As influências genéticas e epigenéticas no comportamento
Trabalho realizado por:
-Alexandre Oliveira, nº3, 12ºA; -Francisco Lima, nº12, 12ºA; -Gustavo Ribeiro, nº16, 12ºA; -Rafael Conceição, nº23, 12ºA. Índice • Introdução; • Influências genéticas e epigenéticas; • Resposta às preguntas apresentadas; • Conclusão; • Bibliografia. Introdução • Neste trabalho iremos responder a algumas pergunta relacionadas com o Tema 1 Processos biológicos – As influências genéticas e epigenéticas no comportamento. Influências genéticas e epigenéticas no comportamento -A maior parte das características que herdamos são poligénicas(1) e a sua expressão é continuamente afetada por fatores ambientais. -A combinação de traços poligénicos torna único o nosso genótipo(2) . -O fenótipo é a parte visível do genótipo, corresponde à aparência do indivíduo e resulta quer de fatores hereditários quer das condições do meio ambiente. Legenda: (1) poligénicas (2) genótipo Influências genéticas e epigenéticas no comportamento • Para estudar o papel da hereditariedade e do ambiente, os cientistas recorrem a 4 métodos de investigação: -Estudos de Gémeos; -Estudos de famílias; -Estudos de adoção; -Estudos de anomalias genéticas. çã o A do Resposta às perguntas apresentadas • O momento das influências - um período crítico - é um período de tempo específico no desenvolvimento durante o qual um dado acontecimento, ou a sua ausência, tem o maior impacto. Por exemplo se uma mulher é sujeita a raio x, toma determinadas drogas, ou contrai determinadas doenças, num período de tempo especifico da sua gravidez, o feto pode evidenciar efeitos patológicos específicos. A quantidade e o tipo de lesão podem variar, dependendo da natureza do "choque" e do momento da sua ocorrência. R: Resposta às perguntas apresentadas • Uma criança privada de diversos tipos de experiências, durante um período, evidencia muito provavelmente problemas permanentes no seu desenvolvimento. R: Segundo o estudo realizado pelas pediatras Sally Provence e Rose Lipton podemos afirmar que afirmação acima é verdadeira. Podemos afirmar o seguinte visto que o estudo consistiu na comparação de bebés criados num meio familiar e num orfanato, onde o diferencial era que havia uma auxiliar para cada oito a dez bebés durante oito horas diárias. Estes bebés criados no orfanato só passavam tempo com as auxiliares na hora de amamentação e muda de fraldas, não criando laços afetivos. Tendo cada bebé apenas um guizo ou algumas contas e ocasionalmente um brinquedo de pano como meio de estímulo. Por volta dos quatro meses de idade já começavam a ser aparentes as diferenças dos bebés criados em casa e no orfanato. No orfanato, os bebés pouco choravam ou murmuravam e estando no berço davam a sensação de serem "rígidos“ e de madeira. Perto dos oito meses ,não demonstravam interesse em brinquedos nem no ambiente ao seu redor, apenas balançavam para a frente e para trás repetidamente. Tinham falta de expressão, movimentos inibidos e, quando frustrados , choravam ou viravam costas não tentando resolver os seus problemas sozinhos. Capa do livro escrito pelas pediatras onde apresentaram a sua pesquisa. Aproximando-se dos dez meses, os bebé criados no orfanato estavam evidentemente atrasados em vários aspetos. Pesquisas futuras vieram comprovar as observações das pediatras, comprovando que as crianças criadas em ambientes não estimulantes, durante o primeiro ano vida Resposta às perguntas apresentadas A resposta à questão clássica: o que é mais importante, a natureza ou o meio, varia. Algumas características físicas, tais como a cor dos olhos e o tipo sanguíneo, são claramente herdadas. Traços complexos relacionados com a saúde, inteligência e personalidade são alvo de forças hereditárias e ambientais. Tendo em conta a investigação em genética comportamental, o estudo quantitativo da influência relativa da hereditariedade e do ambiente em traços psicológicos e comportamentais, não só demonstra a importância das influências genéticas no desenvolvimento, mas fornece também evidência da importância do ambiente e de como a hereditariedade e o ambiente atuam em conjunto. R: O ambiente é um fator muito importante, em que a inteligência, alguns traços físicos e fisiológicos e até a personalidade são desenvolvidos e/ou afetados. Por exemplo o que comemos e a quantidade que comemos, e a quantidade de exercício físico que fazemos ( que são parte do meio ), podem alterar traços físicos e fisiológicos, diminuindo ou aumentando a probabilidade de ficar obeso, foram feitas investigações que em 80% dos casos a obesidade ocorre devido à hereditariedade mas os outros 20% ocorrem devido ao meio. Na inteligência há estudos que provam que o ambiente familiar influencia as diferentes capacidades psicológicas das crianças, por exemplo o ambiente estimulante ou empobrecido pode afetar substancialmente o desenvolvimento da criança. Estudos mostram que as características mais predominantes são aquelas que vêm dos pais biológicos, por exemplo os filhos adotivos têm mais parecenças a níveis do QI com os pais biológicos do que com os pais adotivos. A personalidade é outro fator que pode ser alterado pelo meio. Por exemplo no temperamento (uma característica da personalidade), foram feitos estudos que mostram que esta característica é hereditária, e que a nasce com a determinada pessoa, mas ao longo do tempo se vai alterando. A timidez assim como o temperamento é uma característica inata mas foram feitos estudos a crianças de 2 anos, que logo após nascer foram adotadas e que mostram que essas mesmas crianças têm mais parecenças comportamentais com os pais biológicos do que com os pais adotivos, mas mesmo assim podem desenvolver características associadas aos pais adotivos o que mostra que o meio também influencia no desenvolvimento das crianças. As perturbações da personalidade têm uma grande evidência hereditária, e em estudos sobre a esquizofrenia mostram que o risco aumenta quando há genes partilhados, a contribuição dos genes para a esquizofrenia está entre os 63 e os 85%. Conclusão Bibliografia