerando

o contexto mais significativo para elas:

• Ordenar uma quadrinha ou parlenda de uma brincadeira

cantada como vimos no vídeo etc. 
Encontro 5

ENCAMINHAMENTOS PARA O SEMINÁRIO

Datas: 12 e 13/12
Horário: 08h30min às 10h30min
Publico alvo: Equipe Técnica e CPs – ( alguns professores convidados
CMEI/Escola).
Encontro 5

AVALIAÇÃO

O que você levará para o seu planejamento, a fim de alimentar

sua prática pedagógica?